quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Portuguesas em excelente plano nos 20 km femininos dos mundiais

Olga Kaniskina: depois do título europeu de 2010, em Barcelona,
o trimundial, em Daegu. Foto: Reuters
As três representantes portuguesas nos 20 km marcha femininos dos mundiais de Daegu tiveram um desempenho ao mais alto nível, terminando entre o 6.º e o 10.º lugares. Susana Feitor foi sexta classificada (1.31.26), Ana Cabecinha foi 7.ª (1.31.36) e Inês Henriques concluiu na 10.ª posição (1.32.06), ficando ainda intercalada a também «nossa» Kristina Saltanovic, da Lituânia, 8.ª, com uma melhor marca pessoal do ano de 1.31.40 h.

O trio português fez uma primeira metade de prova sempre no grupo da frente, cumprindo depois a terceira légua em resguardo dos ataques que se produziam na frente. A inteligência táctica daria frutos nos últimos cinco quilómetros, quando as portuguesas começaram a recuperar lugares sobre atletas que sofriam as agruras dos excessos de confiança em manhã de calor crescente.

«Foram uns 20 km geridos ao milímetro, porque sabia que ia ser muito duro. Principalmente quando o sol fosse mais forte. E na segunda metade notou-se o número de atletas que acabaram por ficar para trás», comentou Susana Feitor em declarações às Antena 1. «Mas, pronto... sexto lugar, objectivo cumprido! Porque tinha como referência o décimo lugar de Berlim-2009 e tudo o que fosse melhor que isso seria como que uma vitória», concluiu.

Confirmando o favoritismo que lhe era atribuído e à semelhança do que sucedera na prova masculina, a campeã mundial revalidou o título que trazia de Berlim-2009. Olga Kaniskina terminou com 1.29.42 h, marca que não deslumbra mas serviu para garantir à marchadora de Saransk o terceiro título mundial consecutivo, a que junta ainda os títulos europeu e olímpico.

No final de uma prova muito equilibrada na primeira metade, com 13 atletas a passarem juntas na frente aos 10 quilómetros, Kaniskina conseguiu ir fazendo variar o ritmo da liderança até ficar isolada cerca dos 15 km. Para trás ficavam a compatriota Anisya Kirdyapkina e a chienesa Hong Liu. Desgastada pelo esforço, Kirdyapkina acabaria por claudicar e ser ultrapassada por Liu pouco antes de entrar na última volta de dois quilómetros, perdendo o segundo lugar para a atleta da China, actualmente instalada no centro de treino de marchadores de Saluzzo, em Itália.

Culminando uma actuação muito segura e regular, a italiana Elisa Rigaudo terminaria no quarto lugar com a melhor marca pessoal do ano (1.30.44), à frente da chinesa Shenjie Qieyang (1.31.14), sempre muito discreta e pouco visível quando integrada no pelotão.

Atleta de quem se esperava uma presença notória nesta prova era a espanhola Beatriz Pascual, que foi controlando o posicionamento bem dentro das oito primeiras mas acabando ultrapassada por Susana Feitor e Ana Cabecinha, para concluir em nono lugar (1.31.46).

Nota menos positiva para a recordista mundial Vera Sokolova, que, depois de 12 quilómetros de partilha da liderança com Kaniskina e Kirdyapkina, entrou em perda até terminar em 11.º lugar.

Classificação:
1.ª, Olga Kaniskina (Rússia), 1.29.42
2.ª, Hong Liu (China), 1.30.00
3.ª, Anisya Kirdyapkina (Rússia), 1.30.13
4.ª, Elisa Rigaudo (Itália), 1.30.44
5.ª, Shenjie Qieyang (China), 1.31.14
6.ª, Susana Feitor (Portugal),1.31.26
7.ª, Ana Cabecinha (Portugal), 1.31.36
8.ª, Kristina Saltanovic (Lituânia), 1.31.40
9.ª, Beatriz Pascual (Espanha), 1.31.46
10.ª, Inês Henriques (Portugal), 1.32.06
11.ª, Vera Sokolova (Rússia), 1.32.13
12.ª, Olena Shumkina (Ucrânia), 1.32.17
13.ª, María Vasco (Espanha), 1.32.42
14.ª, Ni Gao (China), 1.32.49
15.ª, Regan Lamble (Austrália), 1.33.38
16.ª, Olive Loughnane (Irlanda), 1.34.02
17.ª, Tatiana Mineeva (Rússia), 1.34.08
18.ª, Nastassia Yatsevich (Bielorrússia), 1.34.09
19.ª, Jamy Franco (Guatemala), 1.34.36
20.ª, Kumi Otoshi (Japão), 1.34.37
21.ª, Claire Tallent (Austrália), 1.34.46
22.ª, Mayumi Kawasaki (Japão), 1.35.03
23.ª, Johanna Jackson (Grã-Bretanha), 1.35.32
24.ª, Nadiia Borovska-Prokopuk (Ucrânia), 1.35.38
25.ª, Lucie Pelantová (Rep. Checa), 1.35.45
26.ª, Yong-eun Jeon (Coreia), 1.35.52
27.ª, Claudia Stef (Roménia), 1.36.55
28.ª, Agnese Pastare (Letónia), 1.37.48
29.ª, Brigita Virbalyté (Lituânia), 1.38.39
30.ª, Maria Michta (EUA), 1.38.54
31.ª, Maria Czaková (Eslováquia), 1.39.07
32.ª, Arabelly Orjuela (Colômbia), 1.39.28
33.ª, Ingrid Hernández (Colômbia), 1.39.53
34.ª, Zuzana Schindlerová (Rep. Checa), 1.39.57
35.ª, Marie Polli (Suíça), 1.40.28
36.ª, Milángela Rosales (Venezuela), 1.40.49
37.ª, Rachel Seaman (Canadá), 1.43.31
38.ª, Grace Wanjiru (Quénia), 1.43.59
39.ª, Yadira Guamán (Equador), 1.45.15
40.ª, Chaima Trabelsi (Tunísia), 1.46.29

