sexta-feira, 31 de maio de 2019

Casablanca realiza Meeting Internacional de Marcha

O cartaz da organização do evento de marcha em Casablanca.

Está agendada para 29 de junho, em Casablanca, a maior cidade de Marrocos que se situa na costa atlântica do país, a 15.ª edição do Meeting Internacional de Marcha, numa organização a cargo do Sporting Club Casablanca Athletic, sob a égide da Federação de Atletismo de Marrocos.

O evento terá lugar em circuito certificado pela IAAF & AIMS de 1 km na Avenida Victor Hugo, e tem prevista a participação dos melhores marchadores marroquinos e internacionais de vários continentes, com avaliação regulamentar da parte de juízes internacionais de marcha.

Do programa constam como principais provas os 20 km masculinos e 10 km femininos, para além dos 10 km sub-20 e várias outras provas para os escalões mais jovens.

A edição de 2018 teve como principais vencedores o espanhol Iván López Pérez e a tunisina Chahinez Nasri.

Para mais informações, os endereços eletrónicos da organização são os seguintes: sportingcasa1996@gmail.com e sportingmaroc@yahoo.fr

Colaboração: Rhorba Mostafa

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Anne van Andel e Paul Jansen vencem a última edição do Triatlo de Sprint em Veenendaal

Em Veenendaal, os mais jovens, os pódios e os participantes
nas provas de 3.000 m. Fotos: Frank van Ravensberg
Montagem: O Marchador

A 10.ª e última edição do Triatlo de Sprint em Marcha Atlética foi realizada no passado sábado (25/5) em Veenendaal, Holanda, desta vez com boas condições atmosféricas, com Anne van Andel, nos femininos, e Paul Jansen, nos masculinos, a sagrarem-se vencedores no conjunto das 3 provas do programa (3000 m - 1000 m - 1 milha), que contaram com a participação de 17 atletas.

Anne van Andel, que somou 877 pontos, registou 14.33,74 nos 3.000 metros (distou apenas 20 segundos do recorde nacional), 4.40,78 nos 1.000 metros, e 8.10,86 na milha (1.609 metros), obtendo, depois de 2014, a sua segunda vitória no evento.

Paul Jansen, atleta da categoria M45 que apenas se iniciou na disciplina em 2018, foi cronometrado em 13.06,02 nos 3.000 metros, 4.09,70 nos 1.000 metros e 7.01,95 na milha (774 pontos), tendo como maior oponente o seu compatriota Remco de Bruin, M50 (13.45,71 - 4.20,59 - 7.17,38 - 808 pontos). A destacar ainda o desempenho do atleta polaco Boguslaw Seidel, M70.

Refira-se ainda, e como curiosidade, a participação de dois muito jovens atletas em prova de 400 metros marcha, Marit (3.08,4) e Mick van Bremen (4.50,3).

Um especial agradecimento a Frank van Ravensberg pelo envio de informação detalhada, resultados e fotos.

Classificações
3000 m - 1000 m - 1 milha – pontuação
Masculinos
1.º, Paul Jansen, M45 (NED – Holanda), 13.06,02 - 4.09,70 - 7.01,95 - 774 pontos
2.º, Remco de Bruin, M50 (NED – Holanda), 13.45,71 - 4.20,59 - 7.17,38 - 808 pontos
3.º, Wilfried van Bremen (NED – Holanda), 15.47,44 - 4.52,02 - 8.26,70 - 923 pontos
4.º, Hub Kaenen, M60 (NED – Holanda), 15.57,89 - 4.55,58 - 8.39,01 - 937 pontos
5.º, Boguslaw Seidel, M70 (POL – Polónia), 15.57,58 - 5.01,51 - 8.31,30 - 938 pontos
6.º, Richard Christian Wiltsch, M55 (GER – Alemanha), 17.00,97 - 5.00,02 - 8.54,20 - 972 pontos
7.º, Boetje Huliselan, M60 (NED – Holanda), 18.19,72 - 5.36,49 - 9.40,31 - 1064 pontos
8.º, Jan Nieuwenhuysen, M55 (NED – Holanda), 17.43,70 - 6.01,46 - 9.50,49 - 1083 pontos
9.º, Theo Koenis, M60 (NED – Holanda), 18.31,27 - 6.13,41 - 10.12,27 - 1124 pontos
10.º, Bauke te Nijenhuis, M80 (NED – Holanda), 22.09,97 - 7.12,78 - 11.54,96 - 1320 pontos

Femininos
1.ª, Anne van Andel (NED – Holanda), 14.33,74 - 4.40,78 - 8.10,86 - 877 pontos
2.ª, Loes van Bremen (NED – Holanda), 20.40,14 - 5.43,31 - 11.00,53 - 1167 pontos
3.ª, Liesbet De Smet (BEL – Bélgica), 17.17,31 - 5.22,55 - DNS - 668 pontos (2 provas)

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Luis Chocho homenageado pela Confederação Sul-americana de Atletismo

Luis Chocho ladeado por Helio Gesta de Melo e Manuel Bravo.
Foto: Federación Ecuatoriana de Atletismo

Luis Chocho Sanmartin, treinador equatoriano da disciplina de marcha, foi homenageado pela Confederação Sul-americana de Atletismo (CONSUDATLE) com o grau de “Maestro do Desporto”, por ocasião da realização da 51.ª edição dos Campeonatos Sul-americanos que decorreram no último fim de semana em Lima, no Perú.

É a primeira vez que um treinador da especialidade de marcha do subcontinente americano recebe o galardão que premeia uma vida dedicada ao desporto e, especialmente, naquela área específica do atletismo onde Chocho treinou atletas de primeira grandeza no panorama nacional e internacional e em que se destaca, sobretudo, a figura do campeão olímpico Jefferson Pérez.

