quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Sofía Ramos Rodríguez na senda da tradição mexicana em medalhas de ouro nos Mundiais Sub-20

Em Nairobi, Sofía Ramos Rodríguez a celebrar o título mundial sub-20 e no pódio
com a medalha de ouro na companhia de Maële Biré-Heslouis e Eliška Martínková.
Fotos: World Athletics e INDE Nuevo León. Montagem: O Marchador

A jovem marchadora mexicana Sofía Elizabeth Ramos Rodríguez, nascida em Nuevo León, que venceu categoricamente a prova dos 10.000 metros marcha (pista) dos Campeonatos Mundiais de Atletismo na categoria Sub-20, disputados em Nairobi, no Quénia, honrou a bela tradição dos atletas mexicanos nos lugares de pódio dos grandes eventos internacionais.

Esta é a sétima medalha conquistada por marchadores mexicanos em Mundiais da categoria (quinta de ouro), sucedendo a Alegna González, outra das grandes promessas da marcha feminina mexicana e que há três anos, em Tampere, na Finlândia, arrecadou a medalha de ouro nos Sub-20 e agora, nos Jogos Olímpicos, esteve em posição de grande destaque ao ser quinta nos 20 km marcha.

As primeiras palavras de Sofía Ramos Rodríguez os órgãos de comunicação social após a sua vitória, foi para a sua mãe, em sinal de gratidão, pois foi ela que, literalmente, a obrigou a seguir a carreira da marcha atlética e agora, naturalmente, se sente muito feliz. A treinar no Centro de Alto Rendimento do México, um dos melhores da América latina, recebendo uma bolsa de estudos do Instituto Estadual de Cultura Física e Desporto de Nuevo León, tem como próximos objetivos a participação nos Jogos Panamericanos Sub-20, em novembro, e no Mundial de Seleções de Marcha, no próximo ano, em Omã.

Sofía Ramos Rodríguez, que nos últimos Jogos Olímpicos da Juventude, disputados em 2018, na cidade de Buenos Aires, sagrou-se vice-campeã, é treinada por Ignacio Zamudio Cruz, coordenador nacional da especialidade, que exerce a sua atividade na Comissão Nacional de Cultura Física e Desporto (CONADE) e que, este ano, incrementou um projeto de análise sobre a possibilidade de se voltar a trabalhar com as escolas, desde o ensino básico, num processo de deteção de talentos e respetivo desenvolvimento na área da marcha atlética.