Ana Dias (à esq. competindo na pista do Estádio do Restelo) |
À época tinha vários familiares a praticar a disciplina, facto que fazia do apelido Batuca um dos mais conhecidos no meio. Entre irmãos e primos e apenas a título de exemplo, mencione-se o caso da irmã Fátima Batuca, o elemento da família que mais se destacou, tendo chegado a internacional num encontro de selecções realizado em Santiago de Compostela. Mas também Catarina Batuca, Maria José Batuca, José Batuca (o rapaz-atleta da casa), a prima Ana Lurdes Batuca e mais alguns.
Terminada a carreira de atleta de competição no final da primeira metade daquela década, foi mãe de um rapaz (Luís Ricardo) em 1985 e de uma rapariga (Ana Catarina) em 1989. A nova condição não impediu Ana Toureiro de manter-se ligada à marcha, enveredando pela vertente do ajuizamento, domínio em que veio a pertencer ao primeiro painel de juízes de marcha criado em Portugal, integrando desde sempre o grau mais elevado.
Ainda como juíza de marcha, fez parte do painel de área (Europa) de 2000 a 2005, depois teve aprovação na certificação seguinte mas não foi incluída por limitação de vagas, voltando a esse painel em 2010. Também no ano passado foi escolhida pela estrutura dirigente do atletismo veterano a nível mundial para integrar o primeiro painel de juízes de marcha dessa entidade, ao lado do italiano Moreno Beggio e do porto-riquenho Cándido Vélez. Integra desde 2005 os órgãos do Comité de Estrada da Associação Mundial de Veteranos e em Agosto de 2011 actuou nos europeus do escalão, realizados na Hungria.
Ana Toureiro cumpre hoje mais um aniversário, pelo qual a equipa de «O Marchador» lhe envia uma calorosa saudação.