Chocho, pai de Andrés (marchador internacional de alto nível e o atual campeão pan-americano dos 50 km marcha), nasceu a 15 de fevereiro de 1957, na localidade de Santa Isabel, mas desde cedo, com 11 anos de idade, acompanhou os seus pais a Cuenca onde aqui concluiu os seus estudos universitários. Pioneiro na especialidade no seu país, emprega o seu saber a ensinar centenas de jovens, pelo menos, desde o ano de 1979.

Quem conhece bem “Lucho”, como carinhosamente é tratado pelos seus amigos, vê nele um lutador e que nunca se dá por vencido. Muito disciplinado, segue com o seu projeto na Escola de Atletismo “Luis Chocho”, numa especialidade que no Equador tem sido sinónimo de sucesso ao mais alto nível mundial.

terça-feira, 28 de maio de 2019

Bekmez e Korkmaz venceram na final da liga de clubes da Turquia

A Liga de Clubes de Marcha em Ankara e os principais atletas,
Meryen Bekmez e Salih Korkmaz. Fotos: Federação de Atletismo
 da Turquia. Montagem: O Marchador

Meryen Bekmez e Salih Korkmaz, representantes do Enka Spor Kulübü, de Istambul, foram os vencedores das principais provas de marcha de 5.000 metros do escalão absoluto da fase final da Liga de Clubes de Marcha na Turquia, evento que se realizou em Ankara (25/5).

No setor feminino, Meryen Bekmez, vencedora sub-20 na recente Taça da Europa de Marcha de Alytus, obteve 21.35,87 agora em Ankara, marca que constituiu um novo recorde nacional absoluto e sub-20 por larga margem (anterior, 22.24,31 em Trabzon-2016). Destaque igualmente para a sub-23, Ayşe Tekdal, do Ankara-Ptt Spor Kulübü, abaixo dos 22 minutos, a registar 21.58,62, e a terceira posição a ser alcançada por Evin Demir, sub-20, do Enka Spor Kulübü, com 23.43,15. Bekmez e Tekdal estão posicionadas nas 3.ª e 5.ª posições das listas mundiais do ano na distância. A prova foi disputada em conjunto com os sub-20 masculinos, cujo vencedor foi Sleman Ílhan, do Ankara-Ptt Spor Kulübü, com 21.35,62.

No setor masculino, Salih Korkmaz, com 19.43,24, registou um recorde pessoal em pista ao ar livre já que em recinto coberto detém 19.15,67 desde janeiro deste ano em Istambul. Teve como principais opositores, Şahin Şenoduncu, do Ankara-Ptt Spor Kulübü, com 20.15,67 e o seu colega de clube, Abdulselam İmük, sub-23, com 20.25,35. Esta prova foi em simultâneo com os sub-20 femininos vencidos por Ayşe Kilinç, do Adiyaman-Adiyaman Tarim Spor, com 25.39,10.

Em termos coletivos, a final da liga ditou como campeões coletivos, o ENKA Spor em seniores masculinos e femininos, o Ankara PTT Spor nos sub-20 masculinos, o Adıyaman Tarım Spor nos sub-20 e sub-16 femininos, o Batman Petrolspor nos sub-18 femininos e sub-16 masculinos, e finalmente o Malatya Gençlik Hizmetleri, nos sub-18 masculinos.

Consulte as classificações completas masculinas [aqui] e femininas [aqui].

segunda-feira, 27 de maio de 2019

A marcha nos Jogos «Trond Mohn» em Bergen

Fase inicial da prova com Dane Bird-Smith, Håvard Haukenes
e o vencedor Christopher Linke. Foto: Kondis
Montagem: O Marchador

O alemão Christopher Linke foi o vencedor da prova de 3.000 metros marcha masculinos que integrou o programa dos Jogos «Trond Mohn» disputados no passado dia 22 de maio em Bergen, Noruega.

Linke obteve na meta a marca de 10.57,45, com parciais em cada 1.000 metros de 3.44, 3.40 e 3.33, sendo seguido de perto australiano Dane Bird-Smith, com 10.59,09. Na terceira posição, e a fechar o lote de participantes, entrou o norueguês do IL Norna Salhus, Håvard Haukenes, com 11.26,95.

Contudo, e de acordo com um elemento do júri, Rolf Haugsvær, as marcas não são válidas para efeitos de homologação uma vez que as provas não tiveram juízes de marcha a avaliar a progressão dos concorrentes.

Fonte: Kondis

John Castañeda vence os 20.000m marcha dos Sul-americanos de Atletismo

Os marchadores alinhados na partida e o grupo que viria a
concluir a prova, aqui na ordem inversa da chegada.
Fotos: FDPA - Erikson Montenegro Tapia, Talia Vargas
e streaming. Montagem: O Marchador

Foi ao iniciar-se a primeira prova da última jornada (26/5) dos 51.os Campeonatos Sul-americanos de Atletismo, na pista do Estádio de La Videna, em Lima (Peru), que o colombiano John Castañeda impôs-se à concorrência nuns bem interessantes 20.000 metros marcha, assumindo a liderança depois dos 10.000 metros e isolando-se aos 12.000 metros, para obter um recorde pessoal de 1:22:33.4, suplantando largamente a sua anterior melhor marca em pista, que era de 1:25:04.5, de 2017, em Assunção, sendo mesmo melhor que o seu recorde na distância em estrada (1:25:13), de 2016.

