A partida dos 20.000 metros e os pódios feminino e masculino. Fotos: Maya Sozonova. Montagem: O Marchador |
No Cazaquistão, o nono maior país do
planeta em território, ainda maior do que a área da Europa Ocidental, e na
cidade de Alma-Ata, começou, dia 24 de maio, o maior evento de atletismo
nacional que dá pelo nome de Spartakiadas, originariamente dos tempos da União
Soviética.
Com as provas de marcha a abrirem o evento,
logo cedo, sobre 20.000 metros em pista, o primeiro a concluir no setor masculino foi Georgiy Sheiko, o melhor atleta nacional do momento, já com
mínimos garantidos para Doha 2019 e Jogos Olímpicos 2020. Sheiko, que registou
1.26.00,64, comentou que já estava nos seus planos vencer a prova e que não foi
tarefa difícil, o que se comprova pelos mais de 10 minutos de diferença para o
segundo classificado. Vitaliy Terehin, atleta da casa, foi medalha de prata,
com 1.35.59,77, e Alibek Babaev, bronze, com 1.39.17,38. Participaram 4
atletas.
A prova feminina, também com 4
participantes, foi bem mais interessante, com as primeiras voltas lideradas por
Diana Aidosova, atleta internacional, que viria a ceder no final. A vencedora seria
Galina Yakusheva, com 1.37.39,24, marca suficiente para vencer já que, como
declarou, procurou não se esforçar já que os seus planos passam pela prova da
Corunha em busca dos mínimos para os mundiais de Doha. A segunda classificada
foi Aiman Ratova, com 1.40.54,41, e a terceira Diana Aidosova, com 1.45.10,37.
Recorde-se que, desde os tempos de
União Soviética, o Cazaquistão teve praticantes de alto nível e com boa tradição
na marcha atlética, e mesmo depois de declarar independência, em 1991, a escola
manteve-se, destacando atletas como Maya Sozonova, olímpica e finalista em
campeonatos do mundo, e Sergey Korepanov, também olímpico e vencedor dos 50 km
da Taça do Mundo de Marcha em Mezidon (França), em 1999.
Colaboração: Kristina Saltanovic