sexta-feira, 12 de maio de 2017

Peru vai acolher a Taça Pan-americana de Marcha Atlética

O cartaz do evento.
Será já este fim-de-semana (13 e 14 de maio) que vai ter lugar a décima sétima edição da Taça Pan-americana de Marcha, com o programa de sábado a ser preenchido com os 20 km masculinos, pelas 07:00 horas, seguindo-se, às 09:10 horas, os 20 km femininos, às 11:00 horas, os 10 km Sub-20 masculinos, e às 11:50 horas os 10 km sub-20 femininos. No domingo, pelas 07:00 horas, será a vez dos participantes dos 50 km marcha, pela primeira vez abertos ao setor feminino.

As competições terão lugar em Miraflores, Lima, no centro da cidade, disputadas num circuito de 1.000 metros (uma reta de 500 metros) para as provas de 10 e 20 km, e no prolongamento do mesmo circuito, agora de 2.000 metros (uma reta de 1.000 metros) estará reservado para a prova dos 50 km, percurso certificado pelo medidor do painel internacional, José Rodolfo Eicher.

Destaque, no plano individual, para as presenças dos olímpicos (Rio de Janeiro), Guadalupe González Romero, do México (prata nos 20 km), Caio Bonfim (Brasil), 4.º lugar nos 20 km, e Evan Dunfee (Canadá), 4.º lugar nos 50 km, bem como do guatemalteco Erick Barrondo, medalha de prata nos 20 km dos Jogos de Londres, em 2012.

O Delegado Técnico da prova é o juiz internacional de marcha, Cándido Vélez, do Porto Rico. A equipa de juízes internacionais é constituída por Raomir Hernández (Venezuela), chefe, Maryanne Daniel (EUA), Magdalena Caisabanda (Equador), Rubén Aguilera (Argentina), Carlos Barrios (Guatemala), César Arenas (Colômbia). Do Júri de Apelo da competição, realce-se os nomes de Roberto Gesta de Melo (Brasil), Amadeo Francis (Porto Rico) e Víctor López (Porto Rico).

Há uns anos, Rubén Aguilera (Argentina), presidente da Comissão Pan-americana de Marcha, da qual também fazem parte, Cándido Vélez e o canadiano Tim Berrett (olímpico em 1992, 2000 e 2004), editou um excelente livro sobre a história da competição (1984-2007) onde abordou minuciosamente todos os factos ocorridos nas treze primeiras edições da Taça, completado com um belo trabalho estatístico e um vasto conjunto de fotos. Nessa publicação em língua castelhana, é feita também uma referência ao único juiz internacional de marcha, de fora do continente americano, que atuou na Taça “…José Júlio Dias (Portugal). Cabe destacar que este último fue el primer juez extra continental que arbitró en una Copa Panamericana mostrando una excelente integración con sus compañeros.”