Elisa Rigaudo, Kristina Saltanovic, Cisiane Dutra Lopes e Mirna Ortiz. Fotos: Facebook das próprias, Antorcha Deportiva e Darius Škarnulis. Montagem: O Marchador |
Hoje, no dia em que se celebra o Dia
da Mãe, «O Marchador» homenageia todas as atletas em geral, e as marchadoras em
particular, que ousaram a aventura da maternidade, interrompendo a carreira
atlética.
Só quem conhece os meandros da Alta
Competição, com todos os sacrifícios inerentes, um deles o fator tempo, sabe o
quão arriscado pode ser para uma marchadora interromper um ciclo competitivo
promissor ou de afirmação, podendo deixar escapar a oportunidade de brilhar nas
grandes competições internacionais.
Algumas, porém, decidiram assumir
esse desejo. A maternidade pode constituir-se como uma “força extra” ou “uma
nova motivação” para a continuação de sucessos desportivos. Na impossibilidade
de referenciarmos todas elas, destacamos, como exemplos, o caso de quatro
marchadoras mães, com mínimos olímpicos:
- Elisa Rigaudo (Itália), 35 anos,
medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de 2008 e nos Campeonatos Mundiais de
2011, mãe de Elena e Simone;
- Kristina Saltanovic (Lituânia), 41 anos, 7.ª classificada nos Campeonatos Mundiais de 2009 e 2011, medalha de
bronze na Taça da Europa de 2009, mãe de Erica;
- Mirna Ortiz (Guatemala), 29 anos,
campeã nos Jogos Centro-Americanos e do Caribe de 2014, mãe de Joshua e Ronin;
- Cisiane Dutra Lopes (Brasil), 33
anos, campeã brasileira, mãe de Victor Gabriel.
Interessante uma entrevista
publicada em 14 de Abril passado por ANTORCHA Deportiva a propósito da guatemalteca
Mirna Ortiz, um vídeo que começa com a fala de um dos seus filhos. Veja aqui.