quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Taicang, sede do Campeonato Mundial de Nações 2018

O aperto de mão a selar o compromisso para 2018.
Foto: IAAF. Montagem: O Marchador
A Federação Internacional de Atletismo (IAAF) designou hoje a cidade chinesa de Taicang para receber a 28.ª edição do Campeonato Mundial de Nações em Marcha Atlética (antes de Roma, este ano, o evento era designado por “Taça do Mundo de Marcha”).

Taicang que já acolhera a edição de 2014 e que realiza anualmente uma competição internacional integrada no Challenge Mundial de Marcha da IAAF, vem substituir a cidade russa de Cheboksary. Em 1995 Pequim foi sede do evento.

Certamente, um dos motivos que pesou na escolha de Taicang para a realização do mundial de marcha foi, além das condições apresentadas, a reconhecida muito boa organização dos eventos que naquele país têm lugar, nomeadamente o de 2014.

A China conquistou, nos últimos dois Jogos Olímpicos (Londres e Rio de Janeiro) oito das dezoito medalhas em disputa nas provas de marcha e é, hoje em dia, a grande potência mundial da especialidade.

As outras manifestações de interesse na realização do evento, se bem que não formalizadas através de candidaturas, surgiram de Monterrey (México), Guayaquil (Equador), Kiev (Ucrânia), Hammamet (Tunísia) e Tóquio (Japão) o que evidencia bem a dimensão planetária desta especialidade do atletismo.

10 km da Liga Enfield de Marcha em Hillingdon (resultados)

Alguns dos participantes e os vencedores Melanie Peddle (dorsal 63)
e Hélder Santos (76). Fotos Mark Easton. Montagem: O Marchador
27 participantes na sua grande maioria veteranos (apenas 2 seniores) tomaram parte em Hillingdon nos 10 km da Liga Inglesa de Marcha Atlética, a 11.ª prova da temporada, evento que a organização considera de «categoria B» significando isto que na mesma não é aplicada a totalidade da regra da IAAF para a disciplina, não se julgando a «flexão».

Nos masculinos, Hélder Santos (sénior), em representação do Thames Valley Harriers, venceu folgadamente com 45.08, à frente de outro português, o veterano Francisco Reis (M55), do SVAC, com 52.29. Sebastian Parris, do Ilford AC, foi o terceiro classificado absoluto, com 57.39.

Nos femininos, o pódio absoluto foi ocupado por Melanie Peddle, W45, do Loughton AC, com 1.02.49, Cath Duhig, W60 (Ryston R, 1.03.40) e Maureen Noel, W50 (Belgrave H, 1.04.42).

Em prova de 5 km integrada no evento, Artur Domingos (TVH), sub-20, obteve 33.42, e Ken Livermore, M80 (Enfield HAC), registou 44.41, ele que no próximo dia 12 de Dezembro completa 84 anos de idade.

Classificações
10 km masculinos
1.º, Hélder Santos, 1996 (Thames Valley H), 45.08 - sénior
2.º, Francisco Reis, 1960 (SVAC), 52.29 - M55
3.º, Sebastian Parris (Ilford AC), 57.39 - sénior
4.º, Malcolm Martin, 1955 (Surrey WC), 57.54 - M60
5.º, Colin Vesty, 1965 (Leicester WC), 59.37 - M50
6.º, Mark Culshaw, 1966 (Belgrave H), 1.00.36 - M50
7.º, John Hall, 1949 (Belgrave H), 1.03.19 - M65
8.º, Kevin Pedley (Aldershot FD), 1.03.27 - M60
9.º, Arthur Thomson, 1936 (Enfield HAC), 1.04.44 - M80
10.º, Robert Batchelor, 1971 (WW Runners), 1.06.13 - M45
11.º, Dan Maskell, 1947 (Surrey WC), 1.06.18 - M65
12.º, Andrew Cox, 1952 (Hillingdon AC), 1.07.05 - M60
13.º, Chris Flint, 1944 (Surrey WC), 1.07.21 - M65
14.º, Mark Byrne, 1960 (Redcar RWC), 1.09.24 - M55
15.º, David Delaney, 1942 (Surrey WC), 1.10.53 - M70
16.º, John Borgars, 1946 (Loughton AC), 1.11.33 - M70
17.º, David Hoben, 1952 (Surrey WC), 1.12.13 - M60
18.º, Peter Cassidy, 1939 (Loughton AC), 1.15.23 - M75
19.º, Bob Dobson, 1942 (Ilford AC), 1.18.10 - M70
20.º, Dave Ainsworth, 1948 (Ilford AC), 1.27.51 - M65

10 km femininos
1.ª, Melanie Peddle, 1968 (Loughton AC), 1.02.49 - W45
2.ª, Cath Duhig, 1954 (Ryston R), 1.03.40 - W60
3.ª, Maureen Noel, 1963 (Belgrave H), 1.04.42 - W50
4.ª, Joyce Crawford, 1967 (EMAC), 1.06.18 - W45
5.ª, Anne Jones, 1954 (Steyning AC), 1.07.01 - W60
6.ª, Angela Martin, 1964 (Surrey WC), 1.08.24 - W50
7.ª, Jo Miles, 1955 (Hillingdon AC), 1.08.28 - W60

