sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Celorico da Beira – dados das inscrições

Celorico da Beira. Foto de Sofia Barão.
Conforme informação que nos foi facultada pela Associação de Atletismo da Guarda, entidade organizadora do Grande Prémio de Marcha que amanhã, sábado, faz disputar em Celorico da Beira, em parceria com a Câmara Municipal local, encontravam-se inscritos (pelas 10.30 horas) cerca de 70 atletas, em representação de 15 clubes.

Aveiro, Braga, Castelo Branco, Guarda, Leiria, Lisboa, Madeira, Porto e Santarém, são os distritos (9) da proveniência dos participantes/clubes.

Para além dos destacados atletas do distrito da Guarda, como sejam, Pedro Martins, Samuel Pereira e Rui Coelho, todos do Centro de Atletismo de Seia, referência ainda, na versão disponível de inscritos, para José Magalhães (A.C. Alfenense), Luís Gil (C.S. Marítimo) e Maria Alice Fernandes (G.D. Lourocoope).

As previsões do tempo apontam para céu com sol e algumas nuvens, sem chuva, e temperaturas baixas, como não podia deixar de ser nesta altura do ano para a região.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Celorico da Beira realiza 13.º grande prémio de marcha

António Fragoso. Foto: A.A. Guarda.
A Associação de Atletismo da Guarda e a Câmara Municipal de Celorico da Beira, vão colocar em marcha a 13.ª edição do Grande Prémio de Celorico da Beira, Memorial “Carlos Amaral”. A prova, que será aproveitada para aí se realizarem os Campeonatos Distritais da Guarda, terá lugar na tarde deste sábado, num circuito de 500 metros, delineado bem no centro da “Capital do Queijo da Serra da Estrela”.

Nascida em 1996, a iniciativa deveu-se, sobretudo, ao empenho de Carlos Amaral e de Abraão Faustino, que contaram, então, com o apoio do governador civil da Guarda e do presidente da Câmara Municipal de Celorico da Beira, eles próprios assistindo à primeira edição da prova.

Carlos Amaral, entusiasta dirigente e treinador, acabaria por falecer precocemente, no dia 4 de dezembro de 1999 (no próprio dia da realização de um dos Grandes Prémios). Dificuldades de vária ordem obrigaram a interromper o ciclo de realização do grande prémio, que já não se efetivou em 1998, 2003, 2004 e 2005.

É muito difícil manter de pé a organização da prova, como nos conta António Fragoso, diretor-técnico regional da Associação de Atletismo da Guarda:

“Temos as dificuldades próprias da interioridade. Embora saibamos que, nesta ocasião da época, os principais especialistas querem participar na competição, e os 10 km são atrativos, deparamo-nos, contudo, com as carências financeiras das delegações de clubes que habitualmente nos visitam”.

Fragoso é, há largos anos, o grande empreendedor da prova tendo, ele próprio, suportado, do seu bolso, os prémios, em anos de maiores dificuldades.

“Há atletas a pedirem-nos dinheiro para compensarem os gastos de deslocações, situação que não era nada habitual em edições anteriores. É certo que, a aliar aos custos normais dos combustíveis, há que contar agora com as despesas das portagens da A-23 ou da A-25”

O técnico associativo, porém, não baixa os braços, e está consciente que é necessário fazer-se alguma coisa de bom pela região. São esperados atletas do Porto e de outras regiões, especialmente do norte e do centro do país, sem esquecer os principais atletas do próprio distrito da Guarda, casos, entre outros, dos internacionais, Pedro Martins e Samuel Pereira.

António Fragoso relata-nos, por fim, uma situação inusitada e, de certo modo, caricata, a propósito do Grande Prémio:

“Recebemos uma mensagem eletrónica, escrita em língua inglesa, de alguém que se intitulava empresário de vários atletas nigerianos. Aí se referia que o grupo estava vivamente interessado em participar na competição e que até prescindia de eventual ‘cachet’. Apenas pretendiam receber uma carta-convite da organização. Claro que nem nos demos ao trabalho de responder”.

A organização da prova que já contou, em edições passadas, com nomes grandes da especialidade, tais como, Susana Feitor, José Urbano, José Pinto, Inês Henriques, Vera Santos e os irmãos Vieira, entre outros, apesar das dificuldades atrás mencionadas não deixará de oferecer um churrasco a todos os participantes.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Apresentação de Marko Kivimaki na conferência de Leeds-2012

Marko Kivimaki. Foto: organização da conferência.
O blogue "O Marchador" publica na secção "Técnica" (ao cimo da página) a apresentação «Lições aprendidas na Escola Finlandesa de Marcha Atlética», de Marko Kivimaki, na 2.ª Conferência Europeia de Marcha Atlética, realizada em Leeds, nos dias 2, 3 e 4 de Novembro de 2012.

Marko Kivimaki é o actual técnico de marcha da Federação Finlandesa de Atletismo, tendo desempenhado funções de técnicas na delegação da Finlândia aos recentes Jogos Olímpicos de Londres.

A comunicação que apresentou na conferência de Leeds centrou-se nas actividades de desenvolvimento da marcha no seu país.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Robert Heffernan, o irlandês dos 4.ºs lugares

Robert Heffernan e o troféu de "Atleta do Ano".
Foto: site de Rob e Marian Heffernan.
Nascido em Cork City, a 28 de fevereiro de 1978, Robert Heffernan é, sem dúvida, um dos melhores marchadores mundiais da atualidade. Com uma carreira recheada de excelentes resultados nos palcos dos principais eventos internacionais, o talentoso atleta irlandês foi alvo de uma homenagem pela federação de atletismo do seu país.