Nas posições imediatas a Castañeda, aquelas que dão direito a pódio, classificaram-se, na segunda posição, o equatoriano David Hurtado, que recentemente completou os 20 anos de idade, com a marca de 1:23:39.7 e que em abril deste ano, na prova de Rio Maior, estabelecera um recorde pessoal de 1:22:03, e na terceira posição o peruano Luis Henry Campos, com 1:24:17.5, que constituiu recorde pessoal para o atleta.

Foram oito os atletas participantes, tendo sido desclassificados dois deles e outros dois desistido. Entre os desclassificados, o peruano Cesar Rodrigues, que chegou a comandar bem isolado aos 7.000 metros, e entre os desistentes, o campeão mundial da distância, o colombiano Eider Arévalo, aos 13.000 metros quando já era quarta classificado, atleta que terá este ano dois objetivos em mente: os Jogos Pan-americanos que se disputarão em julho e agosto deste ano, também em Lima, os 20 km a 4/08, e os Mundiais de Atletismo, em Doha, no Catar, onde defenderá o seu título mundial.

Classificação
20.000 m masculinos
1.º, Jhon Alexander Castañeda Angulo, 1992 (COL - Colômbia), 1.22.33,4
2.º, David Hurtado Espinoza, 1999 (ECU - Equador), 1.23.39,7
3.º, Luis Henry Campos Cruz, 1995 (PER - Peru), 1.24.17,5
4.º, Juan Manuel Cano, 1987 (ARG - Argentina), 1.26.17,9
Desclassificados: Pablo Armando Rodriguez Pardo, 1997 (BOL - Bolívia) e Cesar Rodriguez Diburga, 1997 (PER - Peru).
Desistentes: Yerko Araya Cortes, 1986 (CHI - Chile) e Eider Orlando Arevalo Truque, 1993 (COL - Colômbia).

domingo, 26 de maio de 2019

Karla Jaramillo em grande destaque nos Sul-americanos em Lima, Peru

O pódio 20.000 m marcha femininos.
Foto: FDPA - Talía Vargas y Luis Núñez
Montagem: O Marchador

Na jornada do dia de ontem (25/5) dos Campeonatos Sul-americanos de Atletismo, a atleta equatoriana Karla Johana Jaramillo impôs-se na prova dos 20.000 metros marcha, realizada na pista de La Videna, em Lima, no Peru, obtendo a marca de 1:30:52.0, novo recorde sul-americano absoluto e de Sub-23 e, obviamente, dos campeonatos.

A atleta equatoriana, que fez 22 anos em janeiro, conseguiu desta forma o acesso aos Mundiais de Doha, tendo melhorado significativamente a sua anterior melhor prestação, que era de 1:33:35 (estrada), que obtivera em Sucúa, em abril de 2017. O anterior recorde sul-americano de pista estava na posse da colombiana Sandra Lorena Arenas com a marca de 1:31:02.3, desde a edição dos campeonatos de 2015, também disputada na pista de La Videna. A brasileira Erica Sena, com um registo de 1:26:59, é a detentora do recorde de estrada, desde os Mundiais de Londres, em 2017.

As restantes medalhadas dos 20.000 metros marcha do Sul-americano de Lima foram atribuídas à boliviana Ángela Castro, que arrecadou a de prata com o tempo de 1:32:35.9, a apenas sete décimas do seu próprio recorde nacional, e à peruana Leyde Guerra, com 1:33:39.2, a segunda conseguida pelo país anfitrião, que agora aposta na candidatura aos mundiais Sub-20 de 2022.

Classificação
20.000 m femininos
1.ª, Karla Johana Jaramillo Navarrete, 1991 (ECU - Equador), 1.30.52,0
2.ª, Angela Melania Castro Chirivechz, 1993 (BOL - Bolívia), 1.32.35,9
3.ª, Leyde Guerra Mucha, 1998 (PER - Peru), 1.33.39,2
4.ª, Evelyn Inga Huaynalaya, 1998 (PER - Peru), 1.34.29,8
5.ª, Arabelly Orjuela Sanchez, 1988 (COL - Colômbia), 1.35.32,8
6.ª, Anastasia Amalia Sanzana Beratto, 1998 (CHI - Chile), 1.46.44,1

Jogos de Atletismo do Cazaquistão, em 5.ª edição

A partida dos 20.000 metros e os pódios feminino e masculino.
Fotos: Maya Sozonova. Montagem: O Marchador

No Cazaquistão, o nono maior país do planeta em território, ainda maior do que a área da Europa Ocidental, e na cidade de Alma-Ata, começou, dia 24 de maio, o maior evento de atletismo nacional que dá pelo nome de Spartakiadas, originariamente dos tempos da União Soviética.

Com as provas de marcha a abrirem o evento, logo cedo, sobre 20.000 metros em pista, o primeiro a concluir no setor masculino foi Georgiy Sheiko, o melhor atleta nacional do momento, já com mínimos garantidos para Doha 2019 e Jogos Olímpicos 2020. Sheiko, que registou 1.26.00,64, comentou que já estava nos seus planos vencer a prova e que não foi tarefa difícil, o que se comprova pelos mais de 10 minutos de diferença para o segundo classificado. Vitaliy Terehin, atleta da casa, foi medalha de prata, com 1.35.59,77, e Alibek Babaev, bronze, com 1.39.17,38. Participaram 4 atletas.

A prova feminina, também com 4 participantes, foi bem mais interessante, com as primeiras voltas lideradas por Diana Aidosova, atleta internacional, que viria a ceder no final. A vencedora seria Galina Yakusheva, com 1.37.39,24, marca suficiente para vencer já que, como declarou, procurou não se esforçar já que os seus planos passam pela prova da Corunha em busca dos mínimos para os mundiais de Doha. A segunda classificada foi Aiman Ratova, com 1.40.54,41, e a terceira Diana Aidosova, com 1.45.10,37.

