sexta-feira, 31 de julho de 2020

Madarász e Venyercsán vencem marcha na Taça Honvéd 2020

As partidas das provas de marcha na Taça Honvéd 2020.
Fotos: Honved.hu Montagem: O Marchador
Viktória Madarász, da UTE, com 22:02.58, e Bence Barnabás Venyercsán, do BHSE, com 20:47.79, obtiveram vitórias nas provas de marcha sobre 5.000 metros da 36.ª edição da Taça Honvéd de Atletismo, evento disputado nos dias 25 e 26/7 na pista Sándor Iharos, em Budapeste.

O pódio feminino foi ocupado com Barbara Kovács, do Békéscsabai AC, com 22:48.40, que estabeleceu um recorde pessoal por 2 segundos, e por Rita Récsei, do BHSE, com 23:41.33, enquanto o masculino, com diferenças mais próximas nas marcas dos seus ocupantes, por Miklós Domonkos Srp, do BHSE, com 20:56.31, e pelo sub-20 Norbert Tóth, do Hunyadi DSE, com 21:03.67, um recorde pessoal por larga margem (antes, 21:48.34-2019).

Classificações
5.000 m femininos
1.ª, Viktória Madarász, 1985 (UTE), 22:02.58
2.ª, Barbara Kovács, 1993 (Békéscsabai AC), 22:48.40
3.ª, Rita Récsei, 1996 (BHSE), 23:41.33
4.ª, Tiziana Kinga Spiller, 2003 (BHSE), 23:55.04
5.ª, Petra Zahorán, 2002 (Békéscsabai AC), 24:06.29

5.000 m masculinos
1.º, Bence Barnabás Venyercsán, 1996 (BHSE), 20:47.79
2.º, Miklós Domonkos Srp, 1993 (BHSE), 20:56.31
3.º, Norbert Tóth, 2001 (Hunyadi DSE), 21:03.67
4.º, Dávid Tokodi, 1991 (FTC), 21:25.63
5.º, Dániel Horváth, 2000 (DSC-SI), 23:08.00
6.º, Vencel Levente Gál, 2001 (Miskolci Sportiskola), 23:29.15
7.º, Dávid Varga, 2001 (Miskolci Sportiskola), 24:59.69
8.º, Ferenc Papp, 1981 (SZVSE), 25:09.07
9.º, András Kovács, 1966 (BHSE), 26:20.19
Desclassificado: Levente Gonda, 2003 (BHSE).

O retorno às competições na Grécia

Anastasia Antonopoulou e Alexandros Moptzakis (dorsal 150), os vencedores
dos campeonatos gregos sub-18, e confraternização feminina.
Fotos: Zoe Gini. Imagem de vídeo: Segas
Montagem: O Marchador

As provas de marcha, 10.000 metros masculinos e 5.000 metros femininos, as distâncias usadas, antes nos mundiais da categoria (entretanto extintos) e presentemente nos europeus Sub-18, foram realizadas sem qualquer distanciamento. 

Naturalmente, não seria expetável que as marcas produzidas estivessem a um nível elevado e até pelas condições atmosféricas que se faziam sentir durante as provas, com temperaturas a rondarem os 38 graus centígrados. 

Nos 10.000 metros marcha masculinos, Alexandros Moptzakis foi o vencedor, com o tempo de 46:57.25, a pouco mais de vinte segundos do seu recorde pessoal, obtido uma semana antes em Patra. Mortzakis, que já estava indicado para os Europeus de Rieti, revalidou o título conquistado no ano passado. Na segunda posição classificou-se Andreas Mpachos, com 47:09.43, novo recorde pessoal, e a fechar o pódio, Aristotelis Mpousdas, com 48:22.17. 

Nos 5.000 metros marcha femininos, a melhor foi Anastasia Antonopoulou, com 24:40.74, que bateu o seu recorde pessoal e ficou a milésimas de segundo dos mínimos para os Europeus Sub-18 de Rieti. Chrisanthi Arvanitakou foi segunda com o tempo de 26:10.68 (recorde pessoal) e Maria Tsimigatou, a terceira com 26:19.21.

Colaboração: Zoe Gini

Classificações
5.000 m femininos
1.ª. Anastasia Antonopoulou, 16 anos (Ikaros Neas Ionias), 24.40.74  
2.ª. Chrisanthi Arvanitakou, 16 anos (Fokianos Karditsas), 26:10.68
3.ª. Maria Myrto Τsimigatou, 15 anos (ΑE Olympias Patras), 26:19.21
4.ª. Anna Αdami, 15 anos (ΑE Olympias Patras), 26:26.06
5.ª. Sofia Ioanna Valionti, 16 anos (Athlokinisi Mytilini), 26:46.78
6.ª. Malena Irene Palmou, 16 anos (ΑE Olympias Patras), 26:58.64
7.ª. Kiriaki Papa, 17 anos (Ikaros Neas Ionias), 27:06.02
8.ª. Vasiliki Τζατζimaki, 17 anos (Ikaros Neas Ionias), 27:34.47
9.ª. Maria Theodosiou, 17 anos (Arion Mytilini), 27:53.12
10.ª. Aggeliki Τζιμα,, 15 anos (Vikelas Verias), 28:19.05
11.ª. Margarita Papastamatiou, 15 anos (Thersipos Peristeriou), 29:02.63
Desistente: Panagiota Florou, 17 anos (Fokianos Karditsas).

10.000 m masculinos
1.º. Alexandros Moptzakis, 17 anos (AE Οlympias Patras), 46:57.25
2.º. Andreas Elefterios Μpachos, 17 anos (Athinodoros  Aegiefs), 47:09.43
3.º. Aristotelis Μpousdas, 17 anos (Fokianos Karditsas), 48:22.17
4.º. Stylianos Vougioukas, 17 anos (AO Αrisveos), 49:06.10
5.º. Andreas Papastergiou, 17 anos (EA Pigasos Larisas), 49:23.59
6.º. Michail Κεepouris, 17 anos (Vikelas Verias), 49:29.78
7.º. Georgios Κριτoulis, 16 anos (Efivos Chios), 52:22.42
8.º. Periklis Μαgalos, 17 anos (Olympias Patras), 54:44.47
Desistente: Dimitrios Κονιdaris, 15 anos (AE Olympias Patras).

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Há 40 anos Llopart trazia para Espanha a primeira medalha olímpica no atletismo

Jordi Llopart na conquista da medalha de prata nos 50 km dos Jogos Olímpicos
de Moscovo 1980 e na atualidade. Fotos: Diario AS e ABC. Montagem: O Marchador
Perfazem, no dia de hoje, 40 anos sobre a data em que Jordi Llopart, então com 28 anos de idade, conquistou a medalha de prata nos 50 km marcha dos Jogos Olímpicos de Moscovo, em 1980, marcando um feito histórico e inédito para o atletismo do país vizinho. 

Em 1978, com a conquista do título europeu, em Praga, Llopart, que aí competira com os melhores dos melhores (soviéticos e alemães orientais), era a grande esperança do atletismo espanhol para a primeira medalha olímpica pois o melhor que se conseguira fora o quarto lugar de Mariano Haro nos 10.000 metros dos Jogos de Munique, em 1972. 