Na festa anual de reconhecimento às mais proeminentes figuras do atletismo irlandês, a Heffernan, de 34 anos de idade, foi-lhe atribuído o prémio de “O Melhor Atleta do Ano”, sendo especialmente recordado o seu relevante desempenho nos últimos Jogos Olímpicos.

Em Londres realizou, nos 50 km marcha, a extraordinária marca de 3.37.54 horas, melhorando em 7 minutos e 36 segundos a sua anterior melhor marca e estabelecendo um novo recorde nacional para o seu país. A referida marca valeu-lhe o 4.º posto, a apenas 37 segundos da medalha de bronze. Dias antes, nos 20 km, fora 9.º classificado, com o tempo de 1.20.18 horas.

Outros dos seus grandes momentos revelou-se-lhe nos Europeus de Barcelona. Com o 4.º lugar nos 20 km, a apenas 11 segundos do terceiro classificado, participando, três dias depois, nos 50 km, onde foi novamente 4.º, com o tempo de 3 horas, 45 minutos e 30 segundos, novo recorde nacional. Na Taça da Europa, em 2009, na cidade francesa de Metz, mais um 4.º lugar, na prova de 20 km.

Porventura, faltará a Heffernan colocar a “cereja no topo do bolo”, o mesmo é dizer-se, chegar a uma medalha nos grandes certames internacionais da modalidade, para que tudo se afigure perfeito.

Casado com Marian, campeã irlandesa dos 400 metros, 4.ª classificada nos Europeus de pista coberta, e integrante da estafeta irlandesa dos 4x400 metros, nos Jogos de Londres, o casal é o rosto de uma instituição de beneficência, a associação de apoio aos autistas, sediada em Cork.

Rob Heffernan tem agora em mente a participação nos Mundiais de Moscovo, no próximo verão, onde terá por principais adversários, entre outros, os temíveis russos, com Sergey Kirdyapkin à cabeça.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

AIFA torna mais acessíveis mínimos da marcha para mundiais

O Conselho da Associação Internacional de Federações de Atletismo aprovou este fim-de-semana, na reunião realizada em Barcelona, uma proposta de mínimos para os mundiais de Moscovo que vem tornar mais acessível o grau de exigência no que se refere às três provas de marcha.

Nas 88 marcas constantes da tabela de mínimos (A e B, masculinos e femininos) para o conjunto de provas e concursos programados para Moscovo-2013, 30 (34%) permanecem como para Daegu-2011, enquanto 38 (43%) são agravadas e 20 (23%) são tornadas mais acessíveis. Na maioria, as marcas exigidas para as três provas de marcha estão neste último grupo.

Os mínimos internacionais estabelecidos este fim-de-semana para as provas de marcha dos mundiais Moscovo-2013 são os seguintes: 20 km femininos, 1.36.00 (A) e 1.38.00 (B); 20 km masculinos, 1.24.00 (A) e 1.26.00 (B); 50 km, 4.02.00 (A) e 4.16.00 (B).

Verifica-se que apenas no mínimo B da prova feminina não houve mexidas, ao passo que todas as restantes cinco marcas foram aligeiradas. O mínimo A estabelecido para essa prova foi alargado em 2.30 minutos, passando de 1.33.30 h para 1.36.00 h.

Nos 20 km masculinos, o mínimo A era antes de 1.22.30 h, enquanto o B aumentou dois minutos. Por fim, nos 50 km, a mesma tendência, com a marca A a abrir-se quatro minutos (de 3.58.00 para 4.02.00 h) e a B a passar de 4.09.00 h para 4.16.00 h.

Não tendo relevância para os países mais desenvolvidos na especialidade, estas mudanças poderão ter implicações significativas na possibilidade de participação de atletas de países com menor expressão na marcha atlética. Tal facto deverá permitir a inscrição (e participação) de atletas de países que de outra forma não teriam possibilidade de alinhar nas provas de marcha da capital russa, no próximo Verão. Ou seja, para além do número de atletas, essas provas deverão registar o crescimento do número de países representados, facto que poderá ser positivo na perspectiva do crescimento internacional da marcha atlética.

Os 14.os Campeonatos do Mundo de Atletismo terão lugar em Moscovo, de 10 a 18 de Agosto de 2013, com as provas de marcha a terem lugar nos dias 11 (20 km masc., 14h00, hora de Portugal continental), 13 (20 km fem., 6h35) e 14 (50 km, 5h30).

domingo, 25 de novembro de 2012

Álvaro Martín e Lorena Luaces triunfam em Toledo

Os três primeiros absolutos dos 5 km.
Jose Ignacio Diaz (3.º), Álvaro Martín (1.º) e Luis
Manuel Corchete (2.º). Ainhoa Pinedo (2.ª), Lorena
Luaces (1.ª) e Laura Garcia Caro (3.ª).
Fotos: AEMA 

Os internacionais espanhóis Álvaro Martín e Lorena Luaces obtiveram, ontem, os melhores resultados da 25.ª edição do Troféu “Espada Toledana” de Marcha Atlética, na distância de 5 km, juntando a esta os campeonatos autonómicos de Castilla-La Mancha.

Na prova masculina absoluta, a novidade, no historial da competição, foi o triunfo do olímpico, ainda júnior, Álvaro Martín (20.20). O valoroso atleta da Extremadura espanhola, melhorou o seu recorde pessoal, em estrada, por 13 segundos. Foi seguido, de muito perto, por Luis Manuel Corchete (20.23), o vencedor do ano passado, e por José Ignacio Diaz (20.30), campeão de Castilla-La Mancha. 

