Federica Ferraro e Andrii Kovenko triunfam em Bacúch, Eslováquia

Os momentos que antecederam a partida e os vencedores,
Federica Ferraro e Andrii Kovenko. Fotos: facebook de Mariusz
Siankowski e Peter Pefo Tichy. Montagem: O Marchador.

Depois de Olomouc (República Checa), Alytus (Lituânia) e Katowice (Polónia), teve lugar, este sábado, em Bacúch, na Eslováquia, a última etapa do circuito internacional de Marcha Atlética, uma interessante e frutuosa iniciativa daquelas quatro organizações de países do leste europeu.

É de destacar, nas principais competições, as de seniores, na distância de 10 km em estrada, pois realizaram-se, igualmente, provas para outros escalões etários, as vitórias da italiana Federica Ferraro, e do ucraniano Andrii Kovenko.

Na prova feminina, Ferraro, atleta internacional, de 25 anos, treinada por Claudio Penolazzi, demonstrou encontrar-se em excelente apuro de forma nesta parte final da época, isolando-se da concorrência desde o km 3, passando aos aos 5 km em 21.38, e terminando com um excelente resultado de 43.55, apenas dois segundos mais que o seu recorde pessoal, conseguido em Katowice, a 7 de setembro. Completaram o pódio a russa Natalia Seriozkina (45.00) e a húngara Viktória Madarasz (45.07).

Nos homens, Kovenko, de 39 anos, um dos mais velhos participantes na competição, impôs, contudo, a sua melhor velocidade terminal, obtendo uma boa marca de 40.08, com passagem aos 5 km em 19.55. Campeão nacional por quatro vezes, representou o país nos 20 km dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, e tem como melhor resultado, nesta distância, 1.20.51, tempo alcançado em 2012. O russo Piotr Trofimov (40.24)  e o eslovaco Anton Kučmín (40.25) classificaram-se nas posições seguintes.

Na classificação global, no setor masculino, Andrii Kovenko (Ucrânia) e Dawid Tomala (Polónia) obtiveram, ambos, 31 pontos, e Anton Kucmín (Eslováquia) foi o terceiro, com 23 pontos. No setor feminino, Brigita Virbalyte (Lituânia) triunfou com 31 pontos, seguida de Frederica Ferraro (Itália), com 30, e de Paulina Buziak (Polónia), com 28.

Finalmente, uma referência para o organizador da competição, Juraj Bencík, um nome muito prestigiado do desporto na Eslováquia. Treinador de Matej Tóth, evidenciou-se, especialmente, nos anos 80 quando treinava Josef Priblinec, e conduziu este atleta, então da Checoslováquia, a campeão olímpico nos 20 km de Seúl, em 1988. Assistimos a espetaculares exibições deste atleta e recordamo-nos dos despiques nos Grandes Prémios de L’Hospitalet, um dos quais, verdadeiramente empolgante, vencendo outro dos grandes atletas de então, Jose Marín, apenas nos últimos metros.

Classificações

10 km masculinos

1.º, Andrii Kovenko, 1973 (Ucrânia), 40.08

2.º, Piotr Trofimov, 1983 (Rússia), 40.24

3.º, Anton Kučmín, 1984 (Eslováquia), 40.25

4.º, Matej Tóth, 1983 (Eslováquia), 40.55

5.º, Alexandr Jargurkin, 1981 (Rússia), 41.09

6.º, Nazar Kovalenko, 1987 (Ucrânia), 41.19

7.º, Marius Žiukas, 1985 (Lituânia), 41.22

8.º, Dawid Tomala, 1989 (Polónia), 41.36

9.º, Rafal Augustyn, 1984 (Polónia), 41.45

10.º, Dušan Majdán, 1989 (Eslováquia), 42.49

11.º, Yuriy Shvaryk, 1994 (Ucrânia), 44.30

12.º, Milan Rízek, 1978 (Eslováquia), 44.44

13.º, Federico Boldrini, 1900 (Itália), 46.03

14.º, Zdenko Medera, 1975 (Eslováquia), 52.28

15.º, Soma Kovacs, 1997 (Hungria), 54.16

16.º, Boris Krestianko, 1964 (Eslováquia), 56.42

Desclassificados: Jakub Jelonek, 1985 (Polónia), Artur Brzozowski, 1985 (Polónia), Milan Linkeš, 1995 (Eslováquia).

Desistentes: Damian Blocki, 1989 (Polónia), Rafal Sikora, 1987 (Polónia), Rafal Fedaczynski, 1980 (Polónia), Levente Kapéri, 1984 (Hungria), Peter Tichý, 1992 (Eslováquia), Kiril Frolov, 1993 (Rússia) e Zdeno Babík, 1984 (Eslováquia).

10 km femininos

1.ª, Federica Ferraro, 1988 (Itália), 43.54

2.ª, Natalia Seriožkina, 1992 (Rússia), 44.59

3.ª, Viktória Madarasz, 1985 (Hungria), 45.06

4.ª, Agnieszka Dygacz, 1985 (Polónia), 45.19

5.ª, Brigita Virbalyte, 1985 (Lituânia), 45.42

6.ª, Neringa Aidietyte, 1983 (Lituânia), 46.43

7.ª, Katarzyna Golba, 1989 (Polónia), 48.14

8.ª, Monika Kapera, 1990 (Polónia), 49.03

9.ª, Anna Krachmanova, 1992 (Rússia), 51.59

10.ª, Monika Hornáková, 1995 (Eslováquia), 52.28

Desistiram: Paulina Buziak Paulina, 1986 (Polónia), Dáša Škantárová, 1995 (Eslováquia),

Natalia Plominska, 1992 (Polónia) e Anastasia Jacievič, 1984 (Bielorrússia).

