Imagens: IOC e Getty Images. Montagem: O Marchador |
A decisão oficial, anunciada no dia de hoje, foi rapidamente tomada após o anúncio do adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio e, praticamente, as datas mantêm-se, com a inauguração das olimpíadas marcada para o dia 23 de julho de 2021, um dia após a data estabelecida para este ano a fim de coincidir com uma sexta-feira, e o fecho para 8 de agosto. Os Jogos Paralímpicos terão lugar entre os dias 24 de agosto e 5 de setembro.
A decisão, apoiada pelas federações desportivas internacionais e pelos Comités Olímpicos Nacionais teve por base três premissas fundamentais: a proteção da saúde dos atletas e de todos os que estão envolvidos no evento e necessidade de haver mais tempo para a contenção da pandemia causada pelo vírus Codiv-19; a salvaguarda do interesse de atletas e do desporto olímpico; a conciliação com os diversos calendários internacionais das modalidades olímpicas.
Naturalmente, é previsível que as provas da marcha e da maratona mantenham a sua realização para Sapporo, cidade localizada a norte do país e em que os efeitos do calor não se façam sentir de forma tão radical.
Em consequência das medidas anunciadas pelo Comité Olímpico Internacional (COI), em articulação com o Comité Paralímpico Internacional (IPC), o Governo do Japão, a Prefeitura de Tóquio e o Comité Organizador dos Jogos, a World Athletics adiantou que os Mundiais de Atletismo, programados para terem lugar em 2021, de 6 a 15 de agosto, em Eugene, no estado norte-americano de Oregon, serão disputados em 2022, diremos que provavelmente entre os dias 5 a 14 de agosto. O atletismo terá, assim, quatro grandes eventos internacionais em anos consecutivos: Jogos 2021, Mundiais 2022, Mundiais Budapeste 2023, Jogos Paris 2024.
Os custos estimados para a reprogramação dos Jogos poderão ascender a qualquer coisa como 3.500 milhões de euros.