domingo, 1 de dezembro de 2013

Mário Pinto, um dos fundadores do CPMA

No dia em que se assinala mais um aniversário do Clube Português de Marcha Atlética (o 31.º), o blogue «O Marchador» recorda um dos sócios-fundadores do clube que deu voz aos anseios dos marchadores portugueses, Mário Pinto, integrante da primeira equipa directiva da associação fundada a 1 de Dezembro de 1982.

Envolvido na marcha atlética sobretudo pelo acompanhamento do filho, José Pinto, o destacado atleta do Belenenses que em 1984 viria a tornar-se o primeiro marchador olímpico português, Mário Pinto cedo se empenhou na colaboração com a organização de diversas provas da especialidade.

Quando da escritura que formalizou no Cartório Notarial de Vila Franca de Xira, a 12 de Janeiro de 1983, a constituição do CPMA como colectividade, Mário Pinto foi um dos subscritores presentes, ficando depois inscrito como sócio número 9.

A ele se deveu a intervenção que permitiu ao CPMA ficar com sede graciosamente instalada no Ateneu Comercial de Lisboa, em pleno centro da capital, onde tinham lugar as reuniões da direcção e onde ficavam guardados os arquivos do clube. Também se lhe ficou a dever a possibilidade de, sem encargos, serem realizadas nesse espaço duas edições da Festa Anual da Marcha Atlética (FAMA), que todos os anos juntava em ambiente festivo muitos dos atletas, treinadores, dirigentes e juízes da marcha atlética portuguesa, para além de familiares e amigos.

Nunca esquecida foi a contribuição de Mário Pinto para a produção dos alfinetes de lapela que ficaram como identidade gráfica do clube. O desenho tinha sido criado pelo também sócio-fundador Carlos Menezes, mas o clube não dispunha de fundos para passar à fase de produção dos agora chamados «pins». Seria Mário Pinto a disponibilizar a verba necessária para o efeito, suportando a despesa e permitindo a criação de um objecto que não apenas identificava os membros do CPMA como também servia para divulgação do clube e do seu projecto.

Mário Pinto integrou a primeira equipa dirigente do CPMA como vice-presidente, mantendo-se na estrutura directiva do clube até 1986. Mas, mesmo depois do mandato de dirigente, continuou a acompanhar de perto a actividade da marcha atlética, sempre com o empenho e a disponibilidade que o caracterizam.

Mário Carlos Abranches Pinto foi, assim, um dos pais do Clube Português de Marcha Atlética. Ficamos agora à espera de poder reencontrá-lo numa próxima oportunidade, acompanhando de novo alguma prova de marcha realizada por esse país fora.