Desistiram: Sabine Krantz (Alemanha), Melanie Seeger (Alemanha), Masumi Fuchise (Japão) e Semiha Mutlu (Turquia).
Desclassificadas: Claudia Balderrama (Bolívia), María José Poves (Espanha), Viktória Madarász (Hungria), Neringa Aidietyte (Lituânia), María Guadalupe Sánchez (México) e Olga Iakovenko (Ucrânia).

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Kaniskina a favorita nos 20 km marcha dos mundiais, em Daegu

Susana Feitor nos 11.ºs mundiais.
Foto: Getty Images/IAAF
50 atletas estão inscritos na segunda prova de marcha dos mundiais de atletismo, os 20 km femininos, que se realizarão amanhã, em Daegu, pelas 9.00 horas locais (1.00 h da madrugada em  Portugal continental), representando 31 países, dos cinco continentes.

É com grande expectativa que se aguarda a participação lusa naquela que será para Susana Feitor o 11.º mundial (feito inigualado), enquanto para Inês Henriques será a 5.ª presença e Ana Cabecinha vai estrear-se.

Os melhores resultados obtidos pelas portuguesas são o terceiro lugar de Susana Feitor em 2005 (Helsínquia) e o 7.º lugar de Inês Henriques em Osaca (2007).

Numa competição que se antevê de domínio das atletas russas e chinesas, pois das 10 melhores marcas do ano na distância há sete russas e três chinesas, Olga Kaniskina (Rússia), a atleta dos grandes momentos, é a superfavorita.

Com excepção da Rússia, que apresenta quatro atletas (a campeã em título, Kaniskina, e outras três), apenas Portugal, China, Japão, Lituânia e Ucrânia se apresentarão com o máximo número de atletas permitido.

Dorsal, atleta, país, marca 2011 / recorde pessoal
115, Regan Lamble (Austrália), 1.31.39 / 1.31.39
123, Claire Tallent (Austrália), 1.32.39 / 1.32.02
160, Nastassia Yatsevich (Bielorrússia), 1.29.30 / 1.29.30
162, Claudia Balderrama (Bolívia), 1.38.47 / 1.38.47
206, Rachel Lavallée Seaman (Canadá), 1.33.43 / 1.33.43
221, Ni Gao (China), 1.29.38 / 1.29.38
231, Hong Liu (China), 1.27.17 / 1.27.17
235, Shenjie Qieyang (China), 1.28.04 / 1.28.04
259, Ingrid Hernández (Colômbia), 1.37.18 / 1.37.18
266, Arabelly Orjuela (Colômbia), 1.36.12 / 1.36.12
297, Lucie Pelantová (Rep. Checa), 1.33.52 / 1.32.57
301, Zuzana Schindlerová (Rep. Checa), 1.32.10 / 1.32.10
308, Yadira Guamán (Equador), 1.44.12 / 1.36.22
323, Beatriz Pascual (Espanha), 1.28.51 / 1.27.44
325, María José Poves (Espanha), 1.32.21 / 1.29.31
330, María Vasco (Espanha), 1.31.41 / 1.27.25
393, Johanna Jackson (Grã-Bretanha), 1.31.50 / 1.30.41
426, Sabine Krantz (Alemanha), 1.31.08 / 1.27.56
441, Melanie Seeger (Alemanha), 1.31.01 / 1.28.17
458, Jamy Franco (Guatemala), 1.32.48 / 1.32.48
465, Viktória Madarász (Hungria), 1.34.37 / 1.34.37
480, Olive Loughnane (Irlanda), 1.31.55 / 1.27.45
504, Elisa Rigaudo (Itália), 1.30.55 / 1.27.12
537, Masumi Fuchise (Japão), 1.31.52 / 1.28.03
543, Mayumi Kawasaki (Japão), 1.30.25 / 1.28.49
551, Kumi Otoshi (Japão), 1.29.11 / 1.29.11
585, Grace Wanjiru Njue (Quénia), 1.36.42 / 1.34.19
599, Yong-eun Jeon (Coreia do Sul), 1.37.41 / 1.34.41
625, Agnese Pastare (Letónia), 1.35.05 / 1.31.25
631, Neringa Aidietyte (Lituânia), 1.34.01 / 1.33.54
635, Kristina Saltanovic (Lituânia), 1.32.11 / 1.30.44
639, Brigita Virbalyté (Lituânia), 1.33.24 / 1.32.08
652, María Guadalupe Sánchez (México), 1.35.16 / 1.30.49
719, Ana Cabecinha (Portugal), 1.31.08 / 1.27.46
720, Susana Feitor (Portugal), 1.30.44 / 1.27.55
723, Inês Henriques (Portugal), 1.30.29 / 1.29.36
735, Claudia Stef (Roménia), 1.33.07 / 1.27.41
759, Olga Kaniskina (Rússia), 1.28.35 / 1.24.56
763, Anisya Kirdyapkina (Rússia), 1.25.09 / 1.25.09
774, Tatiana Mineeva (Rússia), 1.28.09 / 1.28.09
786, Vera Sokolova (Rússia), 1.25.08 / 1.25.08
817, Marie Polli (Suíça), 1.35.37 / 1.32.36
826, Maria Czaková (Eslováquia), 1.37.56 / 1.37.56
854, Chaima Trabelsi (Tunísia), 1.38.53 / 1.35.33
864, Semiha Mutlu (Turquia), 1.37.06 / 1.37.06
874, Nadiia Borovska-Prokopuk (Ucrânia), 1.32.30 / 1.32.30
908, Olga Iakovenko (Ucrânia), 1.32.08 / 1.32.08
901, Olena Shumkina (Ucrânia), 1.34.52 / 1.25.32
962, Maria Michta (EUA), 1.34.52 / 1.34.52
998, Milángela Rosales (Venezuela), 1.35.10 / 1.35.10

