Giuseppe Disabato (Itália) vence 10 km sub-20 masculinos dos Europeus de Seleções de Marcha

Os sub-20 masculinos em Podebrady, Giuseppe Disabato a cortar a
meta vitorioso e no pódio com Joan Querol Serrano e Alessio Coppola.
Fotos: Sportmedia/FIDAL e Emmanuel Tardi.
Montagem: O Marchador

O italiano Giuseppe Disabato foi uma das grandes figuras dos Campeonatos Europeus de Seleções de Marcha, hoje disputados em Podebrady (República Checa) ao sagrar-se claro vencedor da prova de 10 km sub-20 masculinos e obtendo a marca de 39:28, recorde de Itália e dos campeonatos, numa prova que dominou de princípio a fim.

O anterior recorde transalpino na categoria estava fixado em 40:32, desde o ano passado e era pertença do próprio. Notável o desempenho de Itália na categoria Sub-20 com a obtenção de 5 medalhas. O espanhol Joan Querol Serrano conquistou a medalha de prata com a marca de 40:58, e o italiano Alessio Coppola a de bronze com 41:09.

Numa prova em que 31 atletas alinharam à partida (30 chegados), registe-se a participação dos portugueses Eduardo Camarate com a melhor classificação lusa, na 6ª posição com o tempo de 41:36, a poucos segundos do recorde nacional da categoria, pertença de João Vieira. Na 23ª posição classificou-se David Ferreira, com 45:47, próximo do seu recorde pessoal de 45:39, em abril deste ano, em Porto de Mós, tendo sofrido uma penalização de 1 minuto por acumulação de faltas (3).

Coletivamente, a vitória pertenceu à formação de Itália (4 pontos), seguida de Espanha (7) e da Ucrânia (17).

Classificação individual

10 km sub-20 masculinos

1.º, Giuseppe Disabato, 2006 (ITA - Itália), 39:28

2.º, Joan Querol Serrano, 2006 (ESP - Espanha), 40:58

3.º, Alessio Coppola, 2007 (ITA - Itália), 41:09

4.º, Nicolo Vidal, 2008 (ITA - Itália), 41:22

5.º, Pablo González, 2006 (ESP - Espanha), 41:30

6.º, Eduardo Camarate, 2006 (POR - Portugal), 41:36

7.º, Roman Horbachov, 2006 (UKR - Ucrânia), 42:38 p.z.

8.º, Przemysław Jasiński, 2007 (POL - Polónia), 42:39

9.º, Nick Joel Richardt, 2006 (GER - Alemanha), 42:55 p.z.

10.º, Eduard Muravskyi, 2006 (UKR - Ucrânia), 42:56

11.º, Bastien Picart, 2006 (FRA - França), 43:03 p.z.

12.º, Panagiotis Saltis, 2008 (GRE - Grécia), 43:14

13.º, Séamus Clarke, 2007 (IRL - Irlanda), 43:22

14.º, Lukáš Rosenbaum, 2007 (SVK - Eslováquia), 43:24

15.º, Hampus Otterborg, 2007 (SWE - Suécia), 44:18

16.º, Ernest Przestrzelski, 2006 (POL - Polónia), 44:23

17.º, Azadullah Begçe, 2007 (TUR - Turquia), 44:42 p.z.

18.º, Daniel Monfort, 2006 (ESP - Espanha), 44:42

19.º, Matthew Newell, 2008 (IRL - Irlanda), 44:52

20.º, Illia Tyshkevych, 2008 (UKR - Ucrânia), 44:53

21.º, Benjámin Bor, 2006 (HUN - Hungria), 45:00

22.º, Jakub Mažgút, 2007 (SVK - Eslováquia), 45:03

23.º, David Ferreira, 2007 (POR - Portugal), 45:47 p.z.

24.º, Péter Schwarcz, 2006 (HUN - Hungria), 46:45

25.º, Kristoffer Randall, 2007 (NOR - Noruega), 46:49

26.º, Mateusz Margiel, 2007 (POL - Polónia), 47:09

27.º, Serdar Yalçin, 2008 (TUR - Turquia), 47:12

28.º, Dávid Ligeti, 2009 (HUN - Hungria), 47:17

29.º, Liudas Grincevičius, 2006 (LTU - Lituânia), 48:42

30.º, Libertas Kulieša, 2008 (LTU - Lituânia), 49:17

Desistente: Furkan Yaran, 2007 (TUR - Turquia).

Classificação coletiva

1.º, ITA - Itália, 4 pontos

2.º, ESP - Espanha, 7 pts

3.º, UKR - Ucrânia, 17 pts

4.º, POL - Polónia, 24 pts

5.º, POR - Portugal, 29 pts

6.º, IRL - Irlanda, 32 pts

7.º, SVK - Eslováquia, 36 pts

8.º, TUR - Turquia, 44 pts

9.º, HUN - Hungria, 45 pts

10.º, LTU - Lituânia, 59 pts

Sofia Santacreu (Espanha) impõe-se nos 10 km sub-20 femininos dos Europeus de Seleções de Marcha

Sofia Santacreu, a vencedora sub-20 em Podebrady, no pódio
ladeada por Chloe Le Roch e Serena Di Fabio.
Imagens: Sportmedia/FIDAL e European Athletics
/Poděbrady Walking. Montagem: O Marchador

Nos Campeonatos Europeus de Seleções de Marcha, hoje disputados em Podebrady (República Checa), nos 10 km sub-20 femininos, grande vitória da jovem espanhola Sofia Santacreu, com recorde dos campeonatos e de Espanha, ao realizar o tempo de 43:57, melhorando substancialmente a sua anterior melhor marca (45:17) e sucedendo a outra grande figura da marcha atlética espanhola, a também catalã Mari Cruz Diaz (44:48, em 1987). As restantes posições do pódio foram para a francesa Chloe Le Roch, com 44:02 e a italiana Serena di Fabio, com 44:08.

Num grupo da dianteira até aos 7 quilómetros, a campeã europeia de Sub-18 e Sub-20, resolveu isolar-se para não mais ser alcançada, numa prova que se revelou de grande nível técnico e em que as seis primeiras fizeram melhor que o recorde dos campeonatos (45:46) de que a checa Eliska Martinkova era detentora desde a edição de 2021.

