sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

207 inscritos nos Nacionais de Marcha e Torneio Marchador Jovem

Estádio Municipal de Quarteira em vista aérea
Para a edição número 30 dos Campeonatos Nacionais de Marcha, com a designação “Hélder Oliveira” e que terá lugar amanhã, em Quarteira, inscreveram-se 207 atletas, sendo que 87 competirão no Torneio Marchador Jovem “Jorge Costa” e 120 nos escalões de juvenis, juniores, seniores e veteranos.


São 11 os distritos representados no evento, além das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Para além de cinco concorrentes individuais, os inscritos representam 42 clubes, havendo também atletas da Lituânia, de Espanha e de Itália.


Por escalões, a prova de infantis femininos é a que apresenta maior número de inscritos (31), enquanto, no lado oposto e sem contar com a prova extra de 35 km (sub-23), é na de juvenis masculinos que se verifica o menor número de inscrições, apenas seis atletas, facto que só tem paralelo nas duas primeiras edições do evento, em 1985 e 1986.


Eis o programa-horário:


Campeonatos de Portugal
08.30 h - 50 km Seniores (M)
08.30 h – 35 km Sub-23 (M) – prova extra
08.30 h - 20 km Seniores (M)
08.30 h - 10 km Juniores (M)
08.30 h - 10 km Juvenis (M)
08.30 h - 10 km Veteranos (M)
10.45 h - 20 km Seniores (F) – Sub-23
10.45 h - 10 km Juniores (F)
10.45 h - 5 km Juvenis (F)
10.45 h – 5 km Veteranos (F)



Torneio Marchador Jovem “Jorge Costa”
09.45 h - 4 km Iniciados (M)
10.15 h - 4 km Iniciados (F)
11.25 h - 3 km Infantis (M)
11.45 h - 3 km Infantis (F)

Campeonatos de Portugal terão juízes internacionais

A equipa de juízes nos Nacionais de 2012, em Quarteira.
Dos nove juízes especialistas de marcha que vão atuar nos 30.ºs Campeonatos Nacionais de Marcha Atlética, a realizar este sábado, em Quarteira, quatro integram os painéis internacionais da especialidade, José Dias e Joaquim Graça, no painel da Federação Internacional, e Ana Toureiro e Vasco Guedes, no da Associação Europeia.

José Ganso, outro dos juízes internacionais (painel europeu) que estava também convocado para a competição, teve de declinar a nomeação, atenta a marcação, entretanto, para o mesmo período horário da competição, de uma Reunião Geral dos Conselhos de Arbitragem das Associações Regionais, sendo certo que Ganso é o presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Atletismo de Setúbal.

Os outros juízes nomeados para os Nacionais de Marcha são: Eduardo Gonçalves, António Caniço, Albertino Saramago e Carlos Coelho, todos do painel nacional de especialistas de Grau A.

Andreia Lopes é a juiz-chefe da competição, a única da região do Algarve que integra o principal painel nacional da especialidade. Desempenhará funções de supervisora da competição e terá como seu assessor, Bruno Simões, juiz do painel nacional B, e no secretariado, Andreia Martins e Nádia Costa.


Luís Figueiredo, vice-presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, é o representante do organismo nos campeonatos, enquanto Luís Abegão assumirá as funções de Delegado Técnico, e Jorge Aniceto as de Árbitro, numa competição de alguma complexidade, a requerer a máxima atenção do corpo de juízes, dada a realização de várias provas em simultâneo.

Federação Portuguesa de Atletismo homenageia antigos campeões

Hélder Oliveira e Jorge Costa.
A Federação Portuguesa de Atletismo decidiu prestar a devida homenagem a dois grandes nomes do atletismo nacional, Hélder Oliveira e Jorge Costa.

Desportistas de grande relevo no contexto histórico da marcha atlética em Portugal, ambos algarvios e, curiosamente, da cidade de Olhão, veem agora os seus nomes associados ao grande evento nacional, que decorrerá na manhã deste sábado, em Quarteira, com a designação de Campeonato Nacional de Marcha em Estrada “Hélder Oliveira” e Torneio Marchador Jovem “Jorge Costa”.

Hélder Oliveira, que vestiu as cores do Sporting Clube Olhanense e do Sporting Clube de Portugal, foi um dos melhores especialistas nacionais de 20 km marcha na década de 80, tendo competido nas Taças do Mundo de 1987, em Nova Iorque, de 1989, em L’Hospitalet, e em 1991, em San Jose. A participação nos Jogos Olímpicos de Seul constituiu o momento mais marcante na sua carreira de desportiva.

Jorge Costa, que começou por representar o Grupo Desportivo dos CTT de Faro, ingressando, mais tarde, no Clube Oriental de Pechão, especializou-se na distância dos 50 km marcha, representando a seleção nacional por 18 vezes. Destas, é de salientar as participações nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, nos Mundiais de Atletismo de 2001, 2005 e 2007, e nas Taças do Mundo de 1999, 2004, 2006, 2008 e 2010. Contribuiu, ainda, para a conquista da medalha de bronze na Taça da Europa de Marcha, realizada em Cheboksary, em 2003.

