María Guadalupe González Romero. Fotos: Jeff Salvage/Racewalk.com e Proceso Montagem: O Marchador |
A marchadora mexicana María Guadalupe González Romero (Lupita González), que já tinha sido castigada com 4 anos de suspensão em 2018, até 15 de novembro de 2022, pela presença e uso de substâncias proibidas (epitrenbolone e trenbolone), recebeu outros 4 anos de suspensão que se iniciam um dia depois do fim da primeira e decorrem até 16 de novembro de 2026.
Esta nova suspensão surge no seguimento do recurso apresentado pela atleta junto do Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) quando da pena inicial e com vista à redução da mesma, e que face à comprovação da manipulação de provas e falsificação de documentos mereceu uma nova acusação da parte da Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) da World Athletics.
A decisão final do Tribunal Disciplinar pode ser lida (em inglês), aqui.
Este desfecho deverá representar um final da carreira desportiva internacional para Lupita González, que em 2026 terá 37 anos de idade, atleta de alto nível que conquistou (e mantém) as medalhas de prata nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016 e mundiais de Londres-2017, e as de ouro nos Jogos Pan-americanos de Toronto-2015 e Campeonatos do Mundo de Seleções de Marcha em Roma-2016 e Taicang-2018.