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Federação Espanhola divulga calendário para 2012

A Real Federación Española de Atletismo divulgou em 11 de Agosto, através da sua circular n.º 179/2011, um projecto de calendário para a temporada de 2011/2012 como resultado de reunião realizada em Málaga em 7 de Agosto, por ocasião dos Campeonatos de Espanha de Atletismo.

Mesmo sabendo-se tratar-se ainda de um calendário em fase de projecto, a sua elaboração atempada e consequente divulgação pública no site demonstra uma especial atenção para com os agentes da modalidade, dotando-os de uma ferramenta de grande importância no planeamento do ano olímpico de 2012.

Destaca-se, a 3 de Março, a realização do campeonato nacional de marcha de estrada, 50 km para os homens e 20 km para as senhoras, em simultâneo com a disputa dos campeonatos das federações autonómicas nas categorias de juniores e de juvenis. Três semanas depois, a 25, será a vez do campeonato de 20 km para homens.

Com a realização do Campeonato da Europa (sem marcha) em Helsínquia, de 27 de Junho a 1 de Julho, e dos Jogos Olímpicos em Londres, de 3 a 12 de Agosto, a RFEA optou por posicionar o seu campeonato absoluto no fim de semana de 25 e 26 de Agosto.

Consulte o projecto de calendário da RFEA aqui.

domingo, 28 de agosto de 2011

Borchin revalida título mundial de 20 km marcha

Valeriy Borchin, de novo campeão do mundo dos 20 km.
Foto: AIFA/Getty Images
O russo Valeriy Borchin renovou esta madrugada (manhã em Daegu) o título mundial de 20 km marcha ao vencer a prova dessa distância das campeonatos do mundo de atletismo com 1.19.56 h. A marca ficou bastante longe do recorde dos campeonatos, na posse do equatoriano Jefferson Pérez (1.17.21 em 2003, nos mundiais de Paris), atestando as dificuldades que o marchador de Saransk teve de enfrentar na competição.

A primeira metade da prova foi dominada pelo japonês Yusuke Suzuki, que pouco depois de concluída a primeira volta de dois quilómetros se destacou da concorrência, na companhia do italiano Giorgio Rubino, que saíra momentos antes para a dianteira, e do líder mundial do ano, Zhen Wang, da China, este apenas por alguns minutos. Após uma fase inicial quase a 4.30 m por quilómetro, o trio da frente trazia assim o ritmo para cerca de quatro minutos cada mil metros, mais consentâneo com um campeonato do mundo.

Seguiu-se uma fase de ganho de vantagem na frente, que chegou próximo de 150 metros por volta do meio da prova, momento em que no pelotão reagia Valeriy Borchin, em defesa do títuo conquistado há dois anos, em Berlim, e Rubino era desclassificado.

Na perseguição ao japonês, Borchin seguiu acompanhado por outro chinês, Hao Wang, e ambos viriam a alcançar Suzuki perto da passagem pelos 15 quilómetros, com o russo a lançar de imediato o ataque decisivo para se isolar na frente.