Ainda hoje desempenhando um papel ativo no desenvolvimento da atividade física e do desporto, Hélder Oliveira e Jorge Costa, bem podem ser apontados como dois bons exemplos para os jovens desportistas que participarão, no dia de amanhã, em mais uma grande jornada de marcha atlética.

VI - Factos relevantes nos Campeonatos de Portugal – 50 km Seniores Masculinos (1985/2013)

José Pinto na edição dos campeonatos em 1997,
em Benavente. Foto: arquivo O Marchador.
João Vieira é o atleta português com a melhor marca dos campeonatos, conseguida na edição ibérica de 2012, realizada em Pontevedra, com o tempo de 3.45.17 h, que constitui recorde nacional. Sempre com tempos abaixo das 4 horas, registou ainda triunfos nas edições em que participou, 2004 (3.52.00) e 2008 (3.52.35). Em 2009 (recorde dos campeonatos com 1.25.05), 2011 e 2013 sagrou-se campeão na distância dos 20 km, alternando vitórias com o seu irmão gémeo, Sérgio Vieira, triunfante em 2010 e 2012.

O melhor resultado conseguido em solo nacional foi obtido pelo tetracampeão olímpico, o polaco Robert Korzeniowski, com a marca de 3.41.50 h, obtida em Ponte de Sor (Portalegre), no ano de 2000, em que competiram atletas da seleção polaca, contribuindo, nesse ano, para o recorde de presenças: 19 atletas.

Pedro Martins, inscrito para os campeonatos deste sábado, é o atleta que mais vezes (7) se sagrou campeão nacional na distância, em seis edições consecutivas (1998 a 2003) e em 2005. Para a edição deste ano estão inscritos 12 atletas, destacando-se os internacionais: António Pereira, Dionísio Ventura, Pedro Martins, Pedro Isidro (igualmente inscritos para os 20 km), Augusto Cardoso e Luís Gil, bem como o italiano Mário Laudato e o espanhol Rafael Ballesteros.

TOP 10:
1. JOÃO VIEIRA (Sporting CP), 3.45.17 (1) - Pontevedra, 2012
2. JOSÉ PINTO (CF Belenenses), 3.52.43 (1) - Viseu, 1989
3. PEDRO MARTINS (CDC Pinheiro), 3.55.54 (1) - Viseu, 2001
4. JORGE COSTA (CTT Faro), 3.56.14 (2) - Viseu, 2001
5. JOSÉ MAGALHÃES (AC Alfenense), 3.59.00 (1) - Benavente, 1995
6. JOSÉ URBANO (SL Benfica), 3.59.38 (1) - Rio Maior, 1992
7. DIONÍSIO VENTURA (Ferreira A-MA), 4.06.07 (1) - Olhão, 2010
8. LUÍS GIL (CS Marítimo), 4.07.46 (3) - Pontevedra, 2012
9. ANTÓNIO PEREIRA (JO M. Abraão), 4.09.52 (3) - Beja, 2004
10. PEDRO ISIDRO (SL Benfica), 4.10.45 (2) - Batalha, 2008

V - Factos relevantes nos Campeonatos de Portugal – 20 km Juniores Masculinos (1985/2011)

João Vieira, júnior em Benavente-1995.
Foto: arquivo O Marchador
Para a história fica o resultado de João Vieira na edição de Benavente, em 2007, realizando o espetacular tempo de 1.26.35 h, tendo em conta o escalão etário. Essa prova foi a que, globalmente, produziu os melhores resultados de todos os tempos, com dois outros atletas rio-maiorenses, Sérgio Vieira e Pedro Veríssimo, a dividirem os restantes lugares do pódio, com marcas muito interessantes.

A partir de 2012 os campeonatos desta categoria, por decisão do Setor de Marcha da FPA, passaram a ser realizados na distância de 10 km, com a vitória, nesse ano, de Samuel Pereira (CA Seia), com 44.32, e em 2013, com o triunfo de Miguel Carvalho, curiosamente, também com 44.32.

Sem grande expressão no plano estatístico, opta-se por referenciar os melhores juniores nos 20 km, distância que teve a maior participação na edição de 1999, em Setúbal, com 15 atletas.

TOP 10:
1. JOÃO VIEIRA (CN Rio Maior), 1.26.35 (1) - Benavente, 1995
2. SÉRGIO VIEIRA (CN Rio Maior), 1.31.50 (2) - Benavente, 1995
3. PEDRO VERÍSSIMO (CN Rio Maior), 1.32.25 (3) - Benavente, 1995
4. NUNO PEREIRA (CD Montijo), 1.33.20 (1) - Aveiro, 1998
5. ACÁCIO DIOGO (CA Baixa Banheira), 1.33.33 (1) - Setúbal, 1999
6. ANTÓNIO PEREIRA (AC Alfenense), 1.34.05 (2) - Lisboa, 1994
7. NUNO VALENTE (CC SJ Madeira), 1.34.12 (1) – Viana do Castelo, 2006
8. LUÍS LOPES (CN Rio Maior), 1.35.58 (1) - Mealhada, 2008
9. SAMUEL PEREIRA (UA Guarda), 1.36.18 (1) - Batalha, 2011
10. GONÇALO BEJINHA (JD Neves), 1.36.28 (1) – Baixa da Banheira, 2005

IV - Factos relevantes nos Campeonatos de Portugal – 10 km Juvenis Masculinos (1985/2013)

Amílcar Dias na década de 80.
Foto: arquivo O Marchador
É uma das provas que integram o programa, desde os primeiros campeonatos, corria o ano de 1985, então com a vitória de Paulo Pires, atleta que integrou a seleção nacional em Taças do Mundo de Marcha, e que fazia parte de um vasto e valioso grupo de jovens atletas benfiquistas, orientados por Luís Dias.

