Fotos: facebook de Emmanuel Tardi. |
A segunda edição das 12 horas de Malaca decorreu sábado e domingo, com forte adesão de participantes. A prova realizou-se no centro da vila, num perímetro de 1 km, com partida junto da emblemática Porta de Santiago passando pelos principais monumentos da região, classificada pela UNESCO de Património Mundial.
Já agora, refira-se que “Porta de Santiago” tem a tradução para malaio de “A Famosa”, nome dado á referida porta, que é o que resta, da antiga imponente fortaleza construída pelos portugueses em Malaca, na Malásia, decorria o reinado de D. Manuel I (1495-1521).
Eram 8 horas da noite quando foi dado o tiro de partida, já os termómetros registavam 32 graus centígrados e uma humidade elevada. Aos vencedores, masculino e feminino, foi atribuído um prémio monetário de 400 euros. Os 50 primeiros que completaram 50 km (homens) e 40 km (senhoras) também foram recompensados economicamente.
A organização, que contou com o apoio dos Ministérios do Turismo e da Juventude e Desportos, foi da responsabilidade da Associação dos Marchadores da Malásia, fundada em 1978.
Um dos dos principais impulsionadores da iniciativa foi o juiz internacional de marcha, Khoo Chong Beng, nomeado para atuar nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Khoo já marcou presença, também, nos Mundiais de Edmonton 2001, Paris 2003, Osaca 2007, Daegu 2001, entre outros eventos internacionais.
A todos foi fornecido um identificador (timing chip) e a cada duas horas era publicado num quadro instalado no circuito, o registo dos quilómetros percorridos em referência a cada participante. Prova de resistência, os participantes podiam fazer, eles próprios, a gestão do seu tempo escolhendo qual o período desejável para se alimentarem, descansarem ou mesmo, dormirem um pouco.
Para a história aqui ficam os nomes dos vencedores. Nos homens, o malaio Eng Hup Boh, com 96 quilómetros (ou 96 voltas) percorridos, penalizado em duas voltas por infração regulamentar, e nas senhoras, Isaac So, com 82 quilómetros.