Passada a fase inicial de esforço intenso, Suzuki começava então a ceder, caindo para o oitavo lugar final. Na luta pelas medalhas impunham-se o russo Vladimir Kanaykin, segundo, e o colombiano Luis Fernando López, que com uma prova discreta nas primeiras léguas, acabou por relegar Hao Wang para fora do pódio e conquistar a primeira medalha da Colômbia em mundiais de atletismo.

Único representante português na prova, João Vieira terminou no 16.º lugar, com 1.23.26 h, para uma classificação que acaba por ser bastante melhor do que indiciava a posição do marchador de Rio Maior na lista de partida, onde aparecia atrás de quase trinta concorrentes considerando a melhor marca individual do ano de cada atleta.

«Consegui manter-me na Prepol, apesar de ser muito difícil nesta zona do globo. Dei tudo o que tinha, por isso estou muito satisfeito», declarou no final da prova João Vieira à Antena 1, acrescentando ter partido para a Coreia a pensar fazer uma marca à volta de 1h25.

Classificação.
1.º, Valeriy Borchin (Rússia), 1.19.56
2.º, Vladimir Kanaykin (Rússia), 1.20.27
3.º, Luis Fernando López (Colômbia), 1.20.38
4.º, Zhen Wang (China), 1.20.54
5.º, Stanislav Emelyanov (Rússia), 1.21.11 
6.º, Hyunsub Kim (Coreia), 1.21.17
7.º, Ruslan Dmytrenko (Ucrânia), 1.21.31 
8.º, Yusuke Suzuki (Japão), 1.21.39 
9.º, Alex Schwazer (Itália), 1.21.50 
10.º, Erick Barrondo (Guatemala), 1.22.08 
11.º, Yafei Chu (China), 1.22.10
12.º, Sergey Morozov (Rússia), 1.22.37
13.º, Hao Wang (China), 1.22.49
14.º, Matej Tóth (Eslováquia), 1.22.55
15.º, Eder Sánchez (México), 1.23.05
16.º, João Vieira (Portugal), 1.23.26
17.º, Miguel Ángel López (Espanha), 1.23.41 
18.º, Anton Kucmin (Eslováquia), 1.23.57 
19.º, James Rendón (Colômbia), 1.24.08 
20.º, Horacio Nava (México), 1.24.15
21.º, Christopher Linke (Alemanha), 1.24.17 
22.º, Caio Bonfim (Brasil), 1.24.29 
23.º, Trevor Barron (EUA), 1.24.33 
24.º, Rafal Augustyn (Polónia), 1.24.47 
25.º, Youngjun Byun (Coreia), 1.24.48
26.º, Hassanine Sebei (Tunísia), 1.25.17 
27.º, Jared Tallent (Austrália), 1.25.25
28.º, Recep Çelik (Turquia), 1.25.39
29.º, Nazar Kovalenko (Ucrânia), 1.25.50
30.º, Gurmeet Singh (Índia), 1.26.34
31.º, Babubhai Kesharabhai Panucha (Índia), 1.26.53
32.º, David Kimutai Rotich (Quénia), 1.27.20 
33.º, Yerko Araya (Chile), 1.27.47 
34.º, Hédi Teraoui (Tunísia), 1.29.48 
35.º, Diego Flores (México), 1.30.00 
36.º, Juan Manuel Cano (Argentina), 1.30.00
37.º, Emerson Hernández (El Salvador), 1.30.48
38.º, Ronal Quispe (Bolívia), 1.32.09

Desistiram: Adam Rutter (Austrália), Mauricio Arteaga (Equador), Francisco Fernández (Espanha) e Chil-sung Park (Coreia).

Desclassificados: Moacir Zimmermann (Brasil), Gustavo Restrepo (Colômbia), Giorgio Rubino (Itália) e Anatole Ibañez (Suécia).

sábado, 27 de agosto de 2011

Russos e chineses dividem favoritismo nos 20 km marcha, em Daegu

João Vieira. Foto: blogue Jornaleiro Desportivo
Serão 46 os atletas inscritos na primeira prova de marcha dos mundiais de atletismo, os 20 km que se realizarão amanhã, em Daegu, pelas 9:00 horas locais, início da madrugada em Portugal, representando 26 países.

O nosso recordista nacional João Vieira, o único representante luso na competição, competirá pela 7.ª vez consecutiva nuns mundiais. Tendo-se estreado em 1999 (Sevilha), obteve o melhor resultado na última edição, realizada em Berlim (2009), ao conseguir o 10.º lugar com o tempo de 1.21.43.

Da lista de partida há a destacar que são chineses e russos os detentores das melhores marcas mundiais do ano e, por conseguinte, potenciais medalhados, sendo que o favoritismo recairá em Valeriy Borchin, campeão mundial e olímpico na distância. No entanto, há que ter em atenção a nomes como Jared Tallent (Austrália), Alex Schwazer (Itália) e Eder Sanchéz (México).