5 km masculinos
1.º, Artur Domingos, 1997 (Thames Valley H), 33.42 - sub-20
2.º, Ken Livermore, 1932 (Enfield HAC), 44.41 - M80

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Brian Pintado e Paola Pérez destacaram-se em Cuenca

Brian Pintado (137) no comando e Paola Pérez destacada.
Foto: El Tiempo e fb Paola Pérez
Montagem: O Marchador
Nos campeonatos nacionais equatorianos interclubes (19/11), que tiveram lugar em Cuenca, na pista de atletismo Jefferson Pérez, que tem essa designação em homenagem à maior figura desportiva do país e a um dos maiores marchadores mundiais de todos os tempos, os atletas olímpicos Brian Pintado e Paola Pérez impuseram-se nas provas de marcha, que abriram o evento.

Nos 10.000 metros masculinos, Brian Pintado, do Clube Luis Chocho, impôs-se com a marca de 42.58,94. Completaram o pódio, David Velásquez (Produbanco), com 43.38,65, e Joel Villavicencio (Clube Rolando Saquipay), com 44.03,19.

Nos 5.000 metros femininos, Paola Pérez, também do Clube Luis Chocho, levou a melhor sobre a concorrência, terminando a prova no tempo de 23.23,30, seguida de Karla Jaramillo (Produbanco), com 23.32,51, e de Johanna Ordóñez (Clube Rolando Saquipay), com 24.32,45.

A jornada de atletismo que contou com a participação de cerca de seis centenas de atletas, revelou-se um êxito e um bom augúrio para o acolhimento, no mês de junho do próximo ano, dos Campeonatos Sul-americanos, a realizarem-se precisamente na terra natal de Jefferson Pérez.

Recentemente, o brasileiro Roberto Gesta de Melo, presidente da Confederação Sul-americana de Atletismo, visitou a cidade de Cuenca e inteirou-se dos pormenores organizativos, tendo-se mostrado satisfeito com o andamento dos trabalhos e convicto que o evento (a Consudatle atribuirá ao Comité Organizador a quantia de 30.000 dólares para despesas de logística) constituirá um grande espetáculo desportivo.

Classificações
10.000 m masculinos
1.º, Brian Pintado (Luis Chocho), 42.58,94
2.º, David Velásquez (Produbanco), 43.38,65
3.º, Joel Villavicencio (Objetivo 42), 44.03,19
4.º, Edgar Saquipay (Rolando Saquipay), 44.44,30
5.º, ?  (?), 44.56,66
6.º, Claudio Villanueva (Luis Chocho), 45.35,31
7.º, Gilson Loja (Luis Chocho), 45.53,42
8.º, Oscar Cárdenas (Produbanco), 47.00,21
9.º, Kevin Farez (Rolando Saquipay), 48.18,20
10.º, Mario Coronel (Tecni Club), 51.25,95

5.000 m femininos
1.ª, Paola Pérez (Luis Chocho), 23.23,30
2.ª, Karla Jaramillo (Produbanco), 23.32,51
3.ª, Jhoana Ordóñes (Rolando Saquipay), 24.32,45
4.ª, Paula Torres (Rompiendo Esquemas), 24.51,63
5.ª, Nathaly Leon (Luis Chocho), 25.04,48
6.ª, Briggett Gonzalez (Rolando Saquipay), 25.16,69
7.ª, Valeria Velásquez (Produbanco), 26.21,23
8.ª, Jhoana Pañi (Luis Chocho), 27.12,76
9.ª, Camila Peñafiel (Rompiendo Esquemas), 27.53,84

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Apresentações da Conferência Europeia de Marcha Atlética – Leeds 2016

Montagem: O Marchador
Numa gentileza de Andi Drake e Ian Richards, e com a prestimosa colaboração de Zoe Gkini, o blogue «O Marchador» tem o prazer de partilhar com os seus leitores todas as apresentações feitas durante a 3.ª Conferência Europeia de Marcha Atlética que teve lugar de 11 a 13 de Novembro na Universidade de Leeds Beckett, em Inglaterra.

Foram oradores em diferentes áreas, Gerry Dragomir, Giovanni Perricelli, Susan Backhouse, Sergio Lara-Bercial, Brian Hanley, Martin Rush, Andrew Manley, Louise Sutton e Andrew Drake.

