Foto: Getty Images. Montagem: O Marchador |
O atletismo, modalidade que entrará em ação nos Jogos Olímpicos da
Juventude, que decorrem em Buenos Aires, já nesta próxima quinta-feira, terá
uma equipa de Oficiais Internacionais a ajuizar as competições, designada pela
Federação Internacional de Atletismo (IAAF).
No caso dos Juízes Internacionais de Marcha, foram designados os
seguintes elementos, do painel de especialistas da IAAF, a saber: Dolores Rojas
(Espanha), juiz-chefe, Daniel Michaud (Canadá), Cándido Velez (Porto Rico),
Kirsten Crocker (Austrália), Maryanne Daniel (EUA) e Man Chun Yeung (Hong
Kong), alguns, nomeadamente os três primeiros, com atuações em Jogos Olímpicos.
Há a referir, também, que a Espanha é o país com o maior número de
oficiais no conjunto das diferentes funções exigidas na modalidade. Além da
referida Dolores Rojas (Juiz de Marcha), a delegação de arbitragem espanhola
conta ainda com Luis Saladie (Delegado de Competição) e que, além do desempenho
em idênticas funções em competições internacionais da modalidade, tem exercido
funções relevantes no âmbito do ajuizamento da marcha atlética, Elena Barrios
(Oficial Técnica Internacional) e Jordi Roig (Juiz Internacional de Partidas
“Starter”).
As provas de marcha serão realizadas em 2 fases na distância de 5.000 metros
(pista) com a participação de 16 atletas em cada uma, as masculinas nos dias 11 e 15 e as femininas nos dias 12 e 16, com a introdução da regra do Pit Lane, para o caso de
ser assinalado a algum(a) atleta três faltas ou notas de desclassificação, caso
em que teria de cumprir uma paragem de 30 minutos. Note-se que este sistema foi
pela primeira vez usado numa competição internacional, nos Jogos Olímpicos da
Juventude de 2014, em Nanjing, na China.
Para os Jogos de 2022 o Comité Olímpico Internacional decidiu atribuir
a organização do evento ao Senegal.