Atletas inscritos (20 km marcha masculinos):

Dorsal, atleta, país, marca 2011 / recorde pessoal
113, Juan Manuel Cano (Argentina), 1.26.22 / 1.26.22
142, Adam Rutter (Austrália), 1.22.25 / 1.21.49
146, Jared Tallent (Austrália), 1.19.57 / 1.19.15
188, Ronal Quispe (Bolívia), -- / --
192, Caio Bonfim (Brasil), 1.23.59 / 1.23.59
1150, Moacir Zimmermann (Brasil), 1.22.44 / 1.21.35
233, Yerko Araya (Chile), 1.26.15 / 1.23.10
237, Yafei Chu (China), 1.18.38 / 1.18.38
251, Hao Wang (China), 1.21.03 / 1.18.13
252, Zhen Wang (China), 1.18.30 / 1.18.30
264, Luis Fernando López (Colômbia), 1.21.53 / 1.20.03
265, James Rendón (Colômbia), -- / 1.21.40
266, Gustavo Restrepo (Colômbia), 1.24.21 / 1.22.01
307, Mauricio Arteaga (Equador), -- / 1.23.18
325, Emerson Hernandez (São Salvador), 1.35.57 / 1.30.28
333, Francisco Javier Fernández (Espanha), 1.22.17 / 1.17.22
339, Miguel Ángel López (Espanha), 1.21.41 / 1.21.41
491, Christopher Linke (Alemanha), 1.20.51 / 1.20.51
526, Erick Barrondo (Guatemala), 1.20.58 / 1.20.58
545, Babubhai Kesharabhai Panucha (India), 1.23.04 / 1.23.04
546, Gurmeet Singh (India), 1.20.35 / 1.20.35
578, Giorgio Rubino (Itália), 1.20.44 / 1.19.37
580, Alex Schwazer (Itália), 1.24.18 / 1.18.24
632, Yusuke Suzuki (Japão), 1.21.13 / 1.20.06
663, David Kimutai Rotich (Kénia), -- / 1.20.40
671, Youngjun Byun (Coreia do Sul), 1.24.32 / 1.22.07
683, Hyunsub Kim (Coreia do Sul), 1.19.31 / 1.19.31
697, Chil-sung Park (Coreia do Sul), 1.22.28 / 1.20.17
757, Diego Flores (México), 1.23.53 / 1.23.53
761, Horacio Nava (México), 1.22.15 / 1.22.15
764, Eder Sánchez (México), 1.19.36 / 1.18.34
823, Rafal Augustyn (Polónia), 1.20.57 / 1.20.57
862, João Vieira (Portugal), 1.22.44 / 1.20.09
904, Valeriy Borchin (Rússia), 1.18.55 / 1.17.38
910, Stanislav Emelyanov (Rússia), 1.19.33 / 1.19.33
916, Vladimir Kanaykin (Rússia), 1.19.14 / 1.17.16
922, Sergey Morozov (Rússia), 1.19.18 / 1.16.43
973, Anton Kucmin (Eslováquia), 1.23.21 / 1.23.21
975, Matej Tóth (Eslováquia), 1.20.16 / 1.20.16
979, Anatole Ibañez (Suécia), 1.24.55 / 1.23.30
1019, Hassanine Sebei (Tunísia), 1.20.19 / 1.20.19
1020, Hédi Teraoui (Tunísia), 1.28.18 / 1.23.25
1023, Recep Çelik (Turquia), 1.22.31 / 1.22.31
1044, Ruslan Dmytrenko (Ucrânia), 1.22.20 / 1.21.21
1050, Nazar Kovalenko (Ucrânia), 1.21.34 / 1.21.34
1061, Trevor Barron (EUA), 1.23.26 / 1.23.26

O juiz-chefe das provas de marcha é o suiço Frederic Bianchi, que já desempenhou idênticas funções nos Jogos Olímpicos de Pequim e nos Campeonatos Mundiais de Berlim. De assinalar a estreia em grandes competições internacionais dos juízes Geoff Annear, Marianne Torrelas e Catherine Telling, recém-integrados no painel de especialistas mais elevado da AIFA.

Juizes de Marcha:
Frederic Bianchi (Suíça) – Juiz Chefe
Geoff Annear (Nova Zelândia)
Marianne Torrelas Daniel (EUA)
Jordi Estruch (Espanha)
Janusz Krynicki (Polónia)
Rolf Mueller (Alemanha)
Sardjito Sardjito (Indonesia)
Catherine Telling (Grã-Bretanha)
Shande Yang (China)

Assistente do Juiz Chefe:
Peter Marlow (Grã-Bretanha)

Secretário:
Luis Saladie (Espanha)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Constituído o novo Comité de Marcha da AIFA

Maurizio Damilano.
Foto: FIDAL
Durante o 48.º Congresso da AIFA, que decorreu nos dias 24 e 25 deste mês, em Daegu, foi eleito o novo comité de marcha para os próximos quatro anos.

O italiano Maurizio Damilano, campeão olímpico nos Jogos de Moscovo, em 1980, foi reconduzido no cargo de presidente, obtendo uma muito confortável vantagem sobre o americano Robert Bowman, que já desempenhou igual função, único opositor, já que o consagrado campeão olímpico, Robert Korzeniowski, retirara a candidatura para o posto mais elevado da estrutura.