Recorde-se que, desde os tempos de União Soviética, o Cazaquistão teve praticantes de alto nível e com boa tradição na marcha atlética, e mesmo depois de declarar independência, em 1991, a escola manteve-se, destacando atletas como Maya Sozonova, olímpica e finalista em campeonatos do mundo, e Sergey Korepanov, também olímpico e vencedor dos 50 km da Taça do Mundo de Marcha em Mezidon (França), em 1999.

Colaboração: Kristina Saltanovic

sábado, 25 de maio de 2019

A.A. Porto realizou Torneio de Marcha na pista de Lousada

O Torneio de Marcha em Lousada e o pódio coletivo.
Fotos: Associação de Atletismo do Porto
Montagem: O Marchador

A Associação de Atletismo do Porto fez disputar na pista do Complexo Desportivo de Lousada (19/5) um Torneio de Marcha com provas para todos os escalões etários (masculinos e femininos em pistas separadas), louvável iniciativa que contou com a participação de 60 atletas de 6 clubes, e que ditou, na classificação geral coletiva, a subida ao pódio do CF Oliveira do Douro (1.º, 132 pontos), do AC Alfenense (2.º, 99 pontos), e do ACD São João da Serra (3.º, 58 pontos).

Individualmente, nas provas de 5.000 metros destinadas aos escalões de juvenis a veteranos, Manuel Marques e Sandra Silva, ambos do CF Oliveira do Douro, foram os vencedores absolutos com 23.17,21 e 25.04,80 respetivamente. As segundas e terceiras posições da geral foram ocupadas, nos masculinos, por Filipe Loureiro, sub-18 do AC Alfenense, com 23.39,20, e Afonso Roll, da Escola do Movimento, com 26.15,66, e nos femininos, por Raquel Pimentel, sub-20 do CF Oliveira do Douro, com 25.29,11, e Vitória Oliveira, extra, do Sporting CP, com 25.29,15. Bruna Marques, do CF Oliveira do Douro foi a primeira sub-18, com 26.20,64.

Nos escalões mais jovens, as vitórias individuais pertenceram, nos 1.000 metros sub-12 anos, a Maria Leonor Pedrosa (CFOD, 5.58,49) e António Pimenta (ACA, 5.30,56), nos 3.000 metros sub-14, a Ana Zueva (NPCAD, 16.56,30) e Francisco Pereira (CFOD, 18.05,40), e nos 4.000 metros sub-16, a Samanta Zueva (NPCAD, 21.36,83) e a André Campos (CFOD, 23.35,07).

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Campeonatos Sul-americanos iniciaram-se hoje, em Lima

Fotos: Federacion Deportiva Peruana de Atletismo
Montagem: O Marchador

A capital peruana é palco dos 51.os Campeonatos Sul-americanos de Atletismo, a mais antiga competição de área da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), com a sua primeira edição a ter lugar em Montevideo, no ano de 1919, antecedendo mesmo a criação da Confederação Sul-americana de Atletismo, hoje presidida pelo brasileiro Roberto Gesta de Melo.

Lima acolhe pela nona vez o evento, a primeira vez realizada há exatamente 90 anos e a última em 2015. Nas últimas quatro décadas o Brasil tem sido o grande dominador no setor masculino, enquanto no feminino a sua supremacia tem-se imposto desde 1971.

Os países que se inscreveram-se na competição, a decorrer até domingo, são o Brasil (75 atletas), a Colômbia (57), a Argentina (46), o Equador (42), o Perú (40), o Chile (34), a Bolívia (32), a Venezuela (14), o Paraguai (12), o Panamá (12), o Uruguai (11), a, Guiana (7) e o Suriname (3). Note-se que os campeões sul-americanos terão acesso direto aos Mundiais de Doha.

No que respeita à marcha atlética, as provas, na distância de 20.000 metros (pista) estão agendadas, a feminina para o dia de amanhã (25) pelas 07:30 horas, e a masculina para o dia 26 (domingo), também pelas 07:30 horas.

Os atletas inscritos são os seguintes:

Femininos
Angela Melania Castro Chirivechz, 1993 (BOL - Bolívia)
Sandra Lorena Arenas Campuzano, 1993 (COL - Colômbia)
Arabelly Orjuela Sanchez, 1988 (COL - Colômbia)
Karla Johana Jaramillo Navarrete, 1991 (ECU - Equador)
Maritza Janneyh Guamán Maza, 1998 (ECU - Equador)
Leyde Guerra Mucha, 1998 (PER - Peru)
Evelyn Inga Huaynalaya, 1998 (PER - Peru)

Masculinos
Juan Manuel Cano, 1987 (ARG - Argentina)
Pablo Armando Rodriguez Pardo, 1997 (BOL - Bolívia)
Yerko Araya Cortes, 1986 (CHI - Chile)
David Hurtado Espinoza, 1999 (ECU - Equador)
Jonathan Javier Amores Carua, 1998 (ECU - Equador)
Cesar Rodriguez Diburga, 1997 (PER - Peru)
Luis Henry Campos Cruz, 1995 (PER - Peru)

Jogos ANDDI Portugal 2019 disputaram-se em Viseu (resultados)

A partida das provas de 3.000 m femininos e 5.000 masculinos
e os pódios das categorias Sénior “A” feminino e Desenvolvimento
masculino. Fotos: Ana Paula Costa e ANDDI Portugal
Montagem: O Marchador

A Associação Nacional de Desporto para Desenvolvimento Intelectual fez disputar a 2.ª edição dos «Jogos ANDDI Portugal» na cidade de Viseu, integrando no programa os Campeonatos Nacionais Individuais de Atletismo de pista ao ar livre.