Boas prestações, entre as portuguesas, de Isa Ferreira, 11ª classificada com 47:45, a bater o recorde pessoal por 2 minutos e 41 segundos, e de Isabel Luís (22ª) com 50:37, a melhorar a sua anterior melhor marca em 9 segundos, ambas com os olhos postos nos próximos Europeus de Sub-20, contribuindo com o 5º lugar coletivo de Portugal.

Nova vitória coletiva para a Espanha, com 6 pontos, com a França na segunda posição, a 3 pontos (9), e a Itália na terceira (12), num total de 9 seleções classificadas.

Classificação individual

10 km sub-20 femininos

1.ª, Sofia Santacreu, 2006 (ESP - Espanha), 43:57

2.ª, Chloe Le Roch, 2007 (FRA - França), 44:02

3.ª, Serena Di Fabio, 2007 (ITA - Itália), 44:08

4.ª, Mina Stanković, 2006 (SRB - Sérvia), 44:21

5.ª, Claudia Ventura, 2006 (ESP - Espanha), 44:44

6.ª, Alessia Cristina Pop, 2007 (ROU - Roménia), 45:08

7.ª, Marine Merbitz, 2006 (FRA - França), 45:49

8.ª, Léna Auvray, 2006 (FRA - França), 45:53

9.ª, Elisa Marini, 2006 (ITA - Itália), 45:55

10.ª, Júlia Suárez Piza, 2006 (ESP - Espanha), 47:39

11.ª, Isa Ferreira, 2006 (POR - Portugal), 47:45

12.ª, Aleksandra Zembrowska, 2007 (POL - Polónia), 47:49

13.ª, Şeri˙Fe Berra Güven, 2008 (TUR - Turquia), 48:04

14.ª, Theresia Emma Mohr, 2006 (AUT - Áustria), 48:14

15.ª, Veronika Tkachuk, 2008 (UKR - Ucrânia), 48:49

16.ª, Ipek Özkavlak, 2007 (TUR - Turquia), 48:52 p.z.

17.ª, Francesca Gloria Buselli, 2007 (ITA - Itália), 49:06

18.ª, Khrystyna Ponikarchyk, 2009 (UKR - Ucrânia), 49:07

19.ª, Petra Kusá, 2007 (SVK - Eslováquia), 49:10

20.ª, Alexandra Kovács, 2006 (HUN - Hungria), 49:48

21.ª, Feyza Sagdiç, 2008 (TUR - Turquia), 50:01

22.ª, Isabel Luís, 2007 (POR - Portugal), 50:37

23.ª, Paulina Tomaszewska, 2006 (POL - Polónia), 50:43 p.z.

24.ª, Sára Kata Alföldi, 2009 (HUN - Hungria), 51:34

25.ª, Nika Helene Illing, 2007 (GER - Alemanha), 51:35

26.ª, Daryna Yushchenko, 2007 (UKR - Ucrânia), 52:19

27.ª, Tamara Indrišková, 2006 (SVK - Eslováquia), 52:52

28.ª, Noémi Vancsó, 2008 (HUN - Hungria), 54:55

Classificação coletiva

1.º, ESP - Espanha, 6 pontos

2.º, FRA - França, 9 pts

3.º, ITA - Itália, 12 pts

4.º, TUR - Turquia, 29 pts

5.º, POR - Portugal, 33 pts

6.º, UKR - Ucrânia, 33 pts

7.º, POL - Polónia, 35 pts

8.º, HUN - Hungria, 44 pts

9.º, SVK - Eslováquia, 46 pts

María Pérez repete vitória no europeu de seleções de 35 km

María Pérez a triunfar e no pódio com Antonella Palmisano
e Nicole Colombi. Imagens: European Athletics/Poděbrady Walking
e Sportmedia/FIDAL. Montagem: O Marchador

A espanhola María Pérez triunfou na prova de 35 km marcha femininos do Campeonato Europeu de Seleções que teve lugar hoje em Podebrady (República Checa), com 2:38:59. Na edição de 2023 já tinha vencido, então com o tempo de 2:37:15, que constituiu um novo recorde mundial.

A campeã olímpica, nove meses após a sua última grande competição internacional, foi paulatinamente recuperando de um atraso de 41 segundos face à italiana Eleonora Anna Giorgi, que acabaria por desistir cerca dos 27 km de prova.

Quem igualmente esteve muito bem foi a campeã olímpica de Tóquio, Antonella Palmisano, segunda classificada, em estreia na distância, com o tempo de 2:39:35, recorde de Itália. A sua compatriota, Nicole Colombi, completou o pódio com o tempo de 2:41:47.

A portuguesa Inês Mendes bateu por larga margem o recorde pessoal na distância com o tempo de 2:56:41, a segunda melhor marca de sempre, apenas atrás de Inês Henriques. Foi 9ª classificada.

Na classificação por equipas, vitória da Itália, com 10 pontos, seguida da Espanha, com 18 pontos.

Classificação individual

35 km femininos

1.ª, María Pérez, 1996 (ESP - Espanha), 2:38:59

2.ª, Antonella Palmisano, 1991 (ITA - Itália), 2:39:35

3.ª, Nicole Colombi, 1995 (ITA - Itália), 2:41:47

4.ª, Hanna Shevchuk, 1996 (UKR - Ucrânia), 2:42:41

5.ª, Federica Curiazzi, 1992 (ITA - Itália), 2:45:39

6.ª, Cristina Montesinos, 1994 (ESP - Espanha), 2:46:18

7.ª, Viktória Madarász, 1985 (HUN - Hungria), 2:50:39

8.ª, Agnieszka Ellward, 1989 (POL - Polónia), 2:56:11

9.ª, Ines Mendes, 2003 (POR - Portugal), 2:56:41

10.ª, Olga Fiaska, 2001 (GRE - Grécia), 3:03:10

11.ª, Beatriz Cantero, 1992 (ESP - Espanha), 3:04:04

12.ª, Efstathia Kourkoutsaki, 1998 (GRE - Grécia), 3:17:14

Desclassificadas: Anett Torma, 1984 (HUN - Hungria), Kader Güvenç, 2001 (TUR - Turquia) e Raquel González, 1989 (ESP - Espanha).

