quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

IAAF recomenda ao COI introdução dos 50 km marcha femininos nos Jogos de Tóquio


Foto de fundo: IAAF/Philippe Fitte. Imagem: Sunbytes
Montagem: O Marchador
Um passo verdadeiramente decisivo este que o Conselho da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) acabou de dar ao recomendar ao Comité Olímpico Internacional a introdução da prova dos 50 km marcha femininos no programa do atletismo dos Jogos Olímpicos de Tóquio, a realizar-se no verão de 2020.

Como já anunciáramos este domingo, estiveram no Mónaco, a convite de Paul DeMeester (advogado norte-americano, nascido na Bélgica, que tem desempenhado um papel importantíssimo no plano jurídico), algumas das seguintes atletas pioneiras na luta pela introdução da distância nos grandes eventos internacionais do atletismo: Erin Taylor-Talcott (EUA), Ainhoa Pinedo González (Espanha), Johana Ordóñez (Equador) e Inês Henriques (Portugal), a que se juntou um representante masculino, Quentin Rew (Nova Zelândia).

Em 2018, 92 atletas, dos cinco continentes, realizaram a distância dos 50 km marcha femininos com tempos abaixo das cinco horas e trinta minutos na prova dos 50 km femininos, com a lista mundial do ano a ser liderada por duas chinesas, Rui Liang, a recordista mundial, com 4:04:36, e Hang Yin, com 4:09:09, seguindo-se a portuguesa Inês Henriques, com 4:09:21, campeã europeia e mundial na distância.