Bruno Fidelis e Elysle Albino venceram os campeonatos brasileiros de juniores

Elysle Albino e a partida da prova masculina, identificando-se
Bruno Fidelis com o dorsal 91. Fotos: Vinicius Nunes/CBAt.
Montagem: O Marchador

Disputados no Ibirapuera, em São Paulo, no Estádio José Carlos Daudt, a competição, designada no Brasil de “Brasileiro/Caixa de Juvenis”, selecionava os dois primeiros atletas, em cada um dos eventos, para os Campeonatos sul-americanos da categoria, que se realizarão de 18 a 20 de outubro, na cidade de Resistência, na Argentina.

Nos 10.000 metros masculinos o nível global de resultados foi interessante, com os dois primeiros a realizarem tempos abaixo dos 44 minutos. A vitória sorriu a Bruno Fidelis, atleta de Campo Mourão, Paraná, com o tempo de 43.44,41. Internacional júnior, e que já tem, este ano, 42.54,89, representou o país na última Taça do Mundo de Marcha, realizada em Saransk, na Rússia, em 2012, e participou no campeonato Pan-americano, em Medellín, na Colômbia.

Na prova feminina, também realizada na distância de 10.000 metros, Elysle Albino, de Rio Grande do Norte, mais uma vez não deixou os seus créditos por pernas alheias, triunfando, confortavelmente, com o tempo de 51.31,47. Estudante de fisioterapia, a atleta, que detém vários títulos nacionais, evidenciou-se este ano, no plano internacional, com o triunfo nos campeonatos Pan-americanos de atletismo.

No plano coletivo, o estado de São Paulo venceu, obtendo 55 medalhas (19 de ouro, 22 de prata e 14 de bronze), seguido do Rio de Janeiro, com 27 (9-6-12) e de Santa Catarina, com 17 (5-4-8).

Classificações

10.000 metros masculinos

1.º, Bruno Marques Fidelis (1994), 43.44.41

2.º, Max Batista Goncalves dos Santos (1994), 43.49.90

3.º, Lucas Gomes de Souza Mazzo (1994), 44.08.45

4.º, Leandro Augusto Pereira Neris da Silva (1994), 45.53.76

5.º, Fulviano Soares de Campos (1995), 52.05.72

6.º, Luan Ricardo Sales Santos (1996), 52.22.11

Desclassificados: Lucas Gabriel Ferreira da Silva (1994) e Luan Henrique de Almeida Ferreira (1997).

Desistente: Josemar Espindola Pereira (1996).

10.000 metros femininos

1.ª, Elysle da Silva Albino (1994), 51.31,47

2.ª, Rayane Caroline Lins de Oliveira (1996), 54.43,02

3.ª, Indira Cristina Biacchi Carvalho (1994), 57.01,97

4.ª, Andressa Souza da Silva (1995), 57.37,61

5.ª, Gisele Teixeira da Silva (1994), 1.00.14,47

6.ª, Raquel Canuto (1996), 1.02.00,28

Desclassificada: Amanda de Oliveira Carvalho (1995).

Desistentes: Emily Pistor (1994) e Jessica Ribeiro de Oliveira (1995).

Campeonatos do Cantão de Vaud, Suíça – resultados

Corinne Henchoz e Luís Correia, e os jovens da
taça alinhados à partida. São eles: Garance, Emilie,
Karina, Carla, Guillaume, Matheo e Nathan.
Fotos: A. Girard. Montagem: O Marchador.

O Cantão de Vaud, cuja capital é Lausana, fez disputar, no dia 21, os seus campeonatos abertos de marcha em estrada na localidade de Vallorbe, utilizando parte do circuito da tradicional prova de 24 horas que ali se realiza.

Corinne Henchoz, com 25.55, um recorde pessoal aos 5 km, e Luís Correia, com 47.56 aos 10 km, ambos nas fileiras do Club des Marcheurs de Cour Lausanne, foram os primeiros a cortar a meta das suas provas evidenciando vantagens significativas sobre os mais directos oponentes.

Os títulos do Cantão de Vaud ficaram entregue a Corinne Henchoz e a Cedric Hügi, do CME La Poste, o 4.º classificado (55.26).

Foi ainda disputada a Taça Jovem da Suíça com a presença de 7 marchadores.