Num ano muito especial para a marcha atlética portuguesa, pelo simbolismo que se revestia a primeira presença no estrangeiro de especialistas portugueses, viu-se bem como na Catalunha, no encontro internacional que integrava a seleção lisboeta, com dois jovens marchadores, os pujantes Jordi Llopart e Josep Marín estavam a léguas dos seus concorrentes daquela prova de 10.000 metros marcha, realizada na pista do Estádio Joan Serrahima, em Barcelona.  

Llopart que bebera dos ensinamentos proporcionados pelo polaco Jerzy Hausleber, o grande maestro da esplendorosa marcha mexicana daqueles tempos, e que passara um largo tempo na cidade do México, era treinado pelo seu pai, Moisés Llopart, e tinha um grande adversário, Josep Marín, que havia sido em Moscovo, quinto classificado nos 20 km, uns dias antes, e sexto nos 50 km, e que chegara até a bater o recorde mundial nesta última distância. 

Em 1992, nos Jogos Olímpicos de Barcelona, era treinador de Daniel Plaza, que conquistou a medalha de ouro nos 20 km marcha. Também na área técnica, trabalhou com marchadores do México (orientou os irmãos Isaac e Ever Palma), dos EUA e do Japão. Graças a Llopart, a marcha atlética espanhola deu um salto enorme e tornou-se numa das principais referências internacionais.

Robert Korzeniowski no dia do seu aniversário

Korzeniowski nos 50 km dos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 e na atualidade.
Foto: Michael Steele - Getty Images. Imagem de vídeo fb R. Korzeniowski
Montagem: O Marchador
O grande marchador polaco Robert Korzeniowski que, principalmente, no período compreendido entre 1993 e 2004 marcou uma época verdadeiramente notável nas grandes competições internacionais em que participou, cumpre no dia de hoje o seu 52.º aniversário. 

Korzeniowski nasceu a 30 de julho de 1968, em Lubaczów. Em 1993 teve os seus primeiros grandes resultados ao sagrar-se campeão mundial universitário, em Buffalo, nos EUA, classificando-se ainda na segunda posição dos campeonatos mundiais de pista coberta, que tiveram lugar em Toronto, no Canadá. 

Em 1995 alcança a sua primeira medalha nuns mundiais de atletismo, bronze nos 50 km marcha de Gotemburgo e, no ano seguinte, nos Jogos Olímpicos de Atlanta, vence a prova dos 50 km, a sua disciplina favorita, sagrando-se, igualmente, campeão olímpico nos Jogos de Sydney, em 2000, repetindo o feito nos 20 km. Em 2004, nos Jogos de Atenas, dá por encerrada a brilhante carreira na marcha com chave de ouro, vencendo os 50 km marcha. 

É o primeiro atleta na história do desporto polaco a ganhar 3 medalhas de ouro em Jogos Olímpicos consecutivos sendo, a par da sua compatriota Irena Szewinska, que também ganhou 3 medalhas de ouro na competição, uma das maiores figuras do desporto polaco de todos os tempos. 

Além das medalhas olímpicas e da conseguida nos mundiais de 1995, o seu percurso atlético é ainda marcado pelos títulos mundiais obtidos na prova dos 50 km marcha dos campeonatos mundiais de 1997, 2001 e 2003. 

Entre 1997 e 2004 foi nomeado Embaixador da Polónia, junto do Conselho da Europa, para a Tolerância e o Fair Play. De 2004 a 2009 foi redator-chefe da área desportiva da televisão estatal polaca. Em 2012 exerceu funções relevantes junto da UEFA, aquando da realização do EURO 2012. 

Foi membro do recém-extinto Comité de Marcha da IAAF. Na área dos negócios em que está envolvido é presidente do Conselho de Administração da Fundação de Desportos da Polónia e da Fundação para a Reabilitação Ativa. Fruto da sua enorme experiência enquanto atleta, realiza regularmente workshops.

Úradník e Czaková vencem na segunda ronda de clubes da Eslováquia

As vitórias de Miroslav Úradník e Mária Czaková em Košice e o desportivismo de Tóth.
Fotos: Pavol Uhrin | https://www.fotosport.sk Imagem de vídeo: Peter Zagiba RTVS
Montagem: O Marchador
Miroslav Úradník e Mária Czaková, ambos atletas do ŠK Dukla o.z. Banská Bystrica, foram os vencedores das provas de marcha na segunda ronda do Campeonato Nacional de Clubes da Eslováquia disputada no passado sábado (25/7) na cidade de Košice.

Nos 5.000 metros masculinos, a liderança de boa parte da prova foi assumida num espírito de entreajuda entre Úradník e o campeão olímpico Matej Tóth, reservando-se os últimos mil metros para a decisão final. Úradník revelar-se-ia bem mais forte, com um registo final de 19:39.36, um recorde pessoal (antes, 19:55.66-2018) que espera ver melhorado já na terceira ronda (15/8 ). Tóth seria segundo classificado, com 19:47.80, melhor 7 segundos do que obtivera há 15 dias em Dubnica nad Váhom, e numa demonstração de desportivismo felicitou o seu colega e adversário. A terceira posição foi obtida por outro representante do ŠK Dukla o.z. Banská Bystrica, Michal Morvay, com 21:11.97.

Nos 3.000 metros femininos, vitória sem surpresa da consagrada Mária Czaková, com 13:14.97, seguida da sub-20 Alžbeta Ragasová, do AK Spartak Dubnica nad Váhom, com 14:15.96, marca muito próxima do seu recorde pessoal (14:12.06) e da sub-18 Karin Devaldová, do AK Slávia TU Košice, com um recorde pessoal de 14:28.67.

Classificações
5.000 m masculinos
1.º, Miroslav Úradník, 1996 (ŠK Dukla o.z. Banská Bystrica), 19:39.36
2.º, Matej Tóth, 1983 (ŠK Dukla o.z. Banská Bystrica), 19:47.80
3.º, Michal Morvay, 1996 (ŠK Dukla o.z. Banská Bystrica), 21:11.97
4.º, Daniel Kováč, 2001 (ŠK ŠOG Nitra), 21:57.61
5.º, Tomáš Mencel, 2004 (AO TJ Slávia STU Bratislava), 22:57.99
6.º, Adam Nosáľ, 2004 (Atletický klub ZTS Martin), PB25:23.39

3.000 m femininos
1.ª, Mária Czaková, 1988 (ŠK Dukla o.z. Banská Bystrica), 13:14.97
2.ª, Alžbeta Ragasová, 2002 (AK Spartak Dubnica nad Váhom), 14:15.96
3.ª, Karin Devaldová, 2003 (AK Slávia TU Košice), 14:28.67
4.ª, Paulína Avenová, 2004 (ŠK ŠOG Nitra), 15:21.44
5.ª, Stanislava Hakulinová, 2003 (AK Slávia TU Košice), 16:31.69

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Jiayu Yang venceu os 20 km marcha de Jinzhou

Partida feminina em Jinzhou, Jiayu Yang, a vencedora, e o pódio.
Fotos: China Tobacco. Montagem: O Marchador
Com a participação de 29 atletas, teve lugar ao final esta tarde a prova dos 20 km femininos, sob condições atmosféricas bem mais favoráveis que as duas provas dos homens, realizadas na manhã de hoje. 