Há um resultado que marca, indelevelmente, a história dos campeonatos: 45.12 minutos, tempo estabelecido por Amílcar Dias, atleta do Clube de Futebol “Os Belenenses” e treinado por Jorge Esteves, quando se sagrou campeão nacional, em 1989 (Viseu), pela segunda vez consecutiva, performance que ainda perdura como recorde dos campeonatos. Sérgio Vieira foi quem mais se aproximou daquela marca quando, na edição do Montijo, em 1993, completou a prova em 45.38 minutos.

Nos últimos anos, verificou-se um decréscimo no número de participantes (8 atletas em 2012, 9 em 2013 e apenas 6 inscritos este ano para Quarteira), longe das cifras verificadas nos anos 90, pelo menos. Os campeonatos de Benavente, em 1997, registaram uma participação recorde de 24 atletas.

Hélder Santos, atleta montijense, que representou a disciplina nos Mundiais de Juvenis, disputados em 2013, na cidade ucraniana de Donetsk, é o campeão em título, tendo ingressado, este ano, na categoria júnior.

TOP 10:
1. AMÍLCAR DIAS (CF Belenenses), 45.12 (1) - Viseu, 1989
2. SÉRGIO VIEIRA (CN Rio Maior), 45.38 (1) - Montijo, 1993
3. ACÁCIO DIOGO (CA Baixa da Banheira), 46.22 (1) - Benavente, 1997
4. SAMUEL PEREIRA (UA Guarda), 47.03 (1) - Olhão, 2010
5. BRUNO FERREIRA (CCD Paivas), 47.11 (1) - Rio Maior, 1992
6. JOÃO MARTINS (CA F Zêzere), 47.39 (1) - Quarteira, 2012
7. RICARDO VENDEIRA (MC Montijo), 47.40 (1) - Aveiro, 1998
8. HÉLDER SANTOS (GDP Chão Duro), 47.42 (1) - Montijo, 2013
9. LUÍS MOTA (CCD Olivais Sul), 48.00 (1) - Viseu, 1990
10. JOSÉ SILVA (ADCR Bairro Anjos), 48.03 (1) - Ponte de Sor, 2000

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

III - Factos relevantes nos Campeonatos de Portugal (estrada) – 20 km Seniores Femininos (1985/2013)

Ana Cabecinha, vitoriosa em Quarteira
no ano de 2012. Foto: Manuel Brito.
Susana Feitor, em 2004 e 2008, e Ana Cabecinha, em 2012, foram as únicas marchadoras a realizarem marcas abaixo da uma hora e trinta, patamar de bom nível, até para os padrões internacionais.

A recordista nacional nesta distância é Ana Cabecinha, com o tempo de 1.27.46 em Pequim-2008.

De 1985 a 2007, os campeonatos disputaram-se na distância de 10 km, e a partir de 1998, seguindo a tendência internacional, a prova passou a ser realizada sobre 20 km, com o triunfo, naquele ano de estreia, de Susana Feitor.

Nos últimos 10 anos, o pódio foi, praticamente, dominado por apenas 4 atletas, responsáveis pelas 20 primeiras melhores marcas dos campeonatos: Susana Feitor, Ana Cabecinha (campeã em título), Inês Henriques e Vera Santos, com a intromissão de Maribel Gonçalves, vice-campeã nacional em 2003, 2004 e 2005, a primeira da modalidade do atletismo oriunda da região autónoma da Madeira, a marcar presença nuns Jogos Olímpicos, os de Atenas, em 2004.

Em 28 edições, 17 títulos foram conseguidos por apenas duas atletas: Susana Feitor, com 10 triunfos, e Isilda Gonçalves, com 7. Em 2004, nos campeonatos realizados em Beja, na única vez em que se utilizou um circuito misto (pista e estrada), à semelhança do que ocorreu na Taça do Mundo de 1981, em Valência, houve uma participação recorde, com 17 atletas alinhadas à partida.

TOP 10:
1. SUSANA FEITOR (CN Rio Maior), 1.29.31 (1) - Mealhada, 2008
2. ANA CABECINHA (CO Pechão), 1.29.53 (1) - Quarteira, 2012
3. VERA SANTOS (JO Monte Abraão), 1.30.09 (1) - Olhão, 2010
4. INÊS HENRIQUES (CN Rio Maior), 1.30.38 (1) - Batalha, 2011
5. MARIBEL GONÇALVES (CS Marítimo), 1.33.09 (2) - Beja, 2004
6. SOFIA AVOILA (CD Montijo), 1.38.32 (2) - Viseu, 2001
7. ISILDA GONÇALVES (Maratona CM), 1.39.00 (1) - Ponte de Sôr, 2000
8. SANDRA VIEIRA LEITÃO (FC Porto), 1.41.12 (7) - Beja, 2004
9. CARLA MONTEIRO (Boavista FC), 1.41.52 (5) – São João da Madeira, 2003
10. DANIELA CARDOSO (Leiria MA), 1.45.15 (5) - Montijo, 2013

II - Factos relevantes nos Campeonatos de Portugal (estrada) – 10 km Juniores Femininos (1985/2013)

Susana Feitor numa festa da marcha, no Montijo.
Foto: arquivo O Marchador
Susana Feitor é a figura de maior relevância na história destes campeonatos, pois venceu por três vezes consecutivas, em 1992 (ainda juvenil), 1993 e 1994, e detém o melhor registo de sempre, com 45.05, marca que não se antevê possa ser batida nos próximos anos.