Classificações

5 km femininos (parcial 3 km)

1.ª, Corinne Henchoz, 1964 (CM Cour Lausanne), 25.55 (t.p.15.25)

2.ª, Heidi Maeder, 1943 (CM Cour Lausanne), 30.00 (t.p.18.03)

3.ª, Royer Vanessa, 1972 (França), 32.03 (t.p.19.24)

4.ª, Brigitte de Coppet, 1946 (CM Yverdon), 32.18 (t.p.19.29)

5.ª, Béatrice Petetin, 1969 (RCHJ Morez - França), 32.25 (t.p.19.39)

6.ª, Dzintra Zinkovska, 1945 (CM Yverdon), 35.21 (t.p.20.56)

10 km masculinos (parcial 5 km)

1.º, Luís Correia, 1978 (CM Cour Lausanne), 47.56 (t.p.23.19)

2.º, Paolo Ghirlanda, 1967 (GAB Bellinzona), 52.35 (t.p.26.02)

3.º, Régis Briere, 1968 (França), 55.24 (t.p.27.20)

4.º, Cédric Hugi, 1982 (CME la Poste), 55.26 (t.p.27.43)

5.º, Roby Ponzio, 1947 (GAB Bellinzona), 56.01 (t.p.27.09)

6.º, Bernard Binggeli, 1946 (CM Cour Lausanne), 56.03 (t.p.27.45)

7.º, Claude Berner, 1963 (CME la Poste), 1.01.16 (t.p.30.05)

8.º, Waldo Ponzio, 1944 (GAB Bellinzona), 1.04.04 (t.p.31.45)

9.º, Claude Greber, 1957 (CME la Poste), 1.07.08 (t.p.33.21)

10.º, Joseph Bianco, 1941 (CM Monthey), 1.07.10 (t.p.32.51)

11.º, Alexis de Coppet, 1938 (CM Yverdon), 1.08.09 (t.p.33.04)

12.º, Daniel Brot, 1953 (CM Yverdon), 1.10.01 (t.p.34.22)

13.º, Michel Jomini, 1951 (CME la Poste), 1.11.40 (t.p.35.10)

14.º, Gérald Boos, 1954 (CM Yverdon), 1.16.22 (t.p.36.06)

Desclassificado: David Durand Pichard, 1972 (França).

Hirooki Arai e Kumi Otochi triunfaram nos campeonatos japoneses de clubes

Kumi Otoshi e Hirooki Arai nos mundiais de Moscovo.
Fotos: C.Petersen e M.Kolbe - Getty Images Europe
Montagem: O Marchador

Realizados sábado passado, os campeonatos japoneses de clubes, na distância de 10.000 metros pista, pautaram-se por um elevado nível qualitativo, principalmente na prova masculina, com os quatro primeiros a obterem tempos abaixo da casa dos 41 minutos.

Nos homens, Hirooki Arai, de 25 anos, levou a melhor sobre a concorrência, efetuando uma marca de 40.27,89, não muito longe do seu melhor resultado, que é de 40.07,71, tempo obtido há um ano em Fukuoka. Arai evidenciou-se este ano ao obter os seus melhores resultados de sempre, com 1.21.10 nos 20 km dos campeonatos nacionais de Kobe, em fevereiro, e 3.45.56 nos 50 km dos mundiais de Moscovo, em Agosto.

No plano feminino, Kumi Otoshi, uma das melhores marchadoras nipónicas da atualidade, triunfou com clareza, obtendo 44.22,56, quase um minuto a menos que a sua mais direta adversária. O seu recorde pessoal na distância é de 43.24,22, marca obtida em 2010, enquanto na distância rainha de 20 km, detém, como recorde pessoal, o tempo de 1.29.11, de 2012.

Classificações

10.000 metros masculinos

1.º, Hirooki Arai (1988), 40.27,89

2.º, Isamu Fujisawa (1987), 40.38,44

3.º, Takuya Yoshida (1985), 40.44,34

4.º, Takayuki Tanii (1983), 40.53,48

5.º, Koichiro Morioka (1985), 41.27,85

6.º, Yusuke Suzuki (1988), 41.37,09

23 participantes (3 desclassificados)

10.000 metros femininos

1.ª, Kumi Otoshi (1985), 44.22,56

2.ª, Ai Michiguchi (1988), 45.21,90

3.ª, Masumi Fuchise (1986), 46.03,15

4.ª, Rei Inoue (1991), 46.23,82

5.ª, Chiaki Asada (1991), 46.29,89
12 participantes

Milha de Marcha «Jesús Ángel García Bragado» em Suanzes - resultados

Diego Garcia, Lidia Sanchez-Puebla, Fernando
Montejo e Olga López, os vencedores.
Fotos: JF Pedregosa. Montagem: O Marchador

Diego Garcia, do AD Marathon (6.53,3) e Lidia Sanchez-Puebla, do Atletismo Alcorcón (8.29,3), atletas juvenis (nascidos em 1996) que este ano representaram a Espanha no campeonato do mundo da categoria em Donetsk, na Ucrânia (Diego, 3.º, e Lidia, 9.ª), foram os vencedores das provas absolutas (de cadetes a veteranos) da oitava edição da Milha de Marcha denominada «Jesús Ángel García Bragado» que se realizou em Suanzes, Madrid, no passado sábado, numa organização do Club de Atletismo Suanzes de San Blas.

Nas milhas para os mais jovens, a contemplarem os escalões de benjamins, alevins e infantis (anos de 2001 a 2006), Fernando Montejo, nascido em 2002, do Grupo Oasis Tres Cantos (9.15,8) e Olga Lopez, nascida em 2000, do Val. Martin Berlanas (9.17,1) foram os primeiros a cortar a meta.

