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| Foto de família com os formandos e formadores, um aspecto da sala de formação e os jovens atletas do CA Galinheiras (e treinador) que colaboraram na sessão prática. Fotos: Organização da ação. Montagem: O Marchador |
Decorreu no passado sábado, dia 24 de novembro, nas instalações do
Centro de Alto Rendimento do Jamor, uma ação de formação e certificação para
juízes de marcha que visou o acesso ou a manutenção no Painel Nacional de Grau
B, o segundo mais elevado na escala hierárquica dos painéis nacionais de
especialistas.
O evento contou com a participação de 20 juízes provenientes das regiões
do Porto, Leiria, Santarém, Lisboa, Setúbal e Algarve, tendo sido abordados no
plano teórico, entre outros assuntos especificamente ligados ao setor, as
últimas alterações à regra da marcha, o sistema do ajuizamento, a ética no
atletismo e a gestão de conflitos.
Sendo o ajuizamento da marcha atlética uma área onde a observação
visual é determinante no ato da tomada de decisão por um juiz de marcha, foi
dada especial atenção a este vetor, com a realização de atividades práticas na
pista de tartan do CAR. A suspensão e a flexão foram temas minuciosamente
abordadas e a prestimosa colaboração dos jovens atletas do Centro de Atletismo
das Galinheiras, acompanhados de José Henriques, técnico e dirigente da
coletividade, foi relevante. Também, ainda neste campo, foram exibidos vídeos
para análise da ação regulamentar dos atletas.
Os juízes do futuro Painel Nacional de Grau B, que vigorará para o
quadriénio 2019-2022, a par dos seus colegas do Painel Nacional de Grau A,
estarão habilitados a atuar nos eventos organizados pela Federação Portuguesa
de Atletismo, que incluem provas de estrada, pista coberta, e pista ao ar livre.
A monitorização da ação esteve a cargo de José Dias, José Ganso, Luís
Dias e Vasco Guedes (preletores e examinadores) e foi suportada, ainda, com a
preleção de Teodoro Marujo, membro do Conselho de Arbitragem da Federação
Portuguesa de Atletismo. Estiveram igualmente presentes, Eduardo Gonçalves, que
assessorou os trabalhos, e Maria Clarisse Duarte, do CA da FPA.
