Luis Saladie. Foto no facebook do próprio |
No dia em que estará de partida para
o Rio de Janeiro grande parte dos oficiais internacionais que vão exercer
funções na arbitragem das provas do atletismo nos Jogos Olímpicos do Rio de
Janeiro, competições que se iniciarão no dia 12 e prolongar-se-ão até ao dia
21, damos a conhecer os seus nomes, indicados pela Federação Internacional de
Atletismo.
Na marcha atlética, com a primeira
prova - 20 km masculinos, a ter lugar na jornada inaugural (12), pelas 14:30
horas, no Pontal, belo cenário da Zona Oeste do Rio (a apenas 100 metros da
praia), e as dos 50 km masculinos e dos 20 km femininos (dia 19, às 14:30
horas), serão nove os Juízes Internacionais de Marcha (Painel IAAF) a atuar nas
competições, as de 20 km num circuito de 1 quilómetro, e a dos 50 km num
circuito de dois.
Luis Saladie (Espanha) é o
juiz-chefe das competições, com a missão de comunicar aos atletas as
desclassificações, e o poder de desclassificar diretamente um atleta nos
últimos 100 metros de prova, caso as circunstâncias o exijam. Membro do Comité
de Marcha da IAAF e formador de juízes internacionais, exerceu funções
específicas na área do ajuizamento da marcha (secretário) nos últimos três
Jogos Olímpicos (Atenas, Pequim e Londres). Nilton Ferst (Brasil) será o seu
assistente. O secretário principal é Peter Marlow (Grã-Bretanha), que foi
juiz-chefe nos Jogos de 1992 e 2004 e tem uma longa carreira, ao mais alto
nível, no âmbito do ajuizamento de provas de marcha. Enquanto atleta participou
nos Jogos de 1972 (Munique).
Os outros oito Juízes Internacionais
de Marcha que, de facto, atuarão ao longo das três provas da disciplina serão:
Cándido Velez (Porto Rico), uma estreia em Jogos Olímpicos tendo, em maio deste
ano exercido as funções de juiz-chefe do campeonato mundial de nações em marcha
atlética, Daniel Michaud (Canadá), que atuou nos Jogos de Londres’2012,
Jean-Pierre-Dahm (França), que ajuizou em Londres, Jordi Estruch (Espanha), com
presenças nos Jogos de Sydney’2000 e de Pequim’2008, José Dias (Portugal), com
atuações em Atenas’2004 e Pequim’2008, Khoo Chong Beng (Malásia), que fará os
seus terceiros Jogos depois dos de 2008 e 2012, Pierce O’Callaghan (Irlanda),
que já esteve nos Jogos de 2008 e 2012, e Steve Taylor (Grã-Bretanha), que foi
juiz-chefe nos Jogos de Londres.
Os 10 Oficiais Técnicos
Internacionais, que terão a incumbência de supervisionar a atuação dos juízes
brasileiros, assegurando o cumprimento do regulamento da IAAF, são: Brian Roe
(Austrália), chefe, Helen Roberts (Austrália), Patrick Van Caelenberghe (Bélgica),
Jane Edstrom (Canadá), Antonio Pérez (Espanha), Suren Ayadassen (Ilhas
Maurícias), Luca Verrascina (Itália), Robert Podkaminer (EUA), Samuel Lopes
(Portugal) e Vadim Nigmatov (Tajikistão).
Luís Figueiredo (Portugal) é o Juiz
Internacional de Partidas, e Krisztina Horváth (Hungria), a Juiz Internacional
do Foto-finish. Com presenças assíduas em anteriores edições dos Jogos
Olímpicos contam-se os estatísticos Ottavio Castellini (Itália) e Carlos
Fernández Canet (Espanha).
Para a função mais importante da
principal competição dos Jogos Olímpicos, a de Delegado Técnico, a IAAF indicou
três nomes, todos com imenso prestígio na modalidade e um rico historial de
atuações em campeonatos internacionais: Jorge Salcedo (Portugal), que é o
presidente do Comité Técnico da IAAF e ainda membro do Conselho da Associação
Europeia, exercerá pela terceira vez a função depois de Atenas’2004 e
Pequim’2008, Anna Riccardi (Itália), dirigente da FIDAL e integrante do
Conselho da IAAF, é estreante na função deste evento, e Luis Saladie,
responsável pela área de organizações da RFEA e membro do Comité de Marcha da
IAAF, também desempenhará pela primeira vez o cargo em Jogos Olímpicos.