Classificações

Milha masculina

(cadetes/juvenis/juniores/promessa/seniores/veteranos)

1. Diego Garcia Carrera (A.D. Marathon), 6.53,3 - 1. Juvenil/Júnior

2. David Mateos Redondo (Atletismo Alcorcon), 7.32,7 - 1. Promessa/Sénior

3. Javier Barranco Gomez (Atletismo Leganes), 7.33,4 - 2. Juvenil/Júnior

4. Juan Manuel de Lucas Pasalodos (A.D. Marathon), 7.41,0 - 1. Veterano

5. Adolfo Garcia Marin (Union Atletica Coslada), 7.44,5 - 2. Veterano

6. Julián Iglesias Barrio (Canguro A.A.C.), 8.10,7 - 3. Veterano

7. Jesus Javir Moreno Mate (Spartak Getafe), 8.12,11 - 4. Veterano

8. Oscar Crespo Romo (A.A. Mostoles), 8.32,2 - 2. Promessa/Sénior

9. Cesareo Encinas del Amor (Atletismo Leganes), 9.27,2 - 3. Promessa/Sénior

10. Mario Fernandez Revilla (Spartak Getafe), 10.47,6 - 5. Veterano

11. Ildefonso Rodriguez Garcia (Individual), 12.36,3 - 6. Veterano

12. Jose Luis Exposito Corvillo (Lynze Parla), 12.54,1 - 7. Veterano

13. Raul Lucas Garcia Lopez (CA Torrejon de Ardoz), 13.25,2 - 1. Cadete

14. Javier Martín Morales (Suanzes San Blas), 14.00,3 - 3. Juvenil/Júnior

15. Alejandro Varas Hernandez (OASIS), 14.06,2 - 4. Juvenil/Júnior

16. Sergio Merino Teba (A.D. Marathon), 15.58,0 - 2. Cadete

Milha feminina

(cadetes/juvenis/juniores/promessa/seniores/veteranos)

1. Lidia Sanchez-Puebla Fernandez (Atletismo Alcorcon), 8.29,3 - 1. Juvenil/Júnior

2. Irene Montejo Garces de Marcilla (Grupo Oasis Tres Cantos), 8.37,5 - 1. Cadete

3. Irene Vasquez Almazan (A.D. Marathon), 9.01,9 - 2. Cadete

4. Iris Elena Blasco Smaranda (Grupo Oasis Tres Cantos), 9.53,4 - 2. Juvenil/Júnior

5. Lara Carasa Ballesteros (Individual), 10.11,5 - 3. Cadete

6. Beatriz Povedano Ruiz (Suanzes San Blas), 10.55,2 - 4. Cadete

7. Carmen Martín Piñuela (Suanzes San Blas), 11.13,0 - 1. Veterano

8. Sara Morales Deady (UAC), 11.52,8 - 5. Cadete

9. Sarai Mestre Marin (Suanzes San Blas), 11.56,9 - 3. Juvenil/Júnior

10. Graciela Quiteria Palacios Alzaga (CDE. los Flipaos son los de al Lao), 12.00,0 - 2. Vet.

11. Sonia Ildefonso Gonzalez (Suanzes San Blas), 12.05,5 - 3. Veterano

12. Courteney Ann Hightower Mcharris (Grupo Oasis Tres Cantos), 12.06,3 - 4. Veterano

Milha jovem masculina (benjamins/alevins/infantis)

1. Fernando Montejo Garces de Marcilla (Grupo Oasis Tres Cantos), 9.15,8 - 1. Alevin

2. Emilio Rodriguez Marin (A.D. Marathon), 9.50,5 - 1. Benjamim

3. Alvaro Montalvillo Sayavera (A.D. Marathon), 9.55,1 - 1. Infantil

4. Ivan Gonzalez Garcia (Atletismo Alcorcon), 10.26,1 - 2. Infantil

5. Marcos Diez de Pedro (A.D. Marathon), 10.35,5 - 2. Benjamim

6. Miguel Cano Quilchano (Atletismo Leganes), 10.42,5 - 2. Alevin

7. Alvaro Marin Castillo (CD Gredos San Diego), 11.19,0 - 3. Benjamim

8. Marcos Manzano Armenteros (A.D. Marathon), 11.23,3 - 1. Pre-benjamim

9. Jose Mestre Martin (Suanzes San Blas ), 12.03,4 - 3. Infantil

10. Ruben Dario Garcia Lopez (CA Torrejon de Ardoz), 12.08,9 - 4. Infantil

Milha jovem feminina (benjamins/alevins/infantis)

