O cartaz do evento. |
Será já este
fim-de-semana (13 e 14 de maio) que vai ter lugar a décima sétima edição da
Taça Pan-americana de Marcha, com o programa de sábado a ser preenchido com os
20 km masculinos, pelas 07:00 horas, seguindo-se, às 09:10 horas, os 20 km
femininos, às 11:00 horas, os 10 km Sub-20 masculinos, e às 11:50 horas os 10
km sub-20 femininos. No domingo, pelas 07:00 horas, será a vez dos
participantes dos 50 km marcha, pela primeira vez abertos ao setor feminino.
As competições
terão lugar em Miraflores, Lima, no centro da cidade, disputadas num circuito
de 1.000 metros (uma reta de 500 metros) para as provas de 10 e 20 km, e no
prolongamento do mesmo circuito, agora de 2.000 metros (uma reta de 1.000
metros) estará reservado para a prova dos 50 km, percurso certificado pelo
medidor do painel internacional, José Rodolfo Eicher.
Destaque, no
plano individual, para as presenças dos olímpicos (Rio de Janeiro), Guadalupe
González Romero, do México (prata nos 20 km), Caio Bonfim (Brasil), 4.º lugar
nos 20 km, e Evan Dunfee (Canadá), 4.º lugar nos 50 km, bem como do
guatemalteco Erick Barrondo, medalha de prata nos 20 km dos Jogos de Londres,
em 2012.
O Delegado
Técnico da prova é o juiz internacional de marcha, Cándido Vélez, do Porto
Rico. A equipa de juízes internacionais é constituída por Raomir Hernández
(Venezuela), chefe, Maryanne Daniel (EUA), Magdalena Caisabanda (Equador),
Rubén Aguilera (Argentina), Carlos Barrios (Guatemala), César Arenas
(Colômbia). Do Júri de Apelo da competição, realce-se os nomes de Roberto Gesta
de Melo (Brasil), Amadeo Francis (Porto Rico) e Víctor López (Porto Rico).
Há uns anos,
Rubén Aguilera (Argentina), presidente da Comissão Pan-americana de Marcha, da
qual também fazem parte, Cándido Vélez e o canadiano Tim Berrett (olímpico em
1992, 2000 e 2004), editou um excelente livro sobre a história da competição
(1984-2007) onde abordou minuciosamente todos os factos ocorridos nas treze
primeiras edições da Taça, completado com um belo trabalho estatístico e um
vasto conjunto de fotos. Nessa publicação em língua castelhana, é feita também
uma referência ao único juiz internacional de marcha, de fora do continente
americano, que atuou na Taça “…José Júlio
Dias (Portugal). Cabe destacar que este último fue el primer juez extra continental que
arbitró en una Copa Panamericana mostrando una excelente integración con sus
compañeros.”