Com os agradecimentos à organização da conferência, aceda via net aos vários documentos disponíveis numa unidade partilhada, aqui.

domingo, 27 de novembro de 2016

A vida no Centro de Saransk depois de Chyogin

O centro em Saransk e um grupo de jovens marchadores.
Fotos: Wikimedia Commons e Stanislav Krasilnikov
Montagem: O Marchador
Reportagem de Aleksandra Vladimirova/Meduza
Síntese e adaptação de Kristina Saltanovic para «O Marchador»

Uma reportagem exclusiva produzida e publicada recentemente na comunicação social da Rússia pela «Meduza» online, através da jornalista moscovita Aleksandra Vladimirova, deu-nos a conhecer um pouco da vida actual do Centro de Preparação Olímpica de Saransk, na Mordóvia, depois do conhecido escândalo de doping, com declarações de alguns dos marchadores da antiga glória da marcha atlética russa.

Depois de várias tentativas de contacto, foi possível à jornalista Vladimirova chegar à fala com a actual directora do centro, Vera Nacharkina. Contudo, esta só aceitou prestar declarações depois de algumas perguntas mais inconvenientes e assuntos menos confortáveis, entre as quais um relacionado com o carro de luxo de Chyogin, um Porsche Panamera que está estacionado à porta do centro.

Nacharkina lá se resolveu a falar abertamente, exprimindo-se de forma entusiástica e elogiosa em relação a Chyogin, como este salvou a pobre cidade de Saransk de um estatuto provincial e criou uma geração de grandes campeões, sem que alguma vez tenha mencionado o tema da dopagem e dos atletas do centro nele envolvidos. Queixou-se das dificuldades que o centro atravessa, transformando parte dele em hotel, com aluguer de quartos em regime de pensão completa. Os atletas dopados e que já cumpriram pena estão actualmente a frequentar o centro, entre eles, Olga Kaniskina, marchadora multimedalhada internacionalmente e apanhada com anomalias no passaporte biológico. Kaniskina continua a trabalhar no centro desempenhando funções de vice-diretora, com direito a mesa reservada no restaurante interno.

Após Nacharkina elogiar o antigo treinador e fundador do centro, outros atletas concordaram em falar com a jornalista, como foi o caso de Vladimir Kanaykin (suspenso por 8 anos) que referiu considerar Chyogin como um segundo pai.

Depois, começaram a aparecer declarações bem mais interessantes a criticar a grandeza do treinador que arruinou o atletismo na Rússia, em particular as entrevistas de Rasskazov e de Shchennikov.

Roman Rasskazov, campeão do mundo em 2001, criticou Chyogin referindo que este não fez um trabalho limpo principalmente com os jovens atletas, na sua maioria oriunda da província e muito vulnerável. Para além da vontade de se tornarem grandes atletas, ambicionavam ganhar dinheiro e um estatuto que a vida normal que tinham não lhes permitia, daí que não tinham capacidade de se oporem aos actos ilegais praticados no centro. Conta um episódio mais recente e demonstrativo que Chyogin não tinha paciência em trabalhar devagar e dando o necessário tempo à evolução, pois queria fazer campeões à pressa e dos melhores. Exemplo disso foi uma atleta de 21 anos que tem 1.26.40 como recorde pessoal nos 20 km depois de se ter iniciado nos treinos apenas 2 anos antes. Uma situação que fez rir os antigos atletas de alta competição e qualquer outra pessoa que estivesse a treinar marcha. Sendo certo que há muito talento, também há muita batota.

Já Michail Shchennikov, um dos maiores atletas da marcha russa na década de 90, é ainda mais crítico. Embora ele próprio nunca tenha pertencido ao centro, acompanhava a carreira de Chyogin, acusando-o de destruir a marcha no seu país pela ganância das medalhas. Quando se fala que a escola foi destruída pela inveja dos outros ou por questões políticas a nível internacional, Shchennikov sorri … E quando há atletas que tentam defender o treinador, refere que tudo já era claro há 10 anos atrás! Shchennikov lembra que ao contrair uma lesão grave na sua carreira foi convidado a ir para Saransk onde um especialista prometeu «fazer tudo». Recusou tal convite!

Em conclusão, a escola continua, o futuro o dirá se com ou sem doping.

Entretanto, o futuro do atletismo na Rússia continua pendente …

sábado, 26 de novembro de 2016

«Treloar Shield» em Moore Park, Sydney (resultados)

Tyler Jones, um dos vencedores do «Treloar Shield».
Foto: (arq.) David Tarbotton e logo LOC
Montagem: O Marchador
A quarta ronda do evento coletivo denominado «The Treloar Shield» do Estado de New South Wales, na costa leste da Austrália, teve lugar no sábado (19 de Novembro) na pista do complexo desportivo Ernest Samuel Marks, em Moore Park, nos subúrbios de Sydney, com o programa a incluir provas de marcha para diferentes categorias etárias nas distâncias de 1.500, 3.000 e 5.000 metros, obtendo-se interessantes resultados.

Nos 5.000 metros, Tyler Jones, atletas sub-20 do Mingara Athletics, saiu vitorioso com 20.57,00, e alcançou um novo recorde pessoal, facto igualmente conseguido pelo seu colega de clube, Dylan Richardson, de 16 anos, 4.º classificado com 22.47,66. A olímpica nos Jogos de Atenas-2004, Cheryl Webb, agora com 40 anos (Blacktown City), obteve 25.20,62.