Tendo sido treinada, durante décadas, por Jorge Miguel, a atleta rio-maiorense, que agora integra o órgão executivo da Federação Portuguesa de Atletismo, é a recordista nacional de juniores na distância (43.39 – Grândola/1994), tendo ganho notoriedade internacional, e em especial no escalão júnior, com um período marcadamente brilhante na primeira metade da década de 90, quando se sagrou campeã mundial, em Plovdiv (1990), vice-campeã europeia, em Salónica (1991), campeã europeia, em S. Sebastian (1993), e vice-campeã mundial, em Lisboa (1994).

Mara Ribeiro (CN Rio Maior), atual campeã nacional, é a principal favorita à revalidação do título nacional. A maior afluência de atletas deste escalão nos campeonatos, registou-se em 2001, na edição de Viseu, com a participação de 15 atletas.

TOP 10:
1. SUSANA FEITOR (CN Rio Maior), 45.05 (1) - Montijo, 1993
2. SOFIA AVOILA (CD Montijo), 47.46 (1) - Benavente, 1995
3. ISILDA JORGE (CN Rio Maior), 48.34 (2) - Benavente, 1995
4. ANA CONCEIÇÃO (SC Braga), 49.08 (1) - Mealhada, 2008
5. ANA CABECINHA (CO Pechão), 49.17 (1) – São João da Madeira, 2003
6. INÊS HENRIQUES (CN Rio Maior), 49.36 (1) - Setúbal, 1999
7. VERA SANTOS (CN Rio Maior), 49.49 (1) - Ponte de Sôr, 2000
7. MARA RIBEIRO (CN Rio Maior), 49.49 (1) - Montijo, 2013
9. CARLA MONTEIRO (CDC Pinheiro), 50.35 (1) - Viseu, 2001
10. FILIPA FERREIRA (CO Pechão), 50.40 (2) - Montijo, 2013

I - Factos relevantes nos Campeonatos de Portugal (estrada) – 5 km Juvenis Femininos (1985/2013)

Sofia Avoila numa final do «DN Jovem».
Foto: arquivo O Marchador
Desde a edição inaugural, disputada em 1985, que a distância de 5 km se mantem no programa dos campeonatos, com Sofia Avoila a merecer nota de destaque por ser a única a realizar a prova num tempo abaixo dos 24 minutos, verificável em duas edições consecutivas: 1992 e 1993.

A atleta montijense, que foi treinada por Francisco Mariano, é, igualmente, a única que venceu os campeonatos por três vezes, a primeira das quais em 1991, quando era iniciada. O seu momento de maior momento de brilho internacional deu-se em 1995, na Hungria, com o título europeu de juniores.

A campeã de 2013, Edna Barros (CO Pechão), que em 2013 completou a distância num tempo inferior a 25 minutos, facto que não se verificava desde 1997, quando Inês Henriques venceu (24.16), entrou esta época no escalão júnior, tudo levando a crer que teremos uma nova campeã este ano.

Susana Feitor é a detentora do recorde nacional da categoria (21.30,91 em pista – Viena/1992). O maior número de presenças em campeonatos nacionais está cifrado em 22 atletas, quantitativo estabelecido na edição de Aveiro (Cacia), em 1998.

TOP 10:
1. SOFIA AVOILA (CD Montijo), 23.31 (1) - Montijo, 1993
2. INÊS HENRIQUES (CN Rio Maior), 24.16 (1) - Benavente, 1997
3. EDNA BARROS (CO Pechão), 24.53 (1) - Montijo, 2013
4. MARIA SALOMÉ RODRIGUES (GD Lourocoop), 25.06 (1) - Lisboa, 1994
5. ANA CABECINHA (CO Pechão), 25.22 (1) - Ponte de Sor, 2000
6. ELISABETE ALEXANDRE (CD Areias de São João), 25.28 (1) - Beja, 2004
7. ISILDA JORGE (CN Rio Maior), 25.38 (2) - Montijo, 1993
7. VERA SANTOS (CN Rio Maior), 25.38 (1) - Aveiro, 1998
9. CATARINA GODINHO (CA Ferreira do Zêzere), 25.43 (1) – Viana do Castelo, 2006
10. CARLA BATISTA (CN Rio Maior), 25.46 (2) - Benavente, 1995

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Omar Sierra, Iván Garrido e Sandra Arenas destacaram-se na Taça Nacional da Colômbia

Omar Sierra, Iván Garrido e o duelo entre Sandra Galvis
e Sandra Arenas, separadas no final por 9 segundos.
Fotos: Julio César Sandoval - Running Colombia.
Montagem: O Marchador
Num circuito de 2 km, realizado em estrada, em Bogotá, capital da Colômbia (2,625 metros acima do nível do mar), teve lugar, este fim-de-semana, a Taça Nacional da Colômbia de Marcha Atlética, o equivalente aos nossos campeonatos nacionais de estrada.