Na prova feminina, o destaque maior vai para a vitória da galega Lorena Luaces, com o tempo de 23.22, impedindo, assim, que Ainhoa Pinedo, a segunda classificada, com 23.32, alcançasse o seu terceiro triunfo consecutivo.  O pódio absoluto completou-se com a internacional junior, Laura Garcia Caro, em 23.46 minutos, sagrando-se campeã de Castilla-La Mancha.

Uma referência especial para o ótimo resultado do juvenil Diego Garcia Carrera (20.50), um dos atletas apoiados pela Real Federação Espanhola de Atletismo. Frequenta, habitualmente, o CAR de Madrid. Álvaro Martín, Lorena Luaces e Laura Garcia têm morada permanente na Residência Joaquín Blume de Madrid e treinam-se no Centro de Alto Rendimento de Madrid, de facto, uma das mais reputadas instalações desportivas mundiais. Note-se que todos estes atletas são treinados por Jose Antonio Quintana Rodriguez.

A competição, que integrou no programa provas para todos os escalões etários, foi organizada pelo Club de Atletismo Toledo, atraindo a presença de mais de centena e meia de atletas e teve a assisti-la numeroso público. É uma das mais importantes das realizadas anualmente em Espanha, tendo merecido, na época transacta, a terceira posição no ranking da especialidade. A avaliar pelo êxito organizativo destas bodas de prata, a prova manter-se-á nos lugares cimeiros.

Resultados das principais provas (10 primeiros)

5 km absolutos masculinos
1.º Álvaro Martín Uriol, 1994 (CA Playas de Castellon), 20.20 (júnior)
2.º, Luis Manuel Corchete Martinez, 1984 (Atletismo Torrevieja), 20.23
3.º, Jose Ignacio Diaz Velazquez, 1979 (UBU-Caja Burgos), 20.28
4.º, Marc Turc Pico, 1994 (Soc. Gim. Pontevedra), 20.32 (júnior)
5.º, Juan Porras Hidalgo, 1972 (Unicaja Atletismo), 20.38
6.º, Diego Garcia Carrera, 1996 (AD Marathon), 20.50 (juvenil)
7.º, Ivan Pajuelo Paredes, 1993 (AD Marathon), 21.18 (promessa)
8.º, Francisco Arcilla Aller, 1984 (Universidad de Oviedo), 21.31
9.º, Leonardo Toro Lopez, 1967 (Atletismo Badajoz), 21.48
10.º, Juan Antonio Raya Sanchez, 1993 (Unicaja Atletismo), 21.50 (promessa)

5 km absolutos femininos
1.ª, Lorena Luaces Barril, 1984 (Independiente), 23.22
2.ª, Ainhoa Pinedo Gonzalez, 1983 (AD Marathon), 23.32
3.ª, Laura Garcia-Caro Lorenzo, 1995 (Bidezabal Atletismo), 23.46 (júnior)
4.ª, Sara Alonso Castelo, 1991 (Cueva de Nerja - UMA), 24.08 (promessa)
5.ª, Maria Dolores Marcos Valero, 1979 (Millenium de Torrevieja), 24.46
6.ª, Myriam Fernandez Andris, 1981 (Simply-Scorpio 71), 24.57
7.ª, Maria Perez Garcia, 1996 (Nerja Atletismo), 25.38 (juvenil)
8.ª, Carla Santaelena Garcia, 1996 (Caja Segovia), 25.55 (juvenil)
9.ª, Macarena Martin Uriol, 1992 (CA Playas de Castellon), 26.16 (promessa)
10.ª, Alexandra Tardno Ortega, 1996 (CA Almendralejo), 26.23 (juvenil)

Resultados completos, aqui.

sábado, 24 de novembro de 2012

Apresentação de Paulo Murta na conferência de Leeds-2012

Paulo Murta. Foto de Francisco Reis.

O blogue "O Marchador" publica na secção "Técnica" (ao cimo da página) a apresentação «Ana Cabecinha – Dos 11 Anos aos Jogos Olímpicos de Londres», de Paulo Murta, na 2.ª Conferência Europeia de Marcha Atlética, realizada em Leeds, nos dias 2, 3 e 4 de Novembro de 2012.

Paulo Murta foi atleta de marcha e desempenha actualmente funções técnicas na Associação de Atletismo do Algarve. Como treinador tem orientado atletas do Clube Oriental de Pechão, entre os quais a recordista nacional de 20 km marcha, Ana Cabecinha. A apresentação centra-se na evolução desta atleta desde os 11 anos de idade até aos Jogos Olímpicos de Londres de 2012.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Datas para o Challenge IAAF 2013

O Conselho Executivo da Federação Internacional de Atletismo, aprovou, ontem, em Barcelona, o calendário de provas que integram as categorias "A" e "B" do Challenge Mundial de Marcha para o próximo ano.

Presidida por Lamine Diack, o Conselho, que tem hoje a sua segunda sessão de trabalhos, recebeu os relatórios de atividade dos vários comités e comissões daquele organismo, entre os quais, o do presidente da Comité de Marcha, Maurizio Damilano.

Da lista de provas, agora divulgada, há a salientar a não renovação, da candidatura da prova de Rio Maior, habitualmente realizada em abril. Razões de natureza financeira estiveram na base da decisão tomada. A prova, que se disputará a 6 de abril de 2012, será incluída no circuito europeu, sendo intenção dos organizadores colocá-la no grupo das provas pontuáveis para a categoria “C” do Challenge da AIFA.