Desistentes: Heta Veikkola, 2003 (FIN - Finlândia) e Eleonora Anna Giorgi, 1989 (ITA - Itália).

Classificação coletiva

1.º, ITA - Itália, 10 pontos

2.º, ESP - Espanha, 18 pts

Stano vence Europeu de Seleções de 35 km com recorde mundial. Vieira com novo recorde nacional.

O início dos 35 km, a vitória de Stano e na celebração com Miguel
Ángel López e Christopher Linke. Fotos: Sportmedia/FIDAL
e Emmanuel Tardi. Montagem: O Marchador

O italiano Massimo Stano estabeleceu esta manhã um novo recorde mundial dos 35 km marcha masculinos, ao vencer em Podebrady (República Checa) a prova da distância dos Campeonatos Europeus de Seleções de Marcha, com 2:20:43 h. A marca agora averbada supera em 57 segundos o anterior melhor registo mundial, que estava na posse do canadiano Evan Dunfee desde 22 de março, quando registou em Dudince (Eslováquia) 2:21:40 h.

Com um ritmo inicial imposto pelo polaco Maher Ben Hlima, que aos 15 quilómetros de prova passava isolado com uma vantagem de 54 segundos, em 1:01:37, diminuindo para 34 segundos à passagem do quilómetro 20 no tempo de 1:21:42, Stano haveria de assumir a dianteira ao 24º quilómetro e a partir daí a realizar cada volta de um quilómetro num tempo abaixo dos 4 minutos.

O primeiro claro indício de que o recorde mundial seria uma realidade foi dado à passagem dos 30 quilómetros de prova no tempo de 2:00:57, dois segundos mais rápido que fizera o canadiano.

O pódio ficou estabelecido com a medalha de prata para o alemão Christopher Linke, com um recorde nacional de 2:23:21, e a de bronze para o espanhol Miguel Ángel López (campeão europeu de 2022) batendo o recorde de Espanha com a marca de 2:23:48, curiosamente estes dois últimos repetindo a classificação da edição de 2023.

João Viera, o único participante português na prova, classificando-se na 17ª posição, estabeleceu um novo recorde de Portugal com o tempo de 2:31:41, melhorando em um minuto e quarenta e dois segundos o anterior melhor registo nacional (2:33:23 em Dudince-2022) que já era seu.

Por equipas, Itália fez 14 pontos, contra 18 da Espanha e 31 da Alemanha, numa tabela com seis equipas classificadas.

Classificação individual

35 km masculinos

1.º, Massimo Stano, 1992 (ITA - Itália), 2:20:43

2.º, Christopher Linke, 1988 (GER - Alemanha), 2:23:21

3.º, Miguel Ángel López, 1998 (ESP - Espanha), 2:23:48

4.º, Riccardo Orsoni, 2000 (ITA - Itália), 2:26:09

5.º, Aurélien Quinion, 1993 (FRA - França), 2:26:24

6.º, Dominik Černý, 1997 (SVK - Eslováquia), 2:27:42

7.º, Daniel Chamosa, 1997 (ESP - Espanha), 2:27:56

8.º, Manuel Bermúdez, 1997 (ESP - Espanha), 2:28:43

9.º, Matteo Giupponi, 1988 (ITA - Itália), 2:28:57

10.º, Kevin Campion, 1988 (FRA - França), 2:29:05

11.º, Maher Ben Hlima, 1989 (POL - Polónia), 2:29:51

12.º, Serhii Svitlychnyi, 1994 (UKR - Ucrânia), 2:30:00

13.º, Ivan Banzeruk, 1990 (UKR - Ucrânia), 2:30:22

14.º, Johannes Frenzl, 2001 (GER - Alemanha), 2:30:30

15.º, Jonathan Hilbert, 1995 (GER - Alemanha), 2:30:38

16.º, Ihor Hlavan, 1990 (UKR - Ucrânia), 2:31:26

17.º, João Vieira, 1976 (POR - Portugal), 2:31:41

18.º, Vít Hlaváč, 1997 (CZE - República Checa), 2:31:44

19.º, Marc Tur, 1994 (ESP - Espanha), 2:32:00

20.º, Teodorico Caporaso, 1987 (ITA - Itália), 2:33:03

21.º, Yehor Shelest, 2002 (UKR - Ucrânia), 2:33:09

22.º, Jaromír Morávek, 2003 (CZE - República Checa), 2:35:19

23.º, Cameron Corbishley, 1997 (GBR - Grã-Bretanha), 2:36:06

24.º, Martin Madeline-Degy, 2001 (FRA - França), 2:36:53

25.º, Mattéo Duc, 2001 (FRA - França), 2:39:08

26.º, Marius Iulian Cocioran, 1983 (ROU - Roménia), 2:41:36

27.º, Ozan Bayram, 2004 (TUR - Turquia), 2:42:27

28.º, Joe Mooney, 1998 (IRL - Irlanda), 2:43:04

29.º, Narcis Stefan Mihăilă, 1987 (ROU - Roménia), 2:43:40

30.º, Brendan Boyce, 1986 (IRL - Irlanda), 2:58:26

31.º, Pavel Remus Rădoi, 1998 (ROU - Roménia), 3:00:55

32.º, Virgo Adusoo, 1985 (LAT - Letónia), 3:09:47

Desclassificado: Tadas Šuškevičius, 1985 (LTU - Lituânia).

Classificação coletiva

1.º, ITA - Itália, 14 pontos

2.º, ESP - Espanha, 18 pts

3.º, GER - Alemanha, 31 pts

4.º, FRA - França, 39 pts

5.º, UKR - Ucrânia, 41 pts

6.º, ROU - Roménia, 86 pts

Campeonato da Europa de Seleções de Marcha (ERWTCH 2025), este domingo em Poděbrady

Imagens: European Athletics/Poděbrady Walking
Montagem: O Marchador

Neste domingo, 18 de maio, Poděbrady, na Chéquia, será palco de mais uma edição - a 16ª, do Campeonato Europeu de Seleções de Marcha, um verdadeiro hino à especialidade que verá muitos dos melhores marchadores mundiais competirem no icónico Parque Lázeňský.

