Há apenas dois anos, Portugal surpreendeu o mundo atlético ao vencer a edição da Taça do Mundo de Marcha que se disputou em Chihuahua (2010). Não que não se soubesse já do valor das marchadoras nacionais, mas porque tinham superado a poderosa Rússia.
Em solo nacional, Saransk, a Rússia não podia falhar, muito especialmente no plano colectivo. E não falhou. Ganhou por equipas em todas as frentes.
O quadro ao lado, elaborado por «O Marchador», evidencia a progressão em cada cinco quilómetros de todas as equipas com pelo menos três atletas à partida. À chegada, essa era a condição necessária, de acordo com o regulamento, para as equipas serem elegíveis para uma classificação colectiva final.
Rússia, 1.ª classificada
Superioridade do primeiro ao último quilómetro, sempre na primeira posição. Ao contrário do sucedido em Chihuahua, desta vez a campeoníssima Olga Kaniskina fez parte da equipa, juntando-se ainda a estrela em ascensão, Elena Lashmanova, que inclusivamente veio a vencer a prova com grande autoridade. A diferença para a segunda equipa diminui aos 15 km para 8 pontos mas sem fazer perigar a liderança. No final, 10 pontos separaram-na da Espanha.
Superioridade do primeiro ao último quilómetro, sempre na primeira posição. Ao contrário do sucedido em Chihuahua, desta vez a campeoníssima Olga Kaniskina fez parte da equipa, juntando-se ainda a estrela em ascensão, Elena Lashmanova, que inclusivamente veio a vencer a prova com grande autoridade. A diferença para a segunda equipa diminui aos 15 km para 8 pontos mas sem fazer perigar a liderança. No final, 10 pontos separaram-na da Espanha.
Espanha, 2.ª classificada
Excelente desempenho das marchadoras do país vizinho e, em especial, de María José Poves. O segundo lugar esteve sempre garantido, com maior ou menor diferença para a terceira equipa, a China. Portugal aos cinco quilómetros distava apenas seis pontos de «nuestras hermanas», mas era ainda muito cedo.
Excelente desempenho das marchadoras do país vizinho e, em especial, de María José Poves. O segundo lugar esteve sempre garantido, com maior ou menor diferença para a terceira equipa, a China. Portugal aos cinco quilómetros distava apenas seis pontos de «nuestras hermanas», mas era ainda muito cedo.
China, 3.ª classificada
Na frente, Xiuzhi Lu rivalizava com as principais protagonistas, contando na rectaguarda com as colegas que puxaram a equipa desde a sexta e a quinta posições até um espectacular terceiro lugar, um ponto à frente de Portugal. Caso terminassem em igualdade pontual, o desempate ser-lhes-ia favorável.
Na frente, Xiuzhi Lu rivalizava com as principais protagonistas, contando na rectaguarda com as colegas que puxaram a equipa desde a sexta e a quinta posições até um espectacular terceiro lugar, um ponto à frente de Portugal. Caso terminassem em igualdade pontual, o desempate ser-lhes-ia favorável.
Portugal ocupou a quarto posto, curiosamente o mesmo que, quando ganhou por terras mexicanas, havia sobrado para a Rússia, que também perdeu o terceiro para a China por 1 ponto apenas.
Referências finais para o ressurgimento da Itália, na quinta posição, também ultrapassada pela China na parte final, para o menor desempenho da Austrália, a terminar com apenas uma das suas quatro atletas, e para o facto de o Japão ter resignado colectivamente ao apresentar apenas duas concorrentes.