Eis as competições do Challenge 2013:

23/02 (sábado) – Chihuahua, México
01/03 (sexta-feira) – Taicang, China
01/05 (quarta-feira) – Sesto San Giovanni, Itália
01/06 (domingo) – Corunha, Espanha
10-18/08 – Campeonatos Mundiais de Atletismo – Moscovo, Rússia
Setembro (data e cidade a designar) – Final do Challenge, China

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Chris Maddocks conta a vida em livro

A multidão que preenchia o Estádio Olímpico de Sydney no final da manhã de 29 de Setembro de 2000 recebeu de forma muito calorosa o derradeiro classificado da prova dos 50 km marcha. Nos altofalantes ecoava um tema dos Proclaimers, «I'm Gonna Be (500 Miles)», posto no ar em honra do britânico Chris Maddocks, a quem o público dispensava a maior ovação da jornada. E não era caso para menos.
 
Apesar de apoquentado por uma rotura muscular sofrida apenas uns dias antes e de terminar a prova mais de uma hora depois do vencedor (o polaco Robert Korzeniowski) e quase meia hora após o penúltimo classificado (o irlandês Jamie Costin), Chris Maddocks estava a cumprir um feito extraordinário: concluía a quinta participação em Jogos Olímpicos e despedia-se da alta competição, num percurso que tinha já passado por Los Angeles-1984, Seul-1988, Barcelona-1992 e Atlanta-1996. E por pouco não incluiu Moscovo-1980 antes dessas todas.
 
Chris Maddocks nasceu a 28 de Março de 1957 e quase se podia dizer que veio ao mundo cheio de vontade de competir. Ainda criança dedicou-se ao corta-mato e tinha apenas 10 anos quando participou pela primeira vez numa maratona. Quatro anos depois entrava numa prova de marcha de 50 milhas (mais de 80 km!), terminando num quarto lugar que o deixou desapontado. Voltaria a esta última competição nos anos seguintes até vencer, na edição de 1975, aos 18 anos.
 
Estava visto: o rapaz haveria de notabilizar-se na marcha, como a carreira posterior se encarregaria de demonstrar, com vitórias em campeonatos da Grã-Bretanha, recordes nacionais, participações em campeonatos e taças da Europa e do mundo, além dos já referidos Jogos Olímpicos.
 
A história da vida desportiva do «mais olímpico» dos atletas ingleses de pista e estrada está agora contada em livro na primeira pessoa, através da autobiografia a que Maddocks deu o título «Money Walks». Ao longo de mais de 200 páginas, Maddocks conta como passou a infância, a chegada ao atletismo, até às circunstâncias épicas que lhe rodearam a quinta participação nos Jogos Olímpicos.
 
Obra prometida há anos, saiu em Setembro passado sob a forma de ficção, em que as personagens têm nomes fictícios, mas participando em acções verídicas. É, por isso, um romance autobiográfico, centrado no ano 2000, quando um certo marchador tenta qualificar-se para os Jogos Olímpicos. Os sextos para que obtém mínimos, os quintos em que vai participar.

Mas nada disso são facilidades, a que se juntam outras dificuldades: o avanço da idade, a falta de financiamento e o baixo salário resultante da actividade profissional. A partir daí, é fácil imaginar o que se segue. Ou talvez não.
 
Não existindo edição portuguesa de «Money Walks», os interessados podem procurar o livro na internet, sabendo que tem capa mole, extensão de 220 páginas e preço de capa a rondar as 10 libras esterlinas.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A Prova de Marcha organizada por “Os Sports” (1938)

Manuel Guerreiro, 4.º classificado, à frente na passagem junto
ao Mosteiro dos Jerónimos. Foto (arquivo) do «Diário de Notícias».

Vem de longa data a tradição de órgãos de imprensa organizarem provas desportivas que ao mesmo tempo divulguem o desporto e promovam a entidade que as leva a cabo. Foi nessa linha que o jornal «Os Sports» organizou uma prova de marcha atlética em que tomaram parte nada menos que 400 participantes.

A prova teve lugar em Lisboa, a 11 de Abril de 1938, e consistiu numa marcha de 25 quilómetros, partindo do Terreiro do Paço e com chegada ao Parque Mayer, num percurso que incluiu a passagem por Alcântara, Algés, Carnaxide e Benfica.

Ao vencedor foi entregue a Taça Djalme Bastos, nome histórico da marcha atlética portuguesa, dominador das provas da disciplina nas (poucas) edições dos Jogos Olímpicos Nacionais do início da década de 1910.

Três dias depois da prova, o «Diário de Notícias» publicava uma reportagem sobre o evento (ainda que se referisse a ele como tendo ocorrido na véspera). Agora, o jornalista e atleta Cipriano Lucas recuperou esta notícia, com a imagem junta. Um contributo muito relevante para o conhecimento histórico da marcha atlética em Portugal, que o blogue «O Marchador» muito agradece a Cipriano Lucas.


VIDA DESPORTIVA

A Prova de Marcha organizada por “Os Sports
reuniu perto de 400 concorrentes, tendo-se classificado mais de metade

Luta magnifica entre os quatro primeiros classificados, da qual saiu vencedor o jovem Alberto de Sousa, em 2 h. 37 m. 51 s.

Constituiu mais um notabilíssimo triunfo, a juntar a tantos outros que “Os Sports” tem conquistado, a organização da “Prova de Marcha”, a que ontem se abalançou aquele nosso brilhante colega, e com a qual proporcionou ao público da capital um espectáculo verdadeiramente empolgante.

            Cerca de 400 concorrentes, tantos foram os que partiram do Terreiro do paço para uma marcha de 25 quilómetros através das ruas de Lisboa, que representa um “record” para ter no devido apreço e diz por si só, da força eloquente do desporto e da grande popularidade do jornal organizador.