Logo após a partida, Jiayu Yang, a campeã mundial de 2017, e Shenjie Qieyang, a vice-campeã mundial de Doha, isolaram-se, deixando as restantes atletas a larga distância e mantendo-se na dianteira até praticamente oito quilómetros de prova quando a atleta tibetana vê serem-lhe assinaladas três faltas e a consequente punição de dois minutos na zona de penalização, um pouco surpreendentemente, refira-se. No entanto, Qieyang decide desistir deixando Yang comandar à vontade a prova e, mesmo que diminuindo o ritmo, consegue, ainda assim, manter uma vantagem considerável sobre a concorrência, terminando no tempo de 1:30:22. 

Jiayu Yang reconheceu que a prova foi um tónico para ela depois de vários meses sem competir e que a desistência de Qieyang a fez relaxar. Na segunda posição classificou-se Zhenxia Ma, da equipa da província de Shandong, com 1:32:25, uma atleta que na próxima terça-feira (31) cumprirá o seu 22.º aniversário e que já tem um interessante historial em provas de escalões jovens – campeã olímpica da juventude (2014), campeã mundial sub-18 (2015) e campeã mundial sub-20 (2016).  

Rui Liang fechou o pódio concluindo a prova com a marca de 1:34:55. Para esta atleta, campeã mundial dos 50 km dos mundiais de Doha, o objetivo agora passa por tentar obter o passaporte para os próximos Jogos Olímpicos, em 2021, na distância dos 20 km já que não haverá no feminino a distância de 50 km. Tarefa nada fácil face ao elevado nível competitivo das marchadoras chinesas. 

Agora, seguem-se os campeonatos chineses de marcha atlética, em princípio, a realizarem-se em setembro próximo.

Classificações (tarde)
20 km femininos
1.ª, Jiayu Yang, 1.30.22
2.ª, Zhenxia Ma, 1.32.25
3.ª, Rui Liang, 1.34.55
4.ª, Faying Ma, 1.35.11
5.ª, Caihong Tang, 1.37.50
6.ª, Weiwei Yang, 1.38.40
7.ª, Yu Liu, 1.39.27
8.ª, Lan Gao, 1.39.43
9.ª, Lingfen Zhang, 1.40.47
10.ª, Roumei Liu, 1.42.06
(...)
(29 participantes, 21 chegados, 1 desclassificado e 7 desistentes)

Fonte: hi.tobbaco.gov.cn

Kaihua Wang e Song Sun vencem nos 20 e 35 km marcha de Jinzhou (China)

Os vencedores masculinos em Jinzhou, Song Sun (35 km) e Kaihua Wang (20 km).
Fotos: Sports Sina. Montagem: O Marchador
Sob condições atmosféricas muito desfavoráveis, com uma chuva intensa, decorreram em Jinzhou, na província de Liaoning, uma cidade localizada no nordeste da China, onde antigamente se situava o território da Manchúria, as provas masculinas dos 20 e 35 km marcha, que se realizaram esta manhã, pelas 7:00 horas, com a participação de 95 atletas, em representação de 17 equipas, naquele que foi o primeiro evento de atletismo no país, após o surto do coronavírus. 

Nos 20 km, Kaihua Wang terminou a prova em grande estilo realizando o tempo de 1:19:46, o único a baixar da casa da uma hora e vinte minutos, seguido de Zhang Jun, com 1:22:52 (em 2015, nos mundiais Sub-18, foi vice-campeão) e de Qingcun Zeng, com 1:23:15, todos longe dos seus recordes pessoais mas, ainda assim, face às condições atmosféricas e ao longo tempo sem competição, a darem mostras de voltarem em boa forma física. 

Kaihua, de 26 anos de idade, medalha de ouro nos Jogos Asiáticos de 2018, estava satisfeito com o resultado. “Não esperava que chovesse tanto. O meu tempo foi prejudicado pela chuva. Faltando um ano para os Jogos Olímpicos de Tóquio, trabalharei neste ano-extra para me sentir o melhor possível”, comentou o vencedor não sem antes concluir dizendo que ainda hoje se sente mal pelo resultado menos bom, face às expetativas, conseguido nos Mundiais de Doha, no ano passado, onde foi oitavo. “Fui derrotado pelo calor e pela elevada humidade.” 

A prova dos 20 km marcha ainda contou com a presença de Ding Chen, campeão olímpico em 2012, que se retirou oficialmente da alta competição, mas que, de vez em quando, lá mata as suas saudades. Agora com 27 anos de idade, terminou na 27ª posição com o tempo de 1:29:42. Zelin Cai, medalha de prata nos Jogos do Rio de Janeiro, recebeu quatro cartões vermelhos (notas de desclassificação) e foi desclassificado. 

Nos 35 km, também disputados na manhã desta quarta-feira, Sun Song, da província de Shandong, que tem apenas 23 anos de idade, foi o grande vencedor obtendo o tempo de 2:34:28, batendo largamente o seu recorde pessoal na distância, que era de 2:48:56 (Huangshan, 2018). Para as restantes posições do pódio, classificaram-se Zhongkai Meng, de Yunnan, com 2:36:00, e Yangben Zhaxi, de Qinghai, com o tempo de 2:36:59. 

Seguindo as orientações da Associação Chinesa de Atletismo, e a fim de prevenir o combate à pandemia da Covid-19, foram introduzidas pelos organizadores do evento apertadas medidas de controlo, que incluíram a realização de testes aos atletas, treinadores e dirigentes, sete dias antes das provas e ainda um segundo teste no hotel.

Classificações (manhã)
20 km masculinos
1.º, Wang Kaihua, 1.19.46
2.º, Zhang Jun, 1.22.52
3.º, Qingcun Zeng, 1.23.15
4.º, Li Kewen, 1.23.26
5.º, Wen Yongjie, 1.23.33
6.º, Yin Jun, 1.23.39
7.º, Zhu Xiaoqiang, 1.24.05
8.º, Zhang Yao, 1.24.31
9.º, Li Junran, 1.25.21
10.º, Liu Zhi, 1.25.34
(...)
(51 participantes, 49 chegados, 1 desclassificado e 1 desistente)

35 km masculinos
1.º, Sun Song, 2.34.28
2.º, Zhongkai Meng, 2.36.00
3.º, Yangben Zhaxi, 2.36.59
4.º, Li Xiaobin, 2.40.36
5.º, Wang Qin, 2.41.28
6.º, Zhang Chenchen, 2.47.11
7.º, Luo Dongpo, 2.54.03
8.º, Xu Chunyang, 2.57.06
9.º, Gong Fanglong, 2.58.12
10.º, Yang Leping, 3.00.21
(...)
(15 participantes, 13 chegados e 2 desistentes)

Fonte: China Daily

terça-feira, 28 de julho de 2020

Marcha com qualificação direta para Tóquio a partir de 1 de setembro

Montagem: O Marchador
A World Athletics comunicou no dia de hoje a antecipação em três meses do prazo para os marchadores (bem como para os maratonistas) realizarem as marcas de qualificação direta para os Jogos Olímpicos de Tóquio, passando, assim, para 1 de setembro do corrente ano, em vez de 1 de dezembro.

O próprio presidente da WA, Sebastian Coe, defendeu a medida referindo que as possibilidades para os atletas das disciplinas referidas de obterem os mínimos olímpicos seriam realmente limitadas face à incerteza na confirmação de eventos para o primeiro semestre do próximo ano e também pela própria limitação dos atletas no número de competições a realizar, particularmente no caso dos 50 km marcha. 