Estão inscritos 184 atletas (104 masculinos e 80 femininos) de 22 países para as 6 provas do evento, com a confirmação final de participação a ter lugar na véspera da competição, o mais tardar até às 14 horas. Espanha e Itália são os países que apresentam o número máximo de atletas possíveis (22), ambicionando, como vem sendo hábito, lugares de destaque em termos individuais e coletivos.

O programa de provas terá início pelas 7:30 horas locais com a partida conjunta dos 35 km masculinos e femininos seguindo-se, às 11:25 horas, os 10 km Sub-20 femininos. Pelas 12:35 horas será dada a partida para as atletas dos 20 km. Ás 14:55 horas será a vez de partirem os participantes na prova dos 10 km Sub-20. O último tiro de partida será dado às 16:00 horas com a realização dos 20 km masculinos.

A equipa dos juízes internacionais nomeada pela European Athletics é chefiada pelo espanhol Luis Saladie, que vai ser igualmente o Juiz-chefe dos Mundiais de Tóquio, e será composta por outros 6 elementos: Eduardo Gonçalves (Portugal), Anne Fröberg (Finlândia), Soma Kovacs (Hungria), Emil Zdravkov (Bulgária), Jackie Mulhall (Irlanda) e Davide Bandieramonte (Itália). Miloslav Lapka e Miroslav Svoboda serão os Assistentes do JC e Jan Lapka, o Operador de Quadros, num sistema de comunicação de dados totalmente eletrónico. O Delegado Técnico indicado pela WA é o eslovaco Martin Skarba.

No Campeonato Europeu de Seleções de Marcha de 2023, também disputado em Podebrady, a Espanha cotou-se, uma vez mais, como a mais forte das seleções presentes, conquistando 4 títulos coletivos (35 km femininos e masculinos e nos 10 km Sub-20 em ambos os sexos), tendo a Itália vencido nos 20 km femininos e masculinos.

Por último, mas não menos importante, há a dizer que as provas terão transmissão em direto no canal de YouTube da European Athletics [aqui] com comentários em língua inglesa a partir das 7:25 horas locais (em Portugal continental menos uma hora), sem restrições no acesso. A avaliar pela transmissão das últimas edições, com várias câmaras colocadas estrategicamente no circuito, constituirá seguramente mais um sucesso.

Consulte as listagens finais de inscritos por prova, ordenadas por país [aqui] e pelas melhores marcas do ano [aqui].

Viana do Castelo recebe este fim de semana a 42ª edição do Olímpico Jovem

Imagens: FPA. Montagem: O Marchador

A fase final da 42.ª edição do Torneio Nacional do Olímpico Jovem vai ter lugar em Viana do Castelo (17-18/5) em Viana do Castelo, o mais prestigiante evento do atletismo jovem em Portugal e que acolherá os principais talentos nacionais (1 por distrito e escalão, femininos e masculinos) nos escalões de Sub-16 e Sub-18, uma organização da Federação Portuguesa de Atletismo e que conta com a colaboração da Associação de Atletismo de Viana do Castelo e do Município de Viana do Castelo.

A marcha atlética, com provas apenas para os atletas do escalão Sub-16 (iniciados), na distância dos 4.000 metros, abre o programa do segundo dia (domingo), com partida simultânea marcada para as 9:15 horas, os femininos a marcharem nas pistas 1 a 4 e os masculinos nas pistas 5 a 8.

Sobre a injustiça da não introdução de provas de marcha para o escalão Sub-18 (juvenis), leia o artigo de «O Marchador» ontem publicado, aqui.

Na edição do evento em 2024, as vitórias nas provas de marcha dos Sub-16 (4.000m) foram alcançadas por atletas do Algarve, nos masculinos, através de Hugo Filipe (22:13.12), e dos Açores, nos femininos, através de Helena Rodrigues (21:03.85).

João Martins (Santarém), com 19:17.35 (Leiria-2010) e Gabriela Santos (Guarda), com 20:12.45 (grupo 2 em Coimbra-2021) são os recordistas Sub-16 do evento nos 4.000 metros, distância que passou a fazer parte do programa de provas a partir de 1995, nos masculinos, e de 2008, nos femininos. De notar que o dossier estatístico da FPA menciona a marca de 21:03.85 de Helena Rodrigues (2024) como recorde feminino do evento, o que julgamos estar errado!

Nas últimas 10 edições (2014-2024), nada menos de 10 Associações Regionais viram atletas seus sagrarem-se vencedores das provas de marcha no evento, Algarve e Porto com 4 vitórias cada, Leiria com 3, Lisboa e Madeira com 2 cada, Açores, Castelo Branco, Guarda, Santarém e Setúbal com 1 cada.

As listas de atletas Sub-16 inscritos para as provas de marcha podem ser consultadas, a masculina, aqui, e a feminina, aqui.

Pan-americanos de Marcha 2025 avançam neste sábado em Anapoima, Colômbia

Imagem: IG Indeportes Cundinamarca. Montagem: O Marchador

A 20ª edição dos Campeonatos Pan-americanos de Marcha Atlética vai ter lugar no dia de amanhã (sábado) na cidade colombiana de Anapoima, localizada a 87 km da capital, Bogotá, e a uma altitude de 700 metros acima do nível do mar, prevendo-se a participação de 150 atletas, em representação de 13 países.

É a terceira vez que a Colômbia acolhe os Pan-americanos depois de os ter organizado no ano de 1984, em Bucaramanga (edição inaugural), e em 2011, em Envigado. Ciro Solano Hurtado, presidente do Comité Olímpico Colombiano e da Associação Pan-americana de Atletismo, sugeriu mesmo que Anapoima se converta na sede permanente do evento, em reconhecimento às muitas alegrias que a marcha atlética tem dado ao país.

O programa de provas contempla as distâncias de 20 e 35 km (seniores) e de 10 km para a categoria Sub-20, em femininos e masculinos, num evento de muito prestígio internacional e que já consagrou na galeria de vencedores grandes nomes da disciplina no plano mundial, tais como Caio Bonfim (Brasil), Carlos Mercenario (México), Jefferson Pérez (Equador), Luis López e Éider Arévalo (Colômbia), Érick Barrondo (Guatemala) e Kimberly García (Peru), entre outros.