            É certo que uma prova de marcha, pelas suas exigências de ordem técnica, não costuma, mesmo lá fora, reunir tão elevado número de concorrentes: mas “Os Sports”, porque se tratava de fazer ressurgir uma modalidade que em Portugal caíra no esquecimento há mais de quinze anos e constituiu uma novidade para os que responderam à chamada, não quis, ao tentar ressurgir a “Marcha”, exigir dos concorrentes princípios éticos para eles quase desconhecidos.

            A grande maioria revelou, porém, aptidões para a prova, em condições de se poder dizer que à modalidade, tão apreciada no estrangeiro, está reservado um futuro muito prometedor em Portugal.

            A partida fez-se às 8.30, do Terreiro do Paço, onde já muito antes se tinham reunido os concorrentes e os ciclistas que colaboraram na organização. Os marchadores seguiram a direcção do Cais do Sodré e avenida 24 de Julho, e à passagem em Alcântara-Terra seguia à frente Manuel Guerreiro, que tomara logo de princípio a “cabeça” do pelotão.

            Em Algés, e já em Carnaxide, Guerreiro continuava à frente, com mais de um minuto de avanço. Começou nessa altura a perseguição que Alberto Sousa e Ernesto Freitas lhe moveram, e que só teve paragem em Benfica, onde o “leader” foi finalmente alcançado.

            A prova decidiu-se de Benfica até ao Parque Mayer. Alberto de Sousa, Ernesto de Freitas e Bernardo Gonçalves, que também se fez notar a certa altura do percurso, chamaram a si os três primeiros lugares, relegando para a quarta posição o homem que já todos julgavam vencedor.

            A ordem de chegada dos primeiros 50 foi como segue: 1.º Alberto Sousa, 2 h. 37 m. 51 s.; 2.º Ernesto Freitas, 2 h. 38 m. 18 s.; 3.º Armando Gonçalves, 2 h. 38 m. 28 s.; 4.º Manuel Guerreiro, 2 h. 39 m. 4 s.; 5.º José da Silva, 2 h. 39 m. 51 s.; 6.º Joaquim Alvarez, 2 h. 40 m. 26 s.; 7.º Joaquim Carvalho, 2 h. 41 m. 50 s.; 8.º Manuel Pereira, 2 h. 41 m. 59 s.; 9.º Joaquim Tavares, 2 h. 42 m. 30 s.; 10.º António Henriques, 2 h. 42 m. 35 s.; 11.º Manuel Coelho; 12.º, Josefino Nunes; 13.º Alípio Ferreira; 14.º Avelino Pinto; 15.º Viriato Lira; 16.º Luiz Baião; 17.º António Costa; 18.º João Martins; 19.º Guilherme Duarte; 20.º Diógenes Gomes; 21.º Fernando Silva; 22.º André Parente; 23.º José Amorim; 24.ºManuel Lopes; 25.º José Almeida Santos; 26.º José Silva Marques; 27.º Joaquim Augusto; 28.º Urbano Santos; 29.º Luiz Figueiredo; 30.º António Matos; 31.º Artur Barros; 32.º Carlos Figueira; 33.º Joaquim Lourenço; 34.º Augusto Matos Henriques; 35.º Joaquim Carlos Silva; 36.º José Maria Dias; 37.º Francisco Baptista; 38.º Gustavo Henriques Almeida; 39.º Francisco Cunha; 40.º Antunes Silva; 41.º António Santos; 42.º Manuel Ribeiro; 43.º Raul Silva; 44.º Alfredo Rocha; 45.º Eduardo Faria; 46.º João Martins; 47.º Agostinho Silva; 48.º José Carlos da Silva; 49.º Otilio Boliqueime; 50.º Aires Baptista.

            Registou-se a chegada de 219 concorrentes. O vencedor ganhou direito à posse da taça “Djalme Bastos”, instituída por “Os Sports”, em homenagem ao antigo marchador português e “recordman” dos cinco quilómetros. O 2.º classificado recebeu também uma taça e os dez seguintes medalhas.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Julia Takacs, um dos rostos para Madrid 2020

A marchadora Julia Takacs.
Foto a partir de vídeo Madrid2020, no You Tube.
Montagem: O Marchador.
O Comité Olímpico Espanhol apresentou, no último fim-de-semana, os desportistas que constituirão a bandeira da candidatura da capital espanhola aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2020.

Dos anunciados 20 embaixadores da candidatura madrilena, representativos das várias modalidades desportivas, e simbolicamente batizados de 20/20 “Unidos por um Sonho”, três deles situam-se na área do atletismo. A marchadora Julia Takacs, nascida em 29 de Junho de 1989, vice-campeã europeia-sub-23 e campeã mundial universitária, foi uma das eleitas.

Alejandro Blanco, presidente do COE, afirmou que as promessas de hoje, presentes na cerimónia, serão uma realidade nos Jogos de 2020. E acrescentou que os “20” escolhidos estarão destinados a protagonizar alguns dos melhores momentos do desporto espanhol para os Jogos de 2020. “São 20 histórias, 20 sonhos e, oxalá, sejam 20 medalhas, aqui nos Jogos de Madrid”, desejou Blanco.

Veja o vídeo sobre a atleta, aqui.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Jogos Nacionais da Colômbia

Fotos: Deporte.Net. Montagem: O Marchador.
Eider Arévalo, Lorena Arenas e Ferney Rojas foram os triunfadores das provas de marcha, integradas nos XIX Jogos Nacionais da Colômbia que decorreram de 13 a 17 deste mês, em Santander de Quilichao, na província de Antioquia.

O dia 15 foi reservado às provas de marcha que tiveram uma boa assistência apesar da chuva que caiu continuadamente.