1. Olga Lopez Martin (Val. Martin Berlanas), 9.17,1 - 1. Infantil

2. Marta Sanchez Vergara (A.A. Mostoles), 9.49,5 - 1. Alevin

3. Maria Torres Morillas (Atletismo Alcorcon), 9.51,0 - 2. Alevin

4. Julia Pecharroman Postigo (Grupo Oasis Tres Cantos), 9.55,6 - 2. Infantil

5. Marina Alvarez Sanchez (Atletismo Alcorcon), 10.17,3 - 3. Infantil

6. Laura Sanz Ulloa (CA Valladolid-U.Va), 10.30,8 - 3. Alevin

7. Elena Lopez Martin (Val. Martin Berlanas), 10.44,9 - 4. Alevin

8. Claudia Batres Villalva (Ardillas-Escorial), 10.49,7 - 5. Alevin

9. Carolina Lorenzo Ruiz (Val. Martin Berlanas), 10.52,1 - 6. Alevin

10. Silvia Villar Nieto (Esc. Atl. Fuenlabrada), 10.57,4 - 1. Benjamim

11. Alba España Cano (A.D. Sprint), 11.05,1 - 7. Alevin

12. Shanon Morales Deady (UAC), 11.26,8 - 2. Benjamim

13. Elvira Herreros Benedicto (CD Gredos San Diego), 11.28,8 - 3. Benjamim

14. Maria Elena Rico Galan (A.D. Marathon), 11.31,0 - 4. Infantil

15. Veronica Gonzalez Alvarez (A.D. Marathon), 11.43,9 - 4. Benjamim

16. Julie Morales Deady (UAC), 11.50,8 - 5. Infantil

17. Angela Miguelez Barreñada (Val. Martin Berlanas), 11.54,1 - 6. Infantil

18. Nieves Megias Rubio (Parque Cataluña), 12.02,8 - 7. Infantil

19. Iris Sanchez Florez (SS. Reyes - CC. Menorca), 12.08,1 - 8. Infantil

20. Ana Horcajo Ildefonso (Suanzes San Blas), 12.09,8 - 8. Alevin

Bergen, Noruega, há 30 anos - II

O logótipo da Taça do Mundo de Bergen-1983
e Raúl González minutos após a vitória nos 50 km.
Foto e Montagem: O Marchador.

A 25 de setembro de 1983, numa manhã nublada, com uma temperatura de 8 graus, deu-se início à prova de 50 km marcha, que marcaria a segunda jornada da Taça do Mundo de Marcha, com a presença de 54 atletas.

Nas primeiras voltas, o canadiano Guillaume Leblanc isolara-se, desistindo mais tarde, mas foi o duo mexicano González – Bermúdez quem, alternando no comando, assim se mantive até aos 35 quilómetros. O francês Gérard Lelièvre e os soviéticos Jung e Dorovskiy faziam a perseguição enquanto o espanhol Jordi Llopart mantinha-se à cabeça do grupo perseguidor.

Com a desclassificação de Bermúdez, o caminho ficou livre para a vitória de Raúl González, que registou o tempo final de 3.45.37, vencendo com superioridade incontestável e repetindo os triunfos de 1977 e 1981.

Era a época de ouro do incrível Raúl González, um dos melhores tecnicistas mundiais do seu tempo, que chegou ao recorde mundial dos 50 km marcha, feito conseguido em 1978, por duas ocasiões (3.45.52 e 3.41.20). Em 1984, nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, fecha com chave de ouro a sua brilhante carreira internacional, obtendo a medalha de ouro nos 50 km marcha e a de prata nos 20 km marcha.

Na classificação coletiva dos 50 km desta Taça do Mundo, a então União Soviética, com Sergey Jung (2.º), Viktor Dorovskiy (3.º) e Ivan Tikonov (8.º), triunfava na prova, com a França e a Espanha a ocuparem os lugares imediatos. Globalmente (20 e 50 km), União Soviética, Itália e México ocupavam o pódio.

Numa rica experiência de contactos estabelecidos com elementos de várias delegações estrangeiras, e ainda com Palle Lassen, presidente do Comité Internacional de Marcha, retiraram-se dados importantes para o prosseguimento do trabalho da especialidade em Portugal. Moises Llopart, treinador da seleção espanhola, que tivera um excelente desempenho em Bergen, cumprimentava-nos e manifestava o seu agrado com os progressos da marcha atlética no nosso país. 

Bergen, Noruega, há 30 anos - I

A 24 de setembro de 1983 realizava-se em Bergen, a segunda maior cidade da Noruega, a primeira das duas jornadas da Taça do Mundo de Marcha com as provas dos 10 km femininos e dos 20 km masculinos, disputadas nas estreitas vias do parque da cidade, em redor de um lindo lago e sob baixas temperaturas.

A edição (dactilografada) n.º 7 de “O Marchador” daquele ano dedicava amplo espaço noticioso ao acontecimento, por via da deslocação àquela cidade de um seu elemento. A viagem, de Lisboa para Bergen, fez-se de comboio. Encontrámos o catalão Josep Vinuesa, amigo de longa data e que muito incentivou os marchadores portugueses na primeira década de vivência da especialidade, dedicando palavras de estímulo no boletim “A Marcha Espanhola”, da sua autoria.

Era destacado, na primeira página da referida edição de “O Marchador”, o primeiro grande êxito da China, com a equipa feminina a merecer rasgados elogios pela “magnífica exibição das pequenas e ágeis meninas do Oriente”.

De facto, as atletas chinesas suscitaram admiração e simpatia gerais. Yong Ju Xu, venceu a competição com o tempo de 45.13,4, completando a equipa Ping Guan (6.ª) e He Ping Yu (9.ª), triunfando coletivamente com mais dois pontos que a formação soviética (vencedora em 1981) e considerada uma das grandes favoritas, a par da Austrália e da Suécia.