Mantêm-se todas as condições que já antes existiam, nomeadamente, a necessidade das provas constarem de lista certificada pela WA, dos organizadores terem em conta a medição oficial do circuito de provas, por um membro do Painel de Medidores da WA/AIMS, a atuação do número exigível de juízes internacionais de marcha e a obrigatoriedade de controlo de doping.

Sabe-se que na calendarização anunciada para os meses de setembro e outubro contam-se a realização, na Europa, das tradicionais provas de Alytus, na Lituânia (18/09), de Zaniemys, na Polónia (26/09), de Podebrady, na República Checa (10/10), estas de 20 km, e Ivano Frankivsk, na Ucrânia (17/10), de 50 km, entre outras a anunciar.

O «press release» da World Athletics pode ser lido na íntegra aqui.

Atletas chineses de elite competem amanhã em Jinzhou

Marchadores chineses em preparação para as provas de amanhã em Jinzhou.
Fotos: Sina. Montagem: O Marchador
A Associação Chinesa de Atletismo vai levar a efeito no dia de amanhã (29) um conjunto de provas de marcha destinadas essencialmente aos 33 marchadores que fazem parte do grupo de trabalho da principal seleção do país, marcando deste modo o retorno à competição no país, depois do surto da Covid-19 que fez parar, desde março do corrente ano, toda a atividade atlética no país. 

Se para as competições internacionais, não só do atletismo mas de outras relevantes modalidades, que estavam agendadas para se realizarem este ano e onde, por norma, no caso da marcha, contariam com a presença de vários juízes internacionais de marcha, foram todas dadas sem efeito, por imposição governamental, as provas de amanhã constituirão um verdadeiro primeiro teste com vista à preparação dos atletas para os Jogos Olímpicos, em 2021. 

A cidade de Jinzhou, na província de Liaoning, será o palco privilegiado das competições que se realizarão nas distâncias de 20 km (masculinos e femininos) e de 35 km (masculinos), contando com a presença de vários dos marchadores de top mundial, como são os casos de Liang Rui, Yang Jiayu, Lu Xiuzhi, Qieyang Shijie, Chen Ding e Wang Qin. Os atletas treinam-se no Centro Desportivo de Jinzhou Binhai e as provas realizadas sob estritas medidas de segurança sanitária. 

Com feito, a organização do evento que conta com o apoio direto das entidades governamentais de Jinzhou, envolvendo 13 departamentos especializados em várias áreas, exigirão que os atletas entreguem um certificado de Teste de Ácido Nucleico, realizado sete dias antes da prova (após o que tiveram que permanecer numa zona exclusivamente reservada para os mesmos), juntamente com um teste de aptidão física. A 24 e 25 foram submetidos a testes físicos. 

Os quatro grupos de marchadores convidados para o evento são provenientes de Panjin (Liaoning), Kunming (Yunnan), Tai’na (Shandong) e Changbai Mountain (Jilin) e estiveram sob orientação técnica dos treinadores Zhang Fuxin, Chen Helin, Sandro Damilano e Sun Lian. 

Cai Yong, vice-presidente da Associação Chinesa de Atletismo, esteve presente na inspeção dos trabalhos, analisando todos os relatórios que lhe foram apresentados e assegurando que todas as condições se encontram satisfeitas para o sucesso da iniciativa. 

A marcha atlética na China é a disciplina que maior número de medalhas deu a ganhar ao país em grandes competições internacionais nos últimos anos. Nos Jogos Olímpicos de 2012 foram cinco em nove, nos de 2016, quatro, e nos últimos Mundiais, em Doha, alcançou duas de ouro, duas de prata e uma de bronze, todas nas provas femininas.

Fonte: Sports.sina.com.cn

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Medalha de ouro de Sofia Avoila foi há 25 anos

Sofia Avoila em 1995 com a medalha de ouro dos Europeus Sub-20 e na actualidade.
Fotos: Montijo CDU e Sofia Avoila. Montagem: O Marchador
Foi a 25 de julho de 1995 que Sofia Avoila sagrou-se campeã europeia de juniores (Sub-20), título conquistado nos 5.000 metros marcha do evento realizado em Nyíregyháza, na Hungria, obtendo o tempo de 22:13.23, que constituiu recorde pessoal para a atleta do Montijo. 

Foi um inesperado e extraordinário feito para o atletismo português e, especialmente, no contexto da marcha, que apenas conhecera outra campeã no escalão jovem, Susana Feitor, que venceu os mundiais de 1990 e europeus de 1993. Sofia Avoila terminou à frente da russa Olga Panfyorova (22:24.95) e da alemã Jana Weidemann (22:30.90), ambas com recordes pessoais, numa jornada que ainda ficou marcada pelo muito bom resultado da rio-maiorense Isilda Jorge, que terminou na quinta posição.  

Treinada por Francisco Mariano (que não integrou a comitiva à Hungria), Sofia Avoila, que representava o Clube Desportivo do Montijo, ganhara experiência ao participar nos Campeonatos do Mundo de Juniores, em Seoul (1992) e 1994 (Lisboa). Enquanto sénior, representou Portugal nos 20 km marcha dos Campeonatos Mundiais de Edmonton, em 2001, e participou em quatro edições da Taça da Europa de Marcha e em outras tantas edições da Taça do Mundo de Marcha. 

Na histórica sessão comemorativa dos 25 anos da Marcha Atlética, realizada em 1999, na cidade de Santa Maria da Feira, foi nomeada uma das 25 personalidades que mais contribuíram para o prestígio da modalidade, homenageando-se justamente uma das atletas até então mais bem-sucedidas nesta disciplina do atletismo português. 

Á Sofia Avoila, que completará muito em breve (nesta quinta-feira) o seu 44.º aniversário, a equipa deste blogue deseja-lhe as maiores felicidades!

Tour da China 2020 cancelado

Foto: fb Sports Centre Online. Montagem: O Marchador
A oitava edição do Tour da China, que estava agendada para se realizar nos dias 26 a 28 de setembro do corrente ano, em Suzhou (Wuzhong), designada por “Around Taihu International Race Walking 2020”, acaba de ser cancelada, segundo fontes fidedignas da Federação de Atletismo da China, a organizadora do evento. 

A medida tomada é devida à pandemia da Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) que assola praticamente todo o mundo e impede a presença, em segurança, dos atletas estrangeiros.  

A decisão de cancelar e não de adiar para outra data este ano segue-se ao anúncio feito pelas autoridades chinesas de suspender no país as competições desportivas internacionais em 2020. 

A competição chinesa de Suzhou era a única do quadro de provas (Taicang, Rio Maior, Corunha) integrantes do Challenge Mundial de Marcha da World Athletics que ainda estava pendente, evento dos mais solicitados pelos marchadores de top mundial, quer pela espetacularidade do cenário visual em todas as suas três etapas que compõem o programa, quer pelo montante dos prémios monetários que anualmente distribui pelos participantes. 

