A partida principal do evento em Mar del Plata, Juan Manuel Cano (dorsal 5), Graciela Ester Vélez (4) e a equipa de juízes de marcha. Fotos: fb Rubén Aguilera, Run Fun e CADA. Montagem: O Marchador |
Pelo segundo ano consecutivo, Mar del Plata acolheu os Campeonatos Nacionais de Marcha Atlética da Argentina, em estrada, evento marcado por tempo frio e ventoso e que teve lugar no sábado passado (13 de abril) e que contou com a participação de três atletas chilenos vindos da região de Araucanía.
Nos 20 km masculinos, o histórico Juan Manuel Cano colecionou mais um título nacional (o segundo consecutivo), realizando a marca de 1:26:15 – só nesta distância já vai no seu 8º título, ele que começou a evidenciar-se em 2007 quando conquistou o seu primeiro triunfo em campeonatos nacionais e participou, nesse mesmo ano, nos Campeonatos Sul-americanos de Atletismo, que tiveram lugar em São Paulo.
Historicamente, Cano é o marchador que regularmente representa o seu país em grandes eventos internacionais, tendo já marcado presença em 4 Jogos Olímpicos, mostrando-se otimista quanto a uma nova presença – os Jogos de Paris, esperando obter os pontos que ainda lhe faltam para superar os 12 concorrentes que estão colocados à sua frente, objetivo esse – o próximo, apontado para o Brasil, nos Ibero-americanos.
Ainda na prova masculina, mas na categoria Sub-23, o chileno Luis Navarrete venceu com o tempo de 1:33:45. Nos 10 km Sub-20, outro atleta chileno evidenciou-se: David Figueroa, com 48:10, enquanto nos Sub-18 foi o argentino Damián que se impôs com o tempo de 49:01.
Na prova feminina, venceu Graciela Ester Vélez com1:59:29. O título Sub-23 foi para Julieta Molina com 2:11.05. Nos Sub-20 (10 km) vitória da chilena Sofía Navarrete com 56:16 e nos Sub-18 (5 km) o título foi conquistado por Magalí Allassia com 25:41.
Na competição, atuaram vários juízes internacionais argentinos, sendo de referir, de forma especial, a presença de Guillermo Vallejos, do Painel Gold da World Athletics e que foi justamente homenageado com a mais alta distinção desportiva da Argentina, o prémio Barão Pierre de Coubertin, que o recebeu das mãos do próprio Presidente do Comité Olímpico, Mario Moccia, apadrinhado pelo Presidente da Confederação Argentina de Atletismo, Daniel Sotto.
Por outro lado, não queremos, aqui, deixar de salientar outro dos grandes nomes do ajuizamento internacional na especialidade da marcha atlética, o mais antigo especialista em atividade - Rubén Aguilera, um marplatense de alma e coração, jornalista de profissão, formador de juízes especialistas de marcha e autor de várias publicações de inegável interesse para os amantes do atletismo no que a história regista como momentos mais marcantes da marcha atlética em particular e do atletismo em geral.
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