Nos 3.000 metros, venceram, nos masculinos, Ryan Thomson, de 16 anos (Nepean District), com 14.09,30, e nos femininos, Allanah Pitcher, de apenas 13 anos (Mingara Athletics), com 14.07,74, o melhor resultado entre todos os participantes na distância. Ambos conseguiram recordes pessoais.

Nos 1.500 metros femininos, impôs-se Teegan Pengilley, de 15 anos (Bankstown Sports), com 7.45,49, numa prova que teve a particularidade de contar com a participação da credenciada veterana Heather Lee (NSW Masters), 12.09,10, que no passado dia 17 de Novembro completou 90 anos de idade. Lee tomou ainda na parte nos 3.000 metros registando a marca de 25.34,18.

Classificações
5.000 m masculinos/femininos
1.º, Tyler Jones, 18 anos (Mingara Athletics), 20.57,00 - 1.º, M sub-20
2.º, Carl Gibbons, 20 anos (Westlakes Athletics), 22.01,63 - 1.º, M20-29
3.º, Jay Felton, 21 anos (U.T.S. Norths), 22.09,75 - 2.º, M20-29
4.º, Dylan Richardson, 16 anos (Mingara Athletics), 22.47,66 - 1.º, M sub-18
5.ª, Cheryl Webb, 40 anos (Blacktown City), 25.20,62 - 1.ª, W40-49

3.000 m masculinos
1.º, Ryan Thomson, 16 anos (Nepean District), 14.09,30 - 1.º, M sub-18
2.º, Hayden Blaskett, 14 anos (Sydney Striders), 14.53,56 - 1.º, M sub-16
3.º, Jack McGinniskin, 14 anos (Edgeworth and Districts), 15.11,18 - 2.º, M sub-16
4.º, Joel Kemp, 13 anos (Mingara Athletics), 15.48,00 - 1.º, M sub-14
5.º, Ryan Vesper, 11 anos (Mingara Athletics), 16.02,23 - 2.º, M sub-14
6.º, George Davis, 13 anos (Ryde Athletics), 17.56,80 - 3.º, M sub-14
7.º, Baden White, 72 anos (NSW Masters), 22.42,54 - 1.º, M60+
8.º, Brendon Hyde, 71 anos (Sydney University), 22.56,89 - 2.º, M60+
Desistente:  Dion Carrothers, 13 anos (Sydney Pacific), M sub-14

3.000 m femininos
1.ª, Allanah Pitcher, 13 anos (Mingara Athletics), 14.07,74 - 1.ª, W sub-14
2.ª, Emma Blanch, 13 anos (St.George District), 14.52,82 - 2.ª, W sub-14
3.ª, Chelsea Goodhew, 17 anos (Westlakes Athletics), 14.59,27 - 1.ª, W sub-18
4.ª, Hannah Bolton, 13 anos (Mingara Athletics), 15.23,29 - 3.ª, W sub-14
5.ª, Izabella Dunne, 11 anos (Mingara Athletics), 16.08,05 - 4.ª, W sub-14
6.ª, Danielle Vesper, 13 anos (Mingara Athletics), 16.20,41 - 5.ª, W sub-14
7.ª, Olivia Thomson, 12 anos (Randwick Botany), 16.59,12 - 6.ª, W sub-14
8.ª, Chloe McLoughlin, 12 anos (Gosford Athletics), 17.02,02 - 7.ª, W sub-14
9.ª, Hannah Parker, 14 anos (Randwick Botany), 17.40,27 - 1.ª, W sub-16
10.ª, Breanna Cunningham, 11 anos (Campbelltown Collegians), 17.57,55 - 8.ª, W sub-14
11.ª, Jada Thomson, 12 anos (Nepean District), 18.29,45 - 9.ª, W sub-14
12.ª, Liz de Vries, 53 anos (NSW Masters), 25.31,69 - 1.ª, W50-59
13.ª, Heather Lee, 90 anos (NSW Masters), 25.34,18 - 1.ª, W60+
Desistente:  Abbey McMillen, 15 anos (Sydney Paciffic), W sub-16

1.500 m femininos
1.ª, Teegan Pengilley, 15 anos (Bankstown Sports), 7.45,49 - 1.ª, W sub-16
2.ª, Imogen Steele, 13 anos (U.T.S. Norths), 7.52,50 - 1.ª, W sub-14
3.ª, Lily Johnston, 14 anos (Asics Wests), 8.03,45 - 2.ª, W sub-16
4.ª, Rhianni Deagan, 11 anos (Nepean District), 8.51,48 - 2.ª, W sub-14
5.ª, Lily-Jean McNair, 12 anos (Bankstown Sports), 9.39,02 - 3.ª, W sub-14
6.ª, Sarah Lovell, 9 anos (Asics Wests), 11.24,80 - 4.ª, W sub-14
7.ª, Louise Lovell, 9 anos (Asics Wests), 11.48,86 - 5.ª, W sub-14
8.ª, Liz de Vries, 53 anos (NSW Masters), 12.04,38 - 1.ª, W50-59
9.ª, Heather Lee, 90 anos (NSW Masters), 12.09,10 - 1.ª, W60+