As provas da disciplina da marcha atlética foram participadas por 27 atletas, de 13 coletividades, e foram disputadas na pista atletismo do Parque do Fontelo (18/5), provas essas que apuraram os seguintes campeões absolutos nas diferentes categorias:

Sénior “A”
Joana Campos (ACPV, 3.000 m, 17.21,50) e Pedro Isidro (SLB, 5.000 m, 22.13,84;
Desenvolvimento (1.500 m)
Fabiana Godinho (CDACMT, 10.55,57) e João Oliveira (APP-SANT, 9.47,35);
Síndrome Down (1.500 m)
Helena Soares (AIC-AROU, 12.56,45) e Francisco Gouveia (CDESP, 10.39,71).

Foram ainda disputadas provas de marcha de Atividade Adaptada sobre 400 metros, tendo como vencedores Sónia Oliveira (CGAIA, 4.00,45) e Paulo Jorge Botelho (APACA, 3.26,49).

Apesar do regulamento dos campeonatos referir que as regras são as da IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo), as provas de marcha, segundo informações transmitidas a «O Marchador», não tiveram avaliação regulamentar em virtude da inexistência de juízes de marcha!

Classificações
400 m femininos - Atividade adaptada
1.ª, Sónia Oliveira, 1982 (CGAIA), 4.00,45

400 m masculinos - Atividade adaptada
1.º, Paulo Jorge Botelho, 1973 (APACA), 3.26,49

1.500 m femininos - Desenvolvimento
1.ª, Fabiana Godinho, 2003 (CDACMT), 10.55,57
2.ª, Sara Lopes, 1994 (CDACMT), 11.16,94
3.ª, Amanda Sousa, 1994 (APACA), 11.44,76

1.500 m masculinos - Desenvolvimento
1.º, João Oliveira, 1984 (APP-SANT), 9.47,35
2.º, João Guedes, 1998 (APP-SANT), 10.00,31
3.º, André Monteiro, 2001 (ESCMOV), 10.04,03
4.º, André Timóteo, 1984 (EDARM), 10.51,81
5.º, Fernando Silva, 1960 (EDARM), 10.53,44
6.º, João Faure, 1969 (CGAIA), 11.45,60

1.500 m femininos - Síndrome Down
1.ª, Helena Soares, 1978 (AIC-AROU), 12.56,45
2.ª, Daniela Tavares, 1992 (APACA), 12.57,46
3.ª, Sandra Sousa, 1982 (CDESP), 14.13,04
4.ª, Mariana Machado, 1999 (APACA), 14.53,09

1.500 m masculinos - Síndrome Down
1.º, Francisco Gouveia, 1981 (CDESP), 10.39,71
2.º, André Moura, 1983 (APP-SANT), 10.55,14
3.º, Bruno Leitão, 1980 (APP-SANT), 11.24,81
4.º, Pedro Aléxis Medeiros, 1994 (APACA), 11.38,75

3.000 m femininos - Sénior "A"
1.ª, Joana Campos, 2001 (ACPV), 17.21,50
2.ª, Melissa Cardoso, 2000 (CDACMT), 18.55,14
Desistente: dorsal 180 (?)

5.000 m masculinos - Sénior "A"
1.º, Pedro Isidro, 1985 (SLB), 22.13,84
2.º, Afonso Roll, 1992 (ESCMOV), 25.46,95
3.º, Inocêncio Sousa, 1994 (APP-SANT), 33.39,10
Desistente: Francisco Serra, 1998 (CCDLF) e Alexandre Rodrigues, 1994 (Fazenda SC).

Colaboração no envio de resultados: Rui Alecrim/ANDDI Portugal

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Podebrady vai receber os próximos Campeonatos da Europa de Seleções de Marcha

Imagem da ERWC 2017. Montagem: O Marchador

A Associação Europeia de Atletismo decidiu atribuir a Podebrady a realização das edições de 2021, 2023 e 2025 dos Campeonatos da Europa de Seleções de Marcha Atlética, a nova designação para a Taça da Europa de Marcha. A cidade checa, localizada a 50 quilómetros da capital, Praga, regista uma grande tradição na especialidade com o primeiro evento a ter lugar em 1894 com os célebres 50 km de Praga a Podebrady, dois anos antes dos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna.

Em 1997 a cidade acolheu a Taça do Mundo de Marcha (hoje com a designação de Campeonato Mundial de Seleções), evento que foi considerado como um dos melhores disputados em 50 anos de história da especialidade. Mais recentemente, em 2017, foi aí realizada a Taça da Europa de Marcha. Já este ano, a 6 de abril, teve lugar a 87.ª edição do Grande Prémio de Marcha da cidade envolvendo cerca de 200 atletas de 27 países.

Vários atletas de renome mundial têm realizado em Podebrady marcas de altíssima qualidade. Por exemplo, em 1978, Raúl González, que viria a obter o título olímpico (Los Angeles, 1984), realizou os 50 km marcha de Praga a Podebrady, no tempo de 3:41:20, ainda hoje recorde do México. Em 1997, desempenhos de grande classe protagonizaram o equatoriano Jefferson Pérez (20 km), o espanhol Jesús Ángel García Bragado (50 km) e a russa Irina Stankina (10 km). O próprio João Vieira, nessa Taça do Mundo, viria a bater, o recorde nacional nos 20 km marcha com o tempo de 1:20:58, com o seu irmão Sérgio a fazer apenas mais um segundo.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Mariya Ponomaryova com punição de 4 anos por doping

Mariya Ponomaryova. Foto: Joosep Martinson/Getty Images

A Federação Russa de Atletismo anunciou hoje que, de acordo com decisão do Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) sediado em Lausanne, na Suíça, Mariya Ponomaryova, jovem marchadora de 23 anos de idade, foi suspensa por dopagem por um período de 4 anos, com início a partir de 8 de março de 2018.