Dos restantes 10 membros do comité, 7 mantiveram-se em funções, sendo que as grandes novidades foram as entradas de Maris Peterson (Rússia), Miguel Ángel Rodríguez (México) e Robert Korzeniowski (Polónia).

Do novo Comité de Marcha, desta vez composto de 10 elementos, além do presidente, registe-se que quase todos foram marchadores de nível internacional. Em relação ao anterior comité, saem Robert Bowman (EUA), uma surpresa, e Viacheslav Krasnov (Rússia), Fausto Mendoza (Equador) e Gabriel Roldán (México), cujas federações não os apresentaram a votação.

Composição do novo comité:

Maurizio Damilano (Itália) – Presidente
Luis Saladie (Espanha)
Shande Yang (China)
Maris Peterson (Rússia)
Miguel Ángel Rodríguez (México)
Khaled Amara (Tunísia)
Peter Marlow (Grã-Bretanha)
Fumio Imamura (Japão)
Robert Korzeniowski (Polónia)
Sari Essayah (Finlândia)
Jane Saville (Austrália)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

FPA divulga mínimos para os Jogos Olímpicos de 2012

São os seguintes os mínimos de acesso aos Jogos Olímpicos, a realizar em Londres no próximo ano, estabelecidos para a marcha atlética pela Federação Portuguesa de Atletismo:

20 km masculinos: 1.22.30 (mínimo A) – 1.23.30 (mínimo B)
20 km femininos: 1.33.30 (A) – 1.34.30 (B)
50 km masculinos: 3.56.00 (A) – 4.00.00 (B)

Comparativamente com os mínimos fixados pela AIFA, aos quais “O Marchador” fez oportunamente referência, há a referir que a FPA dificultou-os e em muito, principalmente os dos 50 km, reduzindo-os em três minutos o mínimo “A” e em nove (!!!) o mínimo “B”.
Já quanto às provas de 20 km (masculinas e femininas), não foram alterados os mínimos “A” enquanto nos mínimos “B” há a assinalar a redução em 1 minuto para os homens e em 3.30 minutos para as senhoras.

Note-se que, de acordo com a indicação fornecida pela FPA, os prazos estabelecidos para se alcançarem os mínimos, sempre em provas previamente indicadas pela AIFA, decorrem de 1 de Janeiro de 2011 a 13 de Maio de 2012.

RTP2 e Eurosport transmitem marcha dos mundiais

O segundo canal da estação pública de televisão e o canal internacional Eurosport vão acompanhar em quase permanência os Campeonatos do Mundo de Atletismo, que este sábado se iniciam em Daegu, na Coreia do Sul.

Para o efeito farão transmissões em directo de quase todo o programa de provas e também alguns diferidos. As competições de marcha não deixarão de ser contempladas, ainda que a RTP2 tenha optado por não transmitir a prova de 50 km e o canal europeu o faça a com uma ligação a efectuar uma hora após o início da competição mais longa.

Assim, usando informação horária correspondendo a Portugal Continental (igual na Madeira; menos uma hora nos Açores), aqui fica o plano de transmissões que contempla as três provas de marcha atlética.

Domingo, 28/8 - 1h00 - 20 km masc.
Eurosport - 1h00
RTP2 - 1h00

Quarta-feira - 31/8 - 1h00 - 20 km fem.
Eurosport - 1h00
RTP2 - 1h00

Sábado - 3/9 - 0h00 - 50 km
Eurosport - 1h00

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Campeonatos da Austrália de marcha em estrada

Tanya Holliday e Chris Erickson, os campeões de 20 km.
Fotos: Victorian R.W. Club
Os campeonatos australianos de marcha em estrada, realizados em Camberra, no Parque Weston, a 21 de Agosto, naturalmente sem a presença dos que competirão nos mundiais de atletismo, proporcionaram títulos a Tanya Holliday e Chris Erickson, nos 20 km, e a Ann Staunton-Jugovic, aos 48 anos, nos 10 km.

Todos eles registaram significativas diferenças de tempo para os seus mais directos opositores, sendo que na prova feminina de maior distância, Tanya Holliday suplantou credenciadas concorrentes, nomeadamente, Cherly Webb, que viria a desistir, e Jessica Rothwell, desclassificada.

Os 3 primeiros das principais provas:

20 km masculinos
1.º, Chris Erickson, 1.29.01
2.º, Darren Bown, 1.30.29
3.º, Rhydian Cowley, 1.30.54
12 participantes

20 km femininos
1.ª, Tanya Holliday, 1.37.54
2.ª, Kelly Ruddick, 1.39.56
3.ª, Kirstin Shaw, 2.09.47
5 participantes

10 km femininos
1.ª, Ann Staunton-Jugovic, 57.57
2.ª, Michelle Butler, 1.01.30
3.ª, Gloria Holliday, 1.02.44
6 participantes

Vencedores (masc. e fem.) das restantes provas:

