A terceira posição colectiva em Taicang-2014. Foto: Mauricio Quiroz Hoyos |
A seleção feminina de Portugal é uma
das candidatas ao pódio da prova dos 20 km marcha dos Campeonatos Mundiais de
Nações que terão lugar este fim-de-semana, em Roma, competição onde o tiro de
partida pelas 17:15 horas (hora portuguesa), num dos mais belos lugares do
centro histórico da capital italiana.
Tendo participado pela primeira vez
no evento (então com a designação de Taça do Mundo de Marcha), em 1993, em
Monterrey, no México, a seleção portuguesa nas cinco últimas edições
classificou-se sempre nas primeiras quatro posições, com um fator denominador
comum: Ana Cabecinha e Vera Santos a posicionarem-se num dos três primeiros
lugares do conjunto lusitano.
Em 2008, em Cheboksary (Rússia), a
seleção nacional conquistou a medalha de prata, com Vera Santos (3.ª), Susana
Feitor (10.ª) e Ana Cabecinha (11.ª), em 2010, em Chihuahua (México), a medalha
de ouro, com Vera Santos (2.ª), Inês Henriques (3.ª) e Ana Cabecinha (8.ª) e em
2014, em Taicang (China), a medalha de bronze, com Ana Cabecinha (8.ª), Vera
Santos (11.ª) e Susana Feitor (17.ª).
Para a edição deste ano, a seleção
nacional é composta com as habituais titulares de há vários anos, Ana
Cabecinha, Inês Henriques, Susana Feitor e Vera Santos, a que se junta Daniela
Cardoso, recém selecionada para os Ibero-americanos, que terão lugar no Rio de
Janeiro, uma semana depois dos mundiais de Roma.
A China é a grande favorita à
conquista do título mundial, com as suas figuras de proa, Hong Liu e Xiuzhi Lu,
respetivamente campeã e vice-campeã mundiais de 2015, e em que depois surgem,
para hipóteses de pódio, além de Portugal, as seleções da Itália, com Eleonora
Giorgi e Elisa Rigaudo mas com a ausência de Antonella Palmisano (quinta nos
mundiais de Pequim), devido a problemas musculares, e as seleções de Espanha e
do Japão. A Rússia, que nas últimas 10 edições conquistou 6 medalhas de ouro, 2
de prata e 1 de bronze, é a grande ausente da competição.
Este ano, a Federação Internacional
de Atletismo (IAAF), por se tratar de uma competição essencialmente marcada
pela componente coletiva, melhorou significativamente os prémios monetários a
atribuir às federações nacionais e correspondentes aos primeiros lugares da
classificação coletiva.