Na edição de 2019 da prova de Sushou, subiram ao pódio masculino o sueco Perseus Karlström e os equatorianos Andrés Chocho e David Hurtado e, no pódio feminino, as chinesas Hong Liu, Maocuo Li e Zhenxia Ma.

domingo, 26 de julho de 2020

CA Seia e ADR Água de Pena lideraram nas provas de marcha do apuramento de clubes

Rui Coelho (CA Seia) e Adriana Viveiros (ADR Água de Pena).
Fotos: (arq.) Andreia Damiana Sousa e Enyo Freitas.
Montagem: O Marchador
Os marchadores do Centro de Atletismo de Seia, Rui Coelho, com 13:01.00 na pouco habitual distância de 3.000 metros masculinos (Marinha Grande), e da Associação Desportiva e Recreativa de Água de Pena, Adriana Viveiros (sub-20), com 13:10.32, um significativo recorde pessoal (antes, 13.36,4) e a 2.ª melhor marca em ambos os géneros, nos 3.000 metros femininos (Ribeira Brava), obtiveram os melhores registos das provas de marcha da Fase de Apuramento dos Campeonatos Nacionais de Clubes em Pista ao Ar Livre disputadas ontem (25/7), em sistema de contrarelógio em perseguição, em Guimarães, Vagos, Marinha Grande, Lisboa (EUL), Faro, Ribeira Brava e Ponta Delgada.

Na classificação geral masculina (25 atletas), e até à terceira posição, posicionaram-se Rúben Santos, do Sporting CP, com 13:17.46, e Sérgio Vieira, da Ass.20km Almeirim, com 13:19.00, respetivamente primeiro e segundo classificados no Estádio Universitário de Lisboa.

Na geral feminina (20 atletas), as segunda e terceira posições da geral foram ocupadas por Vitória Oliveira, do SC Braga, com 13:34.21, primeira classificada em Guimarães, e Ana Monteiro, do GD Estreito, com 13:47.21 (recorde pessoal, antes 14.03,35 pc), segunda na Ribeira Brava.

De referir que em Lisboa (EUL) não foi cumprido o ponto 5.b) do regulamento da competição no que respeita ao número de atletas por série (4 atletas), colocando 5 atletas na marcha feminina, prova iniciada 15 minutos antes da hora marcada.

Registe-se o excelente trabalho produzido pela Portugal Athletics Results, em parceria com a Federação Portuguesa de Atletismo, com a plataforma de resultados em tempo real nos diferentes locais.

A fase final das I e II divisões está agendada para o dia 15 de agosto, com provas em Guimarães, Lisboa, Madeira e Açores.

Classificações
3.000 m masculinos - geral/por local
1.º, Rui Coelho, 1994 (CAS), 13:01.00 - 1.º, série 1 - Marinha Grande
2.º, Rúben Santos, 2000 (SCP), 13:17.46 - 1.º, série 1 - Lisboa (EUL)
3.º, Sérgio Vieira, 1976 (A20KM), 13:19.00 - 2.º, série 1 - Lisboa (EUL)
4.º, Diogo E. Fernandes, 2001 (AJS), 13:20.75 - 1.º, série 1 - Ribeira Brava
5.º, João Olim, 2000 (ADRAP), 13:39.71 - 2.º, série 1 - Ribeira Brava
6.º, Marco Amaral, 1993 (JIV), 14:09.32 - 1.º, série 1 - Ponta Delgada
7.º, Tiago Ramos, 2003 (CATUNES), 14:14.58 - 1.º, série 1 - Faro
8.º, João Pinel, 2001 (CABB), 14:14.80 - 3.º, série 1 - Lisboa (EUL)
9.º, Jaime Santos, 1972 (GRECAS), 14:21.00 - 1.º, série 1 - Vagos
10.º, Luís Gil, 1975 (GDE), 14:23.32 - 1.º, série 1 - Guimarães
11.º, António Pereira, 1975 (SCB), 14:38.37 - 2.º, série 1 - Guimarães
12.º, Paulo Cunha, 1969 (CCSJM), 14:39.83 - 2.º, série 1 - Vagos
13.º, André Miranda, 1992 (ACPV), 14:43.90 - 1.º, série 2 - Guimarães
14.º, André Antunes, 1997 (CFB), 14:52.66 - 4.º, série 1 - Lisboa (EUL)
15.º, João Pedro Vieira, 1999 (CPTSC), 15:07.05 - 2.º, série 1 - Marinha Grande
16.º, José Silva, 1985 (NAC), 16:06.28 - 3.º, série 1 - Vagos
17.º, Ludovino Dias, 1980 (COP), 16:16.52 - 2.º, série 1 - Faro
18.º, Paulo Rigor, 1987 (CAM-VC), 16:38.23 - 3.º, série 1 - Guimarães
19.º, Ricardo Fernandes, 1992 (JV), 19:03.47 - 3.º, série 1 - Marinha Grande
20.º, Gonçalo Duarte, 2002 (AABV), 20:09.44 - 1.º, série 1 - Faro
Desclassificado: Rafael Pereira, 2003 (CDQ) - Faro.
Desistentes: Carlos Eusébio, 1972 (CDCNAV) - Guimarães, Bruno Marques, 1992 (CBF) - Faro e Nuno Tavares, 2003 (LAVRA) - Guimarães.

3.000 m femininos - geral/por local
1.ª, Adriana Viveiros, 2002 (ADRAP), 13:10.32 - 1.ª, série 1 - Ribeira Brava
2.ª, Vitória Oliveira, 1992 (SCB), 13:34.21 - 1.ª, série 1 - Guimarães
3.ª, Ana Monteiro, 1998 (GDE), 13:47.21 - 2.ª, série 1 - Ribeira Brava
4.ª, Maria Bernardo, 1999 (COP), 14:12.73 - 1.ª, série 1 - Lisboa (EUL)
5.ª, Kristina Saltanovic, 1975 (JV), 14:23.43 - 2.ª, série 1 - Lisboa (EUL)
6.ª, Mara Ribeiro, 1995 (SLB), 14:34.05 - 3.ª, série 1 - Lisboa (EUL)
7.ª, Vera Portela, 1995 (CSM), 15:03.31 - 1.ª, série 1 - Marinha Grande
8.ª, Andreia Freitas, 1983 (AJS), 15:50.37 - 3.ª, série 1 - Ribeira Brava
9.ª, Mariana Patrão, 1992 (CAM-VC), 16:32.54 - 2.ª, série 1 - Guimarães
10.ª, Ana Leonor, 1998 (GAF), 16:55.04 - 4.ª, série 1 - Lisboa (EUL)
11.ª, Ana Cruz, 1999 (MAC), 16:59.37 - 3.ª, série 1 - Guimarães
12.ª, Carina Ferreira, 2004 (ADCCJC), 17:13.53 - 1.ª, série 1 - Vagos
13.ª, Marisa Pereira, 1980 (CDP), 17:19.34 - 1.ª, série 2 - Guimarães
14.ª, Joana Silva, 2001 (ACPV), 17:21.92 - 2.ª, série 2 - Guimarães
15.ª, Juliana Galvão, 2001 (ACDAV), 17:39.38 - 4.ª, série 1 - Guimarães
16.ª, Jéssica Bettencourt, 2001 (CDRR), 17:59.83 - 5.ª, série 1 - Lisboa (EUL)
17.ª, Francisca Cabral, 2003 (JIV), 18:12.99 - 1.ª, série 1 - Ponta Delgada
18.ª, Ana Correia, 1987 (NAC), 18:22.86 - 2.ª, série 1 - Vagos
19.ª, Mariana Pereira, 2002 (LSC), 18:58.55 - 3.ª, série 2 - Guimarães
20.ª, Marta Dias, 2003 (CDQ), 20:35.15 - 1.ª, série 1 - Faro

sábado, 25 de julho de 2020

Campeonato Nacional de Clubes – Fases de Apuramento 2020

Montagem: O Marchador
Tem lugar no dia de hoje (sábado) a fase de apuramento do Campeonato Nacional de Clubes 2020, em pista ao ar livre, este ano devido à pandemia do coronavírus e às restrições impostas pela Direção-Geral de Saúde, num figurino competitivo bem diferente ao que estamos habituados, com a realização de provas em sete locais do país: Guimarães, Vagos, Marinha Grande, Lisboa (EUL), Faro, Ribeira Brava e Ponta Delgada.

