quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Sucessão de recordes mundiais de 20 km, acontecimento internacional de 2015

Yohann Diniz, Yusuke Suzuki e Liu Hong.
Fotos: Emmanuel Tardi, MacauDaily Times e Ecns
Montagem: O Marchador
Poucas vezes na história da marcha atlética houve recordes mundiais batidos nas distâncias olímpicas com tão pouco tempo de intervalo. É certo que chegou a haver dois recordes batidos no mesmo dia (9 de Junho de 1979), menos de um mês após a queda de outros dois registos mundiais (13 e 19 de Maio). Mas não deixa de ser invulgar o sucedido em 8 e 15 de Março de 2015, quando o francês Yohann Diniz e o japonês Yusuke Suzuki estabeleceram novos máximos mundiais dos 20 km marcha masculinos.

Em Arles, tomando parte nos Campeonatos de França de Marcha em Estrada, Yohann Diniz retirou 14 segundos à marca averbada pelo russo Vladimir Kanaykin em Saransk, a 29 de Setembro de 2007, assumindo a liderança da lista mundial de sempre com 1.17.02 h. Um resultado a que se reconhece valia acrescida por vir daquele que era já o recordista mundial dos 50 km. Mas, exactamente uma semana mais tarde, nos campeonatos do Japão, seria Yusuke Suzuki a assenhorear-se da liderança mundial de todos os tempos, ao sagrar-se campeão nipónico com 1.16.36 h. Uma marca que causou surpresa até pelo facto de, no dia 15 de Fevereiro, em Kobe, Eiki Takahashi ter melhorado o recorde nacional do Japão para 1.18.03 h. O próprio Suzuki tinha um máximo pessoal de 1.18.17 h, de 2014, o que equivale a dizer que de uma assentada, bateu o recorde pessoal por mais de minuto e meio, o recorde nacional por quase outro tanto e o recorde mundial por 26 segundos, além de ter baixado de uma vez só a casa de 1h18 e a de 1h17. Surpreendente!

Mas não só nos masculinos o ano de 2015 conheceu novos recordes mundiais de 20 km. No sector feminino, a chinesa Liu Hong, que em Agosto viria a sagrar-se campeã do mundo da distância, estabeleceu novo máximo mundial dos 20 km femininos, registando 1.24.38 h, marca com que venceu a sua prova no XXIX Grande Prémio Internacional de Marcha Cantones de A Coruña. O novo registo superou por nove segundos o máximo estabelecido pela russa Elmira Alembekova a 27 de Fevereiro, em Sóchi.

Num ano que continuou a ser de desmascaramento de numerosos casos de dopagem (mas ainda, certamente, com muito caminho para andar), esta sucessão de recordes de Yohann Diniz, Yusuke Suzuki e Liu Hong ficará para a história mundial da marcha atlética, instituindo-se como acontecimento internacional do ano de 2015.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Fim do nacional de 50 km, acontecimento nacional de 2015

Desde há tempos que a Federação Portuguesa de Atletismo (FPA) perseguia este objectivo de pôr fim ao campeonato nacional de 50 km marcha. Depois de ter desprezado os especialistas da distância, achou que a melhor forma de dar a machadada final na especialidade seria acabar com os respectivos campeonatos nacionais, desde sempre a única prova de 50 km realizada com regularidade no nosso país. O verdadeiro alcance dessa decisão é que nunca se percebeu qual pudesse ser. Nem tão-pouco se descortinou a razão profunda que conduziu a tal desfecho. Tratou-se de acabar com a prova e... pronto!

Em 2014, a FPA tomou uma primeira decisão de não incluir os campeonatos de 50 km no calendário nacional, ainda que curiosamente mantivesse os campeonatos nacionais de marcha em estrada, de cujo programa os campeonatos de 50 km faziam parte. A única diferença era que esses campeonatos passavam a integrar o programa do Grande Prémio Internacional de Rio Maior, com a excepção da distância longa.

A reacção determinada dos marchadores levou a FPA a recuar, acabando por levar a cabo um campeonato de 50 km em local e data específicos, em separado do restante programa dos nacionais de marcha em estrada (que, como se disse atrás, passaram para Rio Maior). Mas a reversão da decisão federativa deve ter causado engulhos e para 2016 já se retorna à situação sem campeonato. Portanto, a FPA concluiu o processo de pôr fim a uma competição com três décadas de existência e que foi historicamente um importante factor de motivação para que em Portugal pudesse haver atletas dedicados à distância longa e capazes de compor selecções nacionais, algumas com inegável sucesso internacional.

A distância mais longa do programa olímpico do atletismo deixa agora de ter um campeonato em Portugal. A decisão da FPA é profundamente negativa e só o futuro revelará até que ponto ela será prejudicial para a marcha, sendo certo que prejudicial ela será garantidamente. Pela gravidade que encerra, esta decisão constitui o acontecimento nacional de 2015, sem qualquer dúvida de que se trata de um acontecimento de carga negativa. Profundamente negativa!

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Miguel Ángel López, figura internacional de 2015

Miguel Ángel López vitorioso nos mundiais de Pequim.
Fotos: News.CN e Zimbio. Montagem: O Marchador
Num ano em que vários foram os marchadores que se destacaram no plano internacional, um nome ganha relevo acima de todos os demais: o do espanhol Miguel Ángel López. O atleta do C.A. Llano de Brujas (Múrcia) vem acumulando títulos nacionais de Espanha desde os escalões de iniciados (2003), juvenis (2004 e 2005), juniores (2006 e 2007) e sub-23 (2008, 2009 e 2010), tendo em 2015 alcançado o primeiro lugar nos nacionais de marcha em estrada (20 e 35 km) e nos campeonatos absolutos em pista, para além do título nacional universitário. Mas seria nas grandes competições internacionais que o murciano conseguiria as mais notáveis proezas.

