sexta-feira, 12 de junho de 2020

Zoë Eastwood-Bryson nomeada Juíza do Ano na Austrália

Imagens: Athletics Australia. Montagem: O Marchador
A juíza internacional de marcha Zoë Eastwood-Bryson, foi distinguida pela Federação de Atletismo da Austrália com o título de “Oficial do Ano 2019” em reconhecimento da sua dedicação e do trabalho produzido ao mais alto nível do ajuizamento na modalidade do atletismo.

Os outros distintos nomeados para o referido título foram Kerry Boden (ACT), Rosemary Coleman (TAS), Peter Grant (SA), Andrea Hallet (VIC), Janet Nixon (NSW), Helen Roberts (QLD), Sandra Speers (TAS) e Matthew Vine (WA).

Na certificação de 2014, levada a efeito pela IAAF (agora World Athletics), Zoë ascendeu ao Painel de Juízes Internacionais de Marcha, o mais elevado na estrutura da WA, renovando a condição por um novo período de quatro anos na certificação de 2018. A Austrália é um dos países no mundo com uma maior quantidade de juízes internacionais de marcha, possuindo duas juízas no painel da World Athletics e três no painel da Oceania.

Em 2015 Zoë integrou a equipa de juízes internacionais nomeada para os Campeonatos Mundiais de Atletismo que tiveram lugar em Pequim. Em 2017 atuou nas provas de marcha dos Mundiais de Jovens, em Nairobi, e em 2018 fez parte do júri do Campeonato do Mundo de Seleções de Marcha, que tiveram por palco a cidade chinesa de Taicang.

Juiz-chefe nos últimos Campeonatos da Oceania, disputados em 2019, Zoë Eastwood-Bryson estava no corrente ano designada para chefiar a equipa de juízes internacionais de marcha para o Campeonato do Mundo de Seleções de Marcha que iria ter lugar no primeiro fim de semana de maio, em Minsk, na Bielorrússia e ainda nomeada, pela primeira vez, para a maior competição de todas, os Jogos Olímpicos de Tóquio, ambos os eventos adiados devido à situação de calamidade decorrente da pandemia gerada pelo Coronavírus (Covid-19).

Estou muito orgulhosa e honrada por ter sido premiada pela Athletics Australia para Oficial do Ano 2019. É para mim um privilégio ajuizar marchadores e marchadoras e assistir à sua evolução na carreira desportiva. Como muitos oficiais, nós ajuizamos provas de juniores e de seniores. Este tem sido um ano particularmente difícil para atletas e juízes e o que eu espero é que o mundo volte ao normal, mais cedo do que tarde. Se alguém quer seguir a carreira de juiz, seja a que nível for, eu encorajo. Somos uma família.”, comentou desta forma a juíza australiana a propósito da premiação com que foi distinguida  e a quem aproveitamos para endereçar os nossos PARABÉNS!