A propósito, e retratando a história dos Pan-americanos, não podemos deixar de recomendar a leitura do muito interessante e bem elaborado livro “História das Copas Pan-americanas de Marcha Atlética”, editado em 2007 pelo jornalista argentino Rubén Aguilera, juiz internacional.

Dos países representados nos Pan-americanos, destacam-se as grandes potências da atualidade na marcha atlética do continente americano, casos do Brasil, do Equador, do México e do Peru.

O Brasil, que vai acolher no próximo ano o Campeonato Mundial de Seleções de Marcha Atlética, apresenta-se na competição com uma delegação completa, composta por 18 atletas (9 mulheres e 9 homens) e 5 treinadores.

A lista completa de atletas inscritos por prova pode ser consultada aqui.

A marcha, o único setor do atletismo sem provas nos Sub-18 da Final do Olímpico Jovem 2025

Imagens: FPA. Montagem: O Marchador

O Torneio Nacional Olímpico Jovem teve a sua primeira edição em 1983, então com a designação de Torneio Nacional DN Jovem, que juntou 4 Associações e no qual colocou todo o seu entusiasmo o saudoso Sequeira Andrade, jornalista daquele órgão centenário da comunicação social. No ano seguinte já eram oito e em 1985 o evento alargou-se a 18 Associações Regionais.

Em 1994, com a mudança de patrocinador (Comité Olímpico de Portugal), passou a ser designado por “Olímpico Jovem” com os escalões de Sub-16 e Sub-18 (no próximo fim de semana, em Viana do Castelo) a que se juntou, por alguns anos, o escalão de Sub-20 (1998 e 2000).

E foi em 1985 que a disciplina da marcha atlética passou a integrar o programa competitivo, tanto no setor masculino como no feminino, em paridade com todos os outros setores do atletismo, com notável êxito, quer sob o ponto de vista organizativo, quer no âmbito das políticas de marketing e que suscitaram nos jovens atletas uma plena adesão.

Nos primeiros 15 anos do Torneio foram figuras de grande destaque Susana Feitor, Sofia Avoila, Inês Henriques, Vera Santos e Ana Cabecinha, representando um enorme estímulo para as suas carreiras, vindo mesmo a conquistar títulos e medalhas em eventos europeus e mundiais de categorias jovens (Sub-20 e Sub-23) e seniores.

Ora, em 2015, os responsáveis federativos e a sua equipa técnica, entenderam que o setor da marcha, apesar dos continuados sucessos internacionais, não seria merecedor de integrar o programa do evento num dos seus escalões, e assim, num ano eram atletas Sub-16 prejudicados, noutro penalizados os atletas Sub-18, aqui, desde 2019, de modo consecutivo, sem representatividade.

Ainda se pensou que com a entrada na FPA de uma nova equipa diretiva e de uma nova estrutura técnica se poria fim a esta injustiça que impede, na prática, que sejam dadas aos marchadores as mesmas oportunidades de competir no Torneio Olímpico Jovem que aos colegas das restantes disciplinas da modalidade.

E de pouco serve invocar limites temporais na definição do programa competitivo, num evento que tem enormes repercussões no plano promocional da modalidade. Nem se desculpar com a justificação de igual tratamento em outras disciplinas sujeitas à mesma alternância de escalões (a marcha mantém-se no escalão Sub-16). Enquanto em outras disciplinas há sempre uma prova inserida no mesmo setor, solução que é impossível na marcha dado que quando se retira do programa uma prova desta disciplina, nenhuma outra fica que possa servir de alternativa – há apenas uma prova de marcha por escalão e por sexo no programa deste torneio.

É importante referir que é precisamente no escalão Sub-18 que se começa a definir a especialização dos jovens para cada uma das disciplinas, tendo em conta os resultados obtidos e as oportunidades concedidas.

E constituindo o Torneio Nacional Olímpico Jovem uma singular oportunidade e um momento alto do calendário federativo em cada época, principalmente para os escalões etários envolvidos, é incompreensível que não se termine com a injustiça de não se proporcionar aos marchadores Sub-18 as mesmas oportunidades de competir no evento que os seus colegas do mesmo escalão etário e das restantes disciplinas da modalidade ou representativas de cada setor.

Os efeitos desta nefasta medida, associados a outras medidas ou à sua ausência, pelo menos, na última década, já se fazem sentir na disciplina que, em 50 anos de existência no nosso país, atingiu nesta época os picos mais baixos de participação em campeonatos nacionais da disciplina e também, em termos de representatividade nacional, é a mais diminuta delegação de sempre aos Campeonatos Europeus de Seleções de Marcha (antes, Taça da Europa), que terão lugar neste domingo, em Podebrady, na Chéquia.

Até quando vamos continuar a assistir a esta nefasta medida que contribui objetivamente para o menor desenvolvimento da marcha atlética em Portugal?

Campeonatos Nacionais Universitários na Cidade do México – ANUIES 2025 (resultados)

Os campeões universitários mexicanos 2025, Isaac Porcayo
e Vanessa Martínez. Fotos: fb Dirección de Cultura Física
 y Deporte UAEMéx. Montagem: O Marchador

No âmbito da Associação Nacional de Universidades e Instituições de Educação Superior do México (ANUIES), iniciaram-se no passado dia 24 de abril os Campeonatos Nacionais Universitários, evento que engloba 32 modalidades disputadas em 2 fases, prolongando-se até ao próximo mês de outubro.

O Atletismo teve lugar na Cidade do México, cuja altitude é de 2240 metros, e decorreu entre 8 e 10 do corrente mês, com as provas de marcha sobre 20 km (estrada) a integrarem o programa do último dia dos campeonatos.

Isaac Porcayo Villarreal e Vanessa Jimena Martínez, ambos representantes da Universidade Autónoma do Estado de México, sagraram-se campeões universitários da presente temporada, ele a obter 1:27:21 e ela a ser cronometrada em 1:41:42.

Nos masculinos, os lugares do pódio ficaram completos com colegas de universidade do vencedor, Brandon Pérez, quem liderou a prova até cerca dos 13 km, vindo a ser segundo classificado, com 1:28:38, e Lorenzo Davila, terceiro com 1:33:49.

