Ron Daniel, com Darlene Hickman. Foto cedida por Rubén Aguilera |
Conhecido no
universo da marcha atlética não só pela qualidade técnica de juiz mas também pela
simpatia e pela afabilidade do trato, Ron Daniel preside actualmente ao sector
de marcha da USATF e é o quinto galardoado com este prémio, que começou a ser
atribuído em 2010. Referindo-se ao amigo homenageado, o presidente da Comissão
Pan-americana de Atletismo, Rubén Aguilera, destacou precisamente esses traços,
afirmando: «Todos os que valorizam a capacidade técnica e humana de Ronald
Daniel estão muito contentes com este reconhecimento de toda uma vida dedicada
ao atletismo.»
No
desempenho de funções de juiz de marcha, Ron Daniel actuou nos Jogos Olímpicos
de Atenas de 2004 e nos mundiais de Ósaca de 2007, tendo neste último caso
assumido as tarefas de juiz-chefe. São dois dos pontos mais altos de uma
carreira de longos anos como juiz do painel da federação internacional.
Em Anaheim,
o elogio do premiado esteve a cargo de Darlene Hickman, também ela uma figura
histórica do ajuizamento da marcha nos EUA, tendo sido juíza-chefe da prova
feminina da Taça do Mundo de Marcha de Nova Iorque, em 1987.
O Prémio
Lori Maynard visa perpetuar a memória desta antiga juíza de marcha, falecida em
2007 de doença prolongada, e é atribuído a juízes ou dirigentes da marcha
atlética dos Estados Unidos que honrem as qualidades de Lori Maynard, postas ao
serviço desta disciplina olímpica do atletismo. Lori Maynard começou por
evidenciar-se como marchadora veterana, escalão em que os seus sucessos levaram
à sua entronização no Hall of Fame do atletismo veterano dos EUA. Voluntária
durante os Jogos Olímpicos de 1984, em Los Angeles, viria a tornar-se juíza de
marcha do painel da AIFA, com actuações, por exemplo, nos Jogos Olímpicos de
Sydney, em 2000, ou nos mundiais de juniores de Lisboa, em 1994.