Competindo «em casa», Miguel López sagrou-se em Múrcia, a 17 de Maio, vencedor dos 20 km masculinos da Taça da Europa de Marcha. Registou 1.19.52 h e prevaleceu sobre o eslovaco Matej Tóth (2.º, 1.20.21) e o francês Yohann Diniz (3.º, 1.20.37), sendo o único a concluir a distância em menos de uma hora e vinte minutos.

Pouco mais de três meses depois, a 23 de Agosto, López voltaria a impor-se ao mundo da marcha vencendo em Pequim os 20 km marcha dos mundiais de atletismo. Registou 1.19.14 h, marca que constituiu novo recorde pessoal e que lhe permitiu superar o chinês Wang Zhen (1.19.29) e o surpreendente canadiano Benjamin Thorne (1.19.57, recorde do Canadá), para chegar à medalha de ouro que coroou uma época extraordinária do marchador treinado por José Antonio Carrillo.

Nestes mundiais, as outras vitórias na marcha foram alcançadas pelo eslovaco Matej Tóth (50 km, 3.40.32) e pela chinesa Liu Hong (20 km femininos, 1.27.45). Ambos poderiam igualmente ser considerados os marchadores do ano, dados os excelentes resultados alcançados ainda noutros momentos da temporada. No entanto, Miguel Ángel López obteve duas grandes vitórias internacionais, razões que fazem pender para o seu lado a escolha para figura internacional da marcha atlética de 2015.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Ana Cabecinha, figura nacional de 2015

Ana Cabecinha nos mundiais de Pequim. Foto: fb RaceWalk Pictures
À semelhança do que aconteceu em 2012 e 2014, Ana Cabecinha volta em 2015 a ser a figura nacional do ano na marcha atlética. A atleta do Oriental de Pechão rematou a época com um excelente quarto lugar nos 20 km marcha femininos dos mundiais de Pequim, culminando uma temporada que, no plano interno, foi de completo domínio nas principais competições.

Ana Cabecinha começou por reafirmar o domínio que vem evidenciando nas épocas mais recentes quando, em 14 de Fevereiro, alcançou em Pombal o quarto título nacional consecutivo de 3000 m marcha em pista coberta. Na ocasião também estabeleceu um novo máximo nacional da distância em recinto coberto, com 12.17,93 m.

A 18 de Abril, em Rio Maior, revalidou o título nacional de 20 km marcha em estrada, com 1.29.27 h, superando com essa marca, por quatro segundos, o recorde dos campeonatos que Susana Feitor detinha desde os nacionais de Mealhada, em 2008.

Por fim, a 25 de Julho, em Leiria, Ana Cabecinha completou o pleno anual de títulos nacionais individuais, ao vencer os 10.000 m marcha femininos dos Campeonatos de Portugal de Atletismo, sucesso que alcançou pela sexta vez.

Pelo meio ainda foi a melhor portuguesa na Taça da Europa de Marcha, em Múrcia (Espanha), a 17 de Maio, classificando-se na nona posição e liderando a equipa nacional para a medalha de bronze colectiva.

Uma época sem paralelo em Portugal, fazendo de Ana Cabecinha a marchadora nacional de 2015.

domingo, 27 de dezembro de 2015

Marcha no «torneio aos seus lugares» em Aveiro

As provas conjuntas de 3.000 m na pista de Aveiro.
Foto: Manuel M. C. Rocha
A 2.ª jornada do «torneio aos seus lugares» realizado pela Associação de Atletismo de Aveiro na pista de atletismo de Aveiro/Campus Universitário (19 de Dezembro) teve no programa a inclusão de provas de marcha sobre 3.000 metros para atletas masculinos e femininos dos vários escalões etários.

As provas foram mistas e disputadas na pista 1, com vitórias para atletas veteranos, António Pereira (SC Braga), com 13.52,98, e Sandra Silva (GRECAS), com 14.37,96. Boas prestações ainda dos jovens do CF Oliveira do Douro (Porto), Vítor Cabral (juvenil, 14.21,96) e Ruben Santos (iniciado, 14.29,45).

Classificações
3.000 metros femininos – prova mista
1.ª, Sandra Silva, 1975 (GRECAS), 14.37,96
2.ª, Sandra Leitão, 1975 (ADRE Palhaça), 16.30,94
3.ª, Cláudia Carvalho, 1997 (CF Oliveira Douro), 18.54,73
4.ª, Bruna Marques, 2002 (CF Oliveira Douro), 20.23,09
5.ª, Ana Santos, 2000 (GRECAS), 24.39,08

3.000 metros masculinos – prova mista
1.º, António Pereira, 1975 (SC Braga), 13.52,98
2.º, José Silva, 1985 (NA Cucujães), 14.19,62
3.º, Vítor Cabral, 1998 (CF Oliveira Douro), 14.21,96
4.º, Ruben Santos, 2000 (CF Oliveira Douro), 14.29,45
5.º, Jaime Santos, 1972 (GRECAS), 16.23,28

Fontelo voltou a receber provas de marcha

Montagem: O Marchador
A pista do Estádio Municipal do Fontelo, em Viseu, serviu de palco às provas de marcha de 3.000 metros masculinos e femininos do 2.º encontro de atletismo “Abaixo de Zero” que se disputou no dia 19 de Dezembro e numa organização conjunta das Associações de Atletismo da Guarda, Castelo Branco e Viseu.