Nos 20 km masculinos, Priblinec (Checoslováquia), Canto (México), Solomin (URSS) e Damilano (Itália), lutaram passo a passo pela vitória que acabaria por sorrir ao atleta da então Checoslováquia, com 1.19.30, e os quatro primeiros separados por 40 segundos, com a então União Soviética a triunfar no plano coletivo (Solomin, 3.º, Evsjukov, 5.º, e Protsishim, 10.º), sucedendo à Itália, triunfadora em 1981.

Nesses tempos, a marcha atlética portuguesa não tinha, ainda, condições para se constituir como equipa (fator essencial) para a participação em Taças do Mundo. No plano individual, os marchadores José Pinto e Paula Gracioso exerciam amplo domínio nas provas em que participavam.  

Lituânia vence encontro de países bálticos

As equipas em cerimónia de apresentação e o cartaz do evento
com a figura de Modris Liepins. Foto: facebook Le Na.
Montagem: O Marchador

A Lituânia, com 44 pontos, superou as suas congéneres da Suécia (39), Letónia (34) e Estónia (22), no encontro de marcha de países bálticos realizado, no passado sábado, em Tukums, na Estónia, revelando-se importante para o desfecho final, os resultados da seleção feminina júnior com as suas atletas, as irmãs Vaiciukevičiūtė, Gintare (23.41), Živilė (23.56) e Monika (24.44) a ocuparem as três primeiras posições na prova dos 5 km, e ainda do júnior Tomas Pagirys, a ser 2.º classificado.

Já a Suécia incluiu dois dos seus atletas nas duas primeiras posições do pódio dos 20 km masculinos, com Perseus Karlström (1.24.55) e Ato Ibáñez (1.26.56), enquanto nos 10 km femininos Mari Olsson (48.17) e Siw Karlström (50.31) seriam segunda e terceira classificadas.

A Letónia teve em Agnese Pastare (46.41), nos 10 km femininos, e em Makars Artûrs (46.14), nos 10 km juniores, os triunfadores nas suas provas, com Rumbenieks Arnis a fechar o pódio dos 20 km masculinos.

A Estónia teve em Lauri Lelumees (20 km) e em Ruslan Sergatsov (10 km juniores) os seus melhores representantes.

Em programa paralelo com o do encontro de países bálticos, disputou-se a taça «Modris Liepins» destinada aos atletas mais jovens e a veteranos, em homenagem a um dos mais credenciados marchadores da Letónia, com presença em três Jogos Olímpicos (Atlanta-1996, Sydney-2000 e Atenas-2004).

Resultados

20 km masculinos

1.º, Perseus Karlström, 1990 (Suécia), 1.24.55

2.º, Ato Ibáñez, 1985 (Suécia), 1.26.56

3.º, Rumbenieks Arnis, 1988 (Letónia), 1.31.06

4.º, Havard Haukanes, 1990 (Noruega, extra), 1.31.23

5.º, Genadij Kozlovskij, 1991 (Lituânia), 1.32.05

6.º, Lauri Lelumees, 1978 (Estónia), 1.34.21

7.º, Anders Hansson, 1992 (Suécia), 1.35.28

8.º, Artur Mastianica, 1992 (Lituânia), 1.39.19

9.º, Normantas Petriša, 1994 (Lituânia), 1.40.02

10.º, Ainar Veskus, 1990 (Estónia), 1.56.05

11.º, Artjom Djatsuk, 1989 (Estónia), 2.03.23

Desistente: Edgars Gjačs, 1993 (Letónia).

10 km femininos

1.ª, Agnese Pastare, 1988 (Letónia), 46.41

2.ª, Mari Olsson, 1986 (Suécia), 48.17

3.ª, Siw Karlström, 1957 (Suécia), 50.31

4.ª, Agnė Klebauskaitė, 1992 (Lituânia), 52.07

5.ª, Inga Mastianica, 1989 (Lituânia), 53.33

6.ª, Jelena Kunevič, 1988 (Lituânia), 56.09

7.ª, Melne Ilma, 1993 (Letónia), 56.44

8.ª, Margarita Kozlova, 1996 (Estónia), 1.01.57

9.ª, Frišenbrūdere Baiba, 1975 (Letónia), 1.05.20

10.ª, Anna Kukankova, 1990 (Estónia), 1.06.18

10 km juniores masculinos

1.º, Makars Artūrs, 1997 (Letónia), 46.14

2.º, Tomas Pagirys, 1996 (Lituânia), 46.39

3.º, Raivo Saulgriezis, 1994 (Letónia), 50.34

4.º, Martynas Jaruševičius, 1996 (Lituânia), 51.51

5.º, Ruslan Sergatsov, 2000 (Estónia), 52.52

6.º, Igor Jakovlev, 1996 (Estónia), 56.09

Desclassificado: Smolonskis Ruslans, 1996 (Letónia).

