Dominic Ndigiti. Fotos: Citizen Digital, Oliver Ananda/Sportpicha e Angwenyi Gighana/The STAR. Montagem: O Marchador |
Em entrevista publicada ontem no «The STAR» de autoria de Angwenyi Gighana, Ndigiti refere que tem como sustento o atletismo e manifesta-se ansioso por voltar às lides competitivas em pista ou estrada quando a pandemia estiver contida.
A sua rotina atual passa por levantar-se cedo para realizar uma sessão de treino antes de ir trabalhar nas obras, de forma temporária (ganha cerca de 3 euros por dia), ou construir «jikos», nome atribuído a fogões de cerâmica usados no seu país e que funcionam à base de lenha, carvão vegetal ou serradura. Já se dedicava a esta última atividade quando era mais jovem e antes mesmo de praticar o atletismo.
Ndigiti espera que alguns dos atletas mais jovens possam vir também a beneficiar da verba atribuída pela World Athletics ao Quénia para amenizar os efeitos provocados pelo coronavírus. Refere que eles representam o futuro da modalidade, muitos deles o ganha-pão das respetivas famílias.
Os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021 constituem um objetivo para Dominic Ndigiti.