Nos masculinos, com os atletas a utilizarem a pista 5, o primeiro lugar foi para Amaro Teixeira (Leiria MA), a participar extra-competição, com 12.44,04, logo seguido pelo veterano Pedro Martins (CA Seia), com 12.49,81.

Nos femininos, junto à corda, na pista 1, foram atletas juvenis que tiveram os melhores desempenhos, nomeadamente a Inês Reis (Penta CC), com 15.01,80, e a Maria Bernardo (NS Leões da Fronteira), com 15.33,21.

Classificações
3.000 metros masculinos (pista 5)
1.º, Amaro Teixeira, 1989 (Leiria MA), 12.44,04 - extra
2.º, Pedro Martins, 1968 (CA Seia), 12.49,81
3.º, Alexandre Costa, 2000 (NS Leões da Fronteira), 19.25,05 (prova extra)

3.000 metros femininos (pista 1)
1.ª, Inês Reis, 1999 (Penta CC), 15.01,80
2.ª, Maria Bernardo, 1999 (NS Leões da Fronteira), 15.33,21
3.ª, Joana Matos, 2000 (NS Leões da Fronteira), 17.35,30 (prova extra)
4.ª, Sara Salvado, 2001 (GC Amizade Donas), 20.00,50 (prova extra)
5.ª, Maria Teresa Bernardo, 1968 (NS Leões da Fronteira), 20.17,18
6.ª, Sara Gonçalves, 1999 (GC Amizade Donas), 20.50,46

sábado, 26 de dezembro de 2015

Ex-olímpico impulsiona marcha atlética em Oliveira do Douro

A Academia de Atletismo do Clube Futebol Oliveira do Douro (Gaia) escolheu para padrinho do seu primeiro Grande Prémio de Marcha Atlética, que terá lugar no Areinho de Oliveira ddo Douro, no dia 3 de janeiro, a partir das 10 horas, com provas destinadas a todos os escalões etários, o responsável técnico da especialidade no clube, o antigo marchador olímpico, António Pereira.

A competição integrará, ainda, os campeonatos distritais da especialidade (estrada), do Porto e Aveiro, este ano disputados mais cedo, facto que José Magalhães, diretor da Associação de Atletismo do Porto, e outra das grandes referências da modalidade no nosso país, justifica: O calendário da FPA para 2016 é extenso, com a dispersão de competições de estrada já a partir de janeiro e entendemos que seria mais adequado realizarem-se os campeonatos nesta fase da época”.

Magalhães, referindo-se a António Pereira, não tem dúvidas que, tendo sido interrompida, algo precocemente, a carreira de um bom atleta, pode a marcha atlética ganhar um bom treinador, e os resultados, a seu ver, já são bastante animadores. "Há muitos miúdos a praticar o atletismo no Clube Futebol Oliveira do Douro e uma significativa percentagem na marcha atlética. Este ano também temos, com vários marchadores, o Clube Desportivo de Candal, que reforçou-se com atletas do Marco. No Porto há algumas lacunas nos escalões de juniores e esperanças mas há um potencial de crescimento, também nestes escalões. Temos motivos para olhar o futuro com esperança”.

Com uma carreira especialmente vocacionada para os 50 km marcha, o internacional português teve o seu período de maior destaque nos mundiais de Osaca, em 2007 (16º), na Taça do Mundo de Cheboksary, em 2008 (16.º) e, especialmente, nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, quando alcançou um excelente 11.º lugar, batendo o recorde nacional na distância, com o tempo de 3:48:12.

O concelho de Vila Nova de Gaia tem sido um verdadeiro baluarte para a dinamização da marcha atlética no norte do país, logo nos primeiros tempos da sua introdução, com a realização do I Grande Prémio de Gaia, em 1984, a que se seguiram vários outros, e o contributo de diversos clubes da região, e da própria Câmara Municipal. Não são esquecidos os contributos importantíssimos dos dirigentes Fernando Ribeiro, José Luís Ribeiro, Fernando Teixeira, entre outros, e dos então jovens campeões, Gracinda Pinto e Vítor Taveira.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

BOAS FESTAS


São os votos da equipa do blogue “O Marchador”,
Carlos Gomes, José Dias e Luís Dias.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Kashyna e Hlavan vencem derradeira etapa da Taça da Ucrânia em Sumy

Fotos: Fed. Atletismo Ucrânia e fb Inna Kashyna
Montagem: O Marchador
Inna Kashyna, de Sumy, com 21.46,21, e Igor Hlavan, de Kiev, com 19.25,67, venceram as principais provas de 5.000 m da etapa final da Taça da Ucrânia, que teve lugar dia 19 de Dezembro na pista coberta de Sumy, um evento que contou com a participação recorde de 175 marchadores.

Nas senhoras, cuja principal prova englobou atletas sub-23 e sub-20, Galina Yakovcuk (22.53,90) e Olena Shevcuk (23.13,28) completaram o pódio absoluto, enquanto na de homens, aberta a sub-23, fizeram o mesmo Oleksandr Venglovskiy (20.09,75) e Sergiy Svitlicniy (20.10,22). As provas não tiveram a presença de outros dos melhores marchadores ucranianos já que se encontram actualmente em estágio em altitude no Kirgistão.