Mariya Ponomaryova, atleta treinada por K. Nacharkin, E. Ezhova, N. Hohriakov, conquistou a medalha de ouro nos Campeonatos da Europa de Sub-23 em Tallinn 2015 com a marca de 1.27.17 nos 20 km marcha, medalha que agora perde pois foram-lhe anulados todos os resultados obtidos desde 8 de julho de 2015.

O título desses campeonatos passará para a checa Anežka Drahotová, então segunda classificada com 1.27.25, e as restantes medalhas ficarão agora na posse da ucraniana Lyudmyla Olyanovska (viria a ter uma suspensão por dopagem em novembro de 2015) e da espanhola Laura García-Caro.

De notar ainda que Ponomaryova viria a registar um recorde pessoal de 1.26.46 nos 20 km de Cheboksary em junho de 2016, marca que qualificaria a atleta para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro não fosse a IAAF impedir a participação russa no evento.

Associação Europeia de Masters divulga Painel de Juízes de Marcha

O italiano Moreno Beggio na promoção do evento europeu a realizar
em Veneza. Foto: facebook do próprio

A Associação Europeia de Masters de Atletismo (EMA) divulgou recentemente, no seu sítio da internet, o novo Painel de Juízes de Marcha, composto de 15 elementos, vários dos quais pertencem ou já pertenceram aos quadros da Federação Internacional de Atletismo ou da Associação Europeia de Atletismo.

O italiano Moreno Beggio é um dos membros desse painel, agora reformulado. Integrado na área técnica da EMA, especialista em competições indoor, é o principal responsável pela organização do Campeonato Europeu de Masters de Atletismo, que vai ter lugar em Veneza (Jesolo), e que decorrerá de 5 a 15 de setembro do corrente ano, esperando-se a participação nas várias provas do evento de centenas de atletas, com idades a partir dos 35 anos. Beggio também é membro do Painel de Marcha Atlética da Associação Mundial de Atletismo Master (WMA).

O polaco Janusz Krynicki é outro dos membros do distinto Painel da EMA. Do quadro técnico deste Organismo para eventos de pista ao ar livre, é um dos mais antigos juízes internacionais de marcha no ativo, atualmente juiz de nível II da IAAF, tendo atuado recentemente na Taça da Europa de Marcha, em Alytus. Começou por integrar, nos anos 80, o Painel de juízes internacionais de marcha (IAAF), destacando-se, aqui, a sua participação nas equipas de juízes de marcha dos Mundiais de Paris (2003), Helsínquia (2005) e Daegu (2011) e ainda na dos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004.

O checo Miloslav Lapka e o espanhol Antonio Arribas são outros dos juízes de marcha integrados no Painel da EMA que intervieram em vários dos grandes eventos organizados pela IAAF. Lapka, também foi um dos mais antigos juízes de marcha do principal painel da Federação Internacional de Atletismo, tendo integrado o júri dos Jogos Olímpicos de Atenas, enquanto Arribas, outro dos “históricos” da especialidade, exerceu funções na área aquando dos Mundiais de Atenas, em 1997, e dos Mundiais de Edmonton, em 2001.

Integram, ainda, o Painel de Juízes de Marcha da EMA os juízes Shaun Gallagher (Irlanda), José Dias (Portugal), Orsolya Gruber (Hungria), Inge-Marie Schöler (Dinamarca), Vesna Repic (Sérvia), Christian Melchior (Alemanha), Vesna Babic (Croácia), Joseph Farrugia (Malta), Ewa Golebowska (Polónia), Joan Pelajo (Espanha) e Patrizia Maggetti (Itália).

terça-feira, 21 de maio de 2019

Nádia Cancela e Amaro Teixeira com títulos universitários 2019

Os pódios da marcha e a renhida chegada feminina.
Fotos: Amaro Teixeira e Nádia Cancela
Montagem: O Marchador

Nádia Cancela, representante da Associação de Estudantes da Universidade Lusófona do Porto, e Amaro Teixeira, da Associação Académica da Universidade da Beira Interior, obtiveram os títulos nacionais universitários de pista ao ar livre nos 10.000 metros marcha durante os campeonatos realizados em Leiria da responsabilidade da FADU - Federação Académica do Desporto Universitário (19/5).

Na prova feminina, com a participação de 7 estudantes universitárias (mais 1 atleta extra), o título foi decidido apenas nos metros finais por Nádia Cancela, com 49.42,59, 10 centésimos de segundo antes de Maria Bernardo, da AE Fac. Belas Artes Lisboa, que registou 49.42,69. Ana Monteiro, da AEESS Egas Moniz, com 53.45,57, completou o pódio, curiosamente sem qualquer ocupante da edição de 2018.

Na prova masculina, com escassa participação (apenas 2 atletas), Amaro Teixeira, o recordista nacional universitário na distância, obteve 45.43,00, enquanto o seu colega de equipa Ricardo Opinião concluía com 1.15.55,03.