Fonte: Heel and Toe

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Faleceu Ramakrishnan Gandhi, treinador nacional da Índia

Ramakrishnan Gandhi
Foto: fb do próprio
Aos 55 anos de idade, Ramakrishnan Gandhi, que lançou na carreia internacional vários dos atuais marchadores indianos de primeiro plano, faleceu no passado domingo (20 de Novembro) vítima de ataque cardíaco quando se encontrava na sua casa.

Gandhi, que lecionava na Faculdade da Academia Desportiva de Bengaluru, era muito respeitado também pelo trabalho desenvolvido junto de alguns dos expoentes máximos da especialidade, casos dos atletas olímpicos, Baljinder Singh e Gurmeet Singh, entre outros.

Gurmeet, que por ele foi orientado nos últimos seis anos, descreve-o como um treinador apaixonado pelo seu trabalho, honesto, educado e que apenas pretendia o melhor para os seus atletas.

Outros atletas que passaram pelas suas mãos foram os conhecidos Irfan Kolothum Thodi e Khushbir Kaur. Irfan, nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, obteve o melhor resultado (12.º lugar) alguma vez alcançado por um atleta da especialidade da marcha.

«O Marchador» expressa as suas condolências à família, em especial à esposa Sailaxmi e seus filhos, e à comunidade da marcha atlética indiana.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Marie Polli (Suíça) anuncia o adeus à competição

Marie Polli em imagens RSI-TV e foto Polli Sisters.
Montagem: O Marchador
Figura emblemática da marcha atlética helvética, Marie Polli, aos 36 anos, anunciou que se retirará da alta competição numa disciplina que começou a praticar por influência do seu pai, Gabriele, aos 8 anos de idade, com a sua irmã, Laura, uma paixão de infância como ela própria o referiu. O pai foi o primeiro treinador de ambas e regularmente as acompanhava nas competições.

Treinada nos últimos anos pelo carismático treinador italiano Pietro Pastorini (agora a assumir um novo desafio, o de treinar a seleção etíope), Marie Polli tem um currículo desportivo muito interessante pois tomou parte nos Jogos Olímpicos de Atenas (2004), em cinco campeonatos mundiais de atletismo (2009 a 2015) e em 9 Taças do Mundo de Marcha, que participou de forma ininterrupta desde 1999.

Marie Polli, que nasceu a 28 de novembro de 1980, em Sorengo, no Cantão de Tessin, e representa o SAL Lugano, conquistou 37 títulos suíços, o último dos quais este ano em Chailly.

Recentemente, foi entrevistada para o programa “Sport non stop” da televisão suíça RSI, que pode ser visto aqui.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Torneio de pista coberta em Ryahallen, Boras (resultados)

Os vencedores Perseus Karlström e Lizbeth Silvia Miranda.
Foto: fb LiZbeth Sil Mi
Perseus Karlström, com 19.50,0, e o seu irmão Ato Ibáñez, com 20.18,0, ambos em representação do Eskilstuna FIF, obtiveram os resultados mais expressivos das provas de 5.000 metros marcha do torneio de pista coberta realizado sábado passado (19 Nov.) em Ryahallen, Boras, na Suécia.

A completar o pódio da prova masculina, e ainda antes do cronómetro marcar os 21 minutos, classificou-se Anders Hansson (SK Svängen), com 20.53,0. Hansson participaria ainda nos 3.000 metros, em que registou 12.29,0.

Nas senhoras, a mexicana Lizbeth Silvia Miranda conseguiu a marca de 23.59,0 nos 5.000 metros enquanto Helena Sandmer (SK Svängen) obtinha 17.15,0 nos 3.000 metros.

Classificações
5.000 m masculinos
1.º, Perseus Karlström, 1990 (Eskilstuna FIF), 19.50,0
2.º, Ato Ibáñez, 1985 (Eskilstuna FIF), 20.18,0
3.º, Anders Hansson, 1992 (SK Svängen), 20.53,0
4.º, Remo Karlström, 1988 (Eskilstuna FIF), 22.34,0

5.000 m femininos
1.ª, Lizbeth Silvia Miranda, 1989 (México), 23.59,0

3.000 m masculinos
1.º, Anders Hansson, 1992 (SK Svängen), 12.29,0
2.º, Fredrik Sandmer, 1997 (SK Svängen), 15.17,0
3.º, Per-Åke Lindkvist, M75 (BF Billingen VK), 22.01,0

3.000 m femininos
1.ª, Helena Sandmer, 1992 (SK Svängen), 17.15,0

25 anos de formação de juízes de marcha

Montagem: O Marchador
Perfazem hoje 25 anos desde a data em que teve início o processo de formação e certificação de juízes especialistas de marcha. A 23 de novembro de 1991 o auditório do Estádio Nacional, no Jamor, recebia a primeira ação de formação e certificação de juízes de marcha atlética, que se prolongaria por toda a parte da manhã do dia 24, numa ação conjunta da então Comissão Nacional de Marcha da Federação Portuguesa de Atletismo e da sua Comissão Nacional de Juízes.