Uma referência para outra prova de 5.000 m para sub-18 e sub-20 masculinos, com uma chegada apertada a avaliar pelas marcas dos três primeiros: 22.01,38 para Vitaliy Kostiuk (su-20), 22.01,78 para Dmitro Garnik (sub-18) e 22.02,62 para Andriy Vodvud (sub-20). Satisfeito com o desempenho de vários marchadores jovens ficou o treinador nacional Yuriy Andrushczenko que incidiu observação técnica com vista ao Campeonato do Mundo de Marcha de Nações de 2016.

O triunfo colectivo pertenceu ao distrito de Sumy, seguido de Zhytomir e de Kiev.

Colaboração: Kristina Saltanovic

Classificações das principais provas
5.000 metros masculinos - geral
1.º, Igor Hlavan (1990), 19.25,67 - 1.º, sén
2.º, Oleksandr  Venglovskiy (1985), 20.09,75 - 2.º, sén
3.º, Sergiy Svitlicniy (1994), 20.10,22 - 1.º, sub-23
4.º, Kirilo Andrushcenko (1993), 20.18,06 - 2.º, sub-23
5.º, Oleksiy Shelest (1973), 20.25,68 - 3.º, sén
6.º, Konstantin Puzanov (1991), 21.05,55 - 4.º, sén
7.º, Volodimir Goncovskiy (1991), 21.17,22 - 5.º, sén
8.º, Anton Radko (1995), 21.23,32 - 3.º, sub-23
9.º, Raivo Saulgriezis (1994), 22.27,56 - 4.º, sub-23
10.º, Oleksandr  Andrusik (1995), 22.43,11 - 5.º, sub-23
11.º, Michailo  Shevcuk (1993), 23.04,66 - 6.º, sub-23
12.º, Nazariy Stepaniuk (1994), 23.10,97 - 7.º, sub-23
Desistente: Igor Puzanov (1993) - sub-23

5.000 metros femininos - geral
1.ª, Inna  Kashyna (1991), 21.46,21 - 1.ª, sén
2.ª, Galina Yakovcuk (1992), 22.53,90 - 2.ª, sén
3.ª, Olena Shevcuk (1986), 23.13,28 - 3.ª, sén
4.ª, Ksenia Radko (1994), 23.25,63 - 1.ª, sub-23
5.ª, Viktoria Ferenc (1993), 23.38,75 - 2.ª, sub-23
6.ª, Tamara Stasiuk (1995), 23.45,82 - 3.ª, sub-23
7.ª, Natalia Koncevic (1984), 23.49,50 - 4.ª, sén
8.ª, Ganna Suslik (1996), 24.00,95 - 1.ª, sub-20
9.ª, Nadia Boiko (1992), 24.52,72 - 5.ª, sén
10.ª, Anna Babincuk (1996), 25.04,78 - 2.ª, sub-20
11.ª, Oksana Kulagina (1997), 25.08,20 - 3.ª, sub-20
12.ª, Yulia Balim (1997), 25.21,58 - 4.ª, sub-20
13.ª, Irina Koval (1996), 25.32,07 - 5.ª, sub-20
14.ª, Olga Garnik (1996), 26.09,32 - 6.ª, sub-20
15.ª, Georgina Kondur (1991), 28.06,48 - 6.ª, sén
16.ª, Anna Nekrashevic (1997), 28.44,71 - 7.ª, sub-20
Desistente: Ivanna Daniliuk (1996) - sub-20

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

12 horas de Marcha da Malásia com forte adesão

Uma fase da prova com Oliver Ker, de 73 anos (3.ª da dt.ª) a
terminar a prova com outros participantes. Em baixo, o juiz de
marcha da IAAF Khoo Chong Ben em cerimónia de premiação.
Fotos:The Star on line e Race Walkers Association of Malaysia
Montagem: O Marchador


A tradicional competição das 12 horas a marchar, uma organização da Associação de Marchadores da Malásia que, invariavelmente, é disputada no mês de dezembro, contou, como é hábito, com a participação de grande número de concorrentes. A prova teve lugar em Kajang, a 13 quilómetros da capital, Kuala Lampur. De assinalar o registo de uma classificação própria para os 50 km.

Prova de grande resistência, aos participantes (mais de 500), que tiveram de suportar a chuva, era-lhes dada possibilidade de fazerem, eles próprios, a gestão do limitado tempo de descanso, indicado no regulamento, escolhendo ainda o período mais propício a alimentarem-se ou a dormitarem.

Na prova das senhoras, a antiga atleta internacional, Norliana Mohd Rusni, que representou as forças Armadas da Malásia, celebrou a vitória nas três categorias (das 12 horas, dos 50 km, e integrando a equipa mista), completando 79 voltas ao circuito de 1.000 metros e realizando o tempo de 5:51:51, aos 50 km. Chan-I-Yin, a segunda, completou 75 voltas, e Tan Boon Gaik, a terceira, concluiu a prova em 74 voltas.

Na prova dos homens, e apesar da longa duração do evento, foi muito intenso o despique para a posição cimeira entre o malaio Mohd nor Azuan, também representando a mesma equipa da vencedora, e o holandês Franciscos Leijftens, com o triunfo a prevalecer para o primeiro que realizou 90 voltas em 11:54:49 enquanto Leijtens acabou nas 12 horas. Peter James Back, de Singapura, com 88 voltas completadas, foi o terceiro classificado. Nos parciais de 50 km, Mohd fez 6:0643, Back, 6:21:32, e Leijtens, 6:21:36.

