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| Os vencedores das provas de marcha, Maria Luiza Jaime, do Paraná, e Davi Gabriel da Silva, do Espírito Santo. Fotos: Luiza Moraes/COB e Divulgação/Curitiba Montagem: O Marchador |
Os Jogos da Juventude, um evento organizado pelo Comité Olímpico do Brasil (COB) e que ocorre desde 2000, reúne anualmente mais de 4.500 jovens atletas de idades compreendidas entre os 14 e 17 anos de idade, selecionados através de etapas classificatórias onde participam 2 milhões de estudantes do ensino público e privado, de 18 modalidades desportivas, em representação dos 26 Estados do Brasil e do Distrito Federal.
A grande novidade deste ano foi a inclusão de provas de marcha atlética no programa do atletismo (2 a 4 de setembro), por proposta da Confederação Brasileira de Atletismo, e que no futuro poderá vir a ter reflexos muito positivos para a especialidade de onde saiu a única medalha para o atletismo brasileiro nos Mundiais de Budapeste com o terceiro lugar de Caio Bonfim nos 20 km marcha (10º nos 35 km) e com outra excelente prestação de Viviane Lyra nos 35 km (4º lugar), ela que já se classificara no 8º lugar na prova dos 20 km.
Na pista da Força Aérea Brasileira de Pirassununga, em São Paulo, subsede dos Jogos da Juventude Ribeirão 2023, os pioneiros Maria Luiza Jaime, do Paraná, nos 3.000 metros, e Davi Gabriel da Silva, do Espírito Santo, realizaram um feito histórico ao conquistarem os primeiros títulos na estreia da marcha atlética nos Jogos, ambos se inspirando numa das grandes e emblemáticas figuras do atletismo brasileiro da atualidade que dá pelo nome de Caio Bonfim.
Maria Luiza Rabelo Jaime, de 17 anos, que é apoiada pelo Programa de Incentivo ao Desporto da Prefeitura de Curitiba, conquistou a medalha de ouro com o tempo de 16:15.04 nos 3.000m marcha) e Davi Gabriel da Silva, de apenas 15 anos de idade, atleta da Estação Conhecimento, da Serra e aluno da EEEFM Nova Carapina, venceu a prova de 5.000 metros com o tempo de 25:28.33.
E aqui em Portugal, país com medalhas conquistadas na marcha atlética em grandes eventos internacionais através de Inês Henriques (ouro em 2017), João Vieira (prata em 2019 e bronze em 2013) e Susana Feitor (bronze em 2005) são os próprios dirigentes e técnicos da Federação Portuguesa de Atletismo que não se mostram nada recetivos a propor e a incluir nos eventos de cariz escolar provas da especialidade, casos do “Mega Sprinter”, com um vasto conjunto de provas de diferentes disciplinas do atletismo e que atraem milhares de jovens estudantes, nem estando a especialidade da marcha representada no programa do desporto regional escolar, tendo sido mesmo retirada, há vários anos, de um dos escalões etários do Torneio Nacional Olímpico Jovem, um dos mais importantes eventos nacionais destinados a atletas Sub-16 e Sub-18.
Classificações
3.000 m femininos (2/9)
1.ª, Maria Luiza Jaime (PR), 16:15.04
2.ª, Raissa Estefani Santos (MG), 17:02.97
3.ª, Vitoria Silva Araujo (PB), 17:07.84
4.ª, Kamylla Ester Brito (SC), 17:49.23
5.ª, Lara Yasmin Oliveira (RN), 18:02.26
6.ª, Marina Marques Ferreira (DF), 18:37.85
7.ª, Maisha Vitoria Santana (SE), 18:53.91
8.ª, Anna Luiza Ferreira (ES), 19:05.70
9.ª, Solange Moreira Domingos (SP), 19:12.84
10.ª, Sara Vitoria Silva (PE), 19:34.56
11.ª, Maria Fernanda Dantas (CE), 19:50.23
12.ª, Grazielly Capistrano Pinto (AM), 20:04.75
12.ª, Kamyla Padilha Ciriaco (MS), 20:04.75
Desistente: Gisele Alburquerque Silva (GO).
5.000 m masculinos (2/9)
1.º, Davi Gabriel Silva (ES), 25:28.33
2.º, Vinicius Luiz Kroenke (SC), 27:11.79
3.º, Joao Victor Souza (DF), 27:34.44
4.º, Vinicius Silva Dias (MS), 28:08.97
5.º, Ravyk Farias Freitas (CE), 28:09.34
6.º, Baltazar Soares Oliveira (AM), 29:57.69
7.º, Marcos Henrique Faustino (RN), 30:20.13
8.º, Luiz Fernando Santos (PR), 31:01.75
9.º, Victor Gabriel Gomes (PB), 31:05.36
10.º, Eduardo Morais Oliveira (RR), 35:21.19
Desistentes: Carlos Daniel Ferreira (MA), Vitor Evangelista Martins (MG), Jhoseph Allan Viana (SE) e Bryan Natan Goncalves (SP).