Nos 35 km masculinos, Omar Sierra triunfou com alguma facilidade, obtendo a marca de 2.44.10 h, e superando Luis López (2.47.15 h), medalha de bronze nos 20 km dos mundiais de Daegu que, com a sua entrada em competições de uma maior distância, relativamente às que está habituado, inicia a sua preparação tendo em mente a sua estreia nos 50 km da Taça do Mundo, em maio próximo. O pódio foi completado por Alexander Castañeda, com o tempo de 2.54.01 h.

Nos 20 km masculinos, Iván Garrido, que na edição de 2013, ainda júnior, triunfou nos 10 km (44.03), desta vez, voltou a vencer, agora na categoria sénior, no tempo de 1.32.18 h. Jorge Díaz, com 1.34.16, e Alexis Rojas, com 1.34.22 h, classificaram-se nos lugares imediatos.

Na prova feminina de 20 km, com um quinteto de muito respeito na dianteira (Yeseida Carrillo, Lorena Arenas, Sandra Galvis, Arabelly Orjuela e Ingrid Hernández), todas atletas internacionais, proporcionaram uma excelente competição, com a vitória a pender para Sandra Arenas, com a marca de 1.43.45 h, ela que em 2012 venceu a Taça do Mundo de Saranks e conquistou a medalha de bronze nos mundiais de Barcelona, na categoria júnior. A pouca distância, na segunda posição, concluiu Sandra Galvis (1.43.54), enquanto Arabelly Orjuela, com 1.45.28 h, completava o pódio.

A competição, que homenageou Fernando Rozo, falecido há dois anos, serviu de prova seletiva para a Taça Sul-americana de Marcha, que decorrerá em Cochabamba (Bolívia), em fevereiro próximo.

Resultados das principais provas
35 km masculinos
1.º, Omar Daniel Sierra Morales, 1988 (Bogota), 2.44.10
2.º, Luis Fernando Lopez Erazo, 1979 (Fuerzas Armadas), 2.47.15
3.º, Jhon Alexander Castañeda Ángulo, 1992 (Bogota), 2.54.01
4.º, Rodrigo Moreno Munar, 1966 (Bogota), 3.01.25
Desistentes: Samuel Andres Babativa Gallo, 1989 (Bolivar) e Marlon Estiben Flórez Gómez, 1989 (Antioquia).

20 km femininos
1.ª, Sandra Lorena Arenas Campuzano, 1993 (Antioquia), 1.43.45
2.ª, Sandra Viviana Galvis Gomez, 1986 (Cundinamarca), 1.43.54
3.ª, Arabelly Orjuela Sanchez, 1988 (Bogota), 1.45.28
4.ª, Yeseina Carrillo Torres, 1993 (Cundinamarca), 1.48.02
5.ª, Nidia Diner Moreno, 1978 (Boyaca), 1.49.15
6.ª, Carolina Mariño Fonseca, 1994 (Boyaca), 1.55.23
7.ª, Luz Andrea Rodriguez, 1986 (Valle), 1.56.40
8.ª, Milena Restrepo Agudelo, 1994 (Antioquia), 2.00.06
9.ª, Andry Julith Rojas Guzmán, 1991 (Bogota), 2.21.08
Desistentes: Leslie Guavita Trujillo, 1988 (Bogota) e Ingrid Johanna Hernández Castillo, 1988 (Bogota).

20 km masculinos
1.º, Ivan Gabriel Garrido Triana, 1994 (Fuerzas Armadas), 1.32.18
2.º, Jorge Estiven Diaz Pineda, 1987 (Fuerzas Armadas), 1.34.16
3.º, Ferney Alexis Rojas Mesa, 1987 (Boyaca), 1.34.22
4.º, Andrés Giovanny Cardona, 1993 (Antioquia), 1.36.32
5.º, Santiago Bustamante Jaramillo, 1992 (Antioquia), 1.38.38
6.º, Keny Martin Pérez Parra, 1994 (Risaralda), 1.40.39
7.º, Julián Vargas Jaramillo, 1992 (Antioquia), 1.42.53
8.º, Esneyder Parra Ardila, 1989 (Cundinamarca), 1.46.50
9.º, Santiago Gómez Salazar, 1993 (Antioquia), 1.49.36

Marcha em Portugal na Primavera de 1938 (IV)

Alberto de Sousa, vencedor da prova de
marcha de «Os Sports», momentos depois
da chegada. Foto: «Os Sports»
Após a extensa reportagem publicada a 11 de Abril de 1938 sobre a prova de marcha de 25 km que levara a efeito na véspera por ruas e estradas de Lisboa e arredores, o já trissemanário desportivo «Os Sports» continuou a desenvolver o tema da marcha nas edições seguintes, procedendo primeiro a um comentário e depois a uma apresentação biográfica do atleta vencedor.

