Sebastian Coe na conferência de imprensa em Doha, domingo passado. Foto: News.CN/Xinhua/Nikku |
O Conselho da Federação Internacional de Atletismo, reunido este
domingo, decidiu reverter a sua posição relativamente ao sistema de
qualificação para os Campeonatos Mundiais de Atletismo, que terão lugar no
próximo ano, em Doha, anulando o novo sistema através do estabelecimento de um
ranking, que ainda não entrara em vigor, e mantendo as mesmas normas que
vigoraram para os Mundiais de Londres.
Assim, serão estabelecidas marcas mínimas, a divulgar após a reunião do
Conselho, agendada para os próximos dias 3 e 4 de dezembro, que ainda poderão
ser objeto de reanálise pelas federações nacionais. Em Doha haverá um número
máximo de participantes nas diversas provas do programa dos mundiais, tendo
sido estabelecido que para os 20 km marcha o limite será de 60 para cada uma
das provas, e de 50 para a prova masculina dos 50 km e 30 para a prova feminina
de igual distância.
O período de qualificação para as provas de marcha iniciou-se a 7 de
março deste ano e prolonga-se até 6 de setembro de 2019. Independentemente das
marcas mínimas estabelecidas, em observância com os requisitos observados pela
IAAF, os atletas que tenham obtido títulos continentais ou os que se sagraram
vencedores do Challenge de Marcha, estarão automaticamente qualificados para os
Mundiais.
Em Doha, atendendo às condições climatéricas, todas as provas de
marcha, a realizarem-se num circuito em estrada, terão início a altas horas da
noite (23:30 horas), os 50 km marcha masculinos e femininos no dia 28 de
setembro de 2019, os 20 km femininos no dia 29, e os 20 km masculinos no dia 4
de outubro.