Sari Essayah em Estugarda 1993 e na actualidade. Fotos: Jussi Nousiainen/Lehtikuva e Susa Junnola/Kotiliesi Montagem: O Marchador |
Com uma carreira internacional marcada por resultados de topo mundial, nomeadamente, no período de 1990 a 1995, em que subira ao pódio com a medalha de bronze no Campeonato do Mundo de Tóquio, em 1991, Sari Essayah viria ainda a conquistar o título europeu da especialidade, em 1994, em Helsínquia, capital do seu país natal.
Pessoalmente, recordamo-la, quando, em 5 de outubro de 1991, na primeira edição do Grande Prémio Internacional de Rio Maior, participou na prova, a convite da organização do evento, que venceu, granjeando simpatia e amizade na região. Foi a dois Jogos Olímpicos, em 1992 (Barcelona), onde se classificou na quarta posição, e em 1996 (Atlanta).
Após a cessação da atividade competitiva, Essayah integrou o órgão executivo da Federação Finlandesa de Atletismo e foi uma das representantes do Comité de Marcha da World Athletics, entre 1999 a 2015. Enveredou, ainda, pela carreira política, ingressando no Parlamento da Finlândia e foi deputada do Parlamento Europeu entre 2009 e 2015.
Em 2016 foi eleita para o Comité Olímpico Internacional. A sua primeira grande tarefa neste organismo internacional foi a de presidir à Comissão de Coordenação e Avaliação das candidaturas dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2026, cuja escolha recaiu nas cidades italianas de Milão e Cortina d’Ampezzo.