Helena Carvalho, a ITO portuguesa, e os juízes de marcha. Fotos: Emmanuel Tardi, EMA e Helena Carvalho. Montagem: O Marchador |
Na marcha atlética, uma
das disciplinas com inegável importância no âmbito do atletismo internacional
veterano, os juízes de marcha têm um papel muito importante na salvaguarda do
cumprimento das normas regulamentares. E eles estão a atuar em Daegu onde uma
percentagem muito alta de participantes é oriunda do continente asiático.
Moreno Beggio, de
Itália, é o juiz-chefe das provas de marcha, cabendo-lhe a responsabilidade de
articular com o Comité Organizador todas as matérias necessárias para o bom
desempenho da missão dos juízes nas várias provas de pista coberta e nas quatro
competições de estrada, decidindo o posicionamento dos juízes e providenciando
pelos materiais e impressos que os mesmos habitualmente usam no desempenho da
sua atividade.
O corpo de juízes de
marcha, do painel mundial de especialistas masters, é ainda composto por Maria
Alfaro-Casan, do México (eleita em 2016 secretária-geral da Associação Mundial
de Masters), Marion Buchanan, da Austrália, Jo Burrows, dos EUA, e Dukho Cho,
da Coreia do Sul, juízes com muita experiência em competições internacionais, que
serão acompanhados na função por outros juízes do principal painel nacional de
especialistas do país anfitrião.
A portuguesa Helena
Carvalho que é a responsável pela Câmara de Chamadas. Secretária-Geral da
Associação Europeia de Atletismo Master (EMA, na designação inglesa), a juíza
de Coimbra é Oficial Técnica Internacional da Associação Europeia de Atletismo,
a par de Luís Abegão, Rui Loução e Elisabete Simão.
De referir igualmente a
presença no evento de Cesar Moreno Bravo (México) um dos destacados dirigentes
mundiais do atletismo que já fez parte do Conselho da IAAF, com ligações muito
próximas à estrutura mundial master, e que igualmente coordenou grupos de
trabalho na marcha atlética com um envolvimento muito acentuado na disciplina
como aconteceu ainda recentemente nas provas do challenge mundial do México, em
Ciudad Juárez e Monterrey. Há alguns anos foi distinguido pelo presidente da
Câmara Municipal de Daegu com a entrega das chaves da cidade num gesto de
reconhecimento pelo seu contributo na formação de juízes coreanos no período
que antecedeu a realização dos mundiais de atletismo, em 2011.