A equipa de Juízes Internacionais de Marcha nos Jogos Olímpicos de Tokyo 2020, em Sapporo. Montagem: O Marchador |
Por designação da World Athletics, foram escolhidos para atuar nas três provas de marcha dos Jogos Olímpicos de Tokyo 2020, que agora terminaram com grande sucesso, 9 Juízes Internacionais de Marcha, de 9 diferentes países, todos integrados no principal painel de especialistas da World Athletics, sendo reconhecido o bom trabalho realizado.
Na principal foto, que agora mostramos em destaque, damos a conhecer os nomes dos juízes que tiveram por missão fiscalizar a ação regulamentar dos atletas nas provas masculina e feminina dos 20 km marcha, e na dos 50 km marcha masculinos, esta a ficar historicamente registada por constituir a última vez que a distância era realizada nuns Jogos Olímpicos.
A meio (agachado), Frédéric Bianchi (Suíça) foi o juiz-chefe dos três eventos, tendo já desempenhado tal função nos Jogos de Beijing, em 2008. Coube-lhe a missão de coordenar a equipa dos juízes de marcha, indicando as posições no circuito, de 1.000 metros, no caso dos 20 km, e de 2.000 metros, no caso dos 50 km, e de controlar o número de faltas que eram assinaladas em tempo real, através de uma aplicação em smartphone, implementada pela Omega, e em que cada um dos juízes de marcha usaram-na, enviando dos seus smartphones, de forma célere e eficaz, as comunicações de advertências assinaladas pela amostragem das raquetas amarelas, bem como a das faltas. Evidentemente, os atletas eram notificados pelo juiz-chefe ou pelos seus Assistentes, Tomoya Ishii e Hideo Yamada, estes colocados nos pontos extremos do circuito, no caso de desclassificação (4 faltas).
Ainda na foto, em pé, da esquerda para a direita, Daniel Michaud (Canadá), que esteve pela terceira vez consecutiva nos Jogos, Anne Fröberg (Finlândia), uma estreia, Pierce O’Callaghan (Irlanda), com 4 atuações consecutivas, a primeira, nos Jogos de Beijing 2008, na qualidade de Assistente do Juiz-chefe, Jean-Pierre Dahm (França), na terceira presença, Dolores Rojas (Espanha), também a realizar os seus terceiros Jogos, Zöe Eastwood-Bryson (Austrália), nos seus primeiros Jogos, José Dias (Portugal), concluindo os seus quartos Jogos, e Wang Tak Fung (Hong Kong), em estreia.
De referir, ainda, a vasta equipa de oficiais japoneses que deram um importantíssimo apoio no bom trabalho realizado, referindo, neste particular, os nomes dos Assistentes dos Juízes de marcha: Shinsuke Tokiwa, Kirokazu Kirihara, Kihuo Takebayashi, Yoshio Saito, Takahiro Sato, Toshio Tanaka, Sadao Hidaka e Yasuhiro Yoshii, todos eles experientes juízes de marcha nipónicos. A coordenação da Zona de Penalização, pela primeira vez implementada numa edição de Jogos Olímpicos, esteve a cargo de Akira Fujisaki, o presidente do Comité de Arbitragem da Federação Japonesa de Atletismo.
E por falar em Zona de Penalização (3 faltas nos 20 km equivaleriam a 2 minutos de paragem na ZP e outras tantas faltas nos 50 km a 5 minutos), esta edição dos Jogos Olímpicos foi a que registou significativamente o menor número de atletas desclassificados (Rio-2016: 24; Tokyo: 4), cumprindo os propósitos que nortearam tal decisão, a de reduzir ou mesmo eliminar mesmo as desclassificações em provas de marcha atlética.