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| Montagem: O Marchador |
Situação inédita no historial da
participação portuguesa em Taças da Europa de Marcha (12 edições, desde 1996) é
a não existência de qualquer equipa para o evento de Alytus, na Lituânia, no
próximo dia 19 de Maio, conforme se pode constatar pela divulgação do
selecionado feita hoje pela Federação Portuguesa de Atletismo, facto bem
revelador da falta de profundidade que a marcha atlética vem atualmente demonstrando
a nível internacional.
E chegados a esta situação, não há
razão agora para alegar que as marcas de qualificação (*) eram exigentes (já o
foram no passado e os atletas conseguiam obtê-las) ou mesmo para a importância
da constituição e desempenho de equipas, onde Portugal obteve já várias
medalhas!
Restando uma participação em termos
individuais, a seleção nacional será composta por apenas 9 atletas (em 22
possíveis), número que iguala o mínimo já atingido em Podebrady-2017 e que, da
parte federativa, não mereceu qualquer reflexão e tomada de medidas.
Os atletas selecionados são os
seguintes:
20 km femininos
Ana Cabecinha e Edna Barros, do CO
Pechão
20 km masculinos
Miguel Carvalho e Miguel Rodrigues,
ambos do SL Benfica
50 km femininos
Inês Henriques, do CN Rio Maior, e
Mara Ribeiro, do SL Benfica
50 km masculinos
João Vieira, do Sporting CP
10 km sub-20 femininos
Joana Pontes, do Leiria MAC
10 km sub-20 masculinos
Rúben Santos, do Sporting CP
(*) Marcas de qualificação FPA
20 km: M 1.27.00 e F 1.39.00; 50 km:
M 4.10.00 (35 km 2.48.00) e F 4.35.00 (35 km 3.04.00); 10 km sub-20: M 45.30 e
F 52.00.