A reflexão sobre a competição tinha começado logo na reportagem dessa segunda-feira, que considerou a prova como «uma das mais belas competições desportivas até hoje efectuadas em Portugal», acrescentando ter-se tratado de imponente, colorido e belo espectáculo de propaganda desportiva. E assinalava o facto de os quatrocentos participantes terem-se constituído como auxiliares preciosos de «Os Sports» nesta iniciativa de fazer renascer em Portugal uma modalidade atlética que em todo o mundo era apreciada mas por cá tinha caído no esquecimento uma boa vintena de anos antes: a marcha.

Ora, a edição de quarta-feira, 13 de Abril, falando de novo da prova, propunha uma reflexão, também designada «ecos, apontamentos e curiosidades». Começando por dizer que a marcha era uma «modalidade abandonada pelas entidades oficiais», o articulista garantia que «a marcha ressuscitou no domingo – e com tamanho esplendor que não deverá ser levada à conta de optimista a opinião de que a especialidade vai ser uma das mais populares entre nós».

Mais adiante, depois de referir que a competição teve a presença de atletas mais jovens e mais velhos, incluindo veteranos que já tinham passado a casa dos 50 anos, a peça afirmava «que existem entre nós marchadores com valor e alguns dos quais, convenientemente preparados, podem colocar-se em destaque em qualquer competição com estranhos». E acrescentava: «Na prova de domingo, muitos concorrentes – e entre eles o vencedor – mostraram interessante maneira de marchar. Não diremos que foram impecáveis, mas satisfizeram.»

E é precisamente ao vencedor, Alberto de Sousa, que, dois dias depois, na edição se sexta-feira 15 de Abril, é dedicado um espaço importante da primeira página, ilustrado com fotografia tirada logo após a prova no Parque Mayer. No texto ficava a saber-se que o atleta era natural do Bombarral e que a prova de marcha o tinha catapultado para a fama. Logo a abrir, a peça mostrava ao que vinha: demonstrar as qualidades da prova organizada por «Os Sports», não apenas para relançar uma modalidade esquecida mas também para criar novos ídolos. Começava assim: «As grandes competições do desporto têm muitas vezes a virtude de revelar campeões que estavam ignorados. Nomes desconhecidos tornam-se populares num relance. Foi o que sucedeu com o Alberto de Sousa, o vencedor da prova de marcha que o nosso jornal organizou no domingo.»

Começava assim a criar-se mais uma estrela mundana, um astro do mundo do espectáculo cujo maior feito tinha sido consagrado (coincidência ou não) no lugar de excelência do «showbiz» lusitano, o Parque Mayer. E a estrela tinha 24 anos, 17 dos quais foram passados no Bombarral, onde se fez tipógrafo. Foi também aí que se iniciou no desporto, praticando futebol no Bombarralense e ciclismo a título individual.

Vivendo em Lisboa desde 1931, o anúncio da prova organizada por «Os Sports» despertou-lhe um interesse que vinha da sensação de andar no dia-a-dia mais depressa do que as outras pessoas. Não fez qualquer treino específico para a prova, mas empenhou-se em assimilar os conselhos técnicos publicados nas páginas do jornal nos dias anteriores à competição.

Numa sequência de perguntas e respostas, é o próprio atleta quem explica como tudo aconteceu depois da partida na Praça do Comércio. «Comecei a marcha, senti-me bem disposto e vi, então, que podia classificar-me em bom lugar.» De início não sabia até onde iria, além de que a vantagem adquirida de início por Manuel Guerreiro impedia qualquer veleidade de vitória.

Mas quando o setubalense começou a ceder e Alberto de Sousa o alcançou, viu então que podia vencer. «Acelerei o andamento: sentia-me bem disposto e não hesitei em empregar-me a fundo», explicou.

O resto já se sabe, ainda que convenha lembrar que, segundo a reportagem inicial, Alberto de Sousa teve sempre a companhia de outro atleta, Ernesto Freitas, de quem se desenvencilharia só na parte final da prova, já a descer para o Parque Mayer.

Alberto de Sousa alinhou na prova com a camisola de um clube lisboeta, facto que justificou da seguinte maneira: «Representei o Raio Lisboa Clube por ser uma colectividade do meu bairro. É um clube fundado há pouco tempo, que tem vontade de se afirmar.»

No entanto, a manifestação de apreço dirigida ao atleta e divulgada pelo jornal veio do Sport Club Escolar Bombarralense e foi transcrita em «Os Sports». Dizia assim: «Prezado conterrâneo, ao tomarmos conhecimento da vossa brilhante vitória alcançada na prova de marcha de iniciativa do grande jornal 'Os Sports', cumpre-nos apresentar-lhe as nossas mais efusivas saudações, desejando que a esta vitória outras se sucedam, para honra da vossa vida desportiva e da terra de que é filho.

Outras oportunidades poderiam surgir, de facto, dado que, como desejado, a iniciativa do jornal teve reflexos algumas semanas depois, com a realização de outras provas de marcha, em Lisboa mas não só.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Diniz bate recorde de França de 5000 m marcha

Foto: facebook de Yohann Diniz
Yohann Diniz bateu este domingo o recorde francês de 5000 m marcha em pista coberta ao registar 18.29,44 m durante os Campeonatos Regionais Atletismo de Champagne-Ardennes, disputados em Reims, no Norte de França. A marca representa um progresso de mais de 10 segundos em relação ao anterior máximo, que já lhe pertencia, estava cifrado em 18.40,26 m e fora obtido na cidade de Liévin em 2009.

