Elisa Rigaudo e a sua medalha olímpica de Pequim-2008. Fotos: QN. Montagem: O Marchador |
Nasceu em Cuneo, região de Piemonte,
a 17 de junho de 1980. Ganhou três medalhas nas três grandes competições em que
participou: nos europeus de Gotemburgo, em 2006, nos Jogos Olímpicos de Pequim,
em 2008 (a sua coroa de glória), e nos campeonatos mundiais de Daegu, em 2011,
competição em que se classificara em quarto lugar mas que devido à
desclassificação da russa Olga Kaniskina (doping), recebeu 6 anos depois, a 22
deste mês, a merecida medalha de bronze.
Agora chegou o momento de colocar um
ponto final na sua longa carreira desportiva dedicada à marcha atlética, com a
participação em 4 Jogos Olímpicos, 7 campeonatos mundiais e vestindo as cores
da seleção transalpina em mais de 25 ocasiões, a primeira vez em 1999
(Leamington). Reconhecida, agradeceu aos três treinadores que mais a marcaram:
Mario Bianco, que a lançou na especialidade, Sandro Damilano, que a levou aos
memoráveis triunfos, e Patrick Parcesepe, que a orientou nos últimos anos.
A Itália tem uma fortíssima tradição
na conquista de medalhas em Jogos Olímpicos (16 no total, das quais 8 de ouro),
que se iniciou com Fernando Altimani, em 1912 e prosseguindo com Ugo Frigerio
(1920, 1924, 1932), Giuseppe Dordoni (1952), Abdon Pamich (1964), Maurizio
Damilano (1980, 1984, 1988), Sandro Belluci (1984), Giovanni De Benedictis
(1992), Elisabetta Perrone (1996), Ivano Brugnetti (2004), Alex Schwazer (2008)
e Elisa Rigaudo (2008).
O futuro reservar-lhe-á, certamente,
um lugar importante no ensino da marcha atlética junto dos jovens valores
italianos.