Nos 20 km femininos, a melhor marchadora colombiana da atualidade, Sandra Arenas, vencedora da Taça do Mundo de Marcha, em Saranks, no escalão de juniores, confirmou o favoritismo que lhe era atribuído vencendo com o tempo de 1.36.33 (recorde da competição), seguida de Arabelly Orjuela, com 1.37.39. Yeseida Carrillo fechou o pódio, com 1.40.21.

Os 20 km masculinos proporcionaram interessante duelo entre os dois mais destacados marchadores colombianos do momento, o jovem Eider Arévalo (1.25.00), campeão mundial de juniores e vencedor da Taça do Mundo na categoria, e Luís Lopez (1.25.49), medalha de bronze nos Mundiais de Daegu. O primeiro acabaria por levar a melhor sobre Lopez, com alguma surpresa, ganhando, no final, uma vantagem de 49 segundos. José Montaña foi o terceiro (1.26.21).

Nos 50 km masculinos, Feney Rojas (4.06.24) impôs-se a Omar Sierra (4.10.04). Na terceira posição classificou-se Jorge Ruiz, com 4.14.04.

Resultados

20 km femininos
1.ª, Sandra Arenas (Antioquia), 1.36.33 (na foto com o dorsal 20)
2.ª, Arabelly Orjuela (Bogotá), 1.37.39 (52)
3.ª, Yeseida Carrillo (Cundinamarca), 1.40.21 (93)
4.ª, Sandra Galvis (Cundinamarca), 1.41.42
5.ª, Ingrid Hernández (Bogotá), 1.45.00
6.ª, Luz Rodríguez (Meta), 2.01.34
7.ª, Melissa Montoya (Valle), 2.06.44

20 km masculinos
1.º, Eider Arévalo (Bogotá), 1.25.00 (dorsal 430)
2.º, Luis López (Fuerzas Armadas), 1.25.49 (324)
3.º, José Montaña (Bogotá), 1.26.21 (238)
4.º, James Rendón (Bogotá), 1.27.53
5.º, Andrés Cardona (Antioquia), 1.31.40
6.º, Julián Vargas (Antioquia), 1.32.15
7.º, Esneyder Parra (Cundinamarca), 1.32.16
8.º, Marlon Flórez (Antioquia), 1.35.18
9.º, Alexander Mendoza (Meta), 1.46.22

50 km masculinos
1.º, Ferney Rojas (Boyacá), 4.06.24 (dorsal 254)
2.º, Ómar Sierra (Bogotá), 4.10.04 (225)
3.º, Jorge Ruiz (Fuerzas Armadas), 4.14.04 (315)
4.º, Freddy Hernández (Fuerzas Armadas), 4.20.23
5.º, Jorge Díaz (Fuerzas Armadas), 4.33.19

domingo, 18 de novembro de 2012

Kristina Saltanovic e Pedro Isidro triunfam no Grande Prémio das Galinheiras

Kristina Saltanovic, isolada, e liderança inicial da prova masculina,
com Leonardo Toro, Pedro Isidro, Miguel Carvalho e Pedro Martins.
Fotos e montagem: O Marchador.

Os olímpicos Kristina Saltanovic (Interwalk-Lituânia) e Pedro Isidro (SL Benfica), venceram ontem as provas absolutas de 5.000 metros do 20.º Grande Prémio das Galinheiras, em pista, repetindo a dupla de triunfos alcançados nas edições de 2008, 2009 e 2010.

Se considerarmos as classificações obtidas, globalmente na légua, pelos atletas dos escalões de juvenis, juniores e veteranos, verificamos, curiosamente, que os pódios (masculino e feminino) tiveram a presença de duas juvenis (2.ª e 3.ª), de dois juniores (2.º e 3.º) e de dois seniores (os vencedores masculino e feminino).

O grande prémio, que se revelou um êxito, reuniu 158 atletas de todos os escalões etários, um recorde de participantes (mais dois que o obtido em 2011), incluindo um escalão para a atividade do desporto especial, ao qual o organizador do evento, José Henriques, tem dedicado especial atenção.

No setor masculino, o benfiquista Pedro Isidro fez 21.14,4, seguido, não de muito longe, pelos jovens Miguel Carvalho (CN Rio Maior), com 21.27,3 e Bruno Pedro (GA Casais do Vento), com 21.44,0, registando-se, ainda, duas outras marcas abaixo dos 22 minutos: Pedro Martins (CA Seia, 21.52,6), e Leonardo Toro (CA Extremadura/CL 2000, 21.55,3).

No setor feminino, Kristina Saltanovic (23.33,1) concluiu a prova sem adversárias diretas à altura, com as juvenis Mara Ribeiro (25.26,2), internacional júnior do CN Rio Maior, e Ariana Azevedo (25.30,2), do GDP Chão Duro, a merecerem também plano de relevo.

De destacar, nos escalões dos mais jovens, Catarina Santos (ACR Mealhada), com 5.03,5, e Ana Carolina Azevedo (GDP Chão Duro – EALF), com 5.08,9, as primeiras nos 1.000 metros em Benjamins-B, e a vencedora do escalão de Infantis, a italiana Tinca Gardenghi, com 10.08,5 nos 2.000 metros, numa demonstração de muita classe e belíssima técnica.