10 km sub20: Dane Bird-Smith, 43.57 e Rachel Tallent, 49.31
10 km sub18: Brad Aiton, 45.48 e Jessica Pickles, 24.42
5 km sub16: Nathan Brill, 22.06 e Katya Martin, 25.54
3 km sub14: Tyler Jones, 15.59 e Jemima Montag, 16.17
2 km sub12: Kyle Bedford, 11.07 e Leah McDonald, 11.30

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Os sonhos de Grace Wanjiru para os mundiais

Grace Wanjiru (dir.), treinando perto de
Nairobi com Emily Wamusi Ngii.
Foto: Stafford Ondego/The Standard
Do Quénia chegam por vezes surpresas curiosas para o mundo da marcha. Quem acompanha a actividade competitiva da especialidade há mais anos recordará, por certo, aquele episódio da Taça do Mundo de Marcha de 1989, em L'Hospitalet, quando Mitisile Kilombo, um desconhecido marchador queniano, assumiu a liderança dos 20 km masculinos logo nos primeiros metros, destacando-se de todos os adversários para espanto de atletas consagrados como o mexicano Ernesto Canto, o soviético Mikhail Shchennikov, o italiano Maurizio Damilano, o espanhol Daniel Plaza ou o português José Urbano.

Como é fácil perceber, foi sol de pouca dura, tendo o entusiasmado africano sido rapidamente alcançado, ultrapassado e, por fim, desclassificado.

Em anos mais recentes, o Quénia voltou a ser notícia no mundo da marcha pelos sucessos atingidos a nível continental por David Kimutai Rotich e também por uma mulher: Grace Wanjiru. Ora, esta marchadora, dez anos mais jovem que o quarentão Rotich (42 anos), tem sonhos de triunfo nos mais importantes palcos mundiais da modalidade.

Depois de habituar os pais aos prémios ganhos nas corridas escolares de 5000 metros, Grace teve certa vez uma aventura que lhe alteraria a relação com o atletismo. «Um dia cheguei atrasada às competições provinciais escolares», recorda em entrevista recente ao jornal queniano «The Standard». «A corrida de 5000 metros já tinha terminado e como não queria decepcionar os meus pais chegando a casa de mãos vazias, decidi participar na prova de marcha. Era a única que faltava disputar e acabei no segundo lugar», explica.

Grace Wanjiru é actualmente a melhor marchadora africana, com três títulos continentais já conquistados, além do terceiro lugar obtido em 2010 nos Jogos da Comunidade Britânica realizados em Nova Déli (Índia). Juntando a marca alcançada em Nairobi nos recentes campeonatos quenianos de atletismo, quando venceu com 1.28.15 h, a atleta considera nada mais ser preciso para se apresentar em Daegu em condições de lutar pela medalha de ouro no campeonato do mundo.

Será a primeira vez que o Quénia apresenta nos mundiais de atletismo uma participante na prova feminina de marcha, mas a sua escolha não foi fácil, já que de início David Rotich era o único marchador no lote dos seleccionados. «Rezei muitos anos pela oportunidade que agora chegou e não vou desiludir. Sei que será tarefa difícil, sobretudo por causa das marchadoras australianas e russas, mas não tenho medo de ninguém. Fiz bons treinos e irei mostrar o que valho», garante.

Com o recorde mundial cifrado em 1.25.08 h e o máximo pessoal estabelecido em 1.28.15 h nos nacionais de Junho passado (com marcas que, por sinal, têm sido postas em causa por suspeita de má medição do circuito), Wanjiru acha que a marca de Vera Sokolova está ao seu alcance e que bater o recorde do mundo será uma questão de tempo.

«Depois do meu recorde de 1.28.15 h, o passo seguinte será melhorar essa marca, dado que estou em melhor forma. Estarei na luta pelo ouro porque melhorar dois minutos em longas distâncias é perfeitamente possível», considera.

Quanto ao futuro, Grace Wanjiru afirma querer experimentar a maratona antes de terminar a carreira atlética. «Treino tanto ou mais que os maratonistas, porque nunca faço menos de duas horas por dia. Por isso acho que posso fazer uma maratona sem dificuldade. Considero isso para o futuro», conclui.

Sonhos não faltam a Grace Wanjiru. Faltará agora a confirmação para verificar se não se trata da mesma ilusão que guiou Kilombo nas passadas iniciais da Taça do Mundo de 1989.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

AIFA aprova em Daegu datas para o Challenge 2012

A Associação Internacional de Federações de Atletismo (AIFA), na reunião do Conselho Executivo hoje realizada em Daegu (Coreia do Sul), aprovou as datas das competições das categorias A e B que farão parte do Challenge da Marcha Atlética para 2012 e que são as seguintes:

3 de Março – Chihuahua, México
29-31 de Março – Taicang, China
14 de Abril – Rio Maior, Portugal
12 e 13 de Maio – Taça do Mundo de Marcha, Saransk, Rússia
26 de Maio – Corunha, Espanha
2 de Junho – Sesto San Giovanni, Itália
3-12 de Agosto – Jogos Olímpicos, Londres, Grã-Bretanha
15 de Setembro – Final do Challenge, Erdos, China

De notar a deslocação das provas da Corunha e do Sesto San Giovanni para meses opostos ao que era tradicional.