A atividade, orientada por José Dias, Luís Dias, Paulo Alves, Ana Toureiro, Luís Viana, José Baptista, José Ganso e Aires Denis, contemplou sessões teóricas e práticas, incluindo o visionamento de filmes de competições internacionais de marcha.

Antes, na década de oitenta, primeiro com a Comissão de Marcha da Associação de Atletismo de Lisboa, presidida por Aires Denis e, depois, com a Comissão Nacional de Marcha, realizaram-se diversas ações técnicas e de ajuizamento, umas vezes separadamente, outras em conjunto, por várias regiões do país.

O primeiro painel de juízes especialistas de marcha foi criado em 1990, integrando os que mais experiência possuíam no setor e que regularmente atuavam em provas da especialidade realizadas em Portugal.

Registe-se os nomes dos 15 juízes que então participaram no primeiro curso: Samuel Lopes (Setúbal), Oficial Técnico Internacional, Eduardo Gonçalves (Santarém), presidente da Associação de Atletismo de Santarém, o único que ainda se mantem no painel de Grau A, Manuel Almeida (Porto), atualmente a exercer funções na Associação de Atletismo da Região Autónoma da Madeira, Paulo Murta (Algarve), treinador de marcha, Luís Silva (Algarve), António Olim (Madeira), Manuel Neca (Guarda), Mário Wilson e Herman Guimarães (Lisboa), João Pires (Santarém), José Pereira e Francisco Cardoso (Setúbal) e António Aleixo (Vila Real).

terça-feira, 22 de novembro de 2016

50 km à deriva no calendário FPA 2016-2017

Montagem: O Marchador
Pela leitura do calendário de competições para a época 2016-2017 divulgado pela Federação Portuguesa de Atletismo (FPA) no seu «site», no passado dia 17, verifica-se que está agendado para 15-01-2017 o «Campeonato Nacional em Marcha em Estrada – 35km e 50km».

Atente-se «50 km»!

Depois da obstinação federativa que levou à eliminação dos campeonatos nacionais de 50 km marcha do calendário competitivo da época passada (2015-2016) e de argumentos que em certos momentos, mais ou menos informais, certos dirigentes da federação invocaram para tentar fundamentar a decisão, nomeadamente, a dificuldade de organizar a prova, a despesa que advinha dessa organização e os pouco marchadores interessados, parece que se operou um «milagre» em poucos meses que levou à inclusão no calendário do próximo ano.

Admitindo não se tratar de um engano, então como explicar este «milagre» operado por uma federação que hostiliza os seus especialistas de marcha atlética e em particular os de 50 km?

Como compreender agora a integração da distância quando foi o próprio Técnico Nacional de Marcha que propôs o fim do respectivo campeonato, a par de várias outras infelizes decisões que protagonizou?

Sabendo-se da importância do retomar do campeonato, e também das eleições marcadas para a FPA para o próximo dia 18 de Dezembro (e de 2 listas candidatas), não desejaríamos concluir estarmos perante uma simples medida eleitoralista da parte de alguns dirigentes e técnicos da FPA que, como já o referimos anteriormente, perseguem o desejo mal escondido e inconfessado de acabar com esta prova custe o que custar, mesmo que tal não passe de um desígnio meramente pessoal.

Entretanto, a escassos 2 meses que nos separam desta competição, que apanha desprevenidos a maioria dos treinadores da disciplina e que exige uma atempada e adequada preparação dos seus especialistas (ou candidatos a tal), não se sabe qual o local de realização, se a prova se destina a homens e mulheres, se há mínimos de participação, se existe tempo limite de conclusão, em resumo, qual o programa de provas e as normas regulamentares que regem o evento.

Já agora valeria a pena perguntar: para quê campeonatos de 35 e de 50 km? Será para dividir o que já não é muito por natureza? Será para mais tarde, convenientemente (se calhar confirmando as suspeitas de eleitoralismo), retirar os 50 km para deixar tudo como dantes (dantes=época passada)? É muito estranho e não se vislumbra qualquer explicação.

O calendário geral da FPA pode ser consultado aqui.

Mejor marca sub’23 para Diego García en la Espada Toledana

Os vencedores María Pérez e Diego García e os respectivos pódios.
Fotos: fb Felix Villar e Espada Toledana
Montagem: O Marchador
Crónica de Joan Pelayo

Toledo celebra desde 1988 una prueba de marcha en ruta, en la que los atletas de élite aprovechan para hacer un pequeño test. Ahora es el momento de “carga “de entrenamiento  y una prueba corta les sirve para ver su estado de forma en estos inicios de temporada.