Nos femininos, as segunda e terceira posições ficaram decididas nos últimos 2 km de prova, com vantagem para Karol Sanchez C., da U.A. Estado do México, que registou 1:58:17, sobre Lay Villarreal, da U.A. Nuevo León, com 1:58:40.

Classificações

20 km masculinos

1.º, Isaac Porcayo V., 2001 (U.A.E.Mex), 1:27:21

2.º, Brandon Perez V., 2003 (U.A.E.Mex), 1:28:38

3.º, Lorenzo Davila R., 2004 (U.A.E.Mex), 1:33:49

4.º, Fernando Bautista C., 2003 (U.N.A.M.), 1:42:42

20 km femininos

1.ª, Vanessa Martinez M., 2004 (U.A.E.Mex), 1:41:42

2.ª, Karol Sanchez C., 2006 (U.A.E.Mex), 1:58:17

3.ª, Lay Villarreal P., 2004 (U.A.N.L.), 1:58:40

4.ª, Nayleth Reyes A., 2006 (U.A.S.), 2:04:04

5.ª, Mariana Varela E., 2003 (U.A.S.), 2:05:34

6.ª, Yaretzi Guzman M., 2005 (U.A.N.L.), 2:10:29

Llega una nueva edición de Madrid Marcha

Diego García Carrera e a apresentação do evento deste ano.
Imagens: Comité Organizador «Madrid Marcha».
Montagem: O Marchador

Por Joan Pelayo

El domingo 1 de junio en la Gran Vía de Madrid tendrá lugar una nueva edición de Madrid Marcha. Una competición en la que el director deportivo es Diego García Carrera, el marchador olímpico madrileño.

Un año más, con novedades. Algunos marchadores van a llevar un chip con lo que se medirá la pérdida de contacto con el suelo. Con ese dispositivo se podrá medir la oscilación entre 0,02 y 0,04 segundos, algo que no puede apreciar el ojo humano. Esos chips van a aportar valiosos datos después a los entrenadores y también va a un ser una prueba piloto para ver si todos los chips funcionan a la vez durante la competición.

Otra novedad va a ser el homenaje que se va a realizar a la medallista olímpica en Sidney 2000, María Vasco. Este 2025 se cumplirán 25 años de aquella inolvidable medalla de bronce de la marchadora catalana.

Y una vez más, la participación será de un enorme nivel. En categoría femenina, nada menos que dos campeonas olímpicas: La china Yang Jiayu y la italiana Antonella Palmisano junto a las olímpicas españolas Laura García- Caro y Raquel González.

La participación masculina tendrá la presencia de medallistas olímpicos y mundiales como el brasileño Caio Bonfim, el sueco Perseus Karlström, el italiano Francesco Fortunato, el japonés Toshikazu Yamanishi o el canadiense Ewan Dunfee. La presencia española contará con el propio Diego García, Paul McGrath o Marc Tur.

El delegado técnico será el británico Noel Carmory y el juez-jefe el español (antiguo marchador internacional) Luís Maroto.

ERWTCH Poděbrady 2025: Seleção da Ucrânia

Montagem: O Marchador

A Ucrânia vai participar quase na máxima força no Campeonato da Europa de Seleções Marcha a disputar-se no próximo domingo (18 de maio) na cidade checa de Poděbrady, a última de uma série de três edições consecutivas que reúne os melhores atletas da disciplina do continente europeu.

Tradicionalmente, uma das mais fortes seleções europeias na disciplina, a Ucrânia conquistou 16 medalhas coletivas no historial da prova, sendo que 12 delas foram obtidas nas últimas 6 edições.

Os principais nomes desta seleção ucraniana que se apresenta que se apresenta na República Checa com 18 atletas são os de Lyudmila Olyanovska, medalha de bronze nos 20 km marcha dos Campeonatos Mundiais de Atletismo, em 2015 e que voltaria a ganhar outra medalha de bronze nos Europeus de 2024, e Maryan Zakalnytskyy, que conquistou a medalha de bronze nos 50 km marcha dos Europeus de 2018. Nos homens, referência para o histórico Ivan Banzeruk, que triunfou em 2017, na prova descontinuada de 50 km, realizada também em Poděbrady.

Eis a seleção:

20 km masculinos

Maryan Zakalnytskyy, Mykola Rushchak e Oleksii Polishchuk;

35 km masculinos

Ihor Hlavan; Ivan Banzeruk, Yehor Shelest e Serhii Svitlychnyi;

10 km Sub-20 masculinos

Eduard Muravskyi, Illia Tyshkevych e Roman Horbachov;

20 km femininos

Lyudmila Olyanovska, Mariia Sakharuk, Olena Sobchuk e Valeriya Sholomitska;

35 km femininos

Hanna Shevchuk;

10 km Sub-20 femininos

Daryna Yushchenko, Khrystyna Ponikarchyk e Veronika Tkachuk.

Fonte: EA

Campeonatos de Atletismo de Hong Kong – Wan Chai 2025 (resultados)

Campeões e vice-campeões em Hong Kong, nos masculinos,
Man Kit Chin (dorsal 1) e Chun Hung Tse (3), e nos femininos,
Sau Man Ng (10) e Luna Sze Wai Wong (14). Imagens: HKAAA
Montagem: O Marchador

A pista do Estádio designado por «Wan Chai Sports Ground», situado na parte norte da cidade de Wan Chai, em Hong Kong, recebeu os Campeonatos Nacionais de Atletismo de Pista (10 e 11 de maio), com os 10.000 metros marcha para masculinos e femininos a disputarem-se ao final da tarde do primeiro dia, ainda assim com a temperatura a rondar os 30 graus Celsius (75% de humidade).

Nos masculinos, Man Kit Chin (WAC) acumulou, sem oposição, mais um título nacional, cortando a meta em 49:36.26, ele que é o recordista nacional da distância (45:10.69 em 2018). Nos recentes campeonatos asiáticos de 20 km (Nomi, 16/3) foi sexto classificado, com 1:28:50, distando apenas 6 segundos do recorde nacional (1:28:44), marca que bateu em 2023.

A segunda posição masculina do campeonato pertenceu ao recordista nacional dos 50 km, Chun Hung Tse (SHTB), com 51:39.29, e a terceira a Siu Man Shun (HKRWA), com 52:28.63. Participaram 8 atletas (1 desclassificado).