Os participantes elogiaram a organização, realçando, especialmente, a hospitalidade com que foram recebidos e o clima de festa e amizade que reinou antes, durante, e depois do evento.

Khoo Chong Beng, o presidente da entidade organizativa, declarou que, apesar do tempo chuvoso, a resposta positiva dos atletas deixou-o feliz. “Temos muitos planos para o próximo ano. A Associação vai preparar a prova do próximo ano de modo a atrair ainda um maior número de participantes”, concluiu Chong Beng, um dos mais antigos e prestigiados juízes internacionais do painel da IAAF, com viagem marcada para o Rio 2016.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Torneio de pista no Algarve com provas de marcha (resultados)

Ana Cabecinha, o juvenil Rodrigo Marques, Dionísio Ventura e
Edna Barros, a nova recordista regional júnior dos 5.000 m.
Fotos: fb de João Glória. Montagem: O Marchador
A Associação do Atletismo de Algarve realizou na Pista Municipal de Faro, dia 20 de Dezembro, o Torneio Regional de Triatlo Técnico tendo incluídos provas de marcha para todos os escalões etários.

Os destaques vão para as atletas do Clube Oriental do Pechão, Ana Cabecinha, que venceu a prova de 5.000 metros com 21.53,13, marca que foi inclusivamente melhor que a obtida pelo vencedor masculino, tendo ainda realizado 13.44,45 na passagem oficial dos 3.000 metros, e a júnior Edna Barros, segunda classificada absoluta com 23.38,57, registo que constitui recorde regional (antes: 23.56,75, Filipa Ferreira – Faro-2013).

O já veterano Dionísio Ventura, do Clube de Atletismo de Tunes, venceu nos masculinos com 22.56,52.

Foram 32 os marchadores participantes dos vários escalões etários.

Classificações das principais provas
5.000 m femininos (t.p. 3.000 m)
1.ª, Ana Cabecinha, 1984 (CO Pechão), 21.53,13 (t.p. 13.44,45)
2.ª, Edna Barros, 1996 (CO Pechão), 23.38,57 (t.p. 14.18,65)
3.ª, Carolina Costa, 1998 (CO Pechão), 24.31,54 (t.p. 14.30,32)
4.ª, Anabela Moreira, 1970 (CO Pechão), 27.43,38 (t.p. 16.52,88)
5.ª, Liandra Gonçalves, 1996 (CO Pechão), 28.34,37 (t.p. 16.53,01)
6.ª, Bruna Colónia, 1999 (CO Pechão), 29.38,34 (t.p. 17.38,21)
Desistente: Catarina Marques, 1996 (CO Pechão) - (t.p. 14.27,70)

5.000 m masculinos
1.º, Dionísio Ventura, 1979 (CA Tunes), 22.56,52
2.º, Rodrigo Marques, 1999 (CO Pechão), 23.31,39
3.º, Marco Ataíde, 1983 (CA Tunes), 26.10,52
4.º, Aires Rodrigues, 1999 (CO Pechão), 26.20,83
5.º, Daniel Sousa, 1965 (N Sportinguista Faro), 26.22,96
6.º, João Rodrigues, 1959 (CA Tunes), 27.40,92

Resultados completos aqui.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

NDA Pombal organizou 2.º GP em pista coberta (resultados)

As partidas das provas de 5.000 metros.
Fotos: fb ADAL. Montagem: O Marchador
Inês Henriques, com 22.14,24, e o júnior Miguel Rodrigues, com 21.12,45, atletas do CN Rio Maior, venceram as principais provas sobre 5.000 metros, do 2.º Grande Prémio de Marcha Atlética em pista coberta levado a efeito no passado sábado (19 de Dezembro) pelo Núcleo do Desporto Amador de Pombal, no pavilhão da Expocentro em Pombal.

Nos mais jovens, destaque para as prestações da infantil Inês Mendes (CNRM, 2.000 m, 10.35,07) e da iniciada Ângela Carvalho (CNRM, 3.000 m, 15.55,25), numa edição que, ao contrário do sucedido na edição inaugural, foi pouco participada (25 marchadores no total).

Classificações das principais provas
5.000 metros masculinos
1. º, Miguel Rodrigues, 1996 (CN Rio Maior), 21.12,45
2 .º, Henrique Santos, 1965 (GD Diana), 25.57,21
3.º, Diogo Oliveira, 1990 (AC Vermoil), 36.43,25

5.000 metros femininos
1.ª, Inês Henriques,1980 (CN Rio Maior), 22.14,24
2.ª, Daniela Stoffel, 1991 (Leiria MA), 22.48,67
3.ª, Mara Ribeiro, 1995 (SL Benfica), 23.33,93
4.ª, Vera Portela, 1995 (Leiria MA), 27.20,64
5.ª, Elisabete Ferreira, 1990 (UC Eirense), 35.14,76

Resultados completos aqui.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Quatro oficiais vão estar no Rio 2016. José Dias na marcha

Vinicius, uma das mascotes dos Jogos Olímpicos Rio 2016,
em Brasília. Foto: «Blog do Palnalto»
Para a arbitragem dos Jogos Olímpicos de 2016, que terão lugar em agosto, no Rio de Janeiro, a Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) indicou os portugueses, Jorge Salcedo, José Dias, Samuel Lopes e Luís Figueiredo, sendo a primeira vez que um mesmo país apresenta tal número de nomeados.