Nombres ilustres de la marcha española han escrito su nombre en la Espada Toledana (llamada así ya que los vencedores reciben una espada como premio): José Antonio Quintana (actual entrenador de Alvaro Martín y de Diego García entre otros), García Bragado, Francisco Javier Fernández, Francisco Pinardo, Juan Manuel Molina, Benjamín Sánchez, Francisco Arcilla, Luís Corchete, Alvaro Martín y Luís Alberto Amezcúa entre otros.

En mujeres el historial también es excelente: Eva Pérez, Rocío Florido, María José Poves, María Vasco, la lituana Sonata Milusauskaite, Lorena Luaces, Ainhoa Pinedo o Julia Takacs. Como se puede ver, varias marchadoras olímpicas.

El circuito es de 781 metros y en la prueba femenina fue la marchadora del Valencia C.A. María Pérez la que encabezó la prueba desde el principio. Solo pudo aguantar a la granadina la atleta del Playas de Castellón Lidia Sánchez Puebla, pero a falta de dos vueltas de las seis que constaba la prueba tuvo que ceder. El tiempo de María en los 5 kilómetros fue de 22.30 por 22.41 de Lidia y 23 minutos exactos de Laura García-Caro.

La prueba masculina fue de las que crea afición. Nada más darse la salida en la avenida de la Reconquista de la capital toledana, Luís Alberto Amezcúa se puso en cabeza ya que quería revalidar su triunfo de los dos años anteriores. El también andaluz Iván Pajuelo aguantó el vertiginoso ritmo de Amezcúa. A cierta distancia les seguía Diego García y después un grupito con Corchete, José Ignacio Díaz, Pablo Oliva, Marc Tur y José Durán.

En el tercer kilómetro Pajuelo no aguanta el ritmo y es cazado por Diego García, mientras Amezcúa conserva el liderato. Corchete ha saltado valientemente del grupo perseguidor e intenta acercarse, pero el ritmo es brutal. Al paso de la última vuelta, García ha cazado a Luís Alberto y ambos se juegan el triunfo en los últimos metros con victoria de Diego García. Su registro de 19.37 en los cinco kilómetros es la mejor marca española sub’23 quitándosela a Amezcúa por dos segundos. Luís Alberto terminó en 19.42.

Más atrás, Pajuelo aguantó el arreón final de Corchete (20.14 de uno por 20.22 de otro), mientras en otra emocionante llegada el veterano José Ignacio Díaz (20.28) podía con el joven Marc Tur (20.29).

También se celebraron diversas pruebas para alevines, infantiles, cadetes, juveniles y juniors.

Resultados completos aquí.

Classificações
5 km masculinos - geral
1.º, Diego García Carrera, 1996 (AD Marathon), 19.37
2.º, Luis Alberto Amezcua Balboa, 1992 (Juventud Atletica Guadix), 19.42
3.º, Iván Pajuelo Paredes, 1993 (AD Marathon), 20.14
4.º, Luis Manuel Corchete Martínez, 1984 (CA Torrevieja), 20.22
5.º, José Ignacio Díaz Velázquez, 1979 (FC Barcelona), 20.28
6.º, Marc Tur Pico, 1994 (Peña Santa Eularia), 20.29
7.º, Pablo Oliva Requena, 1996 (Cuevas De Nerja UMA), 20.33
8.º, Fabián Bernabé Rama, 1995 (Sainte-Margarite, França), 20.34
9.º, Francisco Jose Durán Acuña, 1993 (Real Sociedad), 21.02
10.º, Mario Sillero Mesonero, 1990 (Real Sociedad), 21.23
11.º, Jose Manuel Pérez Rubio, 1999 (Juventud Atletica Guadix), 21.33 - júnior
12.º, Luis Manuel Pérez Osorio, 1992 (CA Fent Camí Mislata), 21.34
13.º, Víctor Manuel Castro Mateo, 1980 (Hinaco Monzon), 22.21
14.º, Ruben Piñera Alvarez, 1975 (Cai Gran Canaria), 22.53
15.º, Alvaro Danta Durán, 1997 (CA Almedralejo), 23.44
16.º, Manuel León Fernández Ortiz, 1996 (CA Almedralejo), 23.47
17.º, Jaime Cañas Villafranca, 1990 (Intec Zoiti), 24.17
18.º, Adrián López Sánchez, 1995 (Atletismo Numantino), 24.28
19.º, Francisco Julio Carmona Gordillo, 1978 (CA Clinicas Ricon Velez), 24.33
20.º, Antonio Porcel Arana, 1971 (CA Portugalete), 25.30
21.º, Enrique Santisteban Fernández, 1998 (Nerja Atletismo), 25.46 - júnior
22.º, Miguel Miguel Díaz Velázquez, 1981 (AD Sprint), 26.06
23.º, David Mateos Redondo, 1981 (TCR), 26.24
24.º, Alberto Rodriguez Diaz Delgado, 1990 (AD Sprint), 26.27
25.º, Juan Manuel De Lucas Pasalodos, 1966 (AD Marathon), 26.30
26.º, Jesus Javier Moreno Mate, 1957 (Spartak Getafe), 27.02
27.º, Jose Antonio Mestre Rodriguez, 1965 (CA Suanzes San Blas), 27.24
28.º, Ildefonso Rodriguez Garcia, 1965 (AD Marathon), 27.31
29.º, Emilio Eiras Jordan, 1973 (Asociacion Atletica De Mostoles), 28.26
30.º, Ernesto Velando Amor, 1998 (CA Almedralejo), 29.08 - júnior
31.º, Juan Pedro Segura Fernandez, 1966 (CA Millennium Torrevieja), 30.11
32.º, Claudio Velando Castan, 1964 (CA Almedralejo), 31.32
33.º, Juan Manuel Montejo Gadea, 1963 (CA Grupo Oasis Tres Cantos), 32.32
34.º, Felix Villar Clavero, 1974 (CA Suanzes San Blas), 32.44
35.º, Benito Leon Gonzalez, 1946 (Atletismo Lynze De Parla), 33.03
36.º, Isidro Rodriguez Martín, 1954 (CA Suanzes San Blas), 36.37
37.º, Faustino Sanchez Guindo, 1971 (CA Suanzes San Blas), 36.37
38.º, Felix Herreros Hernandez, 1968 (CA Suanzes San Blas), 36.37

