No Mónaco, Erin Taylor-Talcott, Ainhoa Pinedo, Johana Ordóñez e Inês Henriques. Foto: Ainhoa Pinedo González Montagem: O Marchador |
São dias decisivos, os que se
aproximam, para uma tomada de posição definitiva do Comité Olímpico
Internacional (COI) com vista à entrada da prova dos 50 km marcha femininos no
programa dos Jogos de Tóquio, que terão lugar em 2020, a par dos seus colegas homens
que, com exceção dos Jogos de Montreal, em 1976, têm sido disputados
ininterruptamente desde a edição de 1932, disputada em Los Angeles.
Marchadoras de 50 km convidadas pelo advogado Paul DeMeester, nomeadamente a estadunidense Erin Taylor-Talcott, a
espanhola Ainhoa Pinedo González, a equatoriana Johana Ordóñez e a portuguesa
Inês Henriques (na foto), encontram-se no Mónaco e com os firmes propósitos de
concluir com êxito esta empreitada que constituiria a igualização de todas as
distâncias do programa do atletismo entre homens e mulheres.
A decisão final deverá ser tomada no
próximo dia 5 deste mês quando se reunirem os principais dirigentes do COI e da
IAAF. Note-se que todas as provas de marcha dos Jogos de Tóquio serão
realizadas num amplo e plano circuito, em estrada, com o perímetro de um
quilómetro para os 20 km e de dois quilómetros para os 50 km, junto aos Jardins
Exteriores do Palácio Imperial e muito perto da Estação Central de Comboios,
num belíssimo cenário, que anualmente atrai milhões de turistas de todo o
mundo.