5 km juniores femininos

1.ª, Gintare Vaiciukevičiūtė, 1994 (Lituânia), 23.41

2.ª, Živilė Vaiciukevičiūtė, 1996 (Lituânia), 23.56

3.ª, Monika Vaiciukevičiūtė, 1996 (Lituânia), 24.44

4.ª, Lena Tomas, 1996 (Suécia), 27.09

5.ª, Aušrinė Kuzmickaitė, 1998 (Lituânia, extra), 27.36

6.ª, Felicia Hogrell, 1994 (Suécia), 28.20

7.ª, Anastasija Skatsko, 2001 (Estónia), 29.21

8.ª, Rītere Inga, 1995 (Letónia), 30.02

9.ª, Anastasija Ponomarenko, 1999 (Estónia), 30.58

Classificação por países

1.º, Lituânia, 44 pontos

2.º, Suécia, 39 pts

3.º, Letónia, 34 pts

4.º, Estónia, 22 pts

Chen Ding passeia fama nos campeonatos chineses

Chen Ding e o início da prova de 20 km femininos.
Fotos: MarciaItaliana. Montagem: O Marchador.

Chen Ding, campeão olímpico nos Jogos de Londres e medalha de prata nos Mundiais de Moscovo, obteve o seu primeiro título nacional na prova de 20 km dos campeonatos da China de marcha atlética, que decorreram esta sexta-feira, em Changbaishan, província de Jilin, região localizada a nordeste da China.

Com uma temperatura de 18.º graus, às 8:35 horas, e condições climáticas menos boas a anteceder a competição, Ding, de 21 anos, percorreu os 20 km na aceitável marca de 1.23.33 h contribuindo, também, para o triunfo coletivo da equipa de Guangdong. Yu Wei terminou na segunda posição, com 1.24.17, enquanto a medalha de bronze foi conquistada por Liu Jianmin, com 1.24.47.

“Após os mundiais fiz uma paragem e retomei os treinos com vista à minha presença nesta importante competição”, declarou Chen, acrescentando que o triunfo neste especial dia do Meio Outono é, por inteiro, dedicado à sua família.

A prova feminina, também de 20 km, iniciada alguns minutos após a partida dos homens, foi ganha por Ding Huiqin, de 23 anos, com o tempo de 1.32.56. He Qin foi segunda com 1.33.29, enquanto o terceiro lugar seria ocupado por Wang Di, com a marca de 1.35.02.

Foram cerca de 4.000, numa cidade de 60.000, as pessoas que assistiram ao desenrolar das provas, muitas delas crianças de escolas locais que, entusiasmadamente, apoiaram os atletas, com enfoque especial no campeão olímpico.

Dois marchadores apanhados no controlo de doping nos mundiais de Moscovo

Ebrahim Rahimian, mais um marchador perdido na
dopagem. Foto: Antematters

A Associação Internacional de Federações de Atletismo divulgou esta sexta-feira a lista dos atletas cujas amostras de urina deram resultado positivo nas análises de dopagem realizadas por ocasião dos recentes Campeonatos do Mundo de Atletismo, realizados em Moscovo. Entre os sete atletas identificados, dois são marchadores: Ayman Kozhakhmetova (Cazaquistão, 20 km femininos) e Ebrahim Rahimian (Irão, 20 km masculinos).

A marchadora cazaque fora 27.ª classificada nos 20 km e teve análise a revelar a presença de testosterona exógena. O atleta iraniano tinha sido 52.º nos 20 km masculinos e teve identificação de eritropoietina (EPO). Qualquer dos dois atletas tinha já sido anteriormente sancionado ou objecto de suspensão provisória, como aliás os cinco restantes, de outras disciplinas.

Irmã gémea da também marchadora internacional Shulpan Kozhakhmetova, Ayman Kozhakhmetova, de 22 anos, detém um recorde pessoal de 1.31.55 h nos 20 km marcha, marca obtida em Sóchi a 18 de Fevereiro de 2012, durante os Campeonatos da Rússia de Inverno. Nesse ano viria a ser 42.ª nos Jogos Olímpicos de Londres (1.35.00).

Em 2011, a atleta do Cazaquistão tinha sido ainda 3.ª (1.38.14) nos Campeonatos da Ásia realizados em Nomi, no Japão, a 13 de Março. Já no ano corrente, foi 8.ª (1.36.37) nos Jogos Mundiais Universitários de Kazan, a 10 de Julho.

Quanto ao atleta iraniano, com 32 anos, tinha sido neste ano quarto nos Campeonatos da Ásia, a 10 de Março, também em Nomi (Japão), com 1.24.08 h. Em 2012 fora um dos desistentes nos Jogos Olímpicos de Londres, depois de ter terminado a Taça do Mundo de Saransk (12 de Maio) na 93.ª posição (1.33.47).

No contexto dos mundiais de Moscovo, um total de 670 atletas foram sujeitos a análises de urina, 132 dos quais na fase pré-competitiva (538 após o início das competições). Os resultados positivos envolveram ainda os seguintes cinco atletas: Elena Ryabova (Turquemenistão, 200 m fem.), Elyzaveta Bryzgina (Ucrânia, 200 m fem.), Jeremias Saloj (Guatemala, maratona masc.), Massoud Azizi (Afeganistão, 100 m masc.) e Roman Avramenko (Ucrânia, dardo masc.).

Para além das análises de urina foram realizados ainda 1919 testes sanguíneos para estabelecimento de perfis hematológicos no âmbito do passaporte biológico do atleta.

Brasil vai receber os próximos dois Ibero-americanos

A capa da brochura da edição Lisboa-1998.

