Foto de fundo: IAAF/Philippe Fitte. Imagem: Sunbytes Montagem: O Marchador |
Um passo verdadeiramente decisivo este que o Conselho da Associação
Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) acabou de dar ao recomendar ao
Comité Olímpico Internacional a introdução da prova dos 50 km marcha femininos
no programa do atletismo dos Jogos Olímpicos de Tóquio, a realizar-se no verão
de 2020.
Como já anunciáramos este domingo, estiveram no Mónaco, a convite de
Paul DeMeester (advogado norte-americano, nascido na Bélgica, que tem
desempenhado um papel importantíssimo no plano jurídico), algumas das seguintes
atletas pioneiras na luta pela introdução da distância nos grandes eventos
internacionais do atletismo: Erin Taylor-Talcott (EUA), Ainhoa Pinedo González
(Espanha), Johana Ordóñez (Equador) e Inês Henriques (Portugal), a que se juntou
um representante masculino, Quentin Rew (Nova Zelândia).
Em 2018, 92 atletas, dos cinco continentes, realizaram a distância dos
50 km marcha femininos com tempos abaixo das cinco horas e trinta minutos na
prova dos 50 km femininos, com a lista mundial do ano a ser liderada por duas
chinesas, Rui Liang, a recordista mundial, com 4:04:36, e Hang Yin, com
4:09:09, seguindo-se a portuguesa Inês Henriques, com 4:09:21, campeã europeia
e mundial na distância.