terça-feira, 23 de novembro de 2021

Jordi Llopart relembrado no aniversário do seu falecimento

Os participantes na significativa homenagem a Moisés e Jordi Llopart em
El Prat de Llobregat. Fotos: El Prat Digital, fb Jose Pt, Beatriz Frances e Luis Maroto
Montagem: O Marchador

Uma centena de participantes de várias gerações, entre os quais desportistas de renome do atletismo espanhol, quiseram associar-se à homenagem prestada no último domingo (21/11) à memória de Moisés e Jordi Llopart, este falecido a 11 de novembro de 2020, aos 68 anos de idade.

O marcante acontecimento – 1.000 metros marchando - teve lugar na pista de Prat de Llobregat, na Catalunha, pista essa que leva o nome do pai de Jordi Llopart, com todos eles envergando uma camisola ilustrativa da simbólica homenagem e que antecedeu a realização da 38ª edição do Grande Prémio de Marcha Atlética “Ciudad del Prat”.

Daniel Plaza (medalha de ouro nos 20 km marcha dos Jogos de Barcelona’1992), García Bragado (campeão mundial nos 50 km marcha em Estugarda’1994), Josep Marín (campeão europeu nos 20 km marcha de Atenas’1982), Mari Cruz Díaz (campeã europeia nos 10 km marcha de Estugarda’1986), Reyes Sobrino (campeã europeia indoor em Budapeste’1988) e Valentí Massana (campeão mundial nos 20 km marcha de Estugarda’1993), foram algumas das ilustres personalidades a honrar a memória dos dois grandes nomes da marcha atlética espanhola que marcaram o início de uma portentosa geração de marchadores num país que nos dias de hoje é justamente considerado uma das grandes potências mundiais da especialidade.

Recordemos que Jordi Llopart ganhou a primeira medalha olímpica do atletismo espanhol com o segundo lugar nos 50 km marcha dos Jogos Olímpicos de Moscovo, em 1980 e alcançou a primeira medalha de ouro por Espanha numa grande competição internacional com a vitória nos 50 km marcha do Campeonato da Europa de 1978, em Praga.

Por outro lado, Moisés Llopart (pai de Jordi), que foi treinador nacional de marcha, e que com os melhores especialistas espanhóis da época integrou um estágio no México, isto na segunda metade da década de setenta, compartilhando experiências com o grupo de elite dos marchadores mexicanos, comandados por Jerzy Hausleber, faz-nos recordar as muito boas experiências vividas em Lisboa (Jamor), em 1981, com a preciosa ajuda fornecida aos atletas e treinadores portugueses da especialidade que em Portugal se ia afirmando no contexto do atletismo nacional.

Veja uma reportagem televisiva do El Prat Digital, aqui.