O marchador do Stade Reims não teve oposição à altura e terminou com mais de cinco minutos de avanço sobre o segundo classificado, Ludovic Hadula (23.34,69). Competindo «em casa», Yohann Diniz aproveitou a oportunidade para brindar os vizinhos e amigos com este novo recorde nacional, um bom prenúncio numa primeira prova na época em que terá de defender, no Verão, em Zurique, o par de títulos europeus de 50 km, conquistados em Gotemburgo-2006 e Barcelona-2010.

Na transição de épocas, Yohann Diniz retomou o treino pouco depois dos mundiais de Moscovo, em que foi 10.º nos 50 km, e tinha já registado 1.23.17 h numa prova de 20 km realizada em Lugano (Suíça) a 13 de Outubro. A prova na capital russa foi também a última em que o marchador francês teve a orientação técnica de Pascal Chirat, optando a partir daí pelo treino com Gilles Roca em Reims e o aconselhamento técnico do italiano Pietro Pastorini, que acompanha Diniz em ocasiões como aquela em Lugano.

Na sequência dessa prova de 20 km, Yohann Diniz já declarara que iria centrar o treino na conquista de velocidade, aspecto que considerava ter descurado até então. E o resultado parece estar já à vista, com uma melhoria de dez segundos no seu recorde pessoal e nacional, pouco depois de regressado de um estágio na África do Sul.

Na prova feminina dos regionais de Champagne-Ardennes, nota de destaque para a vitória de uma juvenil de primeiro ano, Marion Jacope, colega de equipa de Diniz e que cumpriu os 3000 metros em 16.56,08 m. Foram quase 15 segundos menos que a segunda, Adeline Brastel, também do Stade Reims, creditada com 17.10,29 m. A fechar o pódio, Marie Nunes (Us Joigny), com 17.28,70 m, numa competição concluída por sete das oito atletas que alinharam à partida e onde a veterana Nicole Rodier, de 65 anos, deixou para trás duas jovens nascidas quando ela própria já ia no terceiro escalão de veteranos.

Classificações
5.000 metros masculinos
1.º, Yohann Diniz, 1978 (Efs Reims A.), 18.29,44
2.º, Ludovic Hadula, 1987 (Charleville Mezieres Athletisme), 23.34,69
3.º, Louis Dauchy, 1994 (Grac Athletisme), 26.09,28
4.º, Simon Durand, 1995 (Efs Reims A.), 26.46,51
5.º, David Swynghedauw, 1976 (Efs Reims A.), 26.52,30
6.º, Tristan Labiausse, 1997 (Efs Reims A.), 27.37,20
7.º, Philippe Champagne, 1964 (Frijep Cor. Margny Verdon), 30.47,37
8.º, Jeremy Jordao, 1997 (Grac Athletisme), 34.08,04
Desclassificado: Maximilien Lamoury, 1996 (Athle 52).

3.000 metros femininos
1.ª, Marion Jacope, 1998 (Efs Reims A.), 16.56,08
2.ª, Adeline Brastel, 1978 (Efs Reims A.), 17.10,29
3.ª, Marie Nunes, 1995 (Us Joigny), 17.28,70
4.ª, Floriane Fogola, 1997 (Grac Athletisme), 20.03,46
5.ª, Nicole Rodier, 1948 (Efs Reims A.), 21.00,64
6.ª, Marine Mennesson, 1998 (Grac Athletisme), 21.18,06
7.ª, Mauve Catherinet, 1997 (Athle 52), 23.12,98
Desclassificada: Juliette Goustiaux, 1996 (Athle 52).

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Sérgio Vieira e Vera Santos, os melhores no apuramento de clubes em pista coberta

A partida dos 3.000 metros femininos de sábado em Pombal, com
Vera Santos (dorsal 30) a obter o melhor registo (12.56,72) das
fases do apuramento de clubes. Foto: ADAL.
Vera Santos, do Sporting, e Sérgio Vieira, do Benfica, realizaram as melhores marcas das provas de marcha das fases de apuramento do Campeonato de Clubes de Pista Coberta que tiveram lugar, este fim-de-semana, em Braga e Pombal, repetindo os êxitos da edição de 2012.

Nos 3.000 metros femininos, a atleta leonina, com 12.56,72, destacou-se da concorrência, tendo sido a única a quebrar a barreira dos 13 minutos. Notas de relevo, também, para Sandra Silva (GRECAS) e a jovem Mariana Mota (Benfica), que bateram os seus recordes pessoais na distância, a primeira por 37 centésimos, e a segunda por substanciais 34 segundos.

Na competição masculina, Sérgio Vieira, com um tempo abaixo dos 21 minutos, demonstrou especial aptidão para este género de provas. O jovem Miguel Carvalho (primeiro ano de sénior), que tem pautado as suas prestações com muita regularidade, realizou a segunda melhor marca dos campeonatos, com 21.08,11, enquanto, na terceira posição, o muito experiente Augusto Cardoso (especialista de 50 km), fazia valer os seus créditos, alcançando uma interessante marca de 21.13,54.

Com a ausência de João Vieira na equipa sportinguista, coube a Nuno Santos a tarefa de o substituir, tendo obtido uma marca que se situou no 8.º lugar da classificação geral.

