domingo, 26 de maio de 2019

Jogos de Atletismo do Cazaquistão, em 5.ª edição

A partida dos 20.000 metros e os pódios feminino e masculino.
Fotos: Maya Sozonova. Montagem: O Marchador

No Cazaquistão, o nono maior país do planeta em território, ainda maior do que a área da Europa Ocidental, e na cidade de Alma-Ata, começou, dia 24 de maio, o maior evento de atletismo nacional que dá pelo nome de Spartakiadas, originariamente dos tempos da União Soviética.

Com as provas de marcha a abrirem o evento, logo cedo, sobre 20.000 metros em pista, o primeiro a concluir no setor masculino foi Georgiy Sheiko, o melhor atleta nacional do momento, já com mínimos garantidos para Doha 2019 e Jogos Olímpicos 2020. Sheiko, que registou 1.26.00,64, comentou que já estava nos seus planos vencer a prova e que não foi tarefa difícil, o que se comprova pelos mais de 10 minutos de diferença para o segundo classificado. Vitaliy Terehin, atleta da casa, foi medalha de prata, com 1.35.59,77, e Alibek Babaev, bronze, com 1.39.17,38. Participaram 4 atletas.

A prova feminina, também com 4 participantes, foi bem mais interessante, com as primeiras voltas lideradas por Diana Aidosova, atleta internacional, que viria a ceder no final. A vencedora seria Galina Yakusheva, com 1.37.39,24, marca suficiente para vencer já que, como declarou, procurou não se esforçar já que os seus planos passam pela prova da Corunha em busca dos mínimos para os mundiais de Doha. A segunda classificada foi Aiman Ratova, com 1.40.54,41, e a terceira Diana Aidosova, com 1.45.10,37.

Recorde-se que, desde os tempos de União Soviética, o Cazaquistão teve praticantes de alto nível e com boa tradição na marcha atlética, e mesmo depois de declarar independência, em 1991, a escola manteve-se, destacando atletas como Maya Sozonova, olímpica e finalista em campeonatos do mundo, e Sergey Korepanov, também olímpico e vencedor dos 50 km da Taça do Mundo de Marcha em Mezidon (França), em 1999.

Colaboração: Kristina Saltanovic