Ana Cabecinha na pista de Vila Real de Santo António. Foto: fb da própria |
A atleta internacional Ana
Cabecinha, natural de Santiago Maior, Beja, completa hoje 32 primaveras,
aniversário pelo qual a equipa de “O Marchador” lhe endereça os parabéns.
Com uma longa e entusiasmante carreira desportiva, sempre sob orientação técnica de Paulo Murta, a atleta do Clube Oriental de Pechão alcançou a posição de finalista nos últimos dois Jogos Olímpicos (Pequim e Londres), terminando os 20 km marcha, em ambos os casos, na oitava posição, o que na especialidade apenas fora conseguido por um outro português, José Pinto, oitavo na prova dos 50 km marcha dos Jogos Olímpicos de Los Angeles,
Á
beira de uma medalha nos últimos mundiais de atletismo, em Pequim, onde se
classificou em 4.º lugar na prova dos 20 km, e com a possibilidade da ausência
das atletas russas nos Jogos do Rio de Janeiro (decisão a ser tomada em junho
pelo Conselho da IAAF), a atleta algarvia é, certamente, uma das candidatas a
um lugar de topo na referida competição, constituindo para os responsáveis da
comitiva do atletismo luso uma esperança na conquista de medalhas.
Em entrevista concedida recentemente ao jornal “A Bola”, declarou sonhar com uma medalha nos próximos Jogos Olímpicos. Com a devida vénia, “O Marchador” transcreve um excerto da referida peça:
"Melhor que o 4.º lugar (campeonatos mundiais de 2015) … só o pódio. É algo que passa pela cabeça de todos os atletas, todos temos esse sonho de uma medalha olímpica e eu não sou exceção”.
“Esta
prova vai ser muito diferente em relação a Pequim e Londres, pelas temperaturas
ou humidade, conta. Aliás, o maior
desafio da prova dos 20 km marcha no Rio será mesmo… a hora! Uma prova como
esta começar às duas e meia da tarde…estará sempre calor”. Por isso só “quem
tiver cabeça e juízo” poderá almejar um bom resultado. “Temos de ter o fator do
calor em conta. É nisso que tenho de trabalhar para me adaptar bem.”