terça-feira, 12 de maio de 2020

Érica Sena em tempos de confinamento

Erica Rocha de Sena. Fotos: Wagner Carmo/CBAt e facebook da própria
Montagem: O Marchador
A excelente marchadora brasileira, que há poucos dias - dia 3 deste mês de maio - completou 35 primaveras, aniversário pelo qual a equipa de “O Marchador” lhe endereça os parabéns (atrasados), foi a primeira atleta na modalidade do atletismo brasileiro a superar a marca mínima imposta pela World Athletics para os Jogos Olímpicos de Tóquio.

Vivendo em Cuenca, no Equador (é casada com o também marchador e seu treinador, Andrés Chocho), Érica Sena segue as decisões governamentais do país, que impôs severas medidas restritivas em face da pandemia causada pela Covid-19, treinando-se em casa. “Estão sendo momentos difíceis dentro de casa. Adaptamos alguns treinos, mas é complicado treinar só em esteira”, refere a atleta ao site da CBAt.

Sete vezes campeã brasileira e vice-campeã pan-americana em 2015 (Toronto) e medalha de bronze em 2019 (Lima) na prova dos 20 km marcha, Érica foi ainda medalha de bronze no Campeonato Mundial de Seleções, em Roma 2016 e quarta classificada nos dois últimos mundiais de atletismo, em 2017 e 2019.

É a melhor marchadora brasileira de todos os tempos tendo obtido a sétima posição nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, o melhor resultado de sempre de uma especialista brasileira em provas de marcha naquele evento. Confessa que o seu objetivo passa por lutar por uma medalha nos Jogos de Tóquio, entretanto adiados para 2021.

Com um recorde pessoal de 1:26:59, obtido nos mundiais de Londres, em 2017, Érica Rocha de Sena surge em posição de grande destaque no ranking mundial da disciplina, ocupando a terceira posição, com 1254 pontos, apenas atrás das chinesas Hong Liu e Shenjie Quiyang, as três igualmente nos lugares do pódio da classificação geral do Challenge Mundial de 2019.

Fonte: CBAt