Apenas um atleta por clube e por disciplina poderá participar. Relativamente às provas de marcha, serão realizadas na distância de 3.000 metros (masculinos e femininos) tendo sido fixados os mínimos de participação em 17.24,00 para os homens e em 19.00,00 para as senhoras, tempos que, igualmente, determinam o patamar mínimo para a pontuação da equipa.

O regulamento do evento determina que as provas de marcha serão realizadas “em sistema de contrarrelógio em perseguição tendo como referência partidas de 15 em 15 segundos até quatro atletas por série”. A ordem de partidas será realizada em função dos tempos dos atletas (na primeira posição o atleta com melhor registo) e caso o atleta perseguidor se aproxime a menos de 5 metros do atleta que lhe segue, deverá ultrapassá-lo de forma a manter duas pistas de intervalo, só regressando à pista 1 depois de possuir 5 metros de avanço o que, não cumprindo, de forma reiterada (o árbitro, aqui, decidirá…), poderá levar à desclassificação do atleta.

29 clubes, no setor masculino e 32 clubes, no setor feminino participarão no evento que determinará o acesso à I e II Divisão, sendo que, por serem os campeões em título, o Sporting Clube de Portugal (femininos) e o Sport Lisboa e Benfica (masculinos) estarão isentos de participar nesta fase, apurando-se diretamente para a I Divisão, que terá lugar no dia 15 de agosto.

As provas de marcha a realizar em Guimarães, Vagos, Marinha Grande, Lisboa e Faro, terão início às 19:40 horas (séries masculinas) e às 20:20 horas (séries femininas), na Ribeira Brava às 20:00 horas (masculinos) e às 20:20 horas (femininos) e em Ponta Delgada com início às 19:30 horas (ambos os sexos).

Na sequência dos resultados obtidos na Fase de Apuramento, disputada nas pistas já referenciadas, os clubes classificados nos 7 primeiros lugares disputarão a Final do Campeonato Nacional da I Divisão, enquanto os clubes classificados da 8.ª à 15.ª posição, a Final do Campeonato Nacional da II Divisão.

Toda a informação sobre o apuramento pode ser consultada no «site» da FPA, aqui.

A.C. Jaime (1936 - 2020)

O saudoso A.C. Jaime. Foto: Emmanuel Corvera
Foi com profunda tristeza que soubemos do falecimento (23/7) do treinador de marcha A.C. Jaime, aos 84 anos de idade, vítima de Covid-19.

A.C. Jaime, dos Estados Unidos da América, era descendente de pais mexicanos e oriundo de família humilde, e ao longo da sua vida esteve envolvidos em inúmeros projetos de natureza profissional, social, desportiva e mesmo política, tendo sido eleito Presidente da Câmara Municipal da Cidade de Pharr, no Condado de Hidalgo, Texas.

Ligado como treinador ao South Texas Walking Club (The Turtles), foi enorme o seu contributo ao longo de vários anos à marcha atlética, disciplina que amava, cativando e orientando um sem número de atletas, alguns internacionais, que obtiveram distinções e medalhas em grandes eventos nacionais.

Pessoa afável, com energia e sorriso contagiantes, pronto a ajudar quem quer que fosse, era por todos admirado e para sempre será lembrado.

O blogue «O Marchador» presta homenagem a A.C. Jaime e expressa sentidas condolências à família, aos amigos e à comunidade da marcha atlética nos Estados Unidos da América.

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Há 40 anos, Maurizio Damilano conquistava o ouro nos Jogos de Moscovo

Maurizo Damilano a vencer os 20 km dos Jogos Olímpicos de Moscovo, no pódio
com Piotr Pochenchuck (URSS) e Roland Wieser (GDR) e na actualidade.
Fotos: Multimedia Visini e Cronache Maceratesi
Montagem: O Marchador
Maurizio Damilano foi um atleta que se destacou internacionalmente e obteve resultados de grande valia figurando, por direito próprio, no livro de ouro da marcha atlética mundial.

A 24 de julho de 1980, realizou-se os 20 km marcha dos Jogos Olímpicos de Moscovo (a carismática mascote olímpica, o urso Misha, ficou na memória de muitos), marcados pelo boicote dos EUA, que fizeram pressão sobre governos de outros países, mas que alguns comités nacionais olímpicos não seguiram as recomendações oficiais, competindo sob a bandeira olímpica, entre os quais a Itália.

Mas, apesar de tudo, os melhores marchadores do mundo estavam lá todos. A prova foi marcada por peripécias no ajuizamento. Aos 12 quilómetros de prova, o mexicano Domingo Colín é desclassificado e, pouco depois, igual desfecho caiu sobre o campeão olímpico em título, o compatriota Daniel Bautista. Pouco antes do final da prova, o melhor atleta da casa, Anatoliy Solomin (hoje treinador da seleção ucraniana de marcha), é também desclassificado e Maurizio Damilano vê-se destacado a entrar triunfalmente no Estádio Lenine.

De uma família com fortes ligações à marcha atlética, o seu irmão gémeo, Giorgio Damilano, também foi um dos marchadores italianos de topo, campeão nacional em 1979 e integrando a comitiva italiana nesses Jogos de Moscovo, onde foi 11.º classificado nos 20 km. O treinador de ambos era o irmão Sandro Damilano, que viria a marcar uma carreira recheada de sucessos a nível internacional, tanto em Itália, no passado, como na China, no presente.

A partir da conquista da medalha de ouro em Moscovo, Maurizio Damilano registou outros grandes sucessos internacionais, sendo raro o ano em que não tenha registado pelo menos um grande feito. Em 1981 é vice-campeão europeu indoor, em 1982 ganha o título europeu indoor, em 1984 alcança a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1985 é segundo classificado nos mundiais indoor, em 1986 é vice-campeão europeu, em 1987 é campeão mundial no seu país natal, em 1988 conquista a sua terceira medalha em Jogos Olímpicos, bronze nos 20 km de Seul, e em 1991 conclui a brilhante série de resultados com a medalha de ouro nos mundiais de Tóquio.

Nascido em Scarmafigi, na província de Cuneo, cerca de 25 quilómetros a sul de Turim, Maurizio Damilano foi presidente do Comité de Marcha da IAAF, cargo que sucedeu em 1999 a Robert Bowman (EUA) e que o desempenhou até recentemente, extinto tal como outros comités, por via de uma restruturação operada na agora designada de World Athletics. Ele e os seus irmãos fundaram em Saluzzo um Centro de Alto Rendimento para a marcha atlética, que é frequentado pela seleção chinesa, vários meses ao ano, em preparação para os grandes eventos internacionais.