Classificações
10.000 m femininos
1.ª, Nádia Cancela, 1993 (Ass Est Univ Lusófona Porto), 49.42,59
2.ª, Maria Bernardo, 1999 (AE Fac. Belas Artes Lisboa), 49.42,69
3.ª, Ana Monteiro, 1998 (AEESS Egas Moniz), 53.45,57
4.ª, Fátima Pereira, 1995 (Instituto Politécnico Viana do Castelo), 1.01.21,49
5.ª, Andreia Lourenço, 2000 (Universidade Nova de Lisboa), 1.02.06,45
6.ª, Ana Cruz, 1999 (Universidade do Porto), 1.05.34,59
7. ª, Filipa Godinho, 1999 (Ass. Acad. Univ. Algarve), 1.10.06,53
Extra: Vera Portela, 1995 (CS Marítimo), 55.58,51.

10.000 m masculinos
1.º, Amaro Teixeira, 1989 (Ass. Acad. Univ. Beira Interior), 45.43,00
2.º, Ricardo Opinião, 1999 (Ass. Acad. Univ. Beira Interior), 1.15.55,03

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Kumiko Okada estabelece novo recorde japonês dos 5.000 metros marcha

O novo recorde nacional de 5.000 m de Kumiko Okada.
Fotos: Ekiden_Mania. Montagem: O Marchador

A marchadora japonesa Kumiko Okada estabeleceu este sábado um novo recorde nacional do Japão na prova de 5.000 metros marcha, obtendo a marca de 20:42.25 e melhorando em quase 30 segundos a sua anterior melhor marca na distância que datava de há cerca de oito meses. A competição teve lugar em Kumagaya e resultou da realização dos 61.os campeonatos de atletismo para trabalhadores, do leste do Japão.

Kumiko, que nasceu em 1991, sucedeu, na lista das recordistas japonesas, a Kumi Otoshi, que detinha o tempo de 20:43.95, estabelecido em Chiba, a 22 de abril de 2012. Nos últimos anos tem dominado as principais competições nipónicas e conquistado o título (o sexto) na distância dos 20 km, anualmente disputado em Kobe tendo, inclusivamente, melhorado este ano o seu recorde pessoal, com o tempo de 1:28:26, que a coloca, na lista mundial do ano, na oitava posição e garantidamente na seleção para os mundiais dsete ano, que terão lugar em Doha, no Catar. Na segunda posição classificou-se Ai Michiguchi, com 21:55.22, e no terceiro lugar, Kaori Kawazoe, com 22:10.73.

Mas não foi apenas na prova feminina que se produziram resultados de inegável qualidade técnica com a japonesa a ascender à primeira posição no ranking mundial do ano na distância. No setor masculino, Yusuke Suzuki, esse mesmo, o recordista mundial dos 20 km marcha, foi o primeiro com a marca de 18:41.71, nada longe do seu próprio recorde pessoal, que é de 18:37.22, fixado em Katami, a 12 de julho de 2015, no mesmo ano do seu recorde mundial nos 20 km. É o segundo na lista mundial do ano, logo a seguir ao sueco Perseus Karlström (18:32.56), que no dia de ontem venceu brilhantemente a Taça da Europa nos 20 km. Com marcas ainda abaixo da casa dos vinte minutos, classificaram-se, nos lugares imediatamente seguintes, Hirooki Arai (19:19.41) e Isamu Fujisawa (19:45.62).

domingo, 19 de maio de 2019

Živile Vaiciukeviciute vence 20 km femininos de Alytus

Živile Vaiciukeviciute, a vencedora dos 20 km femininos em Alytus,
e os pódios individuais e coletivos. Fotos: Streaming
Montagem: O Marchador

A lituana Živile Vaiciukeviciute honrou as expectativas do país organizador e venceu esta tarde, em Alytus, os 20 km femininos da Taça da Europa de Marcha, que decorreu durante todo o dia naquela cidade da Lituânia. Živile, uma das três irmãs marchadoras Vaiciukeviciute (gémea de Monika), creditou-se com 1.29.48 h, para se impor às mais prementes adversárias, as espanholas Laura García-Caro (1.29.55) e Raquel González (1.30.17), suas companheiras no pódio individual da prova.

No entanto, quem mais se destacou durante a primeira metade da competição foi a italiana Antonella Palmisano, que se destacou antes do final da terceira volta, arrastando consigo María Pérez. A espanhola cedo ficou assoberbada de notas de desclassificação, acabando por ceder no ritmo, limitando-se a gerir o esforço para assegurar um bom resultado colectivo para Espanha.

Palmisano seria alcançada ao passar da hora de prova por González, Vaiciukeviciute e, pouco depois, García-Caro, logo entrando em perda na classificação. Ficava assim formado na dianteira o trio que haveria de lutar pelos lugares cimeiros da tabela individual.

García-Caro seria a primeira a ceder, ao 17.º quilómetro, mas conseguiria recuperar logo a seguir, ultrapassando a compatriota para perseguir Živile Vaiciukeviciute, que entretanto começava a isolar-se no comando. O esforço haveria de revelar-se inglório, já que mais ninguém conseguiria alcançar a lituana, que daí até final mais não fez do que caminhar isolada para a vitória, apesar da determinação da espanhola na perseguição.

Durante quase toda a prova, a portuguesa Ana Cabecinha andou posicionada em lugares de relevo, ainda que em grupos perseguidores, ora atrás de Antonella Palmisano (primeira metade) ora na busca do trio líder final. Terminaria na quinta posição, com 1.31.12 h (a sua melhor marca do ano), atrás da ucraniana Inna Kashyna (1.30.33).

A segunda portuguesa em prova, Edna Barros, desistiu, após a conclusão da primeira metade da prova e na sequência de dificuldades sentidas por volta dos seis quilómetros.

