Rodrigo Marques. Foto: O Marchador |
Rodrigo
dos Santos Marques nasceu em 16 de setembro de 1999, na Quarteira. Representa o Clube
Oriental de Pechão e é treinado por Paulo Murta.
Este
ano obteve os mínimos (48.00,00) para os Campeonatos da Europa de Juvenis
(Sub-18), que terão lugar em Tbilisi, na Geórgia, com a marca de 47.33,35,
obtida precisamente na sua terra natal, a 24 de junho. Já obtivera uma melhor
marca, em Vendas Novas (Troféu de Marcha), a 24 de maio, obtendo o tempo de 46.56,92,
mas a FPA decidiu anulá-la. Em fevereiro já dera um sinal muito positivo da sua
evolução na distância ao realizar, nos Campeonatos Nacionais de Estrada, a
marca de 48:01.
2016,
na sua categoria de Sub-18 representou um ano muito bem sucedido. Sagrou-se
campeão de Portugal na pista coberta, em janeiro, na pista de Pombal (5.000 m),
foi vice-campeão nos 10 km de estrada, na Batalha, em fevereiro,
e este mês, nos 5.000 metros, na pista ao ar livre de Lagoa, no
Algarve, conquistou, de novo, o título nacional.
Como
foi o teu percurso na marcha atlética? Os momentos mais positivos?
Comecei
a fazer marcha atlética quando era infantil. Logo aí, começaram a aparecer
alguns resultados e foi essa a modalidade do atletismo que me destaquei de
imediato. Este ano foi sem dúvida um grande ano, apesar de algumas pequenas
lesões, os momentos mais positivos foram os 2 títulos de campeão nacional (pista
coberta e pista ao ar livre) e a obtenção da marca de qualificação para o
Campeonato da Europa de Juvenis.
Será a
primeira vez que vais participar numa competição internacional representando a
seleção nacional. Que perspetivas?
Estou
muito contente por representar a seleção nacional numa competição
internacional. Como perspetivas, espero melhorar a minha marca e obter um bom
lugar para acabar a época em grande. É tudo ou nada.
Que
atletas mais admiras e constituem para ti um exemplo?
Sem
dúvida, o/a atleta que mais admiro e constitui um exemplo para mim é a Ana Cabecinha.
Tenho muito gosto e sorte por treinar e conviver com a Ana. É uma pessoa sempre
pronta a ajudar, persistente e obviamente uma grande atleta. Ambiciono um dia
ser como a Ana, é sem dúvida um grande exemplo e um modelo a seguir.
Que
ambicionas no futuro?
No futuro, ambiciono continuar a
prática desportiva, nomeadamente a marcha atlética, espero continuar a atingir
os meus objetivos e atingir novas metas e novos desafios. Espero representar a
seleção muitas mais vezes e, tal como todas as pessoas que ambicionam ser
atletas, o maior desafio é sem dúvida chegar aos Jogos Olímpicos, pois como
costumam dizer «Se os teus sonhos não te assustam, não são grandes o
suficiente.»