Há 17 anos, Ana Cabecinha conquistava a primeira medalha num evento internacional

Ana Cabecinha no pódio dos Europeus Sub-20 em Tampere 2003.
Fotos: O Marchador e Revista Atletismo
Hoje recordamos, aqui, a medalha de bronze conquistada por Ana Cabecinha nos Campeonatos Europeus de Juniores (Sub-20) na cidade finlandesa de Tampere, decorria o ano de 2003.

A então jovem atleta do Clube Oriental de Pechão mostrava sinais evidentes de poder vir a ser uma das melhores atletas mundiais na disciplina da marcha mas por cá não se acreditava que tão cedo pudesse alcançar uma medalha num grande evento internacional, tarefa que estava reservada a Nélson Évora, que acabou por confirmar os seus créditos ganhando as outras duas medalhas pela equipa nacional, ambas de ouro.

E tanto assim foi, que dos treinadores que enquadravam a delegação de atletas que a FPA selecionou para Tampere, nenhum estava ligado minimamente à especialidade da marcha. Ana Cabecinha, que detinha à partida para os 10.000 metros marcha, o oitavo melhor tempo, acabou por ser «socorrida» tecnicamente durante a competição pelo seu colega marchador Diogo Martins, também ele participante no evento e que assistia à prova, por via de contacto telefónico com o treinador da atleta, Paulo Murta, obtendo deste, e desde Portugal, as instruções necessárias.

Até esse ano, apenas três marchadoras haviam conseguido medalhas em competições internacionais. Susana Feitor era a grande figura portuguesa da marcha atlética, que já colecionava 7 medalhas, entre provas do escalão Sub-20, Sub-23 e de seniores. Sofia Avoila, oito anos antes, ganhara uma medalha de ouro em Europeus de Sub-20, e Vera Santos, menos de um mês do feito de Cabecinha, obtinha uma medalha nos Europeus de Sub-23.

Competindo na jornada inaugural, a atleta algarvia quis marcar o ritmo para a equipa nacional e tratou de surpreender, com uma inesperada, para muitos, subida ao pódio. Mas quem habitualmente a acompanhava na marcha atlética portuguesa sabia que a atleta do Clube Oriental de Pechão detinha capacidades invulgares para a competição na disciplina, sendo uma das grandes especialistas mundiais no escalão. Faltava apenas a confirmação.

Durante a prova, Ana Cabecinha foi-se mantendo sempre no grupo das melhores e a meio, quando outras começaram a ceder, a portuguesa viria a ser, já no derradeiro quilómetro, a última a atrasar-se das duas russas que discutiriam entre si a vitória nas últimas duas centenas de metros.

Estava, assim, dado o tiro de partida, como a própria atleta viria a reconhecer, como que um click que a fez ver que o seu futuro passava por uma aposta mais forte na especialização. Aposta certeira, pois, em uma década de competições ao mais alto nível internacional (2010-2019), foi uma das pouquíssimas atletas da marcha no mundo inteiro, se não a única, que manteve uma impressionante regularidade no Top 8 das 16 provas realizadas a que, porventura, terá apenas faltado uma medalha num grande evento internacional (se excluirmos a que conseguiu na Taça da Europa de Marcha de 2017) para, como se costuma dizer, colocar a “cereja no topo do bolo”, que esteve muito perto disso, nos mundiais de Pequim, em 2015.

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Campeonatos de Veteranos da Eslováquia (resultados)

Peter Tichý e o pódio masculino em Dubnica nad Váhom.
Fotos: fb Peter Tichý. Montagem: O Marchador
A cidade de Dubnica nad Váhom, na Eslováquia, recebeu a 47.ª edição dos Campeonatos Nacionais de Atletismo de Pista para Veteranos (18/7), evento organizado pela Comisão de Veteranos da SAZ e pelo AK Spartak Dubnica nad Váhom, tendo sido participado por centena e meia de atletas, de 55 clubes, com representações da República Checa, Hungria e Áustria, sob muita chuva e vento.

Na marcha atlética, com provas de 5.000 metros, destaque para o vencedor absoluto e primeiro na categoria M50, Peter Tichý, do Atletický klub ZZO Čadca, com 25:32.49, registo que pela tabela internacional de gradução por idades corresponde à marca de 22:07.91.

De notar que Tichý foi olímpico em Atlanta 1996 e Sydney 2000, tendo como recorde pessoal nos 50 km a marca de 3:51:22 em Dudince 1996.

O pódio absoluto da marcha masculina nos campeonatos ficou completo com Peter Zámečník, M45 do ŠK BCF Dukla Banská Bystrica, com 26:28.65 (A.G.: 23:51.38), e Ján Záhončík, M55 do AK Borský Svätý Jur, com 29:17.24 (A.G.: 24:32.57)

Na marcha feminina, apenas uma participante e extra-campeonato, a W65 austríaca Monika Schwantzer, de Burgenland, com 35:49.98 (A.G.: 26:46.04).

Classificações
5.000 m masculinos - geral/escalão
1.º, Peter Tichý, 1969 (Atletický klub ZZO Čadca), 25:32.49 - 1.º, M50 (A.G.: 22:07.91)
2.º, Peter Zámečník, 1974 (ŠK BCF Dukla Banská Bystrica), 26:28.65 - 1.º, M45 (A.G.: 23:51.38)
3.º, Ján Záhončík, 1965 (AK Borský Svätý Jur), 29:17.24 - 1.º, M55 (A.G.: 24:32.57)
4.º, Milan Leskovský, 1965 (Lesky´s runners), 30:08.62 - 2.º, M55 (A.G.: 25:15.63)
5.º, Milan Belko, 1946 (AK Borský Svätý Jur), 37:10.07 - 1.º, M70 (A.G.: 25:38.31)
6.º, Eduard Straka, 1946 (AK Spartak Dubnica nad Váhom), 39:05.06 - 2.º, M70 (A.G.: 26:57.63)

5.000 m femininos - geral/escalão
1.ª (extra), Monika Schwantzer, 1955 (Burgenland), 35:49.98 - 1.ª, W65 (A.G.: 26:46.04)

A.G. = Age Grading result

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Jovem David Kuster destaca-se nos campeonatos suíços de marcha

A partida dos 10.000 m masculinos, os vencedores absolutos David Kuster (dorsal 1)
e Caroline Osmont (32) e os campeões suíços Nathan Bonzon (3) e Dora Brière (30).
Fotos: Jérôme Genet. Montagem: O Marchador
O marchador francês David Kuster foi a principal figura dos Campeonatos da Suíca (abertos) de Marcha Atlética, que tiveram lugar este sábado (19), na pista de Chailly-sur-Montreux ao ganhar os 10.000 marcha com o tempo de 40:10.10, novo recorde francês na categoria Sub-23 (pista), sucedendo a Jean Blancheteau que detinha 40:23.25, desde 2016, se bem que em estrada a melhor marca francesa é de Gabriel Bordier, com 39:53.

Kuster, de 21 anos de idade, declarou à imprensa estar satisfeito com o recorde francês obtido num dos seus países preferidos para marchar, sentindo-se em bom momento de forma (no anterior fim-de-semana batera o recorde pessoal nos 5.000 metros marcha do meeting François Bernardim, com o tempo de 19:32.11, 10.ª melhor marca francesa de todos os tempos na categoria), numa escalada que o poderá levar a mais altos voos.