Mas não podemos deixar, aqui, de registar, com especial regozijo, o “nascimento” da grande revelação do torneio e da própria especialidade da marcha atlética: Ariana Rita Azevedo, ainda juvenil este ano. Com apenas três meses de prática, a atleta, também praticante de basquetebol, do GD Chão Duro – Escola de Atletismo Luís Feiteira, estreou-se competitivamente com uma notável prestação. Colando-se, ousadamente, a Kristina Saltanovic, no primeiro quilómetro, Ariana manteve-se, quase toda a prova, à frente de Mara Ribeiro. Uma “pérola” que Francisco Mariano, treinador, nos tempos áureos da marcha atlética do Montijo, das consagradas gémeas Gonçalves e de Sofia Avoila, que foi campeã europeia de juniores, tem agora em mãos.

Finalmente, uma referência para a agradável festa de encerramento, marcada pelas homenagens do Centro de Atletismo das Galinheiras a Avelino Costa e Pedro Isidro, e pelo beberete que juntou, em ameno convívio, atletas nacionais, de diversas proveniências, e ainda os já habituais amigos de Espanha e Itália.

Resultados

Classificações das provas de 5.000 metros de absolutos e veteranos (I a IV)

5.000 metros absolutos - masculinos (juvenis, juniores, seniores)
1.º, Pedro Isidro, 1985 (SL Benfica), 21.14,4 - 1.º sénior
2.º, Miguel Carvalho, 1994 (CN Rio Maior), 21.27,3 - 1.º júnior
3.º, Bruno Pedro, 1993 (GA Casais Vento), 21.44,0 - 2.º júnior
4.º, Pedro Martins, 1968 (CA Seia), 21.52,6 - 2.º sénior
5.º, Leonardo Toro, 1967 (CA Extremadura/CL2000 - Espanha), 21.55,3 - 3.º sénior
6.º, Rui Coelho, 1994 (CA Seia), 22.26,1 - 3.º júnior
7.º, Samuel Pereira, 1993 (CA Seia), 22.41,3 - 4.º júnior
8.º, Hélder Santos, 1996 (GDP Chão Duro - EALF), 22.46,1 - 1.º juvenil
9.º, Nuno Santos, 1988 (Sporting CP), 23.53,2 - 4.º sénior
10.º, Tiago Miguel, 1988 (CA Ferreira Zêzere), 24.52,3 - 5.º sénior
11.º, Miguel Rodrigues, 1996 (CN Rio Maior), 24.59,4 - 2.º juvenil
12.º, Ivo Ferreira, 1985 (Gira Sol / RC), 25.29,6 - 6.º sénior
13.º, Marco Graça, 1996 (GA Casais Vento), 26.15,8 - 3.º juvenil
14.º, Paulo Afonso, 1995 (CA Galinheiras), 26.38,9 - 4.º juvenil
18 participantes

5.000 metros absolutos - femininos (juvenis, juniores, seniores e veteranos I, II, III e IV)
1.ª, Kristina Saltanovic, 1975 (Interwalk - Lituânia), 23.33,1 - 1.ª sénior
2.ª, Mara Ribeiro, 1995 (CN Rio Maior), 25.26,2 - 1.ª juvenil
3.ª, Ariana Azevedo, 1995 (GDP Chão Duro - EALF), 25.30,2 - 2.ª juvenil
4.ª, Sofia Avoila, 1976 (GDP Chão Duro - EALF), 26.54,5 - 1.ª vet. I
5.ª, Cristiana Vaz, 1987 (CP Corroios), 27.18,1 - 2.ª sénior
6.ª, Mariana Mota, 1995 (CA Ferreira Zêzere), 27.19,0 - 3.ª juvenil
7.ª, Rita Ribeiro, 1996 (CN Rio Maior), 28.05,9 - 4.ª juvenil
8.ª, Lígia Gonçalves Costa, 1969 (GDP Chão Duro - EALF), 28.09,2 - 1.ª vet. II
9.ª, Ana Raquel Marques, 1983 (ACR Senhora do Desterro), 28.23,3 - 3.ª sénior
10.ª, M.ª Orlete Mendes, 1951 (CA Galinheiras), 30.21,3 - 1.ª vet. IV
11.ª, Raquel Lourenço, 1996 (CP Corroios), 31.29,2 - 5.ª juvenil
12.ª, Judite Viegas, 1971 (GDP Chão Duro - EALF), 31.30,0 - 2.ª vet. II
13.ª, Sara Ribeiro, 1994 (C Benfica Charn. Caparica), 31.36,6 - 1.ª júnior
14.ª, Ana Amaro, 1993 (CP Corroios), 31.43,5 - 2.ª júnior
15.ª, Ana Gouveia, 1966 (CP Corroios), 32.10,9 - 1.ª vet. III
16.ª, Rute Lourenço, 1974 (CP Corroios), 32.11,3 - 2.ª vet. I
17.ª, Eugénia Fernandes, 1969 (CA Galinheiras), 33.02,8 - 3.ª vet. II
18.ª, M.ª José Dias, 1965 (GDS Domingos), 34.10,9 - 2.ª vet. III
19.ª, Milclenia Francisco, 1996 (SL Benfica), 34.18,5 - 6.ª juvenil
20.ª, Milagros Pulido, 1962 (CA Extremadura/CL2000 - Espanha), 36.05,4 - 3.ª vet. III
21.ª, Araceli Sanchez, 1973 (CA Extremadura/CL2000 - Espanha), 36.35,4 - 3.ª vet. I
22.ª, Carla Morgado, 1973 (GDP Chão Duro - EALF), 38.25,3 - 4.ª vet. I
23.ª, Cristina Leonor, 1967 (CA Baixa Banheira), 39.36,7 - 4.ª vet. III
24.ª, Teresa Sousa, 1974 (CA Galinheiras), 42.42,6 - 5.ª vet. I

