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| Imagens: FPA e ANAV. Montagem: O Marchador |
Pela terceira vez na história dos Campeonatos Nacionais de Marcha em estrada, cuja primeira edição teve lugar em 1985, Olhão acolherá um dos mais importantes eventos da especialidade em Portugal, com destaque para as provas de 20 km femininos, com início às 9:00 horas, e a dos 20 km masculinos, 15 minutos depois, desta vez sem transmissão via streaming.
O programa de provas inclui igualmente os campeonatos nacionais de 10 km Sub-20, e os Campeonatos Nacionais de Veteranos, nas suas várias categorias, na distância de 10 km, realizando-se também o Torneio Nacional Marchador Jovem Ana Cabecinha, nos escalões Sub-14 e Sub-16, com partidas simultâneas às 11:00 horas, que poderiam e deveriam ter sido desfasadas, a primeira delas na distância de 3 km e a segunda de 4 km, todas as provas a serem disputadas num circuito certificado de 1 quilómetro.
A organização do evento é da responsabilidade da Federação Portuguesa de Atletismo e da Associação de Atletismo do Algarve, contando com o apoio da Câmara Municipal de Olhão. O Algarve foi recetor de campeonatos nacionais da especialidade nos anos de 2010 (Olhão), 2014 (Quarteira) e 2020 (Olhão), tendo sido palco da Taça da Europa de Marcha em 2011, igualmente na cidade de Olhão.
O Algarve é uma das regiões do país onde a especialidade está fortemente implantada com um único município – Olhão, a ter três marchadores em Jogos Olímpicos, nomeadamente, Ana Cabecinha, a atual recordista nacional dos 20 km marcha, finalista olímpica por três vezes e que será a cabeça de cartaz do evento, a grande favorita à vitória, Hélder Oliveira, que esteve nos Jogos de Seul em 1988, e Jorge Costa, que participou nos 50 km dos Jogos de Atenas, em 2004.
O evento constituirá uma das derradeiras oportunidades de seleção para os Mundiais de Seleções de Marcha, daqui a um mês em Muscat, Omã, tanto para os seniores como para os juniores, podendo proporcionar a oportunidade para alguns dos melhores atletas a obtenção de mínimos para os Europeus de Munique e os Mundiais de Oregon ou pela qualificação através do posicionamento nos rankings da World Athletics.
Uma das condições estabelecidas pela WA para homologação dos resultados com vista aos objetivos atrás definidos será a da obrigatoriedade da presença de, pelo menos, 3 juízes internacionais, condição que será satisfeita com os internacionais portugueses Joaquim Graça, José Dias e José Ganso, a que se juntarão Luís Dias (juiz-chefe), Andreia Lopes, António Caniço e Luís Ervideira.