Por proposta apresentada pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), bem acolhida no seio dos países que integram a Associação Ibero-Americana de Atletismo (AIA), as edições de 2014 e 2016 dos Campeonatos Ibero-Americanos de Atletismo terão lugar em solo brasileiro.

Por definir estará o local da realização dos Jogos em 2014, a decorrer de 1 a 3 de agosto, provavelmente em Belém (Pará) ou São Paulo. O Rio de Janeiro receberá a edição de 2016, que servirá de teste para os Jogos Olímpicos.

A competição é realizada de dois em dois anos, destinando-se a países onde a língua oficial é o português e o espanhol, contando-se 3 países da Europa, 6 de África, 11 da América do Sul, 9 da América Central e do Caribe, e 1 da Ásia.

A primeira edição dos campeonatos teve lugar em 1983, no Estádio Municipal Joan Serrahima, em Barcelona, Espanha, e a última, em 2012, em Barquisimeto, na Venezuela. O nosso país acolheu a edição de 1998, que teve lugar no Estádio Universitário de Lisboa.

Portugal tem enviado delegações numerosas quando a competição realiza-se no continente europeu e pequenas representações quando aquela tem lugar fora de portas. Nem sempre especialistas de marcha são integrados na comitiva lusa. No entanto, são já várias as medalhas conquistadas por marchadores, casos de Ana Cabecinha em 2006 e 2010 (ouro), e em 2004 (prata), Maribel Gonçalves em 2008 (ouro), João Vieira em 2000 (prata), José Pinto em 1983 (prata), Inês Henriques e Pedro Isidro em 2010, estes com medalhas de bronze.

O Brasil, que acolheu por duas ocasiões o evento, em 1990 (Manaus) e em 2000 (Rio de Janeiro) é o país líder no número total de medalhas conquistadas, 444. Seguem-se a Espanha (339), Cuba (300), Colômbia (142), México (132) e Portugal (122).

O brasileiro Roberto Gesta de Melo, de origens portuguesas, preside à Associação Ibero-Americana desde 2009. Esteve à frente dos destinos da Confederação Brasileira de Atletismo, de 1987 a 2013, e é membro do Conselho da IAAF, cargo que ocupa desde 1991. É, desde 1993, presidente da Confederação Sul-Americana de Atletismo, mandato que termina em 2015.

Taça de marcha da Lituânia em 56.ª edição

Agne Klebauskaite com prémio original e a equipa do PSEK
vencedora do evento. Fotos: facebook de A.Klebauskaite
e G.Kozlovskij. Imagem da bandeira: mapsof.net
Montagem: O Marchador

A pista municipal da cidade lituana de Alytus recebeu, no passado sábado, mais uma edição da taça nacional de marcha atlética, evento já com 56 anos de existência.

Nas provas de 10.000 metros, triunfaram Genadyj Kozlovskij (PSEK), com 42.19,25, que constitui um novo recorde pessoal, e Agne Klebauskaite (SK Daisotra), com 50.53,51. De registar os desempenhos do júnior Normantas Petrysa (Druskininku EK), com 21.46,05 nos 5.000 metros, do juvenil Tomas Pagirys (SK Einius), com 22.25,05 na mesma distância, e da juvenil Zivile Vaiciukeviciute (PSEK), com 13.53,65 nos 3.000 metros.

O programa incluiu a distância inédita de 400 metros (uma volta à pista) destinado aos marchadores mais novos.

Os principais troféus em disputa eram de natureza colectiva, sendo atribuídos às cidades e aos clubes participantes. Svencionis foi a cidade vencedora, seguida de Kedainiai e Druskininkai. Já nos clubes, venceu o PSEK (50 pontos), o segundo lugar foi para o Vaivorykste (134), e terceiro para Druskininku EK (141).

Foram 80 os atletas que tomaram parte na edição deste ano, representando 7 clubes e igual número de cidades.

Eis a lista dos vencedores por prova:

10 000 m seniores masc.: Genadyj Kozlovskij, 1991 (PSEK), 42.19,25

10.000 m seniores fem.: Agne Klebauskaite, 1992 (SK Daisotra), 50.53,51

5.000 m juniores masc.: Normantas Petrysa, 1994 (Druskininku EK), 21.46,05

5.000 m juniores fem.: Gintare Vaiciukeviciute, 1994 (PSEK), 24.01,46

5.000 m juvenis masc.: Tomas Pagirys, 1996 (SK Einius), 22.25,05

3.000 m juvenis fem.: Zivile Vaiciukeviciute, 1996 (PSEK), 13.53,65

2.000 m iniciados masculinos: Daumantas Liutinskis, 1999 (Vaivorykste), 9.59,95

2.000 m iniciados fem.: Ausrine Kuzmickaite, 1998 (EK Vejas), 10.12,88

1.000 m infantis masc.: Erik Mickevic, 2000 (PSEK), 4.42,17

1.000 m infantis fem.: Austeja Kavaliauskaite, 2000 (Vaivorykste), 4.39,87

400 m benjamins masc.: Deividas Gudzikas, 2003 (Vaivorykste), 1.50,71

400 m benjamins fem.: Reda Dicpetryte, 2002 (A. Mikeno EK), 1.47,56

Colaboração: Kristina Saltanovic