sábado, 4 de junho de 2022

22.º Campeonato Africano de Atletismo terá lugar nas Maurícias

Imagens: CAA e MAA. Montagem: O Marchador

Após sediar duas edições do Campeonato Africano de Atletismo, em 1992, em Belle Vue, e em 2006, em Bambous, as Ilhas Maurícias tornam-se no segundo país depois do Egipto a organizar o evento por três vezes, que está agendado para se realizar de 8 a 12 deste mês de junho na nova pista do Complexo Cote d’Or, St. Pierre, prevendo-se que a temperatura nesta época do ano oscile entre os 21 e 26 graus centígrados.

Recorde-se que a competição esteve inicialmente agendada para ter lugar em Oran, na Argélia, entretanto cancelada devido à situação pandémica da covid-19, não totalmente dissipada o que leva que aquele arquipélago do Oceano Pacífico o organize à porta fechada no Estádio Anjalay, em Belle Vue, Mapou.

Praticamente todos os 54 países que formam o continente africano, com a exceção de São Tomé e Príncipe, anunciaram a sua intenção de participar nos campeonatos o que poderá significar a presença de meio milhar de atletas.

Relativamente às provas de marcha (20 km) as mesmas terão lugar à volta do estádio, faltando saber-se se com início e chegada na pista ou se inteiramente na estrada, num circuito certificado pelo medidor internacional Pieter de Jager, da África do Sul, no último dia (12) dos campeonatos, a prova feminina com início às 7:30 horas e a masculina às 8:00 horas.

A maior parte do favoritismo penderá para os marchadores quenianos que face à dificuldade de acederem aos grandes eventos da especialidade na Europa tentarão obter os mínimos para os Mundiais de Eugene, nos EUA, ou realizando marcas que os qualifiquem num dos 60 melhores do ranking mundial com a data limite fixada para 26 deste mês e em que, considerando ambos os sexos, o único atleta africano que já assegurou a presença nos mundiais é o sul-africano Wayne Snyman, em função da marca de 1:20:39, obtida em Podebrady, a 2 de abril do corrente ano.

Sobre os juízes internacionais de marcha que atuarão nas provas, Jola Moonkess, das Ilhas Maurícias, o único juiz africano integrado no restrito painel da World Athletics (23 membros), será o juiz-chefe completando o quadro o sul-africano Sabata Kumalo, o queniano Benjamim Mbusya, o mauritiano Muneer Dreepaul, a que acrescerão mais quatro especialistas do principal painel das Ilhas Maurícias.

Colaboração: Jola Moonkess.