Ángela Castro, a terminar os sul-americanos de marcha. Foto: El Universo - Guayaquil |
Em março deste ano, em Chihuahua, no México, competição pontuável para o Challenge da IAAF, participou na sua primeira competição internacional e logo aí obteve os mínimos olímpicos na prova dos 20 km marcha, ao conseguir a marca de 1.35.06.
Em abril, nos campeonatos sul-americanos de marcha, sagrou-se campeã e melhorou a sua marca, agora com 1.34.31. Na competição seguinte, em maio, nos mundiais de seleções (Roma), obteve a marca de 1.30.33, retirando quatro minutos em apenas um mês e apossando-se do recorde nacional que Geovana Irusta detinha desde 2004 com o tempo de 1.32.06, e que fora 16.ª nos mundiais de Edmonton, em 2001.
Ángela Castro é treinada por Martha Marín, a quem os bolivianos se referem como a máquina que produz atletas para os Jogos Olímpicos numa alusão ao facto de serem quatro os marchadores por si treinados que estarão presentes no Rio de Janeiro, no próximo mês. Os outros são: Wendy Cornejo (20 km femininos), Marco Rodríguez (20 km masculinos), e Ronald Quispe (50 km). A delegação boliviana é constituída por 12 atletas em representação de cinco modalidades desportivas.