5.000 metros Veteranos - masculinos (I, II, III e IV)
1.º, Luís Silva, 1970 (J Vidigalense), 22.48,0 - 1.º vet. II
2.º, Miguel Periañez, 1962 (CA Extremadura/CL2000 - Espanha), 23.17,1 - 1.º vet. IV
3.º, Leonel Viegas, 1973 (GDP Chão Duro - EALF), 24.57,1 - 1.º vet. I
4.º, Carlos Leitão, 1971 (CA Baixa Banheira), 25.07,1 - 2.º vet. II
5.º, Carlos Paiva, 1969 (CA Galinheiras), 26.11,1 - 3.º vet. II
6.º, Rogério Filipe, 1959 (CP Alcanena), 26.49,1 - 2.º vet. IV
7.º, Paulo Ramos, 1969 (CA Galinheiras), 28.17,0 - 4.º vet. II
8.º, José Lopes, 1964 (CA Galinheiras), 28.33,1 - 1.º vet. III
9.º, José Pinto, 1956 (CA Galinheiras), 28.37,1 - 3.º vet. IV
10.º, Joaquim Leitão, 1956 (GDS Domingos), 30.03,1 - 4.º vet. IV
11.º, Antonio Polo, 1961 (CA Extremadura/CL2000 - Espanha), 32.15,0 - 5.º vet. IV
12.º, Agostinho Carriço, 1956 (CA Galinheiras), 33.56,0 - 6.º vet. IV
13.º, Egídio Bernardes, 1959 (ND APD Amadora/R.Maior), 38.06,1 - 7.º vet. IV

Pódios de outras provas do programa do grande prémio

1.000 metros Benjamins A - masculinos
1.º, Leandro Francisco, 2003 (CA Galinheiras), 5.31,2
2.º, Guilherme Rodrigues, 2004 (CA Galinheiras), 5.43,0
3.º, Carlos Costa, 2003 (GDP Chão Duro - EALF), 6.21,2
9 participantes

1.000 metros Benjamins A - femininos
1.ª, Patrícia Andreev, 2003 (MGBOOS), 6.33,5
2.ª, Andreia Carvalho, 2003 (GA Casais Vento), 6.59,1
3.ª, Mónica Martinez, 2005 (CA Extr./CL2000 - Espanha), 8.06,2

1.000 metros Benjamins B - masculinos
1.º, Rodrigo Lopes, 2001 (GA Casais Vento), 5.22,0
2.º, Edir Serra, 2001 (MGBOOS), 5.34,4
3.º, Bruno Brandão, 2001 (CA Galinheiras), 5.48,6
9 participantes

1.000 metros Benjamins B - femininos
1.ª, Catarina Santos, 2001 (ACR Mealhada), 5.03,5
2.ª, Ana Carolina Azevedo, 2001 (GDP Chão Duro - EALF), 5.08,9
3.ª, Hirondina Casal, 2001 (CN Rio Maior), 5.26,4
13 participantes

2.000 metros Infantis - masculinos
1.º, Diogo Santos, 2000 (CA Baixa Banheira), 10.56,1
2.º, Júlio Teran, 1999 (GDP Chão Duro - EALF), 11.09,8
3.º, Hélder Gonçalves, 1999 (MGBOOS), 11.15,6
14 participantes

2.000 metros Infantis - femininos
1.ª, Tinca Gardenghi, 1999 (Atletica Blizzard, Itália), 10.08,5
2.ª, Rita Vazão, 1999 (GD Pedreiras), 11.08,6
3.ª, Almudena Quejido, 2000 (CA Extr./CL2000 - Espanha), 11.10,2
14 participantes

3.000 metros Iniciados - masculinos
1.º, José Silva, 1998 (MGBOOS), 16.22,0
2.º, Rui Rodrigues, 1997 (ACR Mealhada), 16.30,4
3.º, Rodrigo Rodrigues, 1998 (CA Galinheiras), 16.31,8
11 participantes

3.000 metros Iniciados - femininos
1.ª, Salomé Santos, 1997 (CN Rio Maior), 16.15,2
2.ª, Ana Leonor, 1998 (CA Baixa Banheira), 16.27,1
3.ª, Rita Vieira, 1998 (CA Baixa Banheira), 18.39,1
8 participantes


3.000 metros Veteranos VI - masculinos
1.º, Vasco Mendes, 1936 (Linda-a-Pastora SC), 24.21,6
2.º, José Bom, 1933 (Linda-a-Pastora SC), 24.40,2
3.º, José Henriques, 1939 (CA Galinheiras), 27.02,2
4 participantes

2.000 metros Desporto Especial - masculinos
1.º, Fernando Silva, 1960 (ND APD Amadora/R.Maior), 13.10,4
2.º, Bruno Leitão, 1980 (APPACDM - Santarém), 15.05,7
3.º, João Duarte, 1986 (APPACDM - Santarém), 15.23,9
11 participantes

2.000 metros Desporto Especial - femininos
1.ª, M.ª Adelaide Mata, 1966 (APPACDM - Santarém), 15.44,0
2.ª, Ana Borgas, 1976 (APPACDM - Santarém), 15.44,2
3.ª, Catarina Cameiro, 1974 (ND APD Amadora/R.Maior), s/t
7 participantes

Os cinco primeiros da classificação colectiva

1.º, Centro de Atletismo das Galinheiras (Lisboa), 137 pontos
2.º, Grupo Desportivo Popular Chão Duro – EA Luís Feiteira (Setúbal), 124 p.
3.º, MGBOOS - Quinta do Conde (Setúbal), 68 p.
4.º, Grupo de Amigos Casais Vento (Leiria), 58 p.
5.º, Clube Atletismo Extremadura/Clínicas Laser 2000 – Espanha, 56 p.
28 clubes participantes