Quadro eletrónico de Faltas utilizado nos Campeonatos da China, em 5 e 6 de maio de 2014. |
É um instrumento de utilização obrigatória numa competição de marcha e de
muita utilidade para atletas (e os seus treinadores) na medida em que só
através da sua visualização terão a perceção da sua situação no plano
regulamentar.
Normalmente está colocado a cerca de 100 metros da meta, num
percurso em estrada, e a cerca de 80 metros da linha de chegada, numa prova
disputada em pista, no sentido da chegada dos atletas. Em competições
internacionais usa-se um quadro de faltas eletrónico onde as informações,
enviadas pelos juízes através de aparelhos portáteis previamente preparados
para o efeito, são rapidamente transpostas para o referido quadro.
Se um juiz de marcha envia ao Juiz-chefe ou ao Secretário uma “nota de
desclassificação” ou uma “falta” referente ao atleta com o dorsal n.º 100, por
exemplo, este atleta apenas tomará conhecimento observando o Quadro de Faltas,
no qual constará também o tipo de falta sofrida: “<” flexão ou “~”
suspensão.
Se três diferentes juízes de marcha emitirem “notas de desclassificação” ou
“faltas” a um mesmo atleta, tais informações serão reproduzidas no Quadro de
Faltas o que significará que o atleta em questão está desclassificado sendo
notificado do facto pelo Juiz-chefe ou Assistente do Juiz-chefe.
Por vezes, comentadores televisivos, mas também atletas, de certa forma
inexperientes, confundem uma advertência (um alerta, um aviso, uma chamada de
atenção), exibida pelo juiz através da amostragem da raqueta amarela, contendo
o símbolo da flexão ou da suspensão, com uma falta, que vai para o Quadro, preenchida
num impresso designado por “nota de desclassificação”, situações realmente de
distinto significado.