Na classificação por equipas, triunfo para a Espanha, com 16 pontos, adiante da Itália (27) e da Bielorrússia (33).

Contas feitas, a Espanha leva para casa 11 das 24 medalhas em disputa nesta Taça da Europa de Marcha, entre colectivas e individuais. E leva também a especial condição de ter sido a única selecção a subir a pelo menos um pódio de cada uma das seis provas do programa. Já Portugal, apesar de alguns excelentes desempenhos individuais, conseguiu o feito impensável de não ter capacidade para apresentar equipa em qualquer dessas provas. Esse seria um bom tema para um jogo «Descubra as diferenças» (entre Portugal e Espanha)!

Classificação individual
20 km femininos
1.ª, Živile Vaiciukeviciute, 1996 (LTU - Lituânia), 1.29.48
2.ª, Laura García-Caro, 1995 (ESP - Espanha), 1.29.55
3.ª, Raquel González, 1989 (ESP - Espanha), 1.30.17
4.ª, Inna Kashyna, 1991 (UKR - Ucrânia), 1.30.33
5.ª, Ana Cabecinha, 1984 (POR - Portugal), 1.31.12
6.ª, Eleonora Dominici, 1996 (ITA - Itália), 1.31.30
7.ª, Daryia Paluektava, 1993 (BLR - Bielorrússia), 1.32.28
8.ª, Valentina Trapletti, 1985 (ITA - Itália), 1.32.49
9.ª, Antigóni Drisbióti, 1984 (GRE - Grécia), 1.33.22
10.ª, Viktoryia Rashchupkina, 1995 (BLR - Bielorrússia), 1.33.37
11.ª, María Pérez, 1996 (ESP - Espanha), 1.34.08
12.ª, Mária Czaková, 1988 (SVK - Eslováquia), 1.34.30
13.ª, Nicole Colombi, 1995 (ITA - Itália), 1.34.37
14.ª, Katarzyna Zdzieblo, 1996 (POL - Polónia), 1.34.43
15.ª, Brigita Virbalyte-Dimšiene, 1985 (LTU - Lituânia), 1.35.30
16.ª, Anastasiya Rarouskaya, 1996 (BLR - Bielorrússia), 1.36.05
17.ª, Lidia Sánchez-Puebla, 1996 (ESP - Espanha), 1.36.17
18.ª, Emilia Lehmeyer, 1997 (GER - Alemanha), 1.36.22
19.ª, Yana Smerdova, 1998 (ANA - Neutro), 1.36.40
20.ª, Monika Vaiciukeviciute, 1996 (LTU - Lituânia), 1.36.57
21.ª, Heather Lewis, 1993 (GBR - Grã-Bretanha), 1.37.43
22.ª, Ayse Tekdal, 1999 (TUR - Turquia), 1.37.45
23.ª, Violaine Averous, 1985 (FRA - França), 1.38.42
24.ª, Mariya Filyuk, 1995 (UKR - Ucrânia), 1.38.46 p.z.
25.ª, Bethan Davies, 1990 (GBR - Grã-Bretanha), 1.39.02
26.ª, Olga Niedzialek, 1997 (POL - Polónia), 1.39.17
27.ª, Eloise Terrec, 1998 (FRA - França), 1.39.52
28.ª, Hanna Shevchuk, 1996 (UKR - Ucrânia), 1.40.12
29.ª, Enni Nurmi, 1998 (FIN - Finlândia), 1.40.25
30.ª, Panayióta Tsinopoúlou, 1990 (GRE - Grécia), 1.41.32
31.ª, Ivana Renic, 1996 (CRO - Croácia), 1.42.28
32.ª, Clemence Beretta, 1997 (FRA - França), 1.42.38
33.ª, Barbara Kovács, 1993 (HUN - Hungria), 1.42.41
34.ª, Teresa Zurek, 1998 (GER - Alemanha), 1.42.54
35.ª, Amandine Marcou, 1992 (FRA - França), 1.43.03
36.ª, Kate Veale, 1994 (IRL - Irlanda), 1.43.08
37.ª, Agnieszka Yarokhau, 1986 (POL - Polónia), 1.43.29
38.ª, Monika Hornáková, 1995 (SVK - Eslováquia), 1.46.53
39.ª, Tamara Havrylyuk, 1995 (UKR - Ucrânia), 1.46.58
40.ª, Erika Kelly, 1982 (GBR - Grã-Bretanha), 1.47.58
41.ª, Ema Hacundová, 1999 (SVK - Eslováquia), 1.50.34
42.ª, Greta Vainaite, 1996 (LTU - Lituânia), 1.58.31
43.ª, Lada Rosljakova, 1998 (EST - Estónia), 2.21.42 p.z.
Desistentes: Antonella Palmisano, 1991 (ITA - Itália), Hristína Papadopoúlou, 1996 (GRE - Grécia), Saskia Feige, 1997 (GER - Alemanha), Edna Barros, 1996 (POR - Portugal), Rita Récsei, 1996 (HUN - Hungria) e Kathrin Schulze, 1981 (AUT - Áustria).

Classificação coletiva
1.º, ESP - Espanha, 16 pontos
2.º, ITA - Itália, 27 pts
3.º, BLR - Bielorrússia, 33 pts
4.º, LTU - Lituânia, 36 pts
5.º, UKR - Ucrânia, 56 pts
6.º, POL - Polónia, 77 pts
7.º, FRA - França, 82 pts
8.º, GBR - Grã-Bretanha, 86 pts
9.º, SVK - Eslováquia, 91 pts