João Vieira e a medalha de bronze na Taça da Europa de Marcha - Alytus 2019. Foto: facebook de Vera Santos |
O marchador olímpico João Vieira, vice-campeão mundial nos 50 km em Doha 2019, medalhado em vários dos principais eventos internacionais e já qualificado para os Jogos Olímpicos de Tóquio, anunciou ontem à noite na sua página oficial do Facebook que não estará presente, no próximo dia 16 de maio, no Campeonato da Europa de Seleções de Marcha (Podebrady, República Checa), evento para o qual havia sido convocado.
A decisão do atleta parece vir na sequência de problemas de comunicação que vinham a evidenciar-se entre o atleta e a estrutura técnica da FPA e que por certo estarão na origem da passagem em que refere «federação optou por levar dois treinadores que não são opção para mim», sendo um deles o próprio Técnico Nacional de Marcha (Carlos Carmino), que no evento acumula a função de «Team Leader».
Este é mais um problema, na sequência de vários outros que vêm acontecendo no seio do Sector de Marcha da Federação Portuguesa de Atletismo, que não ajuda a inverter a tendência de degradação do nível qualitativo da marcha portuguesa, que, depois de anos a ombrear no plano internacional com as superpotências da modalidade, se transformou numa realidade secundária, onde apenas alguns atletas mantêm o brilho individual.
Foi este o anúncio: