terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Os juízes de marcha nos primeiros Jogos Pan-americanos Júnior (Sub-23) Cali 2021

Os juízes internacionais de marcha em Cali 2021. Foto: Carlos Barrios
Montagem: O Marchador

Nestes primeiros Jogos Pan-americanos Júnior (Sub-23), que ficam para a história do atletismo do continente americano e que decorreram na cidade de Cali, na Colômbia, destacamos, neste dia, a intervenção dos juízes internacionais de marcha nomeados para o evento.

Dos 25 atletas em competição (masculinos e femininos), 7 deles não registaram qualquer nota de desclassificação (ND) ou o chamado “cartão vermelho”, e se a estes juntarmos os 8 que apenas receberam uma ND, teremos uma percentagem de 60%. 3 atletas receberam 3 ND, correspondendo a uma penalização de tempo de 2 minutos, e 3 foram desclassificados com 4 ou 5 notas de desclassificação, neste caso, o equivalente a 12% do total. Se verificarmos a tipologia das 37 notas de desclassificação dadas pelos juízes, as de flexão (27) equivaleram 73% do total, restando 10 para as de suspensão.

Na foto que vemos, gentilmente cedida por Carlos Barrios, traçamos, em breves palavras, o perfil dos juízes que atuaram em Cali, a saber:

Carlos Barrios (Guatemala) é um dos juízes internacionais mais experientes no continente americano. Além de atuar nas provas de marcha (painel da NACAC), exerce frequentemente funções na qualidade de Oficial Técnico Internacional de Área, ou Árbitro Internacional como, futuramente, será designado. Note-se que Barrios atuou nos recentes Jogos Paralímpicos de Tóquio.

Ricardo Servín Morales (México) é um dos mais antigos juízes do painel de especialistas da NACAC, habitualmente preletor em ações de formação e certificação para candidatos a juízes de atletismo no seu país.

Cándido Vélez (Porto Rico), com uma longa história de atividade no âmbito do painel da World Athletics, atualmente no da NACAC, tem exercido com muita frequência a função de Delegado Técnico em eventos internacionais, mas, aqui, recordamos a sua nomeação para juiz de marcha, entre várias outras, nos Campeonatos Mundiais de Helsínquia, em 2005 (juiz-chefe) e de Moscovo, em 2013, e nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

Guillermo Pera Vallejos (Argentina) é um dos 23 membros do painel de juízes especialistas da World Athletics, o único da América do Sul. Foi o juiz-chefe das competições de marcha de Cali. Este ano, atuou nos Mundiais Sub-20, em Nairobi, no Quénia, voltando a Cali, já no próximo ano, para os Mundiais de Sub-20.

Raomir Hernandez (Venezuela), o único do país no painel sul-americano da especialidade, tendo obtido a certificação em 2010 e já atuou em diversos certames internacionais e, num dos que agora recordamos, em Barranquilla 2018, nos Jogos Desportivos Centro-americanos e do Caribe, foi o juiz-chefe.

Cesar Arenas (Colômbia), que é um dos dois do seu país no painel sul-americano (o outro é Efrain Castro) e aí tem permanecido desde há 11 anos, sendo presença assídua em eventos realizados na América do Sul.