Frédéric Bianchi, vice-presidente da Federação Suíça de Marcha e um dos juízes de marcha incluídos no principal painel de especialistas da World Athletics, no site deste organismo, augurou um bom futuro para o atleta francês referindo que será um futuro marchador olímpico. O pupilo de Laurent Heitz trabalha para esse objetivo e talvez o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio para o verão do próximo ano lhe permita acalentar o sonho olímpico ou então esperar mais três anos pelos outros, a realizarem-se no seu país natal. A 12 e 13 de setembro participará nos campeonatos de elite franceses (10 km marcha em estrada) e a 4 de outubro, nos 50 km dos Campeonatos dos Países Baixos, em Tilburg, na sua primeira experiência na distância.

Ainda na prova masculina dos campeonatos suíços, o pódio ficou completo com o segundo lugar de Martin Come (França), com 46.34.1, e a terceira posição de Manuel Giordano (Itália), com 49:25.1, chegando na quarta posição o suíço Nathan Bonzon, que se sagrou campeão helvético, com o tempo de 52:23.0.

Na prova feminina (5.000m) ganhou a francesa Caroline Osmont, com 23:45.20. Na segunda posição classificou-se a suíça Dora Brière, com 30:11.0 (campeã nacional) e na terceira posição, a também suíça Colette Girard, com 32:28.3.

Colaboração: Emmanuel Tardi

Classificações
10.000 m masculinos - geral
1.º, David Kuster, 1999 (EFS Reims Athlé.), 40.10,0
2.º, Come Martin, 1995 (Annecy Haute Savoie Athlé), 46.34,1
3.º, Manuel Giordano, 1995 (Athlét. Fanfulla Lodigiano), 49.25,1
4.º, Nathan Bonzon, 2000 (CM Monthey), 52.23,0 - 1.º, C SUI
5.º, Regis Brière, 1968 (Doubs Sud Athlé.Pontarlier), 1.01.30,4
6.º, Cédric Bouelé, 1985 (CA Délémont), 1.03.43,1
7.º, André Rouiller, 1951 (Monthey), 1.10.07,0 - 1.º, C.S.Poste
8.º, Daniel Brot, 1953 (CM Yverdon les Bains), 1.16.50,0
9.º, Claude Greber, 1957 (CME La Poste), 1.17.11,4 - 2.º, C.S.Poste
10.º, Michel Jomini, 1951 (CME La Poste), 1.19.34,0 - 3.º, C.S.Poste
11.º, Joseph Bianco, 1941 (CM Monthey), 1.19.53,0
12.º, Alexis De Coppet, 1938 (CM Carouge), 1.22.54,8
13.º, Jorge Gilabert, 1956 (CM Carouge), 1.30.05,4
14.º, Walter Brandenburg, 1946 (Swiss Master Athlétics), 1.40.12,7
Desclassificado: Claude Berner, 1963 (CME La Poste) - C.S.Poste.

5.000 m femininos - geral
1.ª, Caroline Osmont, 1996 (AS Tourlaville), 25.45,2
2.ª, Dora Brière, 1959 (CMC Lausanne), 30.11,0 - 1.ª, C SUI
3.ª, Colette Girard, 1962 (CME La Poste), 32.28,3 - 1.ª, C.S.Poste
4.ª, Claudine Anxionnat, 1951 (AVEC), 35.21,1
5.ª, Birtukan Bouelé, 1988 (Délémont Athlé), 37.16,8
6.ª, Hélène Baptiste, 1950 (CM Yverdon les Bains), 39.03,6
7.ª, Maria Gilabert, 1958 (CM Carouge), 41.37,6

Classificações completas, aqui.

terça-feira, 21 de julho de 2020

Há 68 anos, Giuseppe Dordoni sagrava-se campeão olímpico

Os 50 km dos Jogos de Hensínquia 1952, com Pino Dordoni a cortar a meta e no
pódio entre Josef Doležal (esq.) e Antal Róka. Fotos: Olympics, CONI e Superstock.
Montagem: O Marchador
Giuseppe “Pino” Dordoni foi um dos grandes marchadores mundiais de todos os tempos, tendo conquistado a medalha de ouro nos 50 km marcha dos Jogos Olímpicos de 1952, em Helsínquia.

Nascido em 28 de junho de 1926 (faleceu em 1998), na cidade de Piacenza, Pino Dordoni foi um ilustre representante da excelente escola italiana de marcha, um digno sucessor de Ugo Frigerio, o primeiro marchador italiano a ganhar medalhas de ouro em Jogos Olímpicos, nos de 1920 e 1924.

Dordoni manteve um reinado de 10 anos (1946/1957) na marcha atlética do seu país onde conquistou 26 títulos nacionais. Terminada esta brilhante fase, passa a integrar a Comissão Técnica da Federação Italiana de Atletismo entre 1961 e 1990.

Antes do sucesso olímpico de 1952, Dordoni participa nos Jogos de Londres, em 1948, no período pós-guerra, na prova de 10 km. É oitavo classificado, o que o colocava já entre os melhores marchadores do mundo, confirmando-o, dois anos mais tarde, ao sagrar-se campeão europeu dos 50 km marcha, em Bruxelas.

Após Helsínquia, ainda participa nos Europeus de 1954 e 1958, nos Jogos de Melbourne (1956) e de Roma (1960), no ano em que decide pôr termo a uma atividade competitiva que o transformou num atleta conhecido e respeitado no mundo inteiro.

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Kevin Campion e Maele Bire-Heslouis sobressaem em França

Maele Bire-Heslouis, em Saint-Lô, e Kevin Campion e partida da prova em Eu.
Fotos: Danou Rose e Emmanuel Tardi. Montagem: O Marchador
Kevin Campion, com 18.57,40 nos 5.000 metros masculinos do Meeting de Eu, e Maele Bire-Heslouis, sub-20, com 13.27,89 nos 3.000 metros femininos na Noite de Verão em Saint-Lô, foram os marchadores que mais se destacaram na passada sexta-feira (17/7) nas jornadas competitivas realizadas naquelas cidades francesas da região da Normandia.

Em Eu, Kevin Campion, que representa o Stade Dieppois, venceu com facilidade, obtendo um registo não muito longe do seu melhor na distância, que remonta a 2013 (18.44,79 em Reims). Seguiram-no o sub-20 Lucas Dreville (Beauvais Oise UC, 22.35.02) e o sub-23 Florent Beauval (Stade Sottevillais, 22.48,33). Nos 3.000 metros femininos, a vitória coube a Marion Rouland (Stade Dieppois, 16.24,52).

Em Saint-Lô, a marca obtida por Maele Bire-Heslouis, atleta de 17 anos de idade, do PSLA-Stade Sain-Lo, significou um recorde pessoal por considerável margem já que o anterior era de 14.17,73 feito em Tourville no ano passado. O pódio ficou completo com Gwendoline Colas Scelles, de 15 anos (C.D’Athlétisme C., 16.16,01) e a sub-23 Aude Garnatz (Caen Athletics Club, 16.46,68). De entre outras provas, a registar o vencedor masculino nos 5.000 metros, Maxime Lecaplain (PSLA-Stade Sain-Lo, 21.50,48, recorde pessoal).

Resultados completos em Eu [aqui] e em Saint-Lô [aqui].

Colaboração: Emmanuel Tardi