Nos femininos, com 8 participantes, todas representantes do SHTB, a vitória apenas foi decidida na parte final e coube a Sau Man Ng, com 59:33.56, à frente de Luna Sze Wai Wong, atleta que comandou praticamente toda a prova, vindo a ser segunda classificada, com 59:37.10. O pódio ficou completo com Sau Han Lau, que obteve 1:04:44.62.

Classificações

10.000 m masculinos

1.º, Man Kit Chin (WAC), 49:36.26

2.º, Chun Hung Tse (SHTB), 51:39.29

3.º, Siu Man Shun (HKRWA), 52:28.63

4.º, Chung Yin Tsang (TCAA), 54:52.36

5.º, Tai Chiu Ko (HKRWA), 1:01:46.19

6.º, Johnny Lap Yin Tse (DBSAC), 1:03:20.51

7.º, Kelvin Wai Kin Lau (DBSAC), 1:03:34.26

Desclassificado: Mattew Chan (YCKMC).

10.000 m femininos

1.ª, Sau Man Ng (SHTB), 59:33.56

2.ª, Luna Sze Wai Wong (SHTB), 59:37.10

3.ª, Sau Han Lau (SHTB), 1:04:44.62

4.ª, Suk Lan Lam (SHTB), 1:06:58.34

5.ª, Wing Yin Mak (SHTB), 1:09:07.85

6.ª, Yuet Yi Wong (SHTB), 1:10:21.69

7.ª, Wing Yan Li (SHTB), 1:10:27.95

8.ª, Siu Yin Kwan (SHTB), 1:10:56.76

ERWTCH Poděbrady 2025: Seleção de Espanha

Montagem: O Marchador

A Espanha vai fazer-se representar em Poděbrady, no Campeonato da Europa de Seleções de Marcha, que terá lugar neste domingo (18 de maio) com uma poderosíssima seleção de 22 atletas (11 femininos e 11 masculinos), o máximo permitido no evento.

Na última edição (2023) a Espanha foi mesmo a primeira classificada entre todas as seleções presentes com a conquista de 12 medalhas (6 de ouro, 3 de prata e 3 de bronze) superando as já boas presenças em anteriores edições da prova, a primeira das quais, em 1996, teve lugar na Corunha.

Uma das principais potências mundiais na especialidade, a Seleção de Espanha será liderada pela campeã olímpica e mundial María Pérez e contará no seu seio com outros grandes nomes, tais como os olímpicos de Paris 2024, Paul McGrath, Cristina Montesinos, Miguel Ángel López e Raquel González, que já esteve em 2 Jogos Olímpicos e conquistou a medalha de prata nos Europeus de 2022, em Munique.

Eis a seleção:

20 km masculinos

Álvaro López, Ivan López, José Manuel Pérez e Paul McGrath;

35 km masculinos

Daniel Chamosa, Manuel Bermúdez, Marc Tur e Miguel Ángel López;

10 km Sub-20 masculinos

Daniel Monfort, Joan Querol e Pablo González;

20 km femininos

Antía Chamosa, Lidia Sánchez-Puebla, Lucia Redondo e Paula Juárez;

35 km femininos

Beatriz Cantero, Cristina Montesinos, María Pérez e Raquel González;

10 km Sub-20 femininos

Claudia Ventura, Julia Suárez e Sofía Santacreu.

ERWTCH Poděbrady 2025: Seleção de Itália

Montagem: O Marchador

Uma das seleções europeias com o máximo número de participantes (22) no Campeonato da Europa de Seleções, a Itália, tradicionalmente uma das grandes potências da disciplina no contexto mundial, apresenta-se no próximo domingo (18/5) em Poděbrady, na República Checa, com as suas duas maiores estrelas, os campeões olímpicos dos 20 km marcha de Tóquio, Antonella Palmisano, atual campeã europeia que se estreia nos 35 km, e Massimo Stano, recordista europeu nesta distância.

A destacar ainda outros grandes nomes no selecionado transalpino, nomeadamente, Eleonora Giorgi (35 km), medalhada de bronze nos Mundiais de Doha, Francesco Fortunato (20 km), medalhado de bronze nos Europeus de Roma, e Matteo Giopponi, medalhado de bronze nos Europeus de Munique.

A Itália participará com 6 equipas completas, 3 masculinas e outras tantas femininas, nos 20 e 35 km bem como nos 10 km Sub-20.

Eis a seleção:

20 km masculinos

Andrea Cosi, Francesco Fortunato, Michele Antonelli e Nicola Lomuscio;

35 km masculinos

Massimo Stano, Matteo Giupponi, Riccardo Orsoni e Teodorico Caporaso;

10 km Sub-20 masculinos

Alessio Coppola, Giuseppe Disabato e Nicolò Vidal;

20 km femininos

Alexandrina Mihai, Giulia Gabriele, Michelle Cantò e Sofia Fiorini;

35 km femininos

Antonella Palmisano, Eleonora Anna Giorgi, Federica Curiazzi e Nicole Colombi;

10 km Sub-20 femininos

Elisa Marini, Francesca Buselli e Serena Di Fabio.

Fonte: FIDAL

World Athletics ratifica recorde dos 20 km marcha, mas não o dos 5.000m marcha

Imagens: World Athletics, DPA pa e Grana/FIDAL.
Montagem: O Marchador

A World Athletics, na sua comunicação do dia 5 do corrente mês de maio, anunciou que ratificou o recorde mundial estabelecido pelo japonês Toshikazu Yamanishi nos 20 km marcha, aquando dos campeonatos nipónicos da especialidade e que teve lugar na cidade japonesa de Kobe, a 16 de fevereiro do corrente ano, com o tempo de 1:16:10, sucedendo ao seu compatriota Yusuke Suzuki, que detinha o tempo de 1:16:36, desde 2015.

Recorde-se que nessa competição, além da medição do circuito ter sido feita por um membro do Painel Internacional de Medidores da World Athletics/AIMS, o júri da prova incluiu 5 Juízes Internacionais de Marcha do Painel de especialistas da WA do nível Ouro, além de 1 do nível Prata e de outros 3 do nível Bronze.