Jorge Salcedo vai ser o Delegado Técnico, o cargo mais importante na estrutura do atletismo de um evento internacional. Depois da sua estreia, nos Jogos de Sydney (2000) como Oficial Técnico Internacional, foi nomeado DT em 2004 (Atenas) e em 2008 (Pequim) e só não esteve em Londres (2012), por motivos familiares. Foi o Chefe dos OTI nos mundiais deste ano. 

Presidente do Comité Técnico da IAAF, função que exerce desde 1999 (membro desde 1991), Salcedo, que também é membro do Conselho da Associação Europeia, será o chefe dos Oficiais Técnicos Internacionais para os próximos campeonatos mundiais de atletismo, que terão lugar em Londres, em 2017.

José Dias irá atuar pela terceira vez nuns Jogos Olímpicos, na  qualidade de Juiz Internacional de Marcha. Esteve presente em 2004 (Atenas) e em 2008 (Pequim) tendo, este ano, atuado nos campeonatos mundiais de juvenis, realizados em Cali, na Colômbia. 

Com experiência internacional desde 1988, estreando-se num encontro internacional de nações, na Corunha, integrou, pela primeira vez no âmbito de uma competição da IAAF, a equipa de juízes internacionais para os mundiais de juniores, que tiveram lugar em Lisboa, em 1994, ano em que se efetivou a sua integração no painel de especialistas. 

Contabiliza 72 atuações em provas realizadas no estrangeiro. Em outubro de 2014 (Londres), na reavaliação quadrianual, e a exemplo do que acontecera nas de 1998, 2002, 2006, e 2010, assegurou a continuidade no painel internacional, (26 elementos), para o período de 2015-2018.

Samuel Lopes será Oficial Técnico Internacional, cabendo-lhe a missão de supervisionar o trabalho dos árbitros brasileiros no evento.  É a sua segunda participação nuns Jogos Olímpicos, depois de Pequim, em 2008. 

Nos mundiais deste ano, disputados na capital chinesa, integrou a equipa de Oficiais Técnicos Internacionais. Foi presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Atletismo e atualmente integra a direção deste organismo.

Luís Figueiredo será o Juiz Internacional de Partidas, o que representa a sua estreia nuns Jogos Olímpicos. Em 2013, nos campeonatos mundiais de juvenis, disputados em Donetz, na Ucrânia, desempenhou iguais funções. É atualmente secretário-geral da Federação Portuguesa de Atletismo.
Miguel Allen, na Vela, e José Luís Sousa, no Taekwondo, são outros dos árbitros que integrarão equipas de arbitragem nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Os Jogos, os primeiros a terem lugar na América do Sul, começarão a 5 de agosto e terminarão a 21, com as provas de atletismo a decorrerem a partir do dia 12. Estarão presentes 10,500 atletas representando 206 países.

O Chefe de Missão da delegação portuguesa é o ex-atleta olímpico José Garcia (um dos adjuntos do Chefe de Missão nos Jogos de Londres). Enquanto atleta, iniciou-se na canoagem, e esteve presente em três Jogos Olímpicos, conseguindo nos Jogos em Barcelona, em 1992, o 6.º lugar na final de remo de K1 em 1.000 metros, até então o melhor resultado obtido na modalidade.

sábado, 19 de dezembro de 2015

ANDDI e FPDD organizaram seminário no Porto

Um dos painéis de oradores, José Luís Côrte-Real, Luís Dias,
Fernanda Borges Pereira (moderadora) e José Costa Pereira.
Foto: Anddi - Portugal. Montagem: O Marchador
A Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Intelectual (ANDDI) e a Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência (FPDD) organizaram no Porto, nos passados dias 11 e 12 de Dezembro, no auditório da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (FADEUP), um seminário subordinado ao tema «Novas Tendências no Desporto para a Deficiência Intelectual», iniciativa considerada um sucesso e que reuniu a presença de 170 participantes.

De entre os vários temas do seminário, destaque para o painel da tarde do último dia, com as intervenções de Luís Dias, treinador do atleta olímpico Pedro Isidro, José Costa Pereira, treinador de atletas paralímpicos, em particular de Lenine Cunha, e de José Luís Côrte-Real, treinador de atletas com Síndrome de Down, na natação. Fernanda Borges Pereira foi a moderadora.

Pedro Isidro, marchador do SL Benfica, conseguiu um feito único a nível mundial entre atletas portadores de deficiência intelectual ao participar na prova de 50 km marcha dos Jogos Olímpicos de Londres-2012, tendo obtido já a marca de qualificação para o Rio de Janeiro 2016. É presença assídua em importantes palcos da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) e da Associação Europeia de Atletismo (EA) e mantém, sempre que possível, a sua participação em eventos nacionais da ANDDI-Portugal, tendo muito orgulho em representar o país também nos compromissos internacionais desta associação.

Apesar de Pedro Isidro ter atingido patamares de elevada exigência na área federada e no âmbito da Federação Portuguesa de Atletismo, é curioso registar o facto de estar inscrito como praticante de nível A no regime de alto rendimento do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) na modalidade «Desp Deficiência».