Fica reservado para mais tarde o conhecimento das provas da categoria C pontuáveis para o Challenge.

Ensaio do sueco Gustafsson em Slottsskogsvallen, Gotemburgo

Andreas com o seu pai, Bo Gustafsson.
Foto: blogue do próprio.
A poucos dias de competir nos 50 km de Daegu, Andreas Gustafsson venceu confortavelmente a prova de 10.000 metros (43.36,6 min.) incluída num torneio de marcha disputado em Slottsskogsvallen, Gotemburgo (Suécia, 20 Agosto).

Nas senhoras, Maria Aydin (29.06,5) saiu vitoriosa pela margem mínima de 2 décimos de segundo sobre Lena Tomas (29.06,7), esta a vencedora da categoria dos 15-16 anos.

Uma referência para o veterano (57 anos) e bem conhecido mexicano Enrique Vera, há muitos anos a residir na Suécia, a realizar 51.14,4, 5.º na geral masculina.

Resultados das principais provas:

10.000 metros masculinos
1.º, Andreas Gustafsson, 43.36,6
2.º, Anders Hansson, 46.37,9
3.º, Christer Svensson, 48.05,5
4.º, Fredrik Svensson, 49.30,6
5.º, Enrique Vera, 51.14,4
6.º, Jerker Samuelsson, 56.19,3
7.º, Erik Bengtsson, 57.50,7
                                                                                             
5.000 metros femininos
1.ª, Maria Aydin, 29.06,5
2.ª, Lena Tomas, 29.06,7 *
3.ª, Julia Ibrahim, 31.59,4 *
4.ª, Jennifer Ibrahim, 33.52,1 *
5.ª, Carmen Denkha, 37.34,1 *
* categ. 15-16 anos

domingo, 21 de agosto de 2011

Federações divulgam equipas para mundiais de Daegu

Depois da boa forma revelada nos Campeonatos de Portugal,
João Vieira deixa antever boa presença nos mundiais.
Foto: O Marchador
À entrada na semana que precede a jornada inaugural dos Campeonatos do Mundo de Atletismo, em Daegu (sábado, dia 27), vários países vão tendo as respectivas representações anunciadas. No que respeita à marcha atlética, já aqui foram divulgadas as composições das selecções da Rússia e de Espanha, tendo nos últimos dias sido confirmada a selecção portuguesa e divulgadas as composições de vários outros países.

A delegação portuguesa, com 24 atletas, integra quatro marchadores: nos 20 km femininos, Ana Cabecinha, Inês Henriques e Susana Feitor; nos 20 km masculinos, João Vieira. Como se vê, Portugal não terá representação nos 50 km, facto que não se registava desde os mundiais de Tóquio (1991), a única ocasião em que o nosso país não alinhou com qualquer atleta na prova mais longa dos mundiais de atletismo.

No respeitante a outros países, ainda algumas notas curiosas. A Itália apresenta apenas um atleta nos 20 km femininos, Elisa Rigaudo, tendo Giorgio Rubino e Alex Schwazer nos 20 km masculinos e Marco De Luca e Jean-Jacques Nkouloukidi nos 50 km.

O México apresenta três atletas em cada uma das provas masculinas, com Eder Sánchez, Horacio Nava e Diego Flores nos 20 km e, nos 50 km, Omar Zepeda, José Leyvar e Edgar Hernández. Nos 20 km femininos, o México vai apresentar Guadalupe Sánchez.

A prova feminina não terá representantes da Polónia, que apresenta um atleta nos 20 km masculinos (Rafal Augustyn) e um trio nos 50 km: Rafal Fedaczynski, Rafal Sikora e Grzegorz Sudol.
Já a França alinhará apenas nos 50 km, com três atletas: Cédric Houssaye, Bertrand  Moulinet e Yohann Diniz, que é um dos favoritos à  vitória.

A Alemanha faz-se representar nas três provas. Sabine Krantz e Melanie Seeger nos 20 km femininos, Christopher Linke nos 20 km masculinos e nos 50 km e ainda André Höhne na prova longa.

Da Noruega apresentar-se-á um único atleta, Trönd Nymark, nos 50 km, enquanto os EUA alinharão com o jovem Trevor Barron, de apenas 18 anos, nos 20 km masculinos e Maria Michta nos 20 km femininos. Também da Turquia foram inscritos dois marchadores: Recep Çelik (20 km masc.) e Semiha Mutlu (20 km fem.).

Mais numerosa será a representação de marchadores da Ucrânia, fazendo jus à evolução que a disciplina tem registado naquele país no Norte da Europa. Nos 20 km masulinos, Nazar Kovalenko e Ruslan Dmitrenko; nos 50 km, Oleksiy Kazanin; nos 20 km femininos, Olha Yakovenko, Nadiya Borovska e Yelena Shumkina, precisamente o mesmo trio que conquistou a medalha de bronze na Taça da Europa de Marcha de Maio passado, em Olhão.