domingo, 2 de dezembro de 2018

Mulheres determinadas na luta pelos 50 km Marcha femininos nos Jogos Olímpicos

No Mónaco, Erin Taylor-Talcott, Ainhoa Pinedo, Johana Ordóñez e
 Inês Henriques. Foto: Ainhoa Pinedo González
Montagem: O Marchador

São dias decisivos, os que se aproximam, para uma tomada de posição definitiva do Comité Olímpico Internacional (COI) com vista à entrada da prova dos 50 km marcha femininos no programa dos Jogos de Tóquio, que terão lugar em 2020, a par dos seus colegas homens que, com exceção dos Jogos de Montreal, em 1976, têm sido disputados ininterruptamente desde a edição de 1932, disputada em Los Angeles.

Marchadoras de 50 km convidadas pelo advogado Paul DeMeester, nomeadamente a estadunidense Erin Taylor-Talcott, a espanhola Ainhoa Pinedo González, a equatoriana Johana Ordóñez e a portuguesa Inês Henriques (na foto), encontram-se no Mónaco e com os firmes propósitos de concluir com êxito esta empreitada que constituiria a igualização de todas as distâncias do programa do atletismo entre homens e mulheres.

A decisão final deverá ser tomada no próximo dia 5 deste mês quando se reunirem os principais dirigentes do COI e da IAAF. Note-se que todas as provas de marcha dos Jogos de Tóquio serão realizadas num amplo e plano circuito, em estrada, com o perímetro de um quilómetro para os 20 km e de dois quilómetros para os 50 km, junto aos Jardins Exteriores do Palácio Imperial e muito perto da Estação Central de Comboios, num belíssimo cenário, que anualmente atrai milhões de turistas de todo o mundo.