Outras iniciativas formativas da ANDDI-Portugal, em parceria com a FADEUP e outras entidades, estão previstas para breve e destinadas a Treinadores de Desporto Adaptado.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Takayuki Tanii, atleta do ano no Japão

Foto dos premiados com Tanii no centro, sentado. Fotos: JAAF
O marchador Takayuki Tanii, medalha de bronze nos 50 km dos mundiais de Pequim, realizados em agosto deste ano, foi nomeado atleta japonês de 2015, tendo recebido a distinção na Gala Anual que a Federação de Atletismo do Japão levou a efeito esta quarta-feira, em Tóquio.

Foram também contemplados, pelos excelentes resultados alcançado este ano, a maratonista Mai Ito (7.ª nos mundiais), os marchadores Yusuke Suzuki, que bateu este ano o recorde mundial dos 20 km, e Hirooki Arai, 4.º nos 50 km de Pequim, e os membros da estafeta de 4 x 100 metros que conquistaram a medalha de bronze nos respetivos mundiais, disputados em Nassau, nas Bahamas.

Tanii, de 32 anos, o único atleta japonês a conquistar uma medalha nos mundiais de Pequim, disse que está a viver muito boas sensações, sente-se extremamente feliz e que face aos problemas, de lesões e outras, porque passou há alguns anos, nunca imaginou conseguir chegar à marca de 3.42.55, que lhe proporcionou a medalha de bronze.

Ambicioso, Tanii declarou à imprensa nipónica que o facto de ter ganho a medalha de bronze significa que tem dois outros atletas à sua frente, sabendo ainda que há outros especialistas com melhor registo na distância que ele. Mas que está a treinar-se com o objetivo de conquistar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio.

“É muito agradável verificar que a especialidade no Japão está a ter uma grande visibilidade e isto é algo que eu não imaginaria há alguns anos. Estamos a treinar afincadamente e a definir metas ambiciosas, no plano global. Felizmente podemos anunciar que o nosso país estará em condições de competir ao mais alto nível nas competições internacionais”, referiu Tanii, que em 2014 conquistou a medalha de ouro nos Jogos da Ásia.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Álvaro Martín e María Jose Poves destacaram-se em Getafe

As partidas das provas de 30 km e 10 km em Getafe.
Fotos: Felix Villar. Montagem: O Marchador
O Trofeo Buenavista de Marcha Atlética de Getafe, realizado este domingo em Getafe arredores de Madrid, proporcionou vitórias, nas provas principais (10 km), a Álvaro Martín e María José Poves, que repetiram o triunfo na última edição da prova, em 2013.

A competição, organizada pela Associação Desportiva Cerro Buenavista e pelo Clube de Atletismo Spartak Getafe, contou com o apoio da Câmara Municipal de Getafe, e incliu no seu programa uma prova masculina de 30 km.

Em masculinos, Álvaro Martín, treinado por José Antonio Quintana, registou o tempo nde 40.08, novo recorde da prova, dominando de princípio a fim, numa caminhada verdadeiramente solitária. Marc Tur foi o segundo, com 42.07, e o jovem Pablo Oliva, o terceiro com 42.22.

Em femininos, María Jose Poves venceu com o tempo de 46.06, com um pequeno avanço sobre Laura García-Cano (46.13), enquanto para o derradeiro lugar do pódio classificava-se Julia Takacs, com 47.57.

Nos juniores (10 km), vitórias para Daniel Chamosa (44.11) e Marina Penã (48.33).

Nos 30 km masculinos, destaque para Rafael Ballesteros, vencedor com o tempo de 2.29.03, ele que foi um ilustre participante nos Campeonatos de Portugal de 50 km, em Quarteira-2014 (3.º, 4.25.39), enquanto no sector feminino a jovem marchadora madrilena Alicia del Río impôs-se com a marca de 2.57.28, ficando para o registo inicial de melhores marcas do país vizinho (e ibérico já que em Portugal ainda não tiveram lugar provas para o sector feminino para além dos 20 km), esta que constitui melhor marca de Espanha júnior, promessa e absoluta.

Ainda nos 30 km, encontrava-se inscrito o jovem português Hélder Santos (Gira Sol) mas não chegou a tomar parte na prova.

Classificações
10 km masculinos absolutos, juv. e jun.
1.º, Alvaro Martin Uriol, 1994 (Playas Castellon), 40.08 - 1.º, abs
2.º, Marc Tur Pico, 1994 (PD Santa Eulalia), 42.07 - 2.º, abs
3.º, Pablo Oliva Requena, 1996 (Cuevas Nerja UMA), 42.22 - 3.º, abs
4.º, Daniel Chamosa Dacasa, 1997 (Playas Castellon), 44.11 - 1.º, juv/jun
5.º, Jesus Angel Garcia Bragado, 1969 (CA Laietana), 44.22 - 4.º, abs
6.º, Daniel Ballesteros Goñi, 1996 (Pamplona ATCO), 47.36 - 5.º, abs
7.º, Jesus Abad Zorzo, 1998 (CD Tajamar), 47.49 - 2.º, juv/jun
8.º, Miguel Periañez Garcia, 1962 (CA Perceiana), 47.51 - 6.º, abs
9.º, Isaac Martin Garcia, 2000 (CEA Tenerife), 48.14 - 3.º, juv/jun
10.º, Adolfo Garcia Marin (Hinaco Monzon), 48.49 - 7.º, abs
11.º, Pau Tormo Esparza, 1997 (CA Xativa), 49.53 - 4.º, juv/jun
12.º, Jaime De Paz Fraile, 1998 (Sprint Atmo Leon), 50.02 - 5.º, juv/jun
13.º, Victor Tanco Navarro, 1998 (ATCO Ejea), 50.33 - 6.º, juv/jun
14.º, Juan Manuel De Lucas Pasadolos, 1966 (AD Marathon), 51.06 - 8.º, abs
15.º, Mario De Paz Diez, 1998 (Sprint Atmo Leon), 51.40 - 7.º, juv/jun
16.º, Alfonso Martin Gonzalez, 1999 (Puentecillos Palencia), 51.45 - 8.º, juv/jun
17.º, Ildefonso Rodriguez Garcia, 1965 (AD Marathon), 55.28 - 9.º, abs
18.º, Carlos Jimenez Rodriguez Williams, 2000 (CA Perceiana), 55.36 - 9.º, juv/jun
19.º, Sergio Abad Zorzo, 2000 (CD Tajamar), 58.08 - 10.º, juv/jun
20.º, Alberto Rodriguez Delgado, 1990 (SP Hortaleza), 1.01.19 - 10.º, abs
21.º, Juan Manuel Montejo Gadea, 1963 (Oasis Tres Cantos), 1.07.44 - 11.º, abs
Desclassificado: Jose Ignacio Diaz Velazquez, 1979 (FC Barcelona) - abs