Já em sentido contrário, a WA informou que não foi ratificado o recorde mundial dos 5.000 metros marcha em pista curta, batido pelo atleta italiano Francesco Fortunato, a 22 de fevereiro último, em Ancona, durante os campeonatos italianos, estabelecendo então o tempo de 17:55.65 e superando a marca anterior de 18:07.08, que pertencia ao russo Mikhail Shchennikov, desde 1995, largamente publicitado, tal como a façanha do japonês, pela imprensa desportiva e generalista de Portugal e do mundo inteiro.

Ora, aqui, para percebermos os motivos da não validação da marca para efeitos de recorde do mundo, há que verificar o que indica o regulamento de competições da WA no seu ponto 31.19 quando estabelece que “pelo menos 3 Juízes terão de ser Juízes de Marcha da World Athletics do Nível Ouro ou Prata e assinarem o respetivo formulário”.

No caso em apreço, atuaram no evento 5 juízes especialistas de marcha italianos, 1 do Nível Silver, 2 do Nível Bronze e outros 2 do painel nacional, condição insuficiente para os efeitos mencionados, imaginando-se que a organização do evento não contasse com a possibilidade prática de ser estabelecido um novo máximo mundial.

Se tivermos em conta o caso de validação de recordes portugueses na disciplina em provas não olímpicas, a FPA estabelece no seu regulamento, como uma das condições necessárias, que o júri da prova integre, pelo menos, 3 juízes especialistas do Painel Nacional de Grau B ou de grau superior. Este ano, na pista curta, dois atletas estabeleceram novos máximos nacionais, que ainda aguardam ratificação por parte da Federação Portuguesa de Atletismo. A 22 de fevereiro, em Pombal, Vitória Oliveira (SLB) bateu o recorde nacional na prova de 3.000m marcha em pista curta, com o tempo de 12:13.99, e a 15 de março, também em Pombal, Eduardo Camarate (JV) bateu o recorde nacional Sub-20 dos 5.000m marcha em pista curta, com o tempo de 20:19.68.

Sohtaroh Osaka (sub-20) obtém 38:44.88 nos 10.000 m marcha em Hiratsuka, Japão

Em Hiratsuka, os campeões universitários nas provas de marcha,
Yua Nagai e Sohtaroh Osaka, e os atletas dos pódios.
Fotos: IG Iuauj1928. Montagem: O Marchador

O japonês Sohtaroh Osaka, atleta de 19 anos de idade da Universidade Toyo, esteve em particular evidência por ocasião dos Campeonatos Nacionais Universitários realizados em Hiratsuka (25 a 27/4) ao vencer a prova de 10.000 metros marcha masculina com 38:44.88, um novo recorde dos campeonatos e melhor registo mundial do ano da categoria sub-20.

A marca agora obtida por Sohtaroh na pista do Estádio Lemon Gas, em Hiratsuka, fica próxima do recorde nacional sub-20 (38:37.13) que já lhe pertence desde novembro do ano passado em Tóquio, com a particularidade de ambos os registos superarem o recorde mundial da categoria em pista (38:46.4 de Viktor Burayev em Moscovo-2000) mas que, segundo apurou «O Marchador», não deverão reunir condições de ratificação (graduação WA dos juízes de marcha).

Sendo um atleta muito jovem e de reconhecida qualidade, já detentor de excelentes marcas em termos absolutos (20 km, 1:21:03; 35 km, 2:31:26), espera-se que um próximo evento competitivo a realizar este ano possa vir a permitir a obtenção e consequente homologação de um novo recorde mundial da categoria sub-20.

Na prova masculina, com 25 participantes, os restantes lugares do pódio foram ocupados por atletas sub-23, Taisei Yoshizako, da Universidade Tokyo Gakugei, na segunda posição, com 38:54.08, e Riku Kaneko, da Universidade Kokushikan, terceiro, com 39:22.02. Ainda abaixo dos 40 minutos entrou na quarta posição Yushi Nakajima, também sub-23, da Universidade Yamanashi Gakuin, com 39:25.15.

Na prova feminina, com 22 atletas a alinharem à partida, a vitória pertenceu a Yua Nagai, sub-23 da Universidade Kanazawa Gakuin, com 46:27.24, seguida de Midori Katsuma, da Universidade Kagawa, com 47:04.49, e de Mei Yamagishi, da Universidade Chukyo, com 47:11.68, todas com recordes pessoais.

Principais classificações

10.000 m masculinos (26/4)

1.º, Sohtaroh Osaka, 2006 (Toyo University), 38:44.88

2.º, Taisei Yoshizako, 2005 (Tokyo Gakugei University), 38:54.08

3.º, Riku Kaneko, 2005 (Kokushikan University), 39:22.02

4.º, Yushi Nakajima, 2005 (Yamanashi Gakuin University), 39:25.15

5.º, Takeya Hiraga, 2004 (Biwako Seikei Sports University), 40:09.41

6.º, Hayato Nagata, 2004 (Meiji University), 40:17.62

7.º, Tomoki Takada, 2005 (Ritsumeikan University), 40:31.23

8.º, Kazuhiro Umeda, 2005 (Japan University), 40:31.91

9.º, Aoi Suzuki, 2004 (Japan University), 40:52.02

10.º, Shinnosuke Fukunaga, 2004 (Okayama University), 41:08.77

(…)

25 participantes (3 desclassificados)

10.000 m femininos (27/4)

1.ª, Yua Nagai, 2003 (Kanazawa Gakuin University), 46:27.24

2.ª, Midori Katsuma, 2001 (Kagawa University), 47:04.49

3.ª, Mei Yamagishi, 2003 (Chukyo University), 47:11.68

4.ª, Koharu Fujiwara, 2006 (Konan University), 47:45.13

5.ª, Yoshika Yamada, 2004 (Chukyo University), 48:52.99

6.ª, Uwa Ohga, 2005 (Chukyo University), 49:10.29

7.ª, Mitsuki Takao, 2004 (Juntendo University), 49:17.61

8.ª, Nozomi Kawabe, 1998 (Nagoya University), 49:38.60

9.ª, Rio Matsumoto, 2005 (Chukyo University), 49:51.69

10.ª, Raku Tamura, 2004 (Tokyo Gakugei University), 49:53.74

(…)

22 participantes (2 desclassificadas)