A IAAF, sob a presidência de
Sebastian Coe, passa a considerar oficialmente nas suas regras de competição 2016/2017
o recorde do mundo dos 50 km marcha para senhoras, cujo primeiro registo será dado
a conhecer por aquele organismo no próximo dia 31 de Dezembro.
Será curioso perceber a que atleta
será atribuído o recorde do mundo, sabendo-se que a normativa de validação
contempla a necessidade de juízes internacionais de marcha, medidor oficial e
controlo anti-doping.
Os três melhores resultados abaixo
das 4 horas e 20 minutos que se conhecem foram obtidos pela sueca Monica
Svensson, com 4.10.59, em Scanzorosciate/Bergamo, Itália, em 21.10.2007, pela
bielorussa Elena Ginko, com 4.12.16, no mesmo evento mas na edição de 2004 (17
de Outubro), e pela letã Jolanta Dukure, com 4.16.27, em Paralepa, Estónia, em
9.09.2006.
Apesar desta decisão, não se
vislumbra, para já, a introdução da prova nos programas dos principais eventos
internacionais.
Voltando ao manual 2016-2017, válido
desde 1 de Novembro, a regra 230 dedicada à marcha atlética é reorganizada nos
seus pontos, com as distâncias de provas a serem mencionadas agora no ponto 1,
passando a definição da disciplina para o ponto 2. A desclassificação dita
«normal» vai ser assinalada nas folhas de resultados com a regra 230.7a). O
sistema «Pit Lane» é incluído na alínea c) desta mesma regra.
Procurando estar em linha com designações
utilizadas em muitos desportos, a IAAF adoptou os termos «sub-20» e «sub-18»
para estes escalões etários.
O documento da IAAF (versão inglesa)
está disponível aqui.