5 km femininos - geral
1.ª, María Pérez García, 1996 (Valencia Terra I Mar), 22.30
2.ª, Lidia Sánchez-Puebla Fernández, 1996 (Playas De Castellón), 22.41
3.ª, Laura García-Caro Lorenzo, 1995 (Atletismo Ciudad De Lepe), 23.00
4.ª, Maria Dolores Marcos Valero, 1979 (CA Millennium Torrevieja), 24.12
5.ª, Marina Peña Alonso, 1999 (Image FDR), 24.44 - júnior
6.ª, Mª Del Pinar Polo Romero, 1993 (Super Amara BAT), 24.49
7.ª, Lluna Capdevila Marza, 1998 (Playas De Castellon), 26.26 - júnior
8.ª, Elena Diaz Velazquez, 1985 (Oviedo Atletismo), 26.30 - ABSF
9.ª, Marina Sillero Mesonero, 1998 (Iannuarius Salamanca), 26.34 - júnior
10.ª, Angela Ruiz Teran, 1997 (EDM Cayon-Helios Dica), 26.47
11.ª, Marta Tejedor Puentes, 1997 (Universidad De Leon Sprint Atl.), 27.20
12.ª, Carmen Hernandez Burgos, 1969 (AD Marathon), 27.27
13.ª, Laura Sanchidrian Martinez, 1994 (CA Alcorcon), 27.36
14.ª, Cristina Castellanos Montealegre, 1997 (Atletismo Alcorcon), 27.44
15.ª, Carolina Fontoura Moreno, 1996 (Juventud Atletica Guadix), 27.46
16.ª, Alicia Díaz Albujer, 1990 (Juventud Atletica Elche), 27.52
17.ª, Carmen Martin Piñuela, 1966 (CA Suanzes San Blas), 28.38
18.ª, Clarisa Alcaire Ernst, 1968 (Atletismo Alcorcon), 30.22
19.ª, Mª Angeles Ruiz Romero, 1970 (Playas De Castellon), 30.26
20.ª, Sonia Nieto Diaz, 1975 (CA Suanzes San Blas), 31.07
21.ª, Mayte Pampliega Castrillo, 1970 (AD Capiscol), 31.30
22.ª, María José Briz Rodríguez, 1951 (Atletismo Lynze De Parla), 31.48
23.ª, Sarai Mestre Martin, 1996 (CA Suanzes San Blas), 31.53
24.ª, Paula Santidrian Solana, 1998 (Image FDR), 32.23 - júnior
25.ª, Patricia Villalva Quintana, 1972 (Atletismo Alcorcon), 32.48
26.ª, Silvia Rodriguez Morales, 1990 (CA Suanzes San Blas), 33.55
27.ª, Cristina Torregrosa Escoda, 1998 (CA Millennium Torrevieja), 34.16 - júnior
28.ª, Trinidad Arias González, 1963 (Atletismo Alcorcon), 34.53
29.ª, Maria Luisa Fernandez Ruiz, 1973 (Atletismo Moralzarzal), 36.00
30.ª, Azucena Lopez Almorox, 1958 (Atletismo Alcorcon), 36.14
31.ª, Ana Maria Gonzalez Gomez, 1970 (Atletismo Moralzarzal), 37.15
32.ª, Maria Del Pilar Sanchez Diaz, 1970 (Inmobiliaria Teo Valdepeñas A.C.), 37.23