10 km femininos absolutos, juv. e jun.
1.ª, Mª Jose Poves Novelda, 1981 (Simply Scorpio), 46.06 - 1.ª, abs
2.ª, Laura Garcia-Caro Lorenzo, 1995 (CA Ciudad De Lepe), 46.13 - 2.ª, abs
3.ª, Julia Takacs Nyerges, 1989 (Playas Castellon), 47.57 - 3.ª, abs
4.ª, Lidia Sanchez Puebla, 1996 (Playas Castellon), 48.20 - 4.ª, abs
5.ª, Marina Peña Alonso, 1999 (Image FDR), 48.33 - 1.ª, juv/jun
6.ª, Irene Montejo Garces De Marcilla, 1998 (AD. Marathon), 48.54 - 2.ª, juv/jun
7.ª, Eva Mª Tur Palau, 1990 (PD Santa Eulalia), 49.57 - 5.ª, abs
8.ª, Mª Pinar Polo Romero, 1993 (Super Amara BAT), 50.49 - 6.ª, abs
9.ª, Marta Gustran Cortes, 1990 (CJ Elche Arosa), 51.34 - 7.ª, abs
10.ª, Antia Chamosa Dacasa, 1999 (ATMO Valladolid), 51.38 - 3.ª, juv/jun
11.ª, Irene Fores Torres, 1977 (CA Silla), 52.52 - 8.ª, abs
12.ª, Laura Sanchidrian Martinez, 1994 (Atmo. Alcorcon), 53.08 - 9.ª, abs
13.ª, Coral Aja Perez, 1993 (Pielagos), 54.31 - 10.ª, abs
14.ª, Alicia Sanchez Guilarte, 2000 (Atmo. Alcorcon), 56.25 - 4.ª, juv/jun
15.ª, Elena Diaz Velazquez, 1985 (Oviedo Atmo), 56.46 - 11.ª, abs
16.ª, Virginia Martin Abarquero, 2000 (Puentecillos Palencia), 56.49 - 5.ª, juv/jun
17.ª, Lucia Corral Ribera, 1997 (CA Colmenar), 57.00 - 6.ª, juv/jun
18.ª, Sofia Jimenez Correa, 2000 (Ciudad De Motril), 57.34 - 7.ª, juv/jun
19.ª, Cristina Castellanos Montealegre, 1997 (Atmo. Alcorcon), 58.29 - 8.ª, juv/jun
20.ª, Paula Santidrian Solana, 1998 (Image FDR), 59.18 - 9.ª, juv/jun
21.ª, Carmen Martin Piñuela, 1966 (Suanzes San Blas), 59.43 - 12.ª, abs
22.ª, Sonia Iralde Rueda, 1997 (Hinaco Monzon), 1.01.36 - 10.ª, juv/jun
23.ª, Ariana Barquilla Sierra, 1997 (Lynze Parla), 1.05.49 - 11.ª, juv/jun
24.ª, Mª Jose Briz Rodriguez, 1951 (Lynze Parla), 1.06.02 - 13.ª, abs
25.ª, Alexandra Bianca Hardy, 2000 (Individual), 1.06.35 - 12.ª, juv/jun

30 km masculinos (t.p. 20 km)
1.º, Rafael Ballesteros Garcia, 1972 (CAI Gran Canaria), 2.29.04 (1.39.53)
2.º, Odrigo Dominguez Fernandez, 1977 (Pamplona ATCO), 2.30.08 (1.39.54)
3.º, Marcos Buenaventura Monterrubio Fdez., 1981 (Atmo. Alcorcon), 2.30.36 (1.39.52)
4.º, Francisco Julio Carmona Gordillo, 1978 (CA Clinicas Rincon), 2.35.46 (1.39.53)
5.º, Jose Miguel Barrios Peñafiel, 1974 (Individual), 2.43.08 (1.45.03)

30 km femininos (t.p. 20 km)
1.ª, Alicia Del Rio Fernandez, 1996 (AD Marathon), 2.57.28 (1.56.39)
2.ª, Carmen Hernandez Burgos, 1969 (AD Marathon), 3.07.18 (1.58.12)
3.ª, Isabel Ruiz-Ayucar Seifert, 1964 (Oasis Tres Cantos), 3.28.49 (2.07.39)