Juízes internacionais de marcha e secretário em Eugene, Oregon 2022. Fotos: Reginald Weissglas e José Júlio Dias. Montagem: O Marchador |
Os Campeonatos Mundiais de Atletismo, que se disputaram este ano nos EUA, com a realização de quatro provas de marcha, em piso asfaltado, totalmente plano, registaram a presença total de 177 atletas (uma parte competindo nas duas distâncias), 41 nos 20 km femininos, 45 nos 20 km masculinos, 41 nos 35 km femininos e 49 nos 35 km masculinos.
Os 8 juízes de marcha que atuaram nas competições de Doha (7 em plena efetividade num circuito de caraterísticas planas num perímetro de 1.000 metros (sentido de ida e volta) e 1 no exercício das funções de Juiz-chefe), 6 provenientes da Europa, 1 da Ásia e 1 da Oceânia, exibiram 307 raquetas amarelas por suspensão e 186 por flexão e registaram 162 notas de desclassificação (RC), que passaremos a designar por faltas, sendo que destas 85 corresponderam a faltas por suspensão (~) e 77 a faltas por flexão (<)..
Nas 4 provas de marcha foram desclassificados 9 atletas (8 com 4 faltas e 1 com 5 faltas de outros tantos juízes), o que corresponde a 5% do total de participantes, enquanto 17 atletas foram parar à Zona de Penalização (2 minutos de paragem para 9 atletas nos 20 km e 3,5 minutos na ZP para outros tantos 9 atletas nos 35 km) sendo que 7 daqueles acabariam mesmo por serem desclassificados.
Sem qualquer registo de falta há a assinalar o número de 85 atletas, o que corresponde a 48% do total de participantes.
Um pouco mais pormenorizadamente, debruçamo-nos sobre cada um dos eventos, sendo de notar que as raquetas amarelas mostradas aos atletas pelos juízes de marcha não constituem nenhuma penalização, apenas um alerta.
20 km femininos (41):
39 faltas (RC), 25 por suspensão (~) e 14 por flexão (<).
Desclassificadas (DQ): 2 atletas, 1 com 5 faltas (RC) e 1 com 4 faltas (RC).
Zona de Penalização (PZ): 3 atletas (2 minutos) + 2.
Com faltas (RC): 16 atletas.
Sem faltas: 20 atletas.
Sem faltas (RC) e sem raquetas amarelas (YP): 7 atletas – Angela Castro (Bolívia), Shijie Qieyang (China), Galina Yakusheva (Cazaquistão), Brigita Virbalyte (Lituânia), Valeria Ortuño (México), Kimberly García (Peru) e Carolina Costa (Portugal).
20 km masculinos (45):
42 faltas (RC), 26 por suspensão (~) e 16 por flexão (<).
Desclassificado (DQ): 1 atleta com 4 faltas (RC).
Zona de Penalização (PZ): 3 atletas (2 minutos) + 1.
Com faltas (RC): 22 atletas.
Sem faltas: 19 atletas.
Sem faltas (RC) e sem raquetas amarelas (YP): 5 atletas – Juan Manuel Cano (Argentina), Kaihua Wang (China), Diego García (Espanha), Cristopher Linke (Alemanha) e Nick Christie (EUA).
35 km femininos (41):
34 faltas (RC), 12 por suspensão (~) e 22 por flexão (<).
Desclassificada (DQ): 1 atleta com 4 faltas (RC).
Zona de Penalização (PZ): 2 atletas (3,5 minutos) + 1.
Com faltas: 18 atletas.
Sem faltas: 20 atletas.
Sem faltas (RC) e sem raquetas amarelas (YP): 8 atletas – Kelly Ruddick (Austrália), Elianay Pereira (Brasil), Mayara Luize Vicentainer (Brasil), Paola Pérez (Equador), Antigoni Ntrismpioti (Grécia), Serena Sonoda (Japão), Ema Hacundová (Eslováquia) e Maria Michta-Coffey (EUA).
35 km masculinos (50):
162 faltas (RC), 85 por suspensão (~) e 77 por flexão (<).
Desclassificados (DQ): 5 atletas com 4 faltas cada um (RC).
Zona de Penalização (PZ): 2 atletas (3,5 minutos) + 4.
Com faltas (RC): 17 atletas.
Sem faltas: 26 atletas.
Sem faltas (RC) e sem raquetas amarelas (YP): 5 atletas – Yangben Zhaxi (China), Diego Pinzon (Colômbia), Massimo Stano (Itália), Ricardo Ortiz (México) e João Vieira (Portugal).
Atuaram nas 4 provas do evento os seguintes juízes internacionais de marcha:
Pierce O’Callaghan (Irlanda) – Juiz-chefe
José Dias (Portugal)
Frédéric Bianchi (Suíça)
Kirsten Crocker (Austrália)
Jean-Pierre Dahm (França)
Rolf Müller (Alemanha)
Steve Taylor (Grã-Bretanha)
Man Chun Yeung (Hong-Kong)
Secretário:
Cándido Velez (Porto Rico)