No plano coletivo, considerando o conjunto das equipas masculinas e femininas, pouco mais de metade (52%) apresentaram atletas nas provas da especialidade, percentagem inferior às intenções manifestadas (62,3%) no ato das inscrições.

Resultados das várias fases ordenadas pelas marcas
3.000 metros femininos
1.ª, Vera Santos, 1981 (Sporting CP), 12.56,72 - 1.ª, Pombal - 25/1
2.ª, Sandra Silva, 1975 (GRECAS), 13.51,45 - 2.ª, Pombal - 25/1
3.ª, Mariana Mota, 1995 (SL Benfica), 14.04,28 - 1.ª, Pombal - 26/1
4.ª, Liliana Martins, 1990 (GC Amizade Donas), 14.12,12 - 2.ª, Pombal - 26/1
5.ª, Sandra Leitão, 1975 (ADRE Palhaça), 15.16,65 - 3.ª, Pombal - 26/1
6.ª, Marisa Pereira, 1980 (J Vidigalense), 15.36,32 - 4.ª, Pombal - 26/1
7.ª, Ana Raquel Marques, 1983 (ACR Senhora Desterro), 15.41,32 - 5.ª, Pombal - 26/1
8.ª, Elisabete Pinho, 1995 (C Spiridon Gaia), 16.04,78 - 1.ª, Braga - 25/1
9.ª, Marisa Paulino, 1996 (CA Marinha Grande), 16.24,74 - 6.ª, Pombal - 26/1
10.ª, Carla Morgado, 1973 (GDP Chão Duro), 16.26,66 - 7.ª, Pombal - 26/1
11.ª, Carla Monteiro, 1982 (CAS Seia), 17.19,83 - 3.ª, Pombal - 25/1
12.ª, Diana Cordeiro, 1997 (NDA Pombal), 17.27,57 - 4.ª, Pombal - 25/1
13.ª, Vanessa Lopes, 1988 (JO Monte Abraão), 18.34,33 - 5.ª, Pombal - 25/1
14.ª, Diana Baptista, 1996 (CD Póvoa), 18.45,28 - 2.ª, Braga - 25/1
15.ª, Jéssica Rosa, 1997 (CDC Navais), 18.51,07 - 3.ª, Braga - 25/1
16.ª, Mónica Jones, 1981 (GR Quinta Lomba), 19.42,18 - 6.ª, Pombal - 25/1
17.ª, Helena Passinhas, 1997 (GD Diana), 20.23,72 - 8.ª, Pombal - 26/1
Desclassificada: Inês Lopes, 1995 (AC Vermoil) - Pombal - 26/1.
Desistente: Sílvia Santos, 1994 (CD C+S Lavra) - Braga - 25/1.

5.000 metros masculinos
1.º, Sérgio Vieira, 1976 (SL Benfica), 20.14,84 - 1.º, Pombal - 26/1
2.º, Miguel Carvalho, 1994 (CN Rio Maior), 21.08,11 - 1.º, Pombal - 25/1
3.º, Augusto Cardoso, 1970 (ACR Senhora Desterro), 21.13,54 - 2.º, Pombal - 26/1
4.º, Pedro Martins, 1968 (CA Seia), 21.31,54 - 2.º, Pombal - 25/1
5.º, Cristiano António, 1988 (AC Vermoil), 21.45,83 - 3.º, Pombal - 26/1
6.º, Luís Silva, 1970 (J Vidigalense), 22.12,22 - 4.º, Pombal - 26/1
7.º, Hélder Santos, 1996 (Gira Sol-RC), 22.50,06 - 5.º, Pombal - 26/1
8.º, Nuno Santos, 1988 (Sporting CP), 23.33,98 - 3.º, Pombal - 25/1
9.º, Jaime Santos, 1972 (CCS João Madeira), 23.47,24 - 1.º, Braga - 25/1
10.º, Amaro Texeira, 1989 (GC Amizade Donas), 24.00,85 - 6.º, Pombal - 26/1
11.º, José Silva, 1968 (NA Cucujães), 24.10,93 - 2.º, Braga - 25/1
12.º, Eduardo Cardoso, 1992 (CCD Ribeirão), 24.41,46 - 3.º, Braga - 25/1
13.º, Grigore Navin, 1995 (NDE Tomás Cabreira), 24.44,54 - 4.º, Pombal - 25/1
14.º, Cláudio Cotrim, 1996 (CP Alcanena), 25.59,49 - 5.º, Pombal - 25/1
15.º, Vasco Santos, 1998 (CA Marinha Grande), 26.45,04 - 7.º, Pombal - 26/1
16.º, Diogo Livramento, 1996 (CRD Santaluziense), 28.38,91 - 6.º, Pombal - 25/1
17.º, Telmo Oliveira, 1994 (GA Fátima), 28.41,26 - 8.º, Pombal - 26/1
18.º, Miguel Pereira, 1998 (CA Baixa Banheira), 28.58,48 - 9.º, Pombal - 26/1
19.º, Afonso Roll, 1992 (Esc. Movimento), 31.56,84 - 4.º, Braga - 25/1
Desistentes: Francisco Casegas, 1992 (CA Salesianos Manique) - Pombal - 26/1 e Sandro Vidal, 1997 (CDC Navais) - Braga - 25/1.