Fotomontagem: O Marchador/AIFA |
Ao mesmo tempo, aquele sucesso coroou a carreira de um conjunto de atletas que, à excepção de Susana Feitor, nunca tinha obtido um título mundial. Apesar da vitória individual da espanhola María Vasco, o segundo lugar de Vera Santos, o terceiro de Inês Henriques, o oitavo de Ana Cabecinha e o décimo sexto de Susana Feitor bastaram para que a formação nacional se superiorizasse às poderosíssimas formações da Rússia, da China e da Espanha, relegando-as para os lugares secundários.
Ainda que o bom senso obrigue a reconhecer que a vitória no México não traduz qualquer superioridade da marcha portuguesa sobre aquelas superpotências, significando «apenas» que naquele dia as portuguesas foram mais fortes, a vitória do superquarteto feminino da marcha portuguesa na Taça do Mundo de Chihuahua não poderia deixar de ser escolhida como acontecimento nacional de 2010 no que à marcha se refere.
Além do resto, trata-se de um prémio mais que justificado para todas as marchadoras portuguesas, exemplos maiores da capacidade das mulheres